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O Nipocultura realiza na Sala Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC), nos dias 29 e 30 de abril, das 10h às 19h, o evento Budo - O Caminho das Artes Marciais. O objetivo é compartilhar, por meio de exposição, palestras, aulas experimentais e oficinas, a essência do Budo através das palestras e das oficinas das diversas artes marciais japonesas: histórico, características de combate, armas e instrumentos, pensamento religioso-filosófico que as caracterizam, a prática como esporte competitivo e como arte individual introspectiva.

Budo - O Caminho das Artes Marciais apresenta o princípio Bunbu Ryodo - O Caminho do Pincel e da Espada - ideal do guerreiro samurai. Bu significa combate. A metonímia da espada refere-se a todas as técnicas e artes de combate, assim como o pincel, a todas as artes que educam, enlevam e aprimoram o espírito. Estão nesta categoria, o ikebana - arte do arranjo floral, o shodô - arte da escrita, o sumiê - pintura minimalista, o bonsai - a arte da miniaturização de plantas, o origami - arte da dobradura de papel. Destaque especial para o waka - poesia japonesa.

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Serviço:

O quê: Budo - O Caminho das Artes Marciais
Quando: 29 e 30/04/2023, das 10h às 19h
Local: Sala Lindolf Bell - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Sala Lindolf Bell 2, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a partir desta terça-feira (4) a exposição "Entre a Phantasis e Das Unheimliche" da artista Adriana Mdos Santos. A mostra tem entrada gratuita e segue aberta à visitação até 27 de abril, de terça a sexta-feira, das 10h às 21h.

A estranheza poética exalada pelas personas do imaginário de Adriana Mdos Santos, nos avisa: ali não somos meros observadores, mas o sujeito do qual a obra se ocupa. Sua obra vai além de relatar a faceta existencial do indivíduo. O ser humano habita não na superfície da tela (ou da pele) mas no abstrato mundo interior de suas próprias forças e limitações. A figura humana - esse combinado de características enquadradas em pré-conceitos acerca da funcionalidade e harmonia do corpo, é apenas a superfície.

Foi do desenho para a pintura abstrata, em busca do que se passa nas profundezas do ser. Aos 23 anos, a artista encontrou, através da figura humana, o que buscava no abstrato. O encontro inusitado com um indivíduo de limitações mentais evidentes. Roupas pretas, rosto branco coberto de farinha de mandioca. Parou por uns instantes a encara-la, do outro lado do vidro de um ônibus. A imagem da loucura. Do abstrato foi para a poética do figurativo. Levou a temática para o mestrado em Poéticas Visuais, sob a orientação de um psicanalista. Desenvolveu os temas do doente mental e dos mutilados com uso de prótese e cadeiras de rodas.

O doutorado, na dramaturgia, teve como tema a pintura - a obra de Samuel Beckett - cujos personagens foram objeto de sua expressão na pintura e desenho. Beckett foi o fio condutor em torno de pintores como Margerita Manzelli, Jean Rustin e os irmãos Van Velde. Em seus processos de criação deparou-se com temas da psicanálise de Lacan, na definição de afânise, e com estudos de Sigmund Freud em Das Unheimliche. Idealizadora da coletiva Desenho de Monstro, este ano em sua 9a edição, Adriana confirma sua atuação no fomento das artes no estado de Santa Catarina.

A Poética do Estranhamento na Pintura

O estado de inquietação em face de algo que vai de encontro a padrões estabelecidos é tema que foi abordado por Sigmund Freud (1856 - 1939) em seu Das Unheimliche, ou O Inquietante Familiar, (ou ainda O Estranho Inquietante) estudo desenvolvido em 1919, que imprimiu uma perspectiva psicanalítica ao vocábulo. Segundo Freud, na história primitiva de cada indivíduo, aquilo que hoje é “repulsa” já foi objeto de bem-estar e desejo. O “estranhamento" seria o sinal da repulsa, resquício de um desejo que foi reprimido, em relação àquilo que o indivíduo traz em seu subconsciente como fonte de bem-estar mas do qual ele precisou recuar em prol de uma adequação social. Assim, o que é estranho tem como condição de sua estranheza uma familiaridade original: só se tem estranhamento em relação a algo quando se tem uma visão estabelecida de como aquilo "deveria ser". Tivesse o indivíduo se deparado com algo absolutamente desconhecido, e teria experimentado surpresa ou curiosidade.

Por sua vez, o termo afânise, do grego phanos, significa "luminoso". Phantasis (paroxítona, com sonoridade diferente e significado oposto ao do inglês phantasy), no contexto das observações e obra de Adriana Dos Santos, é empregado com o intuito de traduzir aquilo que existe e está presente, o aparecimento do ser. Dessarte, faz contraponto ao Aphanisis, definido na psicanálise de Lacan (1901- 1981) como o desaparecimento do sujeito. Aphanisis remete ao “apagamento” do brilho de estrela. É o brilho da estrela que informa que ela existe.

Serviço:

O quê: Exposição "Entre a Phantasis e Das Unheimliche", da artista Adriana Mdos Santos
Visitação: de 04 a 27/04/2023. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Sala Lindolf Bell II - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC.
Entrada gratuita

Mais de 300 depoimentos de mulheres que ouviram frases abusivas de seus companheiros são o mote da exposição "Ecoa - recortando a dor", aberta na noite desta terça-feira (28), na Sala Lindolf Bell I, do Centro Integrado de Cultura (CIC). Contemplada pelo Edital Lei Aldir Blanc SC 2021, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), nesta mostra a artista  Ana Terra apresenta uma série de trabalhos realizados com a técnica do papercutting, uma arte tradicional chinesa de cortes
em papel. 

Com delicadeza e precisão, Ana manuseia o bisturi para fazer esses recortes formando uma espécie de bordados com papéis. Ao tocar na ferida emocional como ponto de partida, Ana Terra trabalha com essas memórias introduzindo traços delicados e incisivos.

A sutileza dos recortes e do material contrapõem a dureza do tema. As frases que movem o trabalho aludem ao psicológico, emocional e político no universo feminino. Desta maneira, o Projeto Ecoa traz a força e a delicadeza, trabalhando o corte de maneira "afiada". “Ouvir minhas próprias dores foi o ponto de partida para ouvir a dor alheia. E toda essa dor ECOA, porque quando achamos tê-la superado, ela volta reabrindo cicatrizes. Esta mostra é portanto, um convite à reflexão, tanto para o agressor quanto para a vítima, porque muitas vezes, nem um, nem outro se percebe como tal”, destaca a artista.

Para amplificar a atmosfera sensorial, a mostra conta com uma trilha sonora que ambienta o espaço. Composta pelo músico Bruno Moreira especialmente para ECOA, a trilha mescla os sons do violoncelo e da alfaia às frases entoadas por vozes de mulheres convidadas. Na abertura, a trilha será executada ao vivo pelas musicistas Renata Oliveira, Renata Ferrari, Débora Almeida e André FM.

Ana Terra é artista visual, ourives, designer de jóias e musicista. Formada em Design de Moda, nos últimos 12 anos vem aplicando técnicas com materiais alternativos nas peças da sua própria marca de acessórios, sempre buscando parcerias com artistas plásticos e gráficos da cidade valorizando a cultura local. Atualmente é diretora de bateria da Escola de Samba União da Ilha da Magia.

Serviço:

O quê: Exposição "Ecoa - recortando a dor", da artista Ana Terra
Visitação: até 25/04/2023. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Sala Lindolf Bell I - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC.
Entrada gratuita

O Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe de 14 de fevereiro a 16 de março a exposição coletiva "Combinatória dos Gestos". A mostra comemorativa marca os 48 anos de fundação da Associação Catarinense dos Artistas Plásticos (ACAP). Visitação gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

Participam da exposição 26 artistas associados: Albertina Prates, Angela Vielitz, David Ronce, Eliane Veiga, Fábio Fialho, Gabriela Luft, Gavina, Gelsyr Ruiz, Isolete Dozol, Jadna Pizzolotto, Janete Machado, José Carlos da Rocha, Júlia Steffen, Lisete Assen, Luah Jassi, Maria Esmênia, Mariette van de Sande, Marilene de Orleans, Nelma Camargo, Onildo Borba, Osmar Yang, Pedro Gottardi, Rodrigo Pereira, Rodrigo Silvestri, Sandra Melo e Tamara Nowascky.

"'Combinatória do Gesto' não tem pretensão de definir 'gesto' sem perder algo essencial, porque a definição implica ser ela uma presença ativa no mundo, a própria etnologia sugere este fato 'gesta' feitos", explica a curadora da exposição, a artista Meg Roussenq.

Serviço:

O quê: Exposição coletiva "Combinatória dos Gestos" - ACAP 48 anos
Onde: Salas Lindolf Bell I e II - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Visitação: de 14/02 a 16/03/2023. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita

De 18 de março a 18 de abril, o Espaço Lindolf Bell, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), receberá a exposição Fissuras na Rede. A mostra marca as comemorações de 47 anos de fundação da Associação Catarinense de Artistas Plásticos (ACAP).

A coletiva apresenta trabalhos de de artistas associados à ACAP, com curadoria da artista Meg Tomio Roussenq. 

Artistas participantes:

David Ronce
Eliane Veiga
Gavina
Gelsyr Ruiz
Iso Dozol
Baião
Jassirene
Jean Rodrigues
José Carlos da Rocha
Júlia Steffen
Leandro Serpa
Lisete Assen
Maria Esmênia
Marilene de Orleans Casagrande
Rodrigo Silvestre

Serviço:

O quê: Exposição Fissuras na Rede
Quando: de 18/03 a 18/04/2022
Onde: Espaço Lindolf Bell - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita