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Um dos cineastas mais longevos em atividade no país, além de compositor e músico, Sérgio Ricardo será homenageado com uma seleção especial de seus filmes que serão exibidos nesta quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo na Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. São cinco produções, que incluem os longas “Esse Mundo É Meu” (1964), “Juliana do Amor Perdido” (1970), “A Noite do Espantalho” (1974), e seu mais recente trabalho, “Bandeira de Retalhos” (2018), e o filme de estria, o curta “Menino da Calça Branca” (1961). As sessões estão marcada para às 20h e a entrada é gratuita (confira a programação completa abaixo).

A Mostra Especial Sérgio Ricardo é uma parceria entre o Cineclube Unisul e o projeto de extensão da UDESC, com tutoria do Professor Rafael Hagemeyer. O cineasta de 85 anos continua criando novos filmes. Sérgio Ricardo realizou seu primeiro curta-metragem “O Menino da Calça Branca” com fotografia de seu irmão Dib Lutfi e montagem de Nelson Pereira dos Santos em 1961. Seu primeiro longa, “Esse mundo é meu”, foi montado por Ruy Guerra e considerado um dos melhores filmes de 1964 pela revista “Cahiersdu Cinema”. Ele também colaborou com a trilha sonora dos principais filmes de Glauber Rocha, como “Deus e o Diabo” e “Terra em Transe”.

A Sala de Cinema do CIC está localizada na Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600, Bairro Agronômica, Florianópolis.

Confira a programação de filmes

Quinta-feira (24) – 20h

“Menino da Calça Branca”
Direção: Sérgio Ricardo - Gênero: Drama - País: Brasil - Ano: 1961 - Duração: 22 min - Classificação Indicativa: 16 anos
Um menino sonha em ganhar uma calça branca, identificando-a com a possibilidade de ascensão social. Mas quando a recebe de presente, as coisas não ocorrem como o esperado.

“Esse Mundo é Meu”
Direção: Sérgio Ricardo - Gênero: Drama - País: Brasil - Ano: 1964 - Duração: 85 min - Classificação Indicativa: 14 anos
Pedro trabalha numa serralharia em que não recebe aumento há anos, o que o impede de se casar. Toninho, engraxate, junta dinheiro para comprar uma bicicleta. O sentimento de injustiça, desencadeia neles um misto de impotência e revolta contra o sistema.

Sexta-feira (25) – 20h

“Juliana do Amor Perdido”
Direção: Sérgio Ricardo - Gênero: Drama - País: Brasil - Ano: 1970 - Duração: 92 min - Classificação Indicativa: 10 anos
Em uma ilha, pescadores são explorados, através da crença em Juliana, uma virgem tida como santa. Mas ela conhece Faísca, o maquinista do trem e resolve fugir com ele.

Sábado (26) – 20h

"A Noite do Espantalho"
Direção: Sérgio Ricardo - Gênero: Drama - País: Brasil - Ano: 1974 - Duração: 100 min - Classificação Indicativa: 14 anos
Cordel Musical. No nordeste futurista brasileiro, um coronel contrata um jagunço para manter a ordem nas terras que ele pretende vender. Com a seca, um vaqueiro lidera os moradores para reclamar a sua parte da produção.

Domingo (27) – 20h

"Bandeira de Retalhos"
Direção: Sérgio Ricardo - Gênero: Drama - País: Brasil - Ano: (1968/2008) - Duração: 90 min
Morro do Vidigal, Rio de Janeiro, 1977. Os moradores são surpreendidos pela prefeitura, que decidiu desapropriar o local, alegando risco de deslizamento. Em meio a resistência dos moradores, desenrola-se um violento triângulo amoroso entre Neno, Tiana e Bituca.

 

O Miscuta desta segunda-feira, 21, contou com a participação do músico Gui Natel, que reventemente lançou sue álbum no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC).

O filme Almofada de Penas, animação em stop motion que teve sua produção desenvolvida em Florianópolis, foi selecionado para participar do Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy (França). O evento é considerado o maior e mais importante festival de animação do mundo e será realizado no mês de junho.  O curta, que tem 12 minutos, é o único filme catarinense selecionado para o festival, exatamente no ano em que o Brasil será homenageado por suas animações.

O projeto para a criação do filme Almofada de Penas começou como tese do diretor Joseph Specker Nys no curso de design gráfico na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Foi lá que nasceu o roteiro e foram feitos os primeiros estudos sobre impressão 3D e sistemas de expressões para os futuros bonecos da animação. Trata-se de uma adaptação do conto “El Almohadón de Plumas”, do escritor uruguaio Horacio Quiroga, destinada ao público adulto.

O primeiro passo para começar a financiar o projeto foi por meio do crowdfunding, uma forma de arrecadar recursos entre apoiadores pela internet. Esses recursos nos permitiram iniciar estudos relacionados a bonecos, cenários e expressões. Posteriormente, o projeto foi contemplado no programa Rumos Itaú Cultural 2013/14, entre mais de 15 mil projetos inscritos. A produção do curta-metragem foi concluída em janeiro de 2018. Foram necessários aproximadamente dois anos de conclusão e mais de seis anos desde a sua concepção.

No Festival de Annecy, o filme estará na seleção oficial de curtas “Perspective”. O júri para este prêmio será composto por três jovens estudantes de arte.

A estreia mundial acontecerá na França no Festival de Annecy, e a estreia nacional acontecerá no maior festival de animação da América Latina, o Festival Anima Mundi.

Wolrd Premiere no Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy - Seleção Oficial de Annecy, 2018.
De 11 a 17 de junho.

Festival Internacional de Animação Anima Mundi - Selecção Oficial Anima Mundi 2018.
De 24 a 29 de julho no Rio de Janeiro e de 1 a 5 de agosto em São Paulo.

Peças como cenários, bonecos, moldes e figurinos utilizados durante as gravações estão expostas desde o dia 22 de março no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), na capital. A mostra, que segue até 17 de junho, já recebeu a visita de cerca de três mil pessoas. A pré-estreia do filme foi realizada junto com a abertura da mostra, em três sessões na Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC).

Sinopse
Logo após seu casamento, Alicia contrai uma doença inexplicável, enquanto seu marido Jordão presencia tudo de modo indiferente. Algo oculto a está enlouquecendo. A doença faz a jovem mulher mesclar a realidade com alucinações monstruosas.

Equipe:
Diretor e Roteirista: Joseph Specker Nys
Produção Executiva: Maria Emília de Azevedo e José Manuel Sappino
Assistente de Direção: Matias Eastman
Diretor de Animação: Pedro Peluso
Diretor de Fotografia: Marcos Vinicius D'Elboux
Diretor Musical: Júlio Miotto
Foley: Daniel Becker
Diretor de Arte: Joseph Specker Nys
Artista Conceitual: Icaro Yuji
Puppetmaker: Marcos Telles e Ana Barroso
Vestiários: Andressa W. Klawa
Diretor de Pós-Produção e VFX: Moacir Barros - Siso
Realização: Dois Platanos Filmes (Brasil)
Coprodução: Plural Filmes (Brasil) e Muringa (Brasil)
Produtor Associado: Cuenco Cine (Uruguai) e Flow Images (Brasil)


Trailler oficial:
https://vimeo.com/260687004

Tumblr do Filme:
almofadadepenas.tumblr.com

Página no Facebook:
https://www.facebook.com/AlmofadadePenas

 

Ascom FCC

A soprano Rute Gebler e o Estúdio Vozes inovam mais uma vez com um espetáculo produzido em parceria: “Encontros ImProváveis”. O palco será o do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, na quinta-feira (24), às 20h30min. Acostumada a lotar teatros com a afinação e o luxo dos musicais “Vozes da Primavera”, a soprano desta vez quer surpreender pela formação inusitada dos duetos e combinação impensada de vozes.

Cantores profissionais, médicos, dentistas, políticos, empresários e crianças vão criar “conjuntos” que serão revelados apenas na hora do espetáculo. Com caráter beneficente, o recital terá parte da renda destinada para o Cepon e o Lar Recanto do Carinho. No repertório, desde clássicos do canto lírico até canções eternizadas nas rádios e cinemas. Tudo sob a regência de Giovane Pacheco, com participação de instrumentistas experientes que se uniram em uma “banda” especialmente para a ocasião. Os figurinos em ton-sur-ton, a qualidade musical e a seleção do elenco denotam o cuidado de Rute Gebler em cada detalhe e a obsessão em se superar.

Pioneira no ensino de técnica vocal em Florianópolis, a soprano-professora-maestrina formou milhares de vozes do Ensino Infantil ao Ensino Superior, fazendo jus às outorgas de Cidadã Honorária de Florianópolis, Cidadã Honorária Catarinense e Comendadora da Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino. Aos 75 anos, paralelamente à produção de espetáculos musicais e pesquisa para o lançamento de sua biografia, Rute ainda exerce a vice-presidência da Associação Catarinense de Letras e Artes, a ACLA.

Para o espetáculo “Encontros ImProváveis”, convidou desde a sua primeira aluna no Estúdio Vozes, Anita Hoepcke, até a soprano Alícia Cupani, sua pupila desde criança, passando por vozes masculinas consagradas nos palcos, como os tenores Thompson Magalhães e Guilherme Botelho. Notório pela regência da big band Stagium 10, o maestro Zezinho também integra o elenco, só que desta vez no papel de cantor! Independentemente do currículo, todos prontamente aderiram ao voo de sigilo – para não revelar seus pares – e ao desafio de contracenar com músicos e cantores com quem nunca dividiram a cena, o que justifica os insistentes e reiterados ensaios na sala da banda da Polícia Militar.

Os ingressos estão à venda a R$ 50,00 (meia) e R$ 100,00 (inteira), com bônus de 50% de desconto para quem adquirir as entradas com valor cheio até o dia 20 de maio nas bilheterias do TAC e do CIC (das 13 às 19h) ou do Teatro Pedro Ivo (das 14 às 20h).

SERVIÇO:
Show: “Encontros ImProváveis”
Data: Quinta-feira (24/05), às 20h30
Local: Teatro Ademir Rosa, Centro Integrado de Cultura (CIC) – Avenida Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Bairro Agronômica, Florianópolis - SC
Ingressos: 50% de desconto até 20 de maio.
Produção: Ruth Gebler
Valor dos Ingressos:
R$ 100,00 inteira; R$ 50,00 meia entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, MENOR DE 18 ANOS, JOVEM CARENTE); R$ 50,00 bônus (antecipados até dia 20/05).

**Venda nas bilheterias dos teatros. Ingressos numerados.

A peça "Ilusões", da Companhia de Artes Cênicas La Vaca, volta ao palco do SESC Prainha, em Florianópolis, para novas sessões nesta quinta (24), sexta (25), sábado (26) e domingo (27). A montagem marca os 10 anos de atuação ininterrupta do grupo nos palcos de Santa Catarina. “Ilusões” é uma adaptaçãodo texto homônimo do autor russo Ivan Viripaev e com direção de Fabio Salvatti. As apresentações estão programadas para às 20h, com entrada gratuita e classificação livre, no Teatro SESC Prainha, em Florianópolis. Os ingressos serão distribuídos às 19h. A montagem faz parte do projeto “Ilusões – La Vaca 10 Anos” e que foi contemplado pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017, principal ferramenta de fomento do governo do Estado de Santa Catarina.


A montagem representa uma mudança de rota em termos dramatúrgicos para a La Vaca. Ainda que o foco continue sendo a dramaturgia contemporânea, a companhia propõe a encenação de um autor russo, expandindo seu interesse para além do universo teatral latino-americano. Da mesma forma, a nova parceria estabelecida com o diretor Fabio Salvatti, abre as perspectivas de exploração de novas linguagens, que representem continuidades e rupturas com os modos de representação explorados até aqui.

Com Ilusões a companhia pretende rever sua trajetória e colocar em perspectiva o trabalho realizado até este momento, ao mesmo tempo em que se desafia ao novo, investigando formas de resistência. O próprio texto de Ilusões reflete de forma metafórica sobre as questões que levam a companhia a comemorar sua existência, uma vez que a peça trata da memória, tempo, resistência e permanência.


A pergunta que encerra a peça Ilusões sintetiza sua intenção poética: Tem de haver algum tipo de permanência neste universo cambiante?


Ao narrar o relacionamento de dois velhos casais, Ivan Viripaev, autor do chamado Novo Drama Russo, compõe uma reflexão aberta sobre os mitos a respeito do amor, relacionamentos e permanência. Afinal, será que o amor é mais do que uma complexa rede de histórias que contamos a nós mesmos e aos outros? Assim como em outros textos do autor, em Ilusões a estrutura da narrativa é posta em questão, há uma fenda instaurada entre performer e texto, entre forma e conteúdo. Viripaev traz para a cena uma epicidade que não se confunde com o projeto político de Bertolt Brecht e nem com a oralidade dos contadores de histórias. Há uma desdramatização do material cênico, de forma que não há clareza de qual é a relação estabelecida entre os personagens e os atores que contam suas histórias. Isso abre caminhos plurais tanto para a encenação quanto para a atuação deste texto.


A montagem pretende voltar à intimidade, numa espécie de reconexão entre intérprete e público. Por este motivo, decidiu-se promover a proximidade entre atores e espectadores. A encenação se define neste encontro humano, fundador do fenômeno teatral e tão caro aos dias sombrios em que vivemos, como potência artística. Os elementos cênicos que acompanham este encontro serão muito simples, minimais: poucos adereços, alguns objetos de cena. Menos efeito, mais afeto.


Além da montagem e temporada de estreia de Ilusões, o projeto conta com a edição de uma revista comemorativa, a ser lançada na estreia do espetáculo, e a apresentação gratuita de dois trabalhos do repertório da La Vaca ainda em 2018.


Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, FUNCULTURAL e Edital Elisabete Anderle/2017.


Serviço

Ilusões – La Vaca 10 Anos
Local: Teatro do SESC Prainha,Travessa SiryacoAtherino, 100 - Centro, Florianópolis
Data:  Quinta-feira (24), sexta-feira (25), sábado (26) e domingo (27).
Horário: 20h.
Duração: 90 min
Classificação livre.
Entrada gratuita. Ingressos distribuídos no local a partir das 19h.
Mais informações: www.cialavaca.com, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., 48 99138 2322


Sobre a Companhia

La Vaca Companhia de Artes de Cênicas nasceu em 2008 com a montagem de Mi Muñequita, estreia brasileira do texto do dramaturgo uruguaio Gabriel Calderón. Nos anos seguintes a companhia seguiu um caminho de desenvolvimento de seu trabalho, fruto das parcerias estabelecidas com artistas da nova cena teatral latino-americana, especialmente criadores uruguaios. Seguiu-se a montagem de Kassandra, de Sergio Blanco e de UZ, outro texto de Calderón.

Além destes, a companhia desenvolveu projetos diversos, que vão desde experiências autorais em gêneros cômicos a intervenções urbanas, estabelecendo relações criativas e profissionais com artistas de outros coletivos.

Nesses 10 anos de estrada uma identidade própria, que destaca o trabalho da companhia no cenário regional e nacional, foi sendo construída às custas de um trabalho intenso, dedicado à investigação artística e à produção de espetáculos esteticamente comprometidos e politicamente relevantes, que dialogam com os espectadores de forma potente.
O resultado desse esforço foi a participação da companhia em festivais importantes como o FILO - Festival Internacional de Londrina, FITRUPA - Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre, FIT-BH - Festival Internacional de Teatro de Palco & Rua de Belo Horizonte e Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília, além do Festival Isnard Azevedo de Florianópolis; a aprovação e premiação de projetos em editais como o Prêmio Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Franklin Cascaes de Florianópolis, Edital do Fundo Municipal de Cultura de Florianópolis, Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, Prêmio FUNARTE de Teatro Myriam Muniz, Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural e Programa PETROBRAS Distribuidora de Cultura; e o convite para projetos de circulação regionais, como o EmCena Catarina nas edições de 2009 e 2016, e nacionais, como o Palco Giratório na edição de 2010, ambos do SESC, além de temporadas constantes em Santa Catarina, São Paulo e Montevidéu, Uruguai, que reforçam o vigor dos projetos da companhia e vêm gerando vagas de trabalho para cerca de 60 artistas e técnicos nesses 10 anos.

A década de produção ininterrupta que se completa em 2018 representa para a companhia a oportunidade de avaliar e questionar a própria trajetória em um processo de reflexão sobre os desdobramentos artísticos, éticos e políticos dessa caminhada. Um ponto de virada em que os artistas da companhia se propõem a trilhar novos caminhos, ocupar novos espaços, conectar-se com novos parceiros, explorar novas linguagens e investigar novas formas de dialogar com as plateias e compartilhar a experiência construída até aqui.