FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

A edição do dia 27 de julho do Encontro com a Cultura Japonesa terá uma oficina de takô, também conhecidas como pipas ou papagaios, com o professor Ken Yamazato. Com o apoio da Biblioteca Pública de Santa Catarina, os encontros virtuais ocorrem toda segunda-feira, a partir das 15h, por meio da ferramenta Google Meet. Para participar, é necessário ter uma conta Gmail e enviar o endereço para o telefone (48) 99608-9500.

Ken Yamazato é Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho e, ao aposentar-se, criou a empresa Ken Yamazato Engenharia de Papagaios Pipamodelismo, com a qual percorre o Brasil ensinando matemática e história da ciência a partir desta tradicional arte de confeccionar papagaios. No Japão, a arte de construir e empinar papagaios, ou takô, é uma tradição milenar e possui diversos significados.

O professor está na edição brasileira do Guinness Book 1998 como o recordista na categoria Maior Trem de Pipas. O título foi conquistado em 1997, no Guarujá (SP), onde Ken colocou no ar 242 pipas de uma só vez. No ano seguinte, ele bateu seu último recorde quando colocou 3.344 papagaios em uma única linha. Em 2003, o engenheiro empinou uma pipa de 481m² de área, chegando ao 3º lugar no ranking mundial de maior pipa empinada em área projetada. Em julho de 2008, esteve em Florianópolis para colocar no ar a pipa de 1225,25m² (a 40m de altura durante 20 minutos).

A nova exposição virtual do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) traz imagens feitas pela artista Adriana Füchter.  A mostra "Espia" é composta por 20 fotografias que podem ser conferidas clicando aqui. O material tem relação com o Palácio Cruz e Sousa, sede do MHSC, localizado no centro da capital. São enfatizadas algumas das estátuas existentes no teto da edificação.

Adriana Füchter nasceu e vive em Florianópolis, formou-se em Administração pela UFSC em 1988. Desde a infância está ligada às artes, das artesanais às mais sofisticadas. Estudou dança, pintura e música pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro. Seu lado aventureiro, a fez ser mochileira, viajar pelo mundo e fazer o Brevê. Movida por sua paixão pelas artes e em especial pela fotografia, foi em busca do conhecimento e estudou com renomados fotógrafos no Brasil e no exterior. Seus trabalhos conquistaram dezenas de prêmios e participaram de salões, feiras, além de exposições coletivas e individuais. Desde 2014 faz integra o Núcleo de estudos em fotografia e arte - NEFA.

Texto da autora:


“As imagens...
Uma a uma, elas contam minha história...
Partilho do belo e terno...
O que encontro...
O que capto...
Quem sabe efêmero...
Quem sabe eterno...”

Adriana Füchter

 

Texto da curadora:

ESPIA

fotografias de ADRIANA FÜCHTER

a história das estatuas sem história

O olhar da manezinha da ilha Adriana Füchter tem intimidade com todos os cantos de Florianópolis. E é com este olhar que ela vai construindo o seu acervo do visível e, muitas vezes, descobrindo uma cidade invisível. Como ela mesma diz: “é como se eu olhasse através de janelas silenciosas e omissas de história”.

Muitos se referem à construção do Palácio Cruz e Sousa, que abriga o Museu Histórico de Santa Catarina como “a casa rosa da praça”. E não é só o nome da instituição que é desconhecido de grande parte da população. Os detalhes neoclássicos da sua construção são quase invisíveis para a maioria dos transeuntes que circulam todos os dias na região da Praça XV de novembro.

Mas não importa que não os enxerguemos, eles estão lá, impávidos, nos vendo. É como se a antiga construção, que foi o primeiro Palácio de Governo de Santa Catarina nos espiasse (e olha que tem muitas histórias de fantasmas ali) e as estátuas vigiassem a cidade que cresceu em torno da praça.

Lucila Horn

Núcleo de Estudos Fotografia e Arte (NEFA)

Na próxima semana iniciam as atividades virtuais do espetáculo "Equilíbrio pelas escolas do interior catarinense", do grupo Circoloko, projeto contemplado no Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2019. A proposta é direcionada a crianças de escolas existentes nos municípios de Canelinha, Bom Retiro, Florianópolis, Urubici e Ipuaçu.

A atividade é gratuita e aberta ao público e será disponibilizada nas redes sociais, conforme os cartazes abaixo: 

circoloko 3

cirkiloko

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) é uma das instituições parceiras para a realização da pesquisa nacional “Percepção dos Impactos da Covid-19 nos Setores Culturais e Criativos do Brasil”. A partir de um esforço coletivo entre pesquisadores, sociedade civil e instituições parceiras, a pesquisa (que pode ser respondida acessando esse link) tem como objetivo avaliar os impactos da pandemia nas cadeias de produção e distribuição dos setores culturais e criativos. O Boletim com Resultados Preliminares da pesquisa já foi publicado e pode ser conferido aqui.

Juntos, esses setores movimentam R$ 171,5 bilhões por ano, o equivalente a 2,61% de toda a riqueza nacional, empregando 837,2 mil profissionais. Anteriormente à pandemia, estava previsto que os setores culturais e criativos gerassem R$ 43,7 bilhões para o PIB brasileiro até 2021. Duramente atingidos, praticantes, empreendedores, artistas e trabalhadores desses setores serão os últimos a retomarem suas atividades.

Entendendo a necessidade de confirmar e complementar cenários já capturados por outras pesquisas, compreender em profundidade as realidades estaduais e municipais e oferecer informações aos gestores públicos em tempo real, a pesquisa pretende dimensionar os impactos de curto e médio prazo da pandemia nos setores culturais e criativos no Brasil, subsidiando a formulação de políticas que possam enfrentar os impactos identificados.

Para coletar o máximo de informações possíveis, foi elaborado um questionário que pode ser respondido por artistas, técnicos, trabalhadores, empreendedores, gestores públicos e privados, e membros de grupos tradicionais.

A equipe técnica, composta por pesquisadores, gestores públicos e privados produzirá boletins com resultados parciais e um relatorio final. No portal http://iccscovid19.com.br/ é possível encontrar os resultados da pesquisa, notícias, e informações sobre ações adotadas para enfrentar os efeitos da pandemia nos setores culturais e criativos no Brasil e no mundo.

Além da FCC, são parceiros dessa iniciativa: Representação da Unesco no Brasil; Universidade de São Paulo; Sesc - Serviço Social do Comércio; Fórum dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura; Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas; Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas; Secretaria de Cultura do Estado da Bahia; Secretaria da Cultura do Estado do Ceará; Secretaria da Cultura do Estado do Espírito Santo; Secretaria de Estado de Cultura do Maranhão; Secretaria de Estado de Cultura do Pará; Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná; Secretaria de Cultura do Estado do Pernambuco;
Fundação José Augusto (Rio Grande do Norte); Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul; Fundação de Cultura e Arte Aperipê do Estado de Sergipe.

Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A equipe do projeto Memória Andante_Expedição Foz do Rio Itajaí- Açu, financiado pelo Edital Elisabete Anderle promovido pela Fundação Catarinense de Cultura em 2019, precisou se reinventar em tempos de pandemia. As oficinas foram inicialmente projetadas para atender cinco turmas da rede pública de ensino de Navegantes e iniciaram presencialmente, porém, logo em março, o projeto foi suspenso. Para dar continuidade ao projeto, a coordenadora Caroline Westerkamp criou as vídeoaulas, em parceria com as professoras responsáveis pelas turmas.

:: As vídeoaulas podem ser acompanhadas na página do projeto no Facebook

O projeto tem por objetivo realizar ações de fomento no campo da educação patrimonial, com ênfase nas memórias das famílias. Com a adaptação das dinâmicas, as atividades em texto foram substituídas por fotos e áudios via Whatsapp, além das publicações na página do projeto, a fim de estabelecer uma comunicação mais interativa com os alunos. "Toda semana tem um vídeo novo que é compartilhado nos grupos das famílias dos alunos. Assim conseguimos abranger pais, irmãos e avós, um público que não havia sido contemplado pelo projeto, mas que deu muito resultado", ressalta Caroline.

As famílias dos alunos têm se envolvido, enviando fotos, áudios e vídeos via Whatsapp com histórias de suas famílias e da cidade. Isso tem contribuído e agregado muito para o resultado final do projeto. Como produto cultural e resultado final do projeto, está prevista a impressão de minilivretos colaborativos de caráter humanístico, destacando as lendas, histórias, curiosidades, fotos e características de Navegantes/SC que serão distribuído nas escolas participantes.

Todo o recurso que seria utilizado para compra de mais materiais e transporte foi destinado à produção e edição dos vídeos, além da produção de um design atrativo dos posts nas redes sociais e do impulsionamento das vídeoaulas.

"Adaptar o projeto para o ambiente digital nos deu a oportunidade de disseminar a história local para toda a comunidade, conseguimos fomentar a educação patrimonial dentro da casa dos alunos. Nossa primeira vídeoaula já tem mais de 700 visualizações. Estamos conseguindo multiplicar as informações e, principalmente, ter o feedback necessário dos principais atores envolvidos: os alunos do quinto ano e suas famílias", analisa a coordenadora.

Dos 150 alunos regulares, ou seja, aqueles que estavam previstos no projeto, aproximadamente 40 não possuem acesso a Internet e, por isso, foi desenvolvida também uma apostila com conceitos e atividades que foi entregue nas escolas. Os alunos buscaram as apostilas e puderam desenvolver suas reflexões em casa.