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Após quase um ano de espera, a atriz Neusa Borges recebeu a Medalha Cruz e Sousa, nesta sexta-feira (22), pelas mãos do presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Edinho Lemos, e do presidente do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina (CEC-SC), Luiz Moukarzel, em cerimônia realizada na Casa do Olodum, no Pelourinho, em Salvador (BA), onde a artista vive. A entrega simbólica da honraria ocorreu em cerimônia virtual em novembro de 2020, devido à pandemia de Covid-19.

“Me enche de orgulho que há 63 anos você começou a sua carreira artística: uma mulher negra, de Florianópolis, ‘manezinha da ilha‘, saída do bairro Estreito, que ganhou o Brasil e o mundo”, destacou Edinho Lemos. “Tu és merecedora e digna dessa homenagem, pela grandeza e pelo que representas ao nosso país“, completou.

Em plena atividade aos 80 anos, a atriz não conteve a emoção ao receber a honraria. “Tem um ditado que diz: 'quem espera sempre alcança', e eu esperei 63 anos para ser reconhecida na minha terra. A terra que eu amo”, afirmou, com a voz embargada.

Nascida em Florianópolis, no dia 8 de março de 1941, Neusa Maria da Silva Borges começou a carreira como atriz e crooner de orquestra em São Paulo, onde trabalhou com grandes maestros, como Clóvis Lima e Salgado Filho, sempre cantando e dançando. A estreia na televisão ocorreu na telenovela “Venha ver o sol na estrada”, na TV Record. No começo da carreira, atuou ainda em Beto Rockfeller, na extinta Rede Tupi, fazendo pequenas participações, até chegar à Rede Globo, onde fez novelas de sucesso, como Escrava Isaura, Dona Xepa, Dancin' Days, A Indomada, Carmem, De Corpo e Alma, O Clone, Caminho das Índias, Amazônia, América e Salve Jorge.

Sobre a Medalha Cruz e Sousa

A Medalha Cruz e Sousa é a maior honraria da área cultural no estado. Foi criada em 1994, por meio do decreto nº 4892/94, e tem como objetivo reconhecer importantes feitos em prol do desenvolvimento cultural de Santa Catarina.