FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

Nesta quinta-feira (09) mais de quatro mil edições do jornal O Correio do Povo, de Jaraguá do Sul, serão entregues ao presidente do grupo  Walter Janssen Neto. O material estará disponível no site da Hemeroteca Digital Catarinense para leitura e pesquisa online. A entrega será realizada durante a solenidade em comemoração ao centenário de fundação do jornal O Correio do Povo. Na oportunidade será lançado, ainda, o livro que narra a trajetória histórica desse importante veículo de comunicação regional.  

O evento será às 19h no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (Cejas), e contará com a participação da presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Ana Lúcia Coutinho, da administradora da Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC), Cleonisse Inês Schmitt, e do bibliotecário e coordenador técnico da Hemeroteca Digital Catarinense, Alzemi Machado.

No total, serão entregues 4.219 edições, o que significa mais de 32 mil páginas digitalizadas referentes ao período entre 1919 e 2003. Dentre as edições digitalizadas, destacam-se as publicações bilíngues, em português e alemão, que circularam até ano de 1942. A entrega destas edições faz parte do convênio de digitalização firmado pela FCC no fim de 2016, e pretende disponibilizar na plataforma virtual a coleção completa do periódico, cujo trabalho final está previsto para ocorrer ainda em 2019.

Sobre o jornal

Criado em 10 de maio de 1919 pelo sapateiro e escrivão Venâncio da Silva Porto, O Correio do Povo começou como uma publicação mensal em plena República Velha (1889 - 1930). Já sob a coordenação de Arthur Müller, entre 1923 e 1936, o jornal passou a circular semanalmente. Até 1942, quando era comandado por Honorato Tomelin, o periódico era publicado em português e alemão. Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, a repressão às nacionalidades ligadas aos países "inimigos" (Alemanha, Itália e Japão) restringiu as publicações nestas línguas e O Correio do Povo passou, então, a ser editado somente em português. 

Durante a coordenação de Eugênio Victor Schmöckel (1958 - 2004), o jornal começou a circular três vezes por semana. Nos anos seguintes, o periódico foi comandado, ainda, por Yvonne Alice Schmöckel (2005 - 2007) e, atualmente, por Walter Janssen Neto, economista e ex-executivo da empresa WEG, que adquiriu o jornal no fim de 2007. Atualmente, O Correio do Povo conta com cinco edições semanais, de terça-feira a domingo (com edição única nos fins de semana). O Correio do Povo é considerada a publicação jornalística mais antiga em Santa Catarina e está entre os 35 jornais mais longevos do Brasil em atividade.

Ascom FCC

 

Prestes a completar 165 anos de criação, a Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC) terá programação especial na última semana de maio. As atividades comemorativas iniciam no dia 27, segunda-feira, com a abertura de uma exposição que conta a história da instituição cultural mais antiga do estado. As ações também integram a programação de aniversário da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), que completou 40 anos.

A agenda comemorativa terá rodas de conversa, visitas guiadas, palestras, leitura inclusiva, oficinas, contação de histórias, teatro, lançamento de livro, doações de obras e declamação de poesia. Além disso, será entregue a digitalização de 50 anos do Jornal O Estado, na capital.  A solenidade de abertura contará com apresentação do Coral do IFSC, no dia 27, às 13h.

:: Clique e confira a programação de 165 anos da BPSC

A programação comemorativa aos 165 anos da Biblioteca é aberta ao público, porém, algumas atividades têm vagas limitadas. Para fazer a inscrição é necessário entrar em contato com a administração, pelo telefone 48 3665 6420.

 

 A história

A Biblioteca Pública de Santa Catarina foi criada em 1854, quando o então presidente da província, João José Coutinho, sancionou a Lei nº 573, em 31 de maio. No entanto, somente em 09 de Janeiro de 1855 é que foi oficialmente inaugurada. Com base na sua data de criação, é possível supor que seja uma das bibliotecas mais antigas do Brasil.

Operando no prédio atual desde 1979, o espaço conta, atualmente, com um acervo formado por títulos de diversas áreas do conhecimento, em suportes variados, além de uma coleção de periódicos e uma de obras raras. Sua missão é manter, conservar e disponibilizar parte da memória cultural do estado para a população catarinense, além de promover o hábito da leitura junto a ela.  

Está localizada na área central da capital catarinense, na Rua Tenente Silveira, n. 343. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h e aos sábados, das 8h às 11h45.

 

Ascom FCC

 

 

Os 125 anos de nascimento do escritor e memorialista Ildefonso Juvenal da Silva são o ponto de partida da exposição Ildefonso Juvenal da Silva: um memorialista negro na imprensa catarinense. A mostra fica aberta até 10 de maio, no hall de entrada da Biblioteca Pública de Santa Catarina, com entrada gratuita.

A exposição é composta por 32 imagens alusivas aos aspectos autobiográficos do autor, suas preocupações com a preservação da memória sobre a vida e obra do poeta Cruz e Sousa, entre outros temas como a miséria, questões sanitárias, epidemias, valorização da educação como forma de combater as desigualdades sociais e a existência de práticas de preconceito e racismo. Temas atuais, cujo debate se faz necessário na sociedade.

Quem foi Ildefonso Juvenal da Silva?

Nascido na antiga Desterro, no outono de 1894, Ildefonso Juvenal, filho de Ovídio Medeiros da Silva e Henriqueta Castro e Silva, aquele alforriado e esta liberta desde o nascimento, utilizou-se da educação como instrumento de superação dos estigmas que mantinham a população negra à margem dos meios e mecanismos de ascensão social na provinciana capital do estado.

Órfão de pai aos 12 anos, foi alistado na Escola de Aprendizes a Marinheiros, sediado na parte continental de Florianópolis, onde se presume ter aprendido o ofício de tipógrafo. Nesta instituição se destacou entre os meninos de sua idade, sendo homenageado por seus superiores.

Sua estreia no cenário literário de Florianópolis ocorreu em 1914, aos 20 anos, ao publicar com recursos próprios o livro Contos Singelos. Era apenas o início daquele que viria a ser uma das mais celebres expressões culturais na terra do autor de Broquéis ou, no dizer de Liberato Bittencourt, “Ildefonso Juvenal é assim, fiel, reprodução de Cruz e Sousa em terra Santa”.

Consta em sua biografia profissional os trabalhos realizados nos jornais O Azar e a A Casaca, ambos de 1911; Folha Rosea, de 1915; O Acadêmico, de 1923; e O Miliciano, de 1927. Na Polícia Militar, antiga Força Pública, trabalhou como professor de alfabetização e, mais tarde, após formado farmacêutico pelo Instituto Politécnico de Florianópolis, organizou o setor de Farmácia daquela instituição de segurança pública, chegando a Major no final de sua carreira militar.

Membro de diversas associações literárias, foi cofundador da Associação dos Homens de Cor, do Centro Cívico e Recreativo José Boiteux, do Centro Catarinense de Letras, da Associação Promotora da Herma de Cruz e Sousa e da Associação dos Farmacêuticos de Santa Catarina. Pertenceu, ainda, como membro correspondente da Academia Rio-Grandense de Letras (Rio Grande do Sul), da Academia de Letras José de Alencar (Paraná), da Academia de Letras do Paraná, do Instituto Histórico de Geográfico de Santa Catarina e da coirmã na cidade de Santos, São Paulo.

Ao longo de 50 anos, publicou sobre os mais variados campos do saber, totalizando 17 obras, além de numerosos artigos dispersos nos jornais locais e nos periódicos do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

Ainda em 2019, a mostra segue para Itajaí, de 10/05 a 09/06, e Museu Nacional do Mar (São Francisco do Sul), de 10/06 a 09/07.

Serviço:

O quê: Exposição Ildefonso Juvenal da Silva: um memorialista negro na imprensa catarinense
Visitação: de 11 de abril a 10 de maio. De segunda a sexta-feira das 8h às 19h. Sábado das 8h às 11h45.
Onde: Biblioteca Publica de Santa Catarina
Rua Tenente Siveira, 343 - Centro - Florianópolis
Classificaçao indicativa: livre
Entrada gratuita

Os 125 anos de nascimento do escritor e memorialista Ildefonso Juvenal da Silva serão celebrados com lançamento de livro, abertura de exposição e exibição de documentário no próximo dia 10 de abril, às 19h, na Biblioteca Pública de Santa Catarina. A solenidade revela a participação dos intelectuais negros no desenvolvimento literário, econômico e social de Santa Catarina, no período pós-abolição.

A exposição intitulada Ildefonso Juvenal da Silva: um memorialista negro na imprensa catarinense é composta por 32 imagens alusivas aos aspectos autobiográficos do autor, suas preocupações com a preservação da memória sobre a vida e obra do poeta Cruz e Sousa, entre outros temas como a miséria, questões sanitárias, epidemias, valorização da educação como forma de combater as desigualdades sociais e a existência de práticas de preconceito e racismo. Temas atuais, cujo debate se faz necessário na sociedade.

Na mesma noite, o historiador Fábio Garcia fará o lançamento do livro Ildefonso Juvenal da Silva: um memorialista negro no sul do Brasil (Biografias, Crônicas e Discursos). Produzida pela Editora Cruz e Sousa, a obra reúne 90 artigos escritos entre os anos de 1911 a 1964, totalizando 448 páginas.

Para completar o evento, será lançado o documentário Uma herança, um dom! - aspectos da vida e obra do intelectual Ildefonso Juvenal da Silva, produzido em parceria com a Iashar filmes.

A solenidade é uma organização da Editora Cruz e Sousa, em parceria com a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio da Biblioteca Pública de Santa Catarina, e conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina (SINPREVS/SC), Iashar Filmes e Jornal Nação Z.

Quem foi Ildefonso Juvenal da Silva?

Nascido na antiga Desterro, no outono de 1894, Ildefonso Juvenal, filho de Ovídio Medeiros da Silva e Henriqueta Castro e Silva, aquele alforriado e esta liberta desde o nascimento, utilizou-se da educação como instrumento de superação dos estigmas que mantinham a população negra à margem dos meios e mecanismos de ascensão social na provinciana capital do estado.

Órfão de pai aos 12 anos, foi alistado na Escola de Aprendizes a Marinheiros, sediado na parte continental de Florianópolis, onde se presume ter aprendido o ofício de tipógrafo. Nesta instituição se destacou entre os meninos de sua idade, sendo homenageado por seus superiores.

Sua estreia no cenário literário de Florianópolis ocorreu em 1914, aos 20 anos, ao publicar com recursos próprios o livro Contos Singelos. Era apenas o início daquele que viria a ser uma das mais celebres expressões culturais na terra do autor de Broquéis ou, no dizer de Liberato Bittencourt, “Ildefonso Juvenal é assim, fiel, reprodução de Cruz e Sousa em terra Santa”.

Consta em sua biografia profissional os trabalhos realizados nos jornais O Azar e a A Casaca, ambos de 1911; Folha Rosea, de 1915; O Acadêmico, de 1923; e O Miliciano, de 1927. Na Polícia Militar, antiga Força Pública, trabalhou como professor de alfabetização e, mais tarde, após formado farmacêutico pelo Instituto Politécnico de Florianópolis, organizou o setor de Farmácia daquela instituição de segurança pública, chegando a Major no final de sua carreira militar.

Membro de diversas associações literárias, foi cofundador da Associação dos Homens de Cor, do Centro Cívico e Recreativo José Boiteux, do Centro Catarinense de Letras, da Associação Promotora da Herma de Cruz e Sousa e da Associação dos Farmacêuticos de Santa Catarina. Pertenceu, ainda, como membro correspondente da Academia Rio-Grandense de Letras (Rio Grande do Sul), da Academia de Letras José de Alencar (Paraná), da Academia de Letras do Paraná, do Instituto Histórico de Geográfico de Santa Catarina e da coirmã na cidade de Santos, São Paulo.

Ao longo de 50 anos, publicou sobre os mais variados campos do saber, totalizando 17 obras, além de numerosos artigos dispersos nos jornais locais e nos periódicos do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

Serviço:

O quê: Celebração dos 125 anos de Idelfonso Juvenal da Silva
Com lançamento de livro, abertura de exposição e exibição de filme sobre a vida do memorialista
Quando: 10 de abril de 2019, às 19h
Onde: Biblioteca Publica de Santa Catarina
Rua Tenente Siveira, 343 - Centro - Florianópolis
Classificaçao indicativa: livre
Entrada gratuita

 

A Biblioteca Pública de Santa Catarina terá uma agenda especial entre os dias 12 e 18 de abril, quando é comemorada a Semana Municipal do Livro Infantil. A programação, totalmente gratuita, inclui oficinas, visita guiada à BPSC, teatro e os projetos Troca-Troca de Livros e Geladeira Literária. O evento é uma parceria da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Fundação Franklin Cascaes. 

Confira a programação:

15/04 - das 14h às 16h: Oficina de Biblioterapia, com o bibliotecário Evandro Jair Duarte (BPSC) e a biblioterapeuta Carla Sousa.
Inscrições: pelos telefones (48) 3665-6420 ou 3665-6423.
Limitado a 30 participantes.
Local: Auditório da Biblioteca
Público-alvo: estudantes de 14 a 17 anos.

De 15 a 17/04: Projeto Troca-Troca de livros e gibis
Como participar: levando até cinco livros infantojuvenis e trocando pelo mesmo número.
Local: Setor Infantojuvenil (térreo da Biblioteca)
Público-alvo: comunidade em geral

De 15 a 17/04: Projeto Geladeira Literária é Floripa Letrada
Como participar: basta ir até a entrada da Biblioteca e retirar os livros de seu interesse na geladeira
Local: Entrada da Bibliotca
Público-alvo: comunidade em geral

16 e 17/04 - Período matutino: Visitas guiadas do projeto Conheça mais a Biblioteca Pública de Santa Catarina
Inscrições: pelos telefones (48) 3665-6420 ou 3665-6423.
Limitado a 30 participantes.
Público-alvo: a partir de 3 anos.

16/04 - Espetáculo infantil Pedro e o Lobo
Local: Auditório da Biblioteca
Horário: 15h
Inscrições: pelos telefones (48) 3665-6420 ou 3665-6423
Limitado a 60 participantes.