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“À vezes não há forma melhor de se aproximar de um universo do que na forma do documentário”, declarou ontem Amir Labaki, diretor do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade, na ocasião do anúncio da programação da 17.ª edição do evento, que ocorre em São Paulo e Rio de Janeiro de 22 de março a 1.º de abril.

Desta vez, serão cerca de 80 histórias longas e curtas que ganham o olhar dos documentaristas dos mais variados países. Entre os longas em competição, 25 títulos fazem sua estreia mundial no ETV. “É uma das edições mais plurais que já tivemos. Se em outros anos, principalmente depois do 11 de setembro, a temática política deu o tom à grande maioria das produções, desta vez tudo está mais híbrido. Há desde as grandes questões sociais em foco, como a Primavera Árabe, por exemplo, até temas mais pessoais. É um momento da produção mundial que não aponta na direção de nenhum tema específico, mas sim na pluralidade”, comentou Labaki.

Se os temas variam, a forma também. “O leque é muito amplo. Há desde filmes de arte, vídeos amadores, que acabam sendo estruturados na forma de documentário, até filmes com uma dimensão épica, que tentam abraçar diferenças planetárias, que têm investimentos na produção muito altos. Pode-se notar nitidamente uma nova capacidade de financiamento do documentário no mundo. É interessante ficar de olho nisso.”

Entre os 80 filmes, sete longas inéditos no Brasil farão sua estreia na mostra competitiva. Desses, seis fazem sua première mundial. Cinco dos nove curtas em competição também são inéditos. Três longas nacionais totalmente inéditos serão apresentados nas Projeções Especiais e outros dois na mostra O Estado das Coisas. Sobre a produção nacional, Labaki ressalta que o número de inscritos se manteve alto, cerca de 100, “sinal do vigor do gênero no País, onde cada vez mais documentários estreiam no cinema”. Também como já é tradição, o documentário histórico-cultural ainda é um dos carros-chefes da produção brasileira.

“E este gênero, já clássico no Brasil, passa por uma renovação e ganha outras maneiras de ser feito, com novos formatos e narrativas usadas para se contarem grandes fatos da história e da cultura nacionais.” De outro lado, a escola do cinema direto continua forte e ganha mais produção com a facilidade oferecida pelo cinema digital. “Há número expressivo de filmes que documentam processos que acontecem diante da câmera.”

Fonte: Gazeta do Povo

O longa-metragem Heleno, dirigido por José Henrique Fonseca, chega aos cinemas brasileiros no próximo dia 30. Todo filmado em preto e branco, o filme de 106 minutos conta a história real de Heleno de Freitas, jogador que fez fama jogando no Botafogo, estrela do futebol na década de 1940, do ponto de vista de sua personalidade. Protagonista da fita, Rodrigo Santoro aposta que Cacá Diegues escreveu uma das melhores definições sobre o roteiro: "Ele fala que o filme se concentra mais nos sentimentos que nos acontecimentos, e acho que é isso", diz Santoro.
 
No filme são apresentados alguns detalhes ilustrativos sobre a vida pública do jogador, como o sucesso entre as mulheres, as constantes aparições nos jornais e a idolatria. Mas a carreira é mera ilustração para retratar a intimidade de Heleno de Freitas. O diretor José Henrique Fonseca, que há oito anos trabalha no projeto, ao lado do produtor Rodrigo Teixeira e do próprio Rodrigo Santoro, reforça a ideia de se tratar de um filme sobre um personagem. “Já me perguntaram por que não fiz sobre Garrincha ou Pelé”, conta o cineasta. “Mas o filme não é sobre futebol. Sempre me interessei por personagens que estão no beco sem saída ou contra a parede, como o Heleno.”
 
Craque -problema
Apesar da confissão, o futebol aparece sim, diversas vezes, mas em uma única cena, gravada durante 12 dias, tentando ser fiel à forma como o jogo era retratado na época. “Só havia uma câmera embaixo e outra atrás do gol. Como fazer isso com equipamentos modernos e mostrar a realidade daqueles tempos? Por isso elegemos um jogo só, noturno e chuvoso" conta o diretor.
 
Apesar de trazer uma história focada em personagens, a produção pode agradar aos mais fanáticos pelo futebol. José Henrique Fonseca avisa que o esporte “ronda o filme”, e explica: “A gente não quis retratar o sentimento de uma partida, mas o tecido da camisa é da época, não tem número na camisa e a gente mandou fazer a bola e a chuteira, que deu bolha nos pés do Rodrigo Santoro” garante o diretor.
 
Heleno retrata um homem que foi vítima do próprio ego. Destemperado, subestimava a capacidade dos colegas de time, brigava em campo e maltratava mulheres, à exceção da mãe, mostrada no filme como aquela que só ouve – e, provavelmente, considerada por Heleno a única que o entendia. Somado a isso, o vício em éter, drogas e muito cigarro levou o jogador ao declínio profissional e pessoal. O resultado de tudo isso para o filme é uma triste história real, mas uma bela obra cinematográfica. Bem criada, montada e interpretada ao custo de R$ 8,5 milhões.
 
Tizumba
Para os mineiros, além do próprio Heleno de Freitas, nascido em São João Nepomuceno (em 12 de fevereiro de 1920), o interesse também fica por conta de Maurício Tizumba, que interpreta o enfermeiro que cuida do jogador no fim da vida. Sobre o encontro entre os dois artistas, Rodrigo Santoro foi só elogios. “Tizumba é um grande artista e um ser humano de uma dimensão que não é possível encontrar adjetivos para descrever. Nós nos conhecemos quando ele chegou para ensaiar, e fiquei fascinado. Ele foi um alimento incrível”, diz o ator.
 
Santoro conta ainda que o encontro com Tizumba foi “orgânico” e não exigiu esforços para contracenarem. “Quando a gente se viu, ele me deu um abraço, e ele tem tanto calor, tanto amor, que eu já sentia que ele era o cara que ia cuidar de mim. Eu me emocionava com ele e, na cena final, tive até de me segurar para não passar do ponto”, lembra o ator. 
 
 
GILDA
 
Além de Santoro e Tizumba, estrelam o filme a atriz Alinne Moraes (foto), interpretando Silvia, mulher de Heleno, e a colombiana Angie Cepeda, cantora do cassino e amante do jogador. Apelidado Gilda, por causa de seu forte temperamento, Heleno morreu em 8 de novembro de 1959, em um sanatório em Barbacena, em decorrência de complicações causadas pela sífilis, que o deixou louco. 
 
 

Fonte: Thaís Pacheco/Portal Divirta-se

A exposição que já atraiu cerca de 1 mil pessoas ao Museu de Arte de Santa Catarina, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), terá o lançamento de seu catálogo e DVD nos próximos dias 27 e 28 de junho de 2012.

Palavras e Obras, com trabalhos do renomado artista paraense Bené Fonteles e da catarinense Silvana Leal, segue aberta até 1° de julho, e tem levado ao espaço expositivo do museu um grande número de escolas de ensino fundamental e médio, além de universitários, artistas e interessados para visitação.

No dia 27 de junho, às 19h30min, será lançado o catálogo e o DVD da exposição. No dia seguinte, 28 de junho, às 15h30min, é a vez do catálogo pedagógico ser apresentado ao público, que será composto de estudantes de escolas da rede pública de ensino de Santa Catarina, uma vez que a publicação ilustrada destina-se ao ensino, de forma didática, sobre educação patrimonial. O objetivo dessas ações é promover a sociabilização e a difusão da obra dos artistas, um nacional e outro catarinense. A mostra já teve oficinas e palestras com os dois artistas.

Os catálogos receberam uma edição primorosa e serão distribuídos gratuitamente ao público presente nos eventos. As escolas terão a oportunidade de levar exemplares para suas bibliotecas. Uma parte dos exemplares será distribuída a bibliotecas públicas e museus de algumas regiões do Brasil. Os catálogos e o DVDs são apoiados pelo Funcultural do Estado de Santa Catarina.

O conteúdo do DVD utiliza uma linguagem documental e registra três momentos distintos que se intercalam. O primeiro, foi a palestra de Bené Fonteles, realizada no dia 13 de outubro de 2011, no Masc. O segundo, foi o registro no dia 14 de maio, durante o período de montagem da exposição. O terceiro, foi o dia da abertura da exposição com o Lançamento do Livro O cozinheiro do Tempo, também do artista paraense. O documentário registra, ainda, momentos do diálogo entre os dois artistas, no qual cada artista fala de suas obras e da montagem de seus trabalhos.

Sobre a exposição

A exposição Palavras e Obras trata de duas mostras de artes visuais. A primeira compreende exposição antológica do artista plástico Bené Fonteles, denominada Contemplo e a segunda mostra, O que há de vir?, exposição inédita da artista catarinense Silvana Leal. Contemplo apresenta 32 obras entre objetos, montagens e instalações, que abrangem a produção dos anos 2000 até 2012. Já esteve na Estação Pinacoteca do Estado de São Paulo e no Conjunto Cultural da Caixa Econômica em Brasília e Salvador. Para Florianópolis, Bené incorporou sete novos trabalhos de sua atual produção.

A segunda exposição, O que há de vir?, composta por cinco novos conjuntos de obras da artista catarinense Silvana Leal, convidada por Bené, é incorporada através do diálogo entre os dois artistas. A mostra conta com instalações, vídeos, fotos, performance, objetos e poemas. Bené Fonteles é responsável, em ambas as exposições, no que concerne à curadoria e concepção de montagem.

Serviço:

O que: Lançamento do catálogo e do DVD da exposição Palavras e Obras, de Bené Fonteles (Brasília) e Silvana Leal (Florianópolis)

Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis – SC.

Quando: 27 de junho de 2012, a partir das 19h30min (lançamento do catálogo e DVD)

28 de junho de 2012, a partir das 15h30min (lançamento do catálogo pedagógico)

Visitação da exposição: até 01/07/2012. De terça a domingo das 10h às 21h15min.

Mais informações: www. masc.org.br

(49) 3953-2319.

Entrada gratuita

FONTE: FONTE: Assessoria de Comunicação FCC

 

 

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), através do Museu de Artes de Santa Catarina (MASC) está organizando a terceira edição do Indicador Catarinense das Artes Plásticas, com a autoria de Harry Laus e a organização de Nancy Therezinha Bortolin.

A atualização estará disponível na internet e o material revisto e ampliado. 

 O prazo para que os artistas enviassem seus currículos foi prorrogado até o dia 30 de setembro de 2010, com informações como: data e local de nascimento, formação profissional, cursos, oficinas, exposições individuais e coletivas, premiações.

Os currículos que chegaram após esta data serão incluídos em uma segunda etapa.

Maiores informações através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A coordenação do projeto é de Maria Tereza Collares e Jayro Schmidt, com pesquisa de Eliane Prudêncio da Costa e Mateus Bernardes.

 Mais informações pelos fones:

(48) 3953 2323

 (48) 3953 2380

 (48) 3953 2324