FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

Em parceria com o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), a diretora Fabi Penna lança o filme Esplendidezas, no dia 6 de abril, às 20h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), com entrada gratuita.
 
Com roteiro escrito pelo pai da diretora, o cineasta Penna Filho, inspirado no “universo bruxólico”,  descrito pelo mestre Franklin Cascaes, o curta-metragem foi vencedor do Prêmio Catarinense de Cinema - edição 2013/2014, concedido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 
 
Penna Filho, agraciado com a medalha Cruz e Sousa 2015 (in memoriam), faleceu no ano passado, aos 79 anos, deixando um legado de humanidade em sua obra. Em Esplendidezas conta a história da família do pescador Maneco (Edio Nunes), que é vítima de “embruxamento”, quando a filha adotiva começa a perder a cor, a perder peso e fica “desafeiçoada”. Não tem crença nem superstição que resolva o problema até que Maneco procura uma benzedeira.
 
O roteiro de Penna Filho transita pelo realismo fantástico e dá luz à cultura popular. A bruxa se transforma em borboleta e para sua caçada é preciso alguns “apetrechos”, conforme orienta a benzedeira. A primeira suspeita recai sobre Noca (Giovana Rutkoski), a vizinha sempre presente, mas logo ela muda de opinião. A história é contada por Maneco em flashbacks no armazém de Jacinto (Antônio Cunha), seu compadre. 
 
Esplendidezas foi filmado nas localidades da Barra da Lagoa e Fortaleza da Barra da Lagoa. 
 
Serviço
O quê: Lançamento do curta-metragem Esplendidezas
Quando: 6 de abril
Horário: 20h
Local: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Irineu Borhausen, 5.600 - Agronômica 
Entrada Gratuita
 
Ficha Técnica:
Direção:  Fabi Penna  
Roteiro:  Penna Filho  
Direção de Fotografia: José Penna Zandonai 
Música: Sílvia Beraldo 
Edição de Som: Nelson Fonte
Montagem: José Penna Zandonai 
Produção Executiva: Guido Zandonai 
Direção de Arte: Fabi Penna
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Sobre Águas, exposição multimídia do artista Marco Giacomelli, apresenta a experiência multifacetada da relação entre a água como força dinâmica da vida e a sua própria vida. Para o artista, “esta é a metáfora para o universo e sua incomparável neutralidade acerca das questões de prazer e dor, de vida e morte”. A mostra estará aberta à visitação a partir de 18 de fevereiro, às 19h30min, no Museu de Imagem e do Som de Florianópolis (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. 
 
A exposição oferece ao público uma ocasião rara para interagir com uma nova geração de trabalhos em artes visuais - geração que desafia as fronteiras e rótulos tradicionais.  Com a curadoria de Scott MacLeay, é composta por fotografias, vídeos e áudios e convida a participar da viagem muito pessoal do artista, que compartilha o ambiente de toda sua vida. 
 
“A exposição é uma experiência verdadeiramente única, porque combina uma inocência quase infantil com a sofisticação conceitual cosmopolita de um cidadão do mundo”, declara MacLeay. Para o curador,  “é difícil falar do conteúdo no sentido tradicional. Quando se discute as criações de Marco Giacomelli, vê-se que o processo é o seu conteúdo. E eles são indistinguíveis”.
 
O curador descreve Marco Giacomelli como um "explorador cromático", cujas abstrações investigam o lado oculto de cenas do cotidiano e de situações que o cercam toda a sua vida. "Marco Giacomelli não está preocupado em comunicar mensagens nem em fazer belas imagens. Ele está literalmente obcecado em expressar a ambiguidade da sua relação muito pessoal com a natureza e em expressar as sensações que tais experiências provocam.” 
 
Acerca da concepção da exposição, Scott MacLeay resume: “Ele não procura nos convencer de coisa alguma. Ele nos apresenta a percepção pessoal crua de seu ambiente natural como um fluxo de energia vibrando em constante evolução. Paradoxalmente, ao revelar o que está oculto, ele mistifica ao invés de esclarecer, seduzindo-nos a mergulhar mais profundamente em seu mundo etéreo".
 
Sobre Águas é patrocinada pela Lei de Incentivo à Cultura do Município de Florianópolis e estará aberta à visitação até 10 de abril.  
 
Visita Guiada
 
No dia 19 de fevereiro, das 16 às 18h, haverá uma visita guiada seguida de conversa com o artista e o curador. A atividade é gratuita e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
 
 
Marco Giacomelli 
 
Marco Giacomelli começou a expor seu trabalho documental de fotografia no ano de 2010, em galerias privadas e mostras de arquitetura. No ano seguinte, fez sua primeira exposição fora do Brasil, numa galeria de arte privada, no município de Bethesda, Maryland nos EUA. No mesmo ano participou de exposições coletivas na Fundação Cultural BRDE e na Galeria Municipal de Arte Pedro Paulo Vichetti. Dois de seus trabalhos foram apresentados no festival internacional de fotografia "Floripa na Foto 2011". 
 
Em 2012, integrou o programa de residência em "Fotografia Contemporânea / Novas Mídias", com o artista canadense Scott MacLeay e participou também do Workshop Transmedia “What’s the Story”, do ICP, New York, co-organizado pelo mesmo artista. Este mesmo ano participou de exposições coletivas na Fundação Cultural Badesc e no Centro Coletivo de Arte & Comunicação. 
 
Em 2013, iniciou uma colaboração com Scott Macleay para o desenvolvimento artístico de seus projetos. Também participou da exposição coletiva “Fotografia Contemporânea Brasileira: Imagens, Vestígios e Ruídos”, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). 
 
Em 2014, participou das Exposições “Interferências”, no Espaço Lindolf Bell, no CIC, e “Perspectivas”, na Galeria de Arte Helena Fretta, ambos em Florianópolis.
 
Em 2015, realizou a Exposição Individual “Definindo Tempo”, na Galeria de Arte Helena Fretta, e a Mostra “Ondas de Luz”, no âmbito do Circuito Museu da Bienal de Curitiba, no MuMA
 
 
Scott MacLeay
 
Fotógrafo, artista de novas mídias, compositor e escritor, iniciou sua carreira em Vancouver, no Canadá, na década de 1970, tendo trabalhado em Paris e Nova York durante 30 anos. Mudou-se para o Brasil em 2010. Criou o grupo de pesquisa musical Private Circus em Paris e teve seus trabalhos expostos em diversas galerias e museus da Europa, América do Norte e do Sul e Japão. Sua obra foi incluída na Time-Life History of Photography, no volume dedicado à “Arte da Fotografia” e está presente em museus e coleções privadas em todo mundo. Fundou o Departamento de Fotografia do American Center for Artists em Paris e tornou-se diretor do Center for Media Art and Photography (CMAP), um centro inovador de atividades de mídia arte e produções audiovisuais. No fim de 2011, fundou no Brasil o Processo Criativo, um movimento dedicado à promoção e ao desenvolvimento de trabalhos inovadores e de pesquisas nas artes tecnológicas. Em 2015, lançou seu livro PENSAR, SENTIR, VER: Percepção e Processo em Fotografia, no Brasil.
 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Sobre Águas – Exposição multimídia de Marco Giacomelli 
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica - Florianópolis (SC)
Abertura: 18/02/2016, às 19h30min. 
Visita guiada: 19/02/2016, das 16h às 18h, seguida de conversa com o artista e o curador. Inscrições gratuitas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Visitação: de 19/02 a 10/04/2016, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita.
 
A artista multimídia Fê Luz leva ao Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), a partir de 17 de dezembro, uma experiência sensorial por meio do percurso afetivo da artista, que expõe vivências individuais e coletivas com a palavra em diversos suportes e práticas na mostra Palavra em Fluxo. O MIS/SC é um espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A mostra fica aberta para visitação gratuita até 9 de fevereiro de 2016.
 
A exposição é composta por vídeos, textos, objetos e alguns trabalhos inéditos em poesia-sonora, onde Fê Luz experimenta diferentes formas de composição, utilizando falas de artistas e amigos convidados (de 2002 a 2015), trabalhando a captura de sons do cotidiano (ruídos urbanos, naturezas, falas) até experimentos com sons da televisão, da internet e de programas de computador que “falam”. 
 
Muitos dos trabalhos apresentados tiveram participações técnicas e profissionais de cocriadores que fazem parte desta trajetória, como o áudio de “Pequenas Quinquilharias Para Colecionadores Precoces” (segundo livro da artista), na voz da cantora Marina Lima, dançado por Marcela Reichelt, em 2002, e por Volmir Cordeiro e Manoela Rangel, em 2007. Outro exemplo é o livro “Verbalizações do Amor em Transe”, o terceiro da artista, com participações de Guilherme Ledoux na edição de vídeo; Daniel da Luz, Sérgio Sant’Anna e DJ Ledgroove na edição de áudio; e Marina Moros, Paula Albuquerque, Luana Raiter, entre outras convidadas nas narrações em diversos idiomas, que é um dos métodos utilizados até hoje na criação de seus áudios.
 
“A palavra, o objeto e o corpo, transitam em busca de lugares, como elementos que incitam as questões do olhar e da deriva. São elementos universais de diálogo. As sensações provocadas por meio da poesia, pela fala, pela escrita, por um objeto, um corpo; ou pela imagem e som, é o fundamento desta mostra”, diz a artista. Fê Luz participou recentemente, em Portugal, do evento “Raias Póeticas: afluentes ibero-afro-americanos de arte e pensamento”, em Vila Nova de Famalicão, onde apresentou um pouco do seu percurso como poetisa visual.
 
Além da artista, a exposição também possui texto de autoria de convidadas como Clarissa Alcântara e Lela Martorano. O multiartista Pedro Paulo Rocha também contribuiu com um dos seus textos sobre o movimento de poesia brasileiro “infrapoesia”, criado recentemente. A montagem subdivide-se em “matéria em suspensão” e “infrapoesia”.
 
Mais informações sobre a artista Fê Luz podem ser encontradas em www.artefeluz.wordpress.com
 
Serviço:
O quê: Exposição Palavra em Fluxo, de Fê Luz
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Abertura: 17/12/2015
Visitação: até 09/02/2016. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2650

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) disponibilizará filmes do cineasta catarinense Penna Filho para instituições culturais e educativas catarinenses interessadas em promover exibições gratuitas dos filmes do cineasta radicado no estado desde a década de 1990. O MIS/SC é administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL).

As instituições interessadas em realizar as exibições em 2016 já podem entrar em contato com o MIS/SC pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (48) 3664-2653 (de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h).

Filmes disponíveis:

Das Profundezas (2013)

Projeto de longa-metragem que resgata a saga dos mineiros do carvão do sul catarinense. Narra a história de uma greve histórica que resultou na primeira experiência de autogestão operária no sul do Brasil, além de mostrar as perigosas e lamentáveis condições de trabalho no interior das minas. Duração: 1h28min

Doce de Coco (2009)

Doce de Coco narra a história de Madalena, uma sacoleira, e seu marido Santinho, artesão sacro, num momento em que a crise econômica do país também abala as finanças da família. Para sair da situação difícil em que se encontra, o casal apela para as apostas na loteria, até que a mulher tem um sonho fantástico: a existência de um tesouro enterrado no cemitério da pequena cidade em que vive, a imaginária Fartura. O problema é desenterrar o tesouro, quando o casal vive situações embaraçosas e hilariantes. Duração: 1h44min

Um Craque Chamado Divino – Vida e Obra de Ademir da Guia (2006)

Longa-metragem documental sobre a trajetória de Ademir da Guia, filho do lendário Domingos da Guia. Através de amplo material de arquivo e depoimentos, Penna Filho faz um resgate da história deste que foi um dos mais expressivos craques do futebol brasileiro dos anos 60 e 70 e maior ídolo do Palmeiras. Duração: 112 min

Alma Açoriana – Vestígios e Memória da Cultura Açoriana na Ilha de Santa Catarina (2002)

O legado cultural da colonização açoriana na Ilha de Santa Catarina, Brasil, na memória e vivência dos descendentes luso-açorianos. Duração: 50min

Fendô – Tributo a uma Guerreira (2000)

Média-metragem sobre a centenária Féndô, uma índia Kaingang de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e sua participação na longa luta para a recuperação das terras da comunidade do Toldo Chimbangue. Duração: 25min

Victor Meirelles – Quadros da História (1996)

Através de uma jornalista fictícia, o filme mostra a carreira e obra do pintor brasileiro Victor Meirelles, com destaque para os quadros históricos A Primeira Missa no Brasil, Combate Naval de Riachuelo e Batalha de Guararapes. Duração: 23min

Naturezas Mortas (1995)

Naturezas Mortas acompanha a trajetória de um trabalhador de subsolo, mostrando sua degradação física, o envelhecimento precoce, a contaminação pela pneumoconiose – doença incurável para quem se expõe à poeira de carvão. Paralelamente, revela a degradação ambiental motivada pela mineração no subsolo a céu aberto. Duração: 16min

Mais sobre vida e obra de Penna Filho

Nasceu em 11 de março de 1936, em Vitória (ES). Jovem, iniciou a carreira nas emissoras de rádio capixabas, exercendo múltiplas funções como locutor, radioator, redator, repórter, produtor e diretor artístico.

Aos 23 anos, transferiu-se para São Paulo, respondendo pelo departamento de divulgação da Organização Victor Costa, empresa composta, na época, pela TV Paulista e rádios Nacional e Excelsior, adquirida posteriormente pelas Organizações Globo.

Após a experiência na emissora, decepcionado com a repressão e censura da ditadura, passou a dedicar-se à sua paixão pelo cinema, atuando como ator, continuísta e assistente de direção.

Sua estreia como diretor foi em Amores de um cafona (1969), uma comédia romântica e intimista, que resultou num filme de “caco” típicos da chamada chanchada carioca; o segundo foi O Diabo tem mil chifres (1970), que a censura do regime militar considerou “imoral e iconoclasta”; e o terceiro foi Até o último mercenário (1971), uma aventura produzida por Ary Fernandes no estilo dos seus seriados Vigilante Rodoviário e Águias de Fogo.

O longa O Diabo tem mil chifres marcou a carreira e a vida de Penna Filho. Foi seu trabalho mais pessoal, retido pela censura até o final dos anos 1970. Durante aquele período, passou afastado do cinema, dedicando-se à televisão com trabalhos na TV Globo (Globo Repórter e Fantástico) e na TV Cultura. A série documental Câmera Aberta, da Cultura, que assinou como editor e para a qual dirigiu vários documentários, teve o reconhecimento da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 1982/1983, com o Prêmio de Melhor Programa de Pesquisa.

Envolvido em novos projetos, transferiu-se para Florianópolis (SC), onde se dedicou à publicidade e aos vídeos educativos. Com o curta-metragem Naturezas Mortas (1995), Penna Filho retorna ao filme de 35mm. O curta ganhou o Prêmio Resgate do MinC, o Kikito do Júri Popular, no Festival de Gramado, o Margarida de Prata da CNBB, e o prêmio de Melhor documentário do 25º Festival Internacional de Cinema do Algarve, Portugal.

Em Alma Açoriana (2001), o diretor revelou seu olhar sobre a cultura da Ilha de Santa Catarina, retratando a sabedoria e a simplicidade do povo açoriano. Em 2006, dirigiu o documentário Um craque chamado Divino, sobre Ademir Guia, um dos mais expressivos nomes do futebol brasileiro dos anos 1960 e 1970.

Penna Filho sempre esteve comprometido com as causas sociais e levou para as telas personagens que considerava excluídos da “história oficial”, como Ademir da Guia, o pintor Victor Meirelles e a índia kaingang Fendô e sua longa luta para a recuperação das terras do seu povo, no Oeste de Santa Catarina.

Com Doce de Coco (2009), o diretor voltou à ficção. Vencedor do Prêmio Cinemateca Catarinense, o filme foi visto por mais de 30 mil pessoas e ganhou reconhecimento nacional com a sua seleção para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Em 2013, os trabalhadores das minas de carvão voltaram a ser protagonistas no longa-metragem Das Profundezas, que também recebeu o prêmio da Cinemateca Catarinense. O último filme dirigido por Penna Filho foi inspirado em fatos reais e retrata a greve histórica realizada em 1987, que resultou na primeira experiência de autogestão operária no sul do Brasil. Preparado para atuar em condições extremas, o diretor desceu a mais de 150 metros de profundidade para mostrar as perigosas e lamentáveis condições de trabalho no interior das minas.

Penna Filho faleceu aos 79 anos, em Florianópolis, no dia 30 de abril de 2015, e deixou uma importante obra que a mostra pretende difundir.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis, abre a partir do dia 26 de novembro a exposição Fotografia e Etc. desenvolvida pelos alunos do Curso de Artes Visuais da Udesc para a disciplina eletiva de Processos Fotográficos, ministrada pelo professor Esdras Pio Antunes da Luz. A exposição é a parte final da disciplina, que tem como interesse promover a mostra dos trabalhos dos alunos, estabelecer o diálogo com o “outro” e experimentar a receptividade da obra. 
 
Os trabalhos têm um caráter empírico/individual de cada participante, ao demonstrar como a fotografia atua e orienta a criação artística. Os resultados não são somente fotografias; serão mostradas pinturas, cerâmicas, gravuras e vídeos que tiveram sua concepção ou partes significativas do processo desenvolvidas através do processo fotográfico.
 
Os temas e resultados da produção desses alunos, de diversas fases do curso, pelo caráter experimental e acadêmico, contam com muitas obras não conclusivas, permitindo sua continuidade ou mudança de rumo. A fotografia se destaca no panorama contemporâneo pela democratização de seu uso, motivada pelo avanço tecnológico, custos minimizados e acesso eficiente através dos celulares, oferecendo uma perspectiva de criação e invenção cotidiana sem precedentes. 
 
Os alunos do curso de Artes Visuais se utilizam dessas condições para formularem seu trabalho. Aprofundam suas práticas de observação e desenvolvimento tendo a fotografia como meio ou fim, e constroem “corpos visuais” de resultados advindos de pensamentos do universo social.
 
Participam da exposição: 
Paula Ramirez - A importância da luz
Katheryne Vieira da Luz - Eu tenho medo de esquecer....
Ana Krieger - Uma Temporada no Purgatório
Giovana Werutsky - Optimist
Carla Souto – sem título
Karoline Duarte – A três
Dan Pfeifer – Ainda guardo lembranças da tua existência
Leila Pessoa – sem título
Guilherme Doze Santos – Jantar Volátil
Gabriel Caetano - Suspiro de uma realidade 
André Pardini - Rios de Asfalto
Iara Regina Schemes - Fragmentos de um discurso onírico
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Fotografia e Etc.
Onde: Espaço expositivo do Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC) 
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Visitação: de 26/11/2015 a 10/01/2016. De terça-feira a sábado, das 10h30min às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3953-2329
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC