As três artistas finalistas do Prêmio AF de Arte Contemporânea, promovido pela Aliança Francesa de Florianópolis, Camila Martins (Florianópolis), Celaine Refosco (Pomerode) e Dariane Martiól (Florianópolis), estarão com trabalhos expostos na Sala Lindolf Bell 2, do Centro Integrado de Cultura (CIC), a partir do dia 6 de agosto, às 20h. A visitação é gratuita e segue aberta até o dia 7 de setembro, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
A grande vencedora será anunciada na abertura da mostra e, como prêmio, fará uma residência artística de três meses na prestigiada Cité Internationale des Arts, em Paris. Também receberá um valor de R$ 17 mil como ajuda de custo, além de bolsa de estudo do idioma francês na Aliança Francesa de Florianópolis.
As artistas Camila Martins, Celaine Refosco e Dariane Martiól foram selecionadas dentre mais de 150 inscrições recebidas pela edição comemorativa de 10 anos do Prêmio AF de Arte Contemporânea. A avaliação do portfólio e biografia das participantes foi feita por um corpo de jurados. Os trabalhos de Camila Martins, Celaine Refosco e Dariane Martiól destacaram-se tanto pela singularidade da pesquisa desenvolvida quanto pela coerência entre conceito e produção poética.
Camila Martins (1984), Florianópolis
Artista autodidata, educadora e ceramista com graduação em moda. De formação livre, estudou em ateliês de São Paulo, Cunha, Rio de Janeiro e Nova Iorque e foi aluna de ceramistas de renome na cena nacional e internacional. A cerâmica começou como um hobby em 2015 e se tornou um ofício no ano seguinte, depois de atuar anos como estilista em uma multinacional varejista. Além da produção cerâmica, também produz pinturas, instalações e fotografias de suas obras à beira-mar como se fossem carcaças de criaturas que o mar devolveu. Em suas obras, a materialidade da cerâmica é pautada no tempo e o tempo é o condutor da investigação: imaginar inícios, repensar o presente e propor novos fins. O tempo é questão crucial em sua pesquisa, que na transformação da matéria barro em cerâmica, tem lugar fundamental, tanto quanto o trauma do calor.
Celaine Refosco (1961), Pomerode
Artista visual, atenta aos processos e marcada por eles. Fez carreira na indústria têxtil e na educação. Na artes, começou ainda na década 1980, quando ficou em 1º lugar na categoria pintura no II Salão de Artes Plásticas na FURB (1981). Já expôs em museus, galerias, espaços independentes, com destaques para as exposições Rios Voadores, no Museu de Arte de Blumenau (2022) e no Museu Guido Viaro (2023), em Curitiba; além da exposição Sobre as coisas que não entendemos bem, no Instituto Internacional Juarez Machado (2022). Sua obra abrange tanto o desenho e a pintura, desdobrando-se também em instalações que englobam suportes e materiais diversos. Seu trabalho perpassa as discussões técnicas de execução industrial e são trazidos para uma produção em menor escala, aproximando-se de discussões também técnicas sobre pintura, desenho e formatos tradicionais de arte.
Dariane Martiól de Souza (1988), Florianópolis
Artista visual residente do Pivô Pesquisa, doutoranda e mestre em Artes Visuais pela Udesc. Foi premiada no 17° Salão de Arte Contemporânea de Guarulhos, em 2021, e suas obras já foram expostas no 32° Programa de Exposições do Centro Cultural de São Paulo (2022) e no Fórum de Fotoperformance de Minas Gerais. Em seu trabalho, utiliza pintura, fotografia, poesia, bordado e vídeos para abrir um espaço de reflexão filosófica sobre a existência. Procura ampliar os imaginários da cultura forjada por mitos e explorar o que ela tenta ocultar: a violência e o erotismo em suas diversas formas de transgressão. Na interseção entre corpo, fantasias e identidade, sua prática artística desdobra-se como uma prosa lírica, trágica e erótica, celebrando o excesso e o absurdo da condição humana. Para Martiól, seu trabalho é uma declaração de Amor e de Guerra: amor à vida e guerra a tudo o que possa ser antierótico.
Serviço:
O quê: Exposição coletiva Prêmio AF de Arte Contemporânea 2024
Com trabalhos de Celaine Refosco, Camila Martins e Dariane Martiól
Onde: Sala Lindolf Bell 2 - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Abertura: 6 de agosto de 2024, às 20h
Visitação: até 7 de setembro. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita
Classificação indicativa: Livre
Agendamento de visitas mediadas para grupos ou escolas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
De 3 a 30 de julho, a Sala Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe a exposição “As Vozes do Exílio e a Mística do Feminino”, das artistas Ana Terra Vignes e Paula Schlindwein. Selecionada pelo Edital Lei Paulo Gustavo SC D+ 2023, a mostra tem curadoria de Lara Janning; texto de Lara Janning e Jayro Schmidt; foto de Sergio Vignes; trilha sonora original de Bruno Moreira; design gráfico de Thiago Mates; e design gráfico e edição de vídeo de Eduardo Willrich Schlindwein. A exposição conta com recursos de acessibilidade em braile.
Com Nüwa, Medusa, Penélope, Aracne e tantos outros mitos, Ana Terra Vignes e Paula Schlindwein, utilizando desde o fino corte da lâmina a delicada e afiada agulha, denunciam a experiência social marginalizada e o silenciamento, explicitando a resiliência e luta das mulheres através da história. A exposição tem classificação indicativa de 10 anos.
Serviço:
O quê: Exposição “As Vozes do Exílio e a Mística do Feminino”, das artistas Ana Terra Vignes e Paula Schlindwein
Abertura: 3 de julho de 2024, às 19h30.
Visitação: até 30 de julho de 2024. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Local: Sala Lindolf Bell - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC.
Entrada gratuita
Classificação indicativa: 10 anos
Os grupos Livro de Artista Florianópolis e Bordando Tradições apresentam na Sala Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC), a exposição "O Cerco". A mostra retrata a pesca da tainha em diversas
formas de expressão artística. A abertura ocorre no dia 17 de maio, às 19h30, com apresentação da Banda Mil Flores, formada pelos músicos e artistas Cacília Ramos, Emanuel Pereira, João Rômulo, Juan Carvalho, Luiz Mesquita, Marcelo Frias, Patrícia Amante, Silvano André Malagoli e Sérgio Prosdócimo.
A visitação gratuita segue até o dia 17 de junho, sempre de terça-feira a domingo, das 10h às 21h. A curadoria da mostra é assinada por Patrícia Amante.
A pesca da tainha pode ser uma maneira de registrar e compartilhar as tradições e a cultura, que envolvem essa atividade. Pode ser explorado o uso de imagens, ilustrações e até mesmo trechos de relatos de pescadores para transmitir a atmosfera única desse evento. Assim sendo, a pesca da tainha se torna uma forma de preservar e valorizar a tradição, permitindo que mais pessoas possam conhecer e apreciar as importantes atividades culturais e econômicas. É uma maneira de resgatar e dar visibilidade a esse patrimônio imaterial, ajudando a fortalecer a identidade e o orgulho das comunidades envolvidas.
Nos dias 26 e 27 de abril, a Sala Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe o evento Brincadeiras das Crianças Japonesas, composto de mini-exposição e oficinas, além de sessão especial do Cineclube da Mostra de Cinema Infantil com o filme "Meu Amigo Totoro" no dia 27, às 16h, no Cinema Gilberto Gerlach. A participação é gratuita. Proposta promovida pelo Nipocultura, selecionada no Edital Lei Paulo Gustavo LPG SC 2023 – executado com recursos do Governo Federal e Lei Paulo Gustavo de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense da Cultura.
A mini-exposição conterá itens referentes à infância no Japão, como o kamishibai (Teatro de Papel). Também será possível conhecer brinquedos como otedama (jogo feito com pequenos saquinhos costurados e preenchidos com feijão); daruma otoshi (torre de círculos de madeira que devem ser retirados com um martelo sem derrubar a torre), pião, taketombo (equivale ao pirocoptero brasileiro, feito de bambu); e kendama (bolinha presa por um fio a uma estrutura em forma de cruz, que deve ser encaixada na parte superior do brinquedo). Além disso, em ambos os dias haverá oficinas de origami, pipa e haicai para crianças; além de brincadeiras monitoradas (ayatori, otedama, karuta, brinquedos tradicionais).
Confira a programação:
26/04 (sexta-feira):
10h: Abertura da exposição
Mesa com brinquedos tradicionais: otedama, daruma otoshi, pião, taketombo, kendama
13h30: Kamishibai
Das 14h às 17h: Oficina de Origami (técnica secular japonesa de realizar dobraduras de papel)
Das 14h às 15h; das 15h às 16h; das 16h às 17h: Oficina de Pipa (link para inscrição: https://docs.google.com/forms/
Três horas de oficina dividindo em 3 turmas de até 20 alunos a cada hora
27/04 (sábado):
Das 10h às 21h: Exposição
Mesa com brinquedos tradicionais: otedama, daruma otoshi, pião, taketombo, kendama e ayatori
13h: Apresentação com Camerata Encantada - Projeto Camerata Educando com Música
13h30: Kamishibai
Das 14h às 15h; das 15h às 16h; das 16h às 17h: Oficina de Pipa (link para inscrição: https://docs.google.com/forms/
Três horas de oficina dividindo em 3 turmas de até 20 alunos a cada hora
Das 15h às 17h: Oficina de Origami
Das 15h às 17h: Oficina de Haicai (poesia japonesa) para crianças
16h: Cineclube da Mostra de Cinema Infantil - Filme "Meu Amigo Totoro"
A exposição "Desenho de Monstro 10ª edição - Samuel Beckett - Disjectos", aberta à visitação na Sala Lindolf Bell 1 do Centro Integrado de Cultura (CIC), promove programação paralela com conversas, sarau e performances. As iniciativas têm entrada gratuita.
Confira o cronograma:
28 de março - 18h: Conversa com autores dos textos de apresentação Fernando Faria, Samantha N Hoffmann e artistas. Performance inédita de Fernanda Fonseca Machado.
4 de abril - 18h: Drink & Draw
13 de abril - 18h: Sarau Literário Sonoro Musical com ações performáticas, leituras e declamações (traga sua contribuição com um trecho, uma página, uma frase da obra de Samuel Beckett ou um texto autoral ou de autores que dialoguem com a exposição).
20 de abril - 18h: Encerramento da exposição com reapresentação de performances e homenagem especial