A partir desta terça-feira, 20, o artista, arquiteto e urbanista Paulo Gobbi apresenta seus trabalhos no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC). A mostra Traço-Ponto reúne desenhos criados a partir do pontilismo, técnica baseada em pontos e traços de diferentes tamanhos que, juntos, viram formas.
As obras apresentam elementos da natureza, como plantas, animais e figuras humanas. O artista revela em seu trabalho temáticas relacionadas à destruição, ao replantio, ao florescimento e à vida.
A visitação segue até 02 de dezembro, de terça a domingo, das 10h às 21h, com entrada gratuita.
O Centro Integrado de Cutura (CIC) exibirá o documentário Meiembipe: uma história esquecida no tempo. A sessão, que será realizada na Sala de Cinema, está marcada para o dia 28, quarta-feira, às 20h.
O documentário relata a história dos moradores pré-colombianos no litoral de Santa Catarina até a colonização açoriana. As entrevistas com historiadores e antropólogos conduzem a narrativa, com depoimentos que mesclam história, experiências vividas e sotaques típicos da região sul. Explora o possível contato com a navegação Chinesa anterior à europeia, os observatórios astronômicos pré-colombianos, inscrições rupestres, hábitos e choque cultural que ocorre com a chegada dos europeus.
A entrada para a sessão é gratuita.
Estão abertas até 14 de dezembro as inscrições para interessados em participar do Ateliê de Escrita, que terá suas atividades desenvolvidas Biblioteca de Arte e Cultura do Centro Integrado de Cultura (CIC). A proposta do Ateliê de Escrita é oferecer um espaço livre em que o participante trabalhe com a escrita — com o escrever — e seja trabalhado por ela. As atividades serão desenvolvidas e mediadas desde a ética da Psicanálise em uma relação com a Literatura e a Arte.
As inscrições devem ser feitas por meio desse link, ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou ainda pelo telefone 48 3664-2683.
As atividades iniciarão no dia 06 de fevereiro de 2019 e os encontros acontecerão sempre nas primeiras e terceiras quartas-feiras do mês, das 16h às 18h. Os encontros terão a presença de poetas, professores de Literatura, escritores e artistas, que falarão de sua experiência com a escrita.
Serão oferecidas 15 vagas e a contribuição dos interessados será a doação de livros, novos ou usados (um livro por mês), que serão doados para bibliotecas de escolas públicas.
METODOLOGIA
- Através de uma orientação desencadeadora, escrever livremente (o trabalho desencadeador de escrita acontecerá com conversas, experiências de escrita contadas por outros, leituras de fragmentos literários, poesias, etc.);
- Leitura e conversas dos escritos do/no grupo;
- Construção de novos escritos (a partir dos efeitos de leitura e das intervenções, bem como da escuta de outros textos do grupo, re-construir a própria escrita);
- Encontros com pessoas convidadas: poetas, escritores e professores de Literatura (esses participarão para trazerem elementos poéticos/artísticos que auxiliem no desencadeamento da escrita);
- Mostras e publicações (essas escritas poderão ser organizadas em forma de mostra/exposição/publicação, servindo como mais um elemento testemunhal — tornado público —, partilhando com outros o trabalho desenvolvido no Ateliê de Escrita).
PÚBLICO
É destinado a todos os interessados (à comunidade em geral), sem necessariamente ter que escrever bem ou ter já escrito — basta somente ser alfabetizado e ter o desejo de estar com outros para escrever/ler. O número máximo dos componentes para o Ateliê é de quinze pessoas. Sendo que a seleção dos inscritos se dará por ordem de idade, do mais velho para o mais novo.
COORDENAÇÃO
Rosi Isabel Bergamaschi Chraim – Psicanalista, Doutora em Literatura pela UFSC.
Rebeca Chabar Kapitansky (êxtimo) – Psicanalista, Mestre em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela UFSC.
Esni Soares da Silva – Coordenadora da Biblioteca Arte e Cultura.
Mary Elizabeth Benedet – Diretora de difusão artística da FCC.
Na próxima semana, entre quarta e sexta-feira, o Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a 12ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos. O evento acontece também em outros locais de Florianópolis, com sessoes gratuitas de filmes que abordam direitos humanos, inclusão e cidadania.
Confira a programação no CIC:
Quarta-feira, dia 21/11
9h30
Mostra Panorama 1h37min
Menina de Barro – 1h37 – Bullying. Brasil / 14 anos
A jovem Diana é uma garota habilidosa e especial. Na aurora de seus 12 anos de idadejá carrega uma bagagem de conhecimento e talento que se mostra difícil de lidar: elatraz a estigmatizada e dadivosa marca de ser superdotada.Entre a solidão e a curiosidade, entre a agressividade e o carinho, Diana vai tecendouma auto-crítica minuciosa ao passo que descobre a força do conhecimento e daamizade para liberar seus impulsos mais solidários.Ao mesmo tempo que busca "combater" o Bullying em sua escola, Diana precisaráestar pronta para enfrentar seus problemas de família, seu coração e uma fúria típicadaqueles que não se contentam com a apatia alheia.Demais para uma garotinha? Sinta-se convidado para descobrir de qual barro sãofeitas as guerreiras.
15h
Mostra Panorama (1h35min)
À Espera – 22 minutos – Direito a criança e adolescente e Questão de Gênero. Moçambique/ Livre
Em Moçambique, 39% de meninas se casam antes dos 15 anos com homens maisvelhos que elas, fazendo com que o país se encontra em 10 lugar entre os países maisafetados pelos casamentos prematuros, negando seus direitos como o da Educação ede serem o que elas quiserem.
Chega de FiuFiu – 1h13 – Questão de Gênero. Brasil/ 14 anos
O retrato do dia a dia de três mulheres com vidas distintas, mostrando como aviolência de gênero é constantemente praticada no espaço público urbano. Dessaforma, as diretoras Amanda Kamanchek Lemos e Fernanda Frazão procuraramespecialistas para discutir sobre o assunto, buscando encontrar respostas ealternativas para a uma questão fundamental: Será que as cidades foram feitas para asmulheres?
Quinta-feira, 22/11
15h
Mostra Panorama (1h30min)
Sociedade Etiquetada – 5 minutos – Direitos Humanos/ 10 anos
Fernando, um homem gay, vive em uma sociedade que os rótulos sociais, que sãodados a nos por outras pessoas, são vistos a olho nu, e ele tem que suportar o dia a diadentro dessa sociedade cada dia mais cansado.
Tente Entender o Que Eu Tento Dizer – 1h25 – Direito a Saúde/ 12 anos
Tente Entender é um documentário sobre a força do coletivo e da militância natransformação das pessoas e de uma realidade marcada pelas barreiras impostas peloHIV. Um contraponto à desinformação, o filme mostra que a vida é rica empossibilidades ao acompanhar a vida de 6 personagens soropositivos das mais variadasclasses sociais, profissões, orientações sexuais e religiosas em seu cotidiano.
Sexta-feira, 23/11
15h
Mostra Panorama (1h49min)
Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones – 25 minutos – Direito a pessoa com Deficiência.Brasil/ Livre
História da criação da Banda "Os Goiabeiras" da qual fazem parte três pessoas comdeficiência: um paralisado cerebral e dois autistas.
Nunca Me Sonharam – 1h24 – Direito à Educação. Brasil/ Livre
Os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive arealidade do Ensino Médio nas escolas públicas do Brasil. Na voz de estudantes,gestores, professores e especialistas, Nunca me sonharam reflete sobre o valor daeducação.
Agendamentos devem ser feitos pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (48) 99964 3707.
A partir do próximo dia 14, quarta-feira, inicia a exposição Literatura Italiana Traduzida no Brasil, na Biblioteca de Arte e Cultura, localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC). A exposição é fruto da cooperação das equipes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade de São Paulo (USP), coordenadas pelos professores doutores Patricia Peterle (UFSC), Andrea Santurbano (UFSC) e Lucia Wataghin (USP), empenhadas, desde 2010, em produzir um dicionário on line das obras literárias italianas traduzidas no Brasil. O curador é Francisco Degani.
A ideia principal do Dicionário da Literatura Italiana Traduzida no Brasil é oferecer um acervo de fácil manuseio e rapidez de acesso, acompanhado de imagens das capas dos livros e de informações que possam, uma vez reunidas, falar um pouco da história escondida nessa complexa cartografia.
Os painéis e livros apresentados na exposição, em parceria com a Biblioteca de Arte Cultura do CIC, referem-se à primeira fase do projeto (2010-2014) e contém informações sobre os títulos publicados no Brasil entre 1900 e 1950. Estão distribuídos em nove percursos temáticos, que traçam as tendências dos principais fluxos históricos e artísticos identificados durante a pesquisa, por meio de ediçoes raras e outras mais recentes, selecionadas pelos pesquisadores do grupo.
O Dicionário pode ser acessado pelo link: http://www.dlit.ufsc.br.
A exposição ficará em cartaz até 14 de dezembro e o horário de visitação é de segunda a sexta, das 13 às 19h.