Será realizado em Florianópolis em fevereiro, entre os dias 2 e 28, um curso com o dançarino australiano Philip Beamish. O curso foi dividido em blocos de 5 aulas para que cada participante possa adequar de acordo com suas atividades. Ele apresentará o método Beamish Bodymind Balancing ®, exporá sua técnica de clássico e ainda oferecerá ensaios supervisionados. Beamish foi o personal coach da Alessandra Ferri nos últimos 13 anos de sua carreira. Outras estrelas que já solicitaram seu treinamento incluem Evelyn Hart, Maximiliano Guerra, Tamara Rojo, Manuel José Carreño, Robert Tewsley, Roberto Bolle, e últimamente Polina Semionova. Dentre as companhias com as quais Beamish já esteve associado podemos citar: La Scala Ballet, English National Ballet, Netherlands Dance Theatre, Ballet de Nancy, Finnish National Ballet, The Royal Winnipeg Ballet, The National Ballet of Canada e Companía Nacional de Mexico. O método foca o desenvolvimento da percepção do corpo, alongamento, tonificação, reforço a par da percepção e uso funcional dos músculos internos em geral, prestando especial atenção aos abdominais e músculos pélvicos e está baseado em exercícios isotônicos feitos na percepção do ato de respirar. Na prática o método Beamish Bodymind Balancing ® ajuda a ´reorganizar´ a faculdade de perceber o corpo e coordenar movimentos, levando em consideração a força de gravidade para a administração mais eficiente do equilíbrio corporal e alinhamento. é indicado para bailarinos de todos os gêneros assim como para atletas. Mais informações: www.jovemballet.com Contatos: +55-48-9619-9672 / +55-48-9982-2398
O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) aprovou no último dia 14 de abril, em reunião extraordinária ocorrida em Brasília, o regimento interno da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), que se realizará de 11 a 14 de março de 2010, na capital federal.
Os municípios terão até 31 de outubro para realizarem as suas conferências municipais e/ou intermunicipais e os estados têm prazo até 15 de dezembro para promoverem as conferências no âmbito estadual.
A conferência terá a coordenação da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC) e contará com apoio de uma Comissão Organizadora Nacional e um Comitê Executivo, que serão instituídos e terão como membros representantes das secretarias e vinculadas do MinC, CNPC, órgãos e instituições parceiros convidados.
Os principais temas a serem desenvolvidos estão apoiados em cinco eixos:
- Produção Simbólica e Diversidade Cultural, focado na produção de arte, promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação;
- Cultura, Cidade e Cidadania, voltado às cidades como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais;
- Cultura e Desenvolvimento Sustentável, que discutirá a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento;
- Cultura e Economia Criativa, que abordará a economia como estratégia de desenvolvimento; e
- Gestão e Institucionalidade da Cultura, que visa o fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura.
Mais informações referentes à convocatória da Conferência, bem como a íntegra do regimento interno e outros documentos, estão disponíveis no site da II CNC (http://blogs.cultura.gov.br/CNC).
(Tatiana Sottili, SAI/MinC)
No próximo dia 21 de janeiro, a Cia Teatro Sim... Por Que Não?!!! fará uma apresentação única do espetáculo O pupilo quer ser tutor. A peça será apresentada no Teatro Governador Pedro Ivo, às 21 horas.
Escrita pelo polêmico dramaturgo austríaco Peter Handke, a peça tem direção de Francisco Medeiros e promove uma reflexão sobre o poder.
Numa paisagem desolada, dois personagens (Nazareno Pereira e Leon de Paula) se movimentam, revelando, em pequenos atos e ações cotidianas, o eterno jogo de poder, sempre presente nas relações humanas.
Sombras, luzes, barulhos e música participam da história, realçando uma primorosa interpretação dos dois únicos atores em cena e uma direção minuciosa e detalhista para fazer que emoções se revelem para o público através de rostos imutáveis.
Recentemente o espetáculo circulou por dez capitais brasileiras e foi bastante elogiado pela crítica especializada.
SERVIçO:
O quê: Espetáculo O pupilo quer ser tutor, daCia Teatro Sim... Por Que Não?!!!
Quando: 21 de janeiro, às 21 horas
Quanto: R$ 20,00 / R$ 10,00 (meia-entrada)
Onde: Teatro Governador Pedro Ivo. Rodovia SC-401 km 5, nº 4600. Saco Grande. Telefone: (48) 3953-2300
Pré-estreia Documentário Maciço
Dia 10 de Março | Terça-Feira | Cinema do CIC
1ª Sessão 19h - 2ª Sessão 21h
Entrada Franca.
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Projeto contemplado no Edital Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura, Maciço é um documentário sobre Florianópolis. Mais ainda, sobre uma Florianópolis invisível.
A idéia do filme partiu do diretor Pedro MC, quando começou a contrapor a imagem forjada na mídia dos morros da capital, com a imagem inventada da capital, de cidade estritamente turística com melhor qualidade de vida do país.
Com pesquisa, entrevistas e co-produção de Karen Christine Rechia, doutoranda em História do Brasil na Unicamp, o projeto foi iniciado em 2004, e cinco anos depois tem a primeira exibição, com entrada franca no Cinema do CIC, nesta terça-feira dia 10 de março.
"O maior desafio foi criar uma linha narrativa capaz de abranger tanta diversidade" - conta Luciano Burin, roteirista do projeto, se referindo à escolha da equipe em registrar as 17 comunidades que compõem do Maciço do Morro da Cruz. "Montamos uma diretriz que tanto dá espaço para história de vida dos entrevistados quanto à idéia de pertencimento à cidade", completa.
Foram captadas 102 horas de imagem para um filme de 79 minutos. "Entre um ano de decupagem detalhada mais um ano de edição, conseguimos chegar a um formato onde a linguagem é simples e encadeada, dando força às falas dos personagens" afirma Yannet Briggiler, montadora do documentário.
A produção contou com o apoio dos próprios moradores, que frequentemente se ofereciam para carregar o equipamento, segurar o rebatedor, tirar fotos e mexer numa das filmadoras. "O morro tem fome, muita fome de filmar, de contar histórias, de falar e ser ouvido" revela Pedro MC.
Para o cineasta, o documentário tem uma finalidade maior, que é exatamente ampliar as fronteiras do audiovisual. "Neste filme, a contrapartida social não está no tema focado em si, mas justamente na própria realização do mesmo, e é assim que deve ser com qualquer filme de ficção, animação ou documentário: a contrapartida é cultural".
Como dispositivo de filmagem, foram realizados encontros da equipe com moradores dos morros, ora em entrevistas pré-marcadas ora com personagens escolhidos ao acaso, "dessa forma criando o que se pode chamar de uma maior ´fluorescência´ nos depoimentos, flertando com o chamado cinema direto, ou cinema verdade".
Dentro de toda essa diversidade de escolhas, a que se sobressaiu foi a de não filtrar os depoimentos, respeitando o tempo de cada personagem, seja ela criança ou idoso. "Questões como o acesso à cultura e os meios de produção acabam sendo mais importantes do que a problemática do tráfico e a relação com a polícia" - avalia o diretor. "Ainda tivemos a escolha de entrevistar apenas moradores da região, sem depoimentos de sociólogos ou especialistas que lá não vivem".
é um filme portanto sobre uma parcela da população que vive na região mais central de Florianópolis e ainda sim é considerada periférica, e que com certeza demanda muito mais política social de acesso à cultura e esporte, do que, como se pretende fazer, de turismo.
SERVIçO
O QUE: Pré-estreia do Documentário MACIçO
QUANDO: Terça-feira, dia 10 de Março de 2009
ONDE: Cinema do CIC (Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600)
QUANTO: Entrada Franca
DURAçãO: 79 minutos
SESSõES: 19h para convidados e 21h livre
EQUIPE
Direção | Pedro MC
Roteiro | Luciano Burin
Entrevistas | Karen C. Rechia
Produção | Karen C. Rechia & Pedro MC
Assistente Produção | Shaumi Wolmer
Fotografia | Diego Canarin & Pedro MC
Som Direto | Douglas Vianna
Montagem e Animação | Yannet Briggiler
Edição de Som | Rodrigo Amboni
Decupagem | Marcelo Silva & Shaumi Wolmer
Produção | Cizânia Filmes
Co-Produção | Omago Arte Audiovisual
Apoio Equipamento | FUNCINE
ALGUNS ENTREVISTADOS
Padre Vilson Groh
Cristiana Tramonte
Dona Uda (Monte Serrat)
Seu Slivio (Clube do 25)
Bateria do Consulado
CONTATOS
Pedro MC | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (48) 3025.5375 e 8405.5375
Acima: Jucinar é moradora do Morro do Tico-Tico na capital. (Depoimento alegre, diz que nunca vai sair do morro).
Abaixo: Moradora do Morro da Mariquinha, Dona Sueli é uma das 60 personagens entrevistadas no filme. (Depoimento emocionado sobre o morro).
De 15 a 25 de julho o 27º Festival de Dança de Joinville apresenta um panorama do que se produz e se ensina em dança em todo o País. São 11 dias de programação, que inclui desde grandes espetáculos com companhias nacionais e internacionais, até cursos, oficinas, e workshops coreográficos, passando por apresentações e atividades gratuitas para a comunidade e uma mostra competitiva reunindo escolas e grupos de dança amadores de todo o País e do exterior.
Na abertura, sobem ao palco do Centreventos Cau Hansen dois expoentes do Hip Hop no Brasil e no mundo: a cia S´Poart, da França, e a Companhia Discípulos do Ritmo, do Brasil.
Indicada pela Bienal de Lyon, o principal festival de dança contemporânea da Europa, a S´poart apresenta o espetáculo "In Vivo", do coreógrafo francês Mickaël Le Mer. Já a Cia Discípulos do Ritmo, criada e dirigida por Frank Ejara, que há mais de 20 anos desenvolve estudos sobre as origens e bases das danças urbanas, reúne alguns dos principais bailarinos do gênero no País, é uma das mais respeitadas no hip hop nacional e já levou sua dança em turnês pelo Brasil e para diversos países da Europa. Agora, traz ao Festival de Dança de Joinville o espetáculo "Geometronomics", do coreógrafo Niels "Storm" Robitzky.
Durante todo o Festival, a expectativa é reunir cerca de 5 mil participantes, proporcionando mais de 230 horas de espetáculos - dos quais pelo menos 170 horas gratuitas. Ao longo de 26 anos ininterruptos de realização, cerca de 95 mil participantes subiram aos palcos do Festival, fizeram sua história e contribuíram para que ele se consagrasse o maior do mundo em número de participantes, segundo o Guiness Book.
Desde sua primeira edição, em 1983, o Festival de Dança cresceu e amadureceu. E mudou de perfil. Se no início, a mostra competitiva era a parte mais evidente do evento, hoje a programação didática/pedagógica atrai a cada ano milhares de estudantes e profissionais da dança, que veem nos Cursos e Oficinas; Workshops Coreográficos e Seminários de Dança oportunidades ímpares de se aperfeiçoarem e sua arte. E o Festival ganhou o Encontro das Ruas, focado na cultura Hip Hop, e o Meia Ponta, uma mostra não-competitiva voltada para jovens entre 10 e 12 anos. A cada ano, estudantes e grupos trabalham durante o ano inteiro, tentando se superar e brilhar nos palcos do Festival de Dança de Joinville.
As atrações gratuitas, abertas à comunidade local também foram ampliadas e consolidadas. Hoje, além dos tradicionais Palcos Abertos, há o projeto Dança Comunidade (que chega à sétima edição), o Visitando os Bastidores, a Rua da Dança e a Feira da Sapatilha, um verdadeiro ponto de encontro entre os participantes do Festival e os moradores de Joinville e região.
Paralelo a isto, o Festival de Dança é permeado de grandes espetáculos, encenados por expoentes da dança no País e do exterior, nas Noites Especiais de Abertura e Gala e na Mostra Contemporânea de Dança.
Com estas características, em 2009, o 27º Festival de Dança de Joinville, que conta com patrocínio do Governo do Estado através do Funcultural, apresenta um retrato da dança atual, contribui para o constante aprimoramento dos estudantes e profissionais da área e ajuda a aproximar ainda mais a comunidade local e o mundo da dança.
O Festival em números
Período do evento: 11 dias - 15 a 25 de julho de 2009
Total de participantes: cerca de 5 mil, entre estudantes e profissionais da dança
Vagas em Cursos e Oficinas, Seminários de Dança e Workshops Coreográficos: 2.680
Coreografias inscritas em todo país: 2.094
Horas de espetáculos (previsão): pelo menos 230 horas
Feira da Sapatilha: 70 expositores em 4 mil metros quadrados
Público no Centreventos Cau Hansen durante todo o Festival: 47,3 mil pessoas
Público no Teatro Juarez Machado: 3.700 pessoas
Público total estimado: 230 mil pessoas
Serviço:
O que: 27º Festival de Dança de Joinville
Onde: Joinville (SC)
Quando: de 15 a 25 de julho
Ingressos à venda a partir 1º de julho pelo site do festival ou diretamente na bilheteria do Centreventos Cau Hansen - Joinville (SC)
Informações: (47) 3423-1010 (Instituto Festival de Dança de Joinville)
Saiba mais: www.festivaldedanca.com.br
Principais atrações:
Noites especiais de Abertura, de Gala e dos Campeões
Mostra Contemporânea de Dança
Mostra Competitiva - balé clássico, clássico de repertório, dança contemporânea, danças populares, jazz, sapateado e dança de rua
Meia Ponta - apresentações infantis
Feira da Sapatilha
Palcos Abertos - apresentações gratuitas em centros comerciais, praças, fábricas e na Feira da Sapatilha
Cursos e oficinas
Seminários de Dança
Workshops Coreográficos
Encontro das Ruas
Visitando os Bastidores
Rua da Dança
Visitando os Bastidores
Maria Cristina Dias
Instituto Festival de Dança de Joinville
Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia
(47) 3423-1010 / 8401-2521 / 9658-6514
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Foto: Erika Rosendo (SC) - AUTO-RETRATO