A economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) do Brasil movimentou R$ 230 bilhões em 2020, equivalente a 3,11% do PIB (Produto Interno Bruto) do país no período. O setor fica atrás apenas da construção civil e do transporte. A boa notícia é que Santa Catarina ocupa o terceiro lugar no ranking dos estados, perdendo somente para São Paulo e Minas Gerais. Os catarinenses também estão em terceiro lugar em número de empresas deste segmento: são 14.331.
A economia da cultura e das indústrias criativas em Santa Catarina representa 8,5% do total do PIB da Cultura do Brasil. As informações foram divulgadas recentemente pelo Instituto Itaú Cultural, a partir de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"O estudo mostra a potência extraordinária que é o estado de Santa Catarina na cultura e também na economia criativa, segmento relativamente novo que merece cada vez mais uma atenção especial. A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) reconhece esse fato e trabalhará para se modernizar, podendo assim atender às demandas que lhe chegam com a precisão e o cuidado que exigem", destacou o presidente do órgão, Rafael Nogueira.
A FCC executa diversas ferramentas de estímulo ao setor, como o Programa de Incentivo à Cultra (PIC), que destina até R$ 75 milhões ao ano, o Prêmio Catarinense de Cinema, o Edital Elisabete Anderte, entre outras iniciativas. Ainda em 2023, serão distribuídos R$ 60 milhões, via FCC, provenientes da Lei Paulo Gustavo.
O Teatro Pedro Ivo recebe neste domingo (7) duas sessões do espetáculo "Chicago, o Musical", um às 17h e outro às 20h30. A apresentação é da produtora Movincena.
De caráter profissional, o trabalho conta com artistas da cidade de Florianópolis, é dirigido por Ana Garvik e inspirado no musical de mesmo nome, da Broadway. O trabalho acompanha a trajetória de mulheres que cometeram crimes contra seus amantes. Coloca em cena o clima das casas noturnas e da noite estadunidense dos anos 20 e se desenvolve trazendo à tona a corrupção e a espetacularização do crime, criando uma realidade sensacionalista, onde se salva do julgamento quem consegue o melhor lugar sob o holofote e as graças do público em geral.
O espetáculo é direcionado para o público adulto e oferece arcos narrativos complexos e estruturados, histórias de tirar o fôlego, coreografias marcantes e sinuosas e atuações memoráveis.
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos à venda no site Sympla
O sábado e o domingo (6 e 7/5) têm espetáculo infantil no palco do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), às 16h. "Quem quer casar com a Dona Baratinha?" tem produção e direção geral de Valdir Dutra.
Este conto popular, que narra a aventura de Dona Baratinha, possui origem incerta e as mais variadas versões, devido aos contos infantis terem começado a chegar ao Brasil somente no início do século XIX. A nossa história conta a aventura de Doba Baratinha que, após encontrar uma moedinha de ouro, bem em frente a sua casa, pede ao Coelho Fofoqueiro que avise a todos os moradores da Bicholândia sobre o seu interesse em se casar. Aparecem, então, os pretendentes: o cantor de óperas, Galo Inácio, o industrial, Porco Lino, e até o chefe de polícia da cidade, Cão Zarrão. Porém, a surpresa ainda está por vir pois, na última hora, aparece o descolado e estiloso, João Ratão. Mas, quem será o sortudo?
Ingressos à venda no site Blueticket
O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) oferece gratuitamente o curso de Fotografia em Acervos Culturais. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até 19 de maio por meio do formulário disponível neste link: https://forms.gle/
Os encontros serão virtuais e ocorrerão às segundas e quartas-feiras (dias 22, 24, 29 e 31 de maio e 5, 7, 12 e 14 de junho), das 8h30 às 11h. A carga horária é de 20 horas/aula e será fornecido certificado aos participantes.
O público-alvo do curso são servidores de instituições culturais que trabalhem com acervos, profissionais e estudantes de ciências da informação. Com cunho teórico/prático, o conteúdo abordará breve histórico dos acervos, noções teóricas e técnicas básicas de fotografia, iluminação, reproduções, documentação e organização de acervos de imagem, digitalização, uso de scanner, catalogação e difusão. Os participantes aprenderão ainda a usar metadados, softwares gratuitos e livres para organização, tratamento e difusão, com ênfase na plataforma Tainacan.
O curso será ministrado pelo professor Sérgio Sakakibara e terá 60 vagas disponibilizadas, com seleção dos candidatos com base nos critérios de ordem de inscrição e atuação profissional, escolaridade/área de formação. Os selecionados serão avisados por e-mail.
Nesta sexta, sábado e domingo (5, 6 e 7 de maio), o Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe o espetáculo "A Última Sessão de Freud". Sessões às 20h na sexta e no sábado; e às 19h no domingo.
"A Última Sessão de Freud" é estrelado por Odilon Wagner (indicado ao Prêmio Shell e Prêmio APCA 2022 por este trabalho) e Claudio Fontana, dirigido por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain já foi vista por mais de 40 mil pessoas. A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner) - o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Claudio Fontana), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20.
Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.
No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos à venda no site Blueticket