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Revelar cenas e personagens marcados por religiosidade é o objetivo da obra do artista plástico Frei Ricardo Régis, natural de Juazeiro do Norte. A exposição "Laços de Fé" reúne, pela primeira vez no Estado, 20 fotografias, todas coloridas, e variadas instalações de autoria do padre, no Museu Histórico de Santa Catarina, em mostra promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A exibição começa na quinta-feira, dia 07 de agosto, e permanece aberta à visitação até 07 de setembro.

Padre Frei Ricardo Régis já participou de várias mostras em todo o Brasil e recebeu prêmios no VI Salão de Artes Visuais de Guarulhos, na VI Mostra de Arte e Cultura da Unimed de Ponta Grossa e no Salão de Artes Visuais da cidade de Natal. Criador e organizador da MACC, Mostra de Arte e Cultura dos Capuchinhos, em Fortaleza, seu trabalho fotográfico pode ser dividido em duas vertentes: a paisagem, como um todo, que contempla os movimentos e a cena do cotidiano, repleta de momentos especiais em sua exclusividade; e o perfil, compilação de registros do semblante de pessoas e personagens, com a priorização do desvelamento de traços e marcas próprias dos indivíduos desta cena.

Exemplo do primeiro enfoque, "Laços de Fé" assinala a recriação do movimento, reconstruindo momentos, signos e objetos da fé. Aqui, a autoria do jovem padre cearense revela-se na expressão do sofrimento, da alegria, do cansaço, do trabalho e, sobretudo, da esperança de um povo que percorre quilômetros para pagar suas promessas e pedir alguma graça para os dias vindouros. Celebra, em última instância, desejos individuais capazes de nortear situações de fé: saúde, paz, alegria, chuva, colheitas produtivas.

O cenário, sugestivo, situa o espectador diante da estátua de padre Cícero, na cidade de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará. Está lá o celeiro perseguido pelo artista para resgatar as cenas de romeiros provenientes de diversas regiões, especialmente do nordeste brasileiro, seja de ônibus, pau-de-arara, carroça, bicicleta e até mesmo a pé. Seguindo esta trilha, "Laços de Fé" objetiva apontar detalhes da cultura da fé, desdobramento típico da identidade brasileira, compartilhando suas idiossincrasias: a aventura pelos caminhos do sagrado, as descobertas do corpo e da alma, os desejos individuais mais profundos, as cerimônias capazes de consolar e aninhar as inquietações do homem. Segundo o padre, para a compreensão do imaginário popular do homem brasileiro, sujeito aos caprichos de uma realidade "excessiva", "é necessário perceber a importância dos rituais, principalmente os religiosos".

SERVIçO:

O QUê: Abertura da exposição "Laços de Fé", de Padre Frei Ricardo Régis.

QUANDO: Quinta-feira, 07 de agosto. Visitação: 07 de agosto a 07 de setembro. De terça à sexta, das 10 às 18 horas. Sábados, domingos e feriados: das 10 às 16 horas.

ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina. Palácio Cruz e Souza. Praça 15 de Novembro, 227 - Centro.

Fone: (48) 3028-8090

QUANTO: Gratuito.

Neste sábado, dia 7, às 16h30min, na Mostra Extra-FAM, no Cinema do CIC, a atriz Julia Lemmertz estará presente na sessão que exibe o filme Mulheres Sexo Verdades Mentiras, de Euclydes Marinho (81min, Ficção, RJ), no qual protagoniza uma documentarista bem sucedida e realizada em sua profissão que, depois de 20 anos de um casamento morno, descobre o verdadeiro prazer do sexo com outro homem.

Perto de completar 30 anos de carreira e outros 13 à frente da Revista do Cinema Brasileiro, o grande espaço de promoção do cinema nacional e de seus realizadores, Júlia Lemmertz é a atriz homenageada do 12º FAM, no dia 7 de junho, às 20h15, antes da sessão de Longas do Mercosul. Júlia recebe os cumprimentos pela sólida atuação profissional e por todo o trabalho de divulgação do cinema brasileiro.

é a essa artista de olhar doce e sereno, intensa em cena e discreta fora dela, esquiva às armadilhas do sucesso e lúcida na condução de uma vida sem deslumbres e entregue à arte, que o FAM - que tem o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) através do Funcultural, presta reverência.

Gaúcha de Porto Alegre, Júlia cresceu no meio artístico. A primeira experiência nas telas foi aos 5 anos no colo da mãe, a inesquecível atriz Lilian Lemmertz, no filme As Amorosas, de Walter Hugo Khouri. Filha do também ator, contista, poeta, dramaturgo e tradutor Linneu Dias, a fruta não caiu longe do pé.

TELEVISãO

No início dos anos 80, marca a estréia na televisão integrando o elenco de Os Adolescentes, de Ivani Ribeiro, para em seguida ganhar papel de destaque na última obra de Janete Clar, Eu Pometo. Desde então participou de inúmeras novelas e minisséries na TV como Tenda dos Milagres, Kananga do Japão, Amazônia - De Galvez a Chico Mendes, O Beijo do Vampiro, Celebridade e a recente Desejo Proibido. Também protagonizou as co-produções entre cinema e TV de Marco Altberg Mangueira - Amor á Primeira Vista e Amor que Fica, ao lado do marido e ator Alexandre Borges.

TEATRO

O casamento de 15 anos com Alexandre Borges é fruto da parceria teatral numa montagem do maior clássico dos palcos, Hamlet, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. No teatro, também atuou nas peças Orlando, de Virginia Woolf, e Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne, sob direção de Bia Lessa; Eu Sei que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor; As Três Irmãs, de Anton Tchekhov e direção de Enrique Diaz; e Molly Sweeney - Um Rastro de Luz, de Brian Friel e direção de Celso Nunes.

CINEMA

Mas é no cinema que a atriz ganha destaque. Com A Cor do seu Destino, de Jorge Duran, é eleita a Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília em 1986. Em 1999, em nova parceria profissional com o marido, é indicada ao Grande Prêmio Cinema Brasil, na categoria de Melhor Atriz por Um Copo de Cólera, comentada adaptação de Aluísio Abranches para a obra de Raduan Nassar.

Atuou, entre outros filmes, em Até que a Vida nos Separe, de José Zaragoza; Jenipapo, de Monique Gardenberg; A Hora Mágica, de Guilherme de Almeida Prado; As Três Marias, de Aloísio Abranches e Jogo Subterrâneo, de Roberto Gervitz. Entre as produções recentes estão Mulheres, Sexo, Verdades e Mentiras, de Euclydes Marinho e Meu Nome Não é Johnny, de Mauro Lima.

REVISTA DO CINEMA BRASILEIRO

Desde 1995, Júlia Lemmertz apresenta o programa Revista do Cinema Brasileiro, idealizado pelo diretor e produtor Marco Altberg e realizado pela TVE Brasil. Concebido para apoiar a atividade cinematográfica brasileira que retomava a sua produção, o Revista iniciou sua exibição em TVs Educativas e depois na TV Cultura de São Paulo, com duração de 30 minutos. Exibido no Canal Brasil a partir de 1998, tem ali uma versão de 60 minutos.

O programa é há 13 anos uma vitrine da produção cinematográfica nacional. Nesse período, acompanhou o surgimento da nova geração de cineastas, como Carla Camuratti, Walter Salles, Fernando Meirelles, Beto Brant, Tata Amaral, Eliane Caffé, Luis Fernando Carvalho, Anna Muylaert, Andrucha Waddington, Toni Venturi, Lais Bondanzky e João Moreira Salles.

Ao mesmo tempo, reviu a trajetória de diretores brasileiros consagrados, como Nelson Pereira dos Santos, Julio Bressane, Ruy Guerra, Sergio Rezende, Caca Diegues, José Mojica Marins, Walter Lima Jr. e Zelito Vianna.

Traz também a cobertura dos principais eventos e festivais de cinema no Brasil e tudo sobre filmes em produção, projetos em andamento, making of, lançamentos e as novas tecnologias disponíveis.

12º FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul
De 6 a 13 de junho, no CIC
Florianópolis - SC

www.fam2008.com.br

A Fundação Catarinense de Cultura abre nesta quinta-feira, dia 26, às 19h30, no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em Florianópolis, três mostras de artistas catarinenses: Antônio Vargas, Paulo Greuel e Tércio da Gama. O objetivo de realizar exposições com artistas regionais é revelar ao próprio público e ao público nacional, mediante a publicação de catálogos, as posturas, as reflexões e os processos realizados no clima da produção local, propiciando a discussão e estimulando a criação de novas obras ou novas propostas estéticas.

Antônio Vargas é um artista que trabalha nas fronteiras da pintura, que faz dialogar com recursos de novas mídias, no caso, a linguagem digital, alargando desse modo, por compenetração, a construção do olhar do espectador e do repertório simbólico da obra. O referencial de Paulo Greuel é o mundo exterior que desloca na fotografia, sua técnica por excelência, até o nível de uma sobre-imagem, também instauradora de sentidos. Tércio da Gama é um artista emblemático da cidade de Florianópolis, que realiza no Masc a exposição comemorativa de 50 anos dedicados à pintura. Seu interesse temático vai da natureza morta às cenas cotidianas e aos retratos.

Exposições: "Série Grotesco", de Antônio Vargas, "Exposição Paraíso Tropical", de Paulo Greuel, e "50 anos de pintura", de Tércio da Gama

Abertura: 26/06/2008, às 19h30.
Visitação:
27/06 a 27/07/2008, das 13h às 21h, de terça a domingo.

Museu de Arte de Santa Catarina - MASCAv. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica - Centro Integrado de Cultura - Florianópolis/SC

Mais informações:

(48) 3953-2323 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - www.masc.org.br

Agendamento de visitas mediadas:

(48) 3953-2324 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

As inscrições para a Bolsa Iberê Camargo 2008 estão abertas. Nesse ano, estão sendo oferecidos dois destinos para residência: Blanton Museum of Art / The University of Texas at Austin, nos Estados Unidos, e Maus Hábitos / Espaço de Intervenção Artística, em Portugal. Ao se inscrever o artista já deverá indicar o destino escolhido e fazer um projeto específico para o espaço.

Além dos dois projetos selecionados para as residências internacionais, como nas últimas edições, serão selecionados dez artistas que receberão destaque na Revista Digital do site da Fundação Iberê Camargo.

Também será indicado um artista que será escolhido para participar do Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura, em Porto Alegre.

As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de julho. Regulamento: Clique aqui

Gaspar será a primeira cidade da região a receber a Maratona de Cinema. Nesta segunda-feira, a telona será montada no Salão Cristo Rei (Rua Coronel Aristiliano Ramos, s/n). Em Blumenau, as apresentações acontecem na terça (17), no CAIC da Itoupava Central - E.B.M. Wihelm Theodor Schurmann (Rua Pérola do Vale, 377) e no CAIC da Velha Grande - E.B.M Conselheiro Mafra (Rua Franz Müller, 1.950) na quarta (18). Em Ilhota, a Maratona chega na quinta-feira (19), no Salão Paroquial CEMIRO (Rua Leoberto Leal) e na sexta (20) é a vez de Pomerode montar o cinema na Câmara de Vereadores (Avenida 21 de Janeiro, 1235). Em todos os locais de exibição acontecem três sessões, umas às 9 horas, outra as 14 e a última às 19 horas.

A Maratona do Cinema recebe o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte com o Funcultural - Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - que repassará R$ 200 mil para a realização da Maratona durante o ano de 2008. Novos filmes integram o arquivo audiovisual do projeto, que este ano passará a exibir o longa-metragem internacional A era do gelo, e os filmes nacionais O ano em que meus pais saíram de férias (foto) e Se eu fosse você. A Mostra de Cinema Infantil, também apoiada pelo Funcultural cedeu o direito de exibição dos melhores filmes infantis exibidos no festival para a programação da Maratona. O MIS também integrou ao projeto a coleção dos dez filmes premiados no Festival de Cinema de Piratuba para o projeto.

Após passar por dez SDR"s - Secretarias de Desenvolvimento Regionais - e 85 municípios, contabilizando um público de quase 100 mil espectadores na primeira e segunda edição do projeto, realizados em 2005/2006 e 2007, chegou a vez de outras regiões receberem a Maratona. A SDR de Itajaí foi a primeira a receber as projeções dessa nova etapa da tela itinerante, a partir de 16 de maio.

O objetivo e essência da Maratona do Cinema foram explicados por Nágela Fádel, coordenadora do evento, durante o lançamento realizado em maio. "Levar o cinema itinerante e gratuito para as regiões mais remotas do Estado e possibilitar que àqueles que nunca tiveram contato com a grande tela possam sentir também a emoção da sétima arte", destacou. Para o secretário Gilmar Knaesel a Maratona é reflexo da política proposta pelo governo. "Este projeto representa o que o atual governo propõe, descentralizar e democratizar as diferentes áreas, a cultura é uma delas, muito bem representada pela Maratona do Cinema", explicou.

A Maratona do Cinema é um projeto da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, realizado em parceria com a FCC - Fundação Catarinense de Cultura, MIS - Museu da Imagem e do Som, AAMISC - Associação dos Amigos do Museu da Imagem e do Som - e Cinemateca.