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Telefone do responsável: 32332324
local: TAC
Organizador: Camerata Florianópolis
Valor(es): Platéia e Friza - R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(estudantes,idosos e Clube DC) Balcão - R$ 10,00(inteira) e R$ 5,00(estudantes,idosos e Clube DC)
Horário: Quinta: 21h
PROGRAMA
Concerto Grosso Nº 4, Opus 6
Larghetto affettuoso
Allegro
Largo
Allegro
GEORGE FREDERIC HÄNDEL
Concerto para Dois Violinos e Orquestra em Lá menor Nº 8, Op. 3
Allegro
Larghetto
Allegro
ANTONIO VIVALDI
Cristiano Porto e Izabela Koenig violinos
Concerto de Brandeburgo Nº 6 em Sib Maior
para duas Violas e Orquestra
Allegro
Adagio ma non tanto
Allegro
JOHANN SEBASTIAN BACH
Paolo Finotti e Natasha Sieczkowska violas
Concerto para Viola e Orquestra em Sol Maior
Largo
Allegro
Andante
Presto
GEORGE PHILLIPP TELEMANN
Paolo Finotti (Itália) viola
A Camerata Florianópolis, fundada em 1994 pelo maestro Jeferson Della Rocca, atualmente é considerada como uma das principais orquestras do Sul do Brasil. Em sua trajetória, desenvolveu até o presente momento importantes projetos, dentre eles destacam-se mais de 400 apresentações públicas em teatros e comunidades de Florianópolis, concertos didáticos e turnês pelo interior do Estado de Santa Catarina. Realizou em 2005, com um grande sucesso de público e de crítica, uma turnê por cidades da Alemanha, França e Espanha. E no último ano, com apoio de importantes instituições italianas, esteve em Roma, Sulmona, Spoleto, Castel de Sangro e Verona. Participou, com a promoção da Pró-Música de Florianópolis, das óperas “Carmen” de Bizet, “Cavalleria Rusticana” de Mascagni, "A Flauta Mágica" de Mozart, “Rigoletto” e La Traviata de Verdi, e com a CIA da Ilha, do “Diretor de Teatro" de Mozart. Em 2006 realizou diversos concertos em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em seu concerto na Sala Cecília Meireles foi reconhecida pela crítica especializada como uma das melhores orquestras de câmara a se apresentar naquele espaço. Gravou oito CDs, sendo os três últimos: Edino Krieger, O Amante do Girassol de Daniel Lobo e Músicas de Natal de Aldo e Edino Krieger. A orquestra manteve também um intenso trabalho voltado ao resgate e estréia de composições inéditas de autores catarinenses, valorização de solistas locais e da Música Popular Brasileira, bem como uma efetiva democratização do acesso a música erudita, através da promoção constante de concertos gratuitos ou a preços populares.
AS OBRAS
George Friedrich Händel (1685-1759) não escreveu muitas obras para formação instrumental. As mais destacadas são as suítes festivas Música Aquática (1717) e Concerto para Fogos de Artifício (1749). São obras ocasionais, os maiores exemplos da arte orquestral de Händel. Também muito divulgados são os concertos grossos, sobretudo os Concertos Grossos Op. 6 (1739), grandes concertos que revelam em Händel um sucessor de Corelli e Vivaldi.
Antonio Vivaldi (1678-1741) recebeu grande reconhecimento pela publicação do L’estro Armonico Op.3, em 1712. Este conjunto de 12 concertos foi muito admirado, especialmente na Alemanha, sendo que Bach os copiou e fez arranjos especiais para a metade desta obra. O Concerto para Dois Violinos em Lá menor é um dos mais executados desta obra, fazendo parte do repertório de praticamente todos os violinistas profissionais.
Os concertos de Brandenburgo de Johann Sebastian Bach (1685-1750), formam uma coleção de seis obras instrumentais apresentadas por Christian Bach para Ludwig Margrave de Brandenburgo em 1721 (embora provavelmente compostos anteriormente). Eles são considerados como uma das melhores composições musicais da época barroca. O Concerto de Brandenburgo Nº 6 em Si bemol Maior, BWV 1051, para duas violas solistas, tem como característica marcante a ausência dos violinos em sua orquestração. Bach demonstra nesta obra toda a sua habilidade para a composição polifônica e tratamento de timbres.
George Philipp Telemann, (1681 - 1767) foi o compositor mais famoso da Alemanha. Compôs em todas as formas e estilos existentes em sua época. Sua música tem um caráter inconfundível, sendo clara e fluindo levemente. Apesar de ser apenas quatro anos mais velho do que seus contemporâneos Bach e Haendel, utilizou um estilo muito mais avançado e pode ser considerado um precursor do estilo musical clássico. O Concerto para Viola e Orquestra em Sol Maior foi o primeiro, que se tenha conhecimento, escrito para este instrumento como solista.
OS SOLISTAS
Paolo Finotti nasceu em Rovigo, no norte da Itália. Começou a estudar violino com o maestro Marco Fornaciari. Em 1982 iniciou o estudo da viola na Musikhochschule de Mannheim (Alemanha), sobre a orientação do maestro Reiner Schimidt, formando- se com o máximo louvor. Colabora com a Orquestra do Teatro da Ópera de Frankfurt, com a Orquestra da Rádio de Frankfurt, o Teatro Comunale de Bologna, a Orquestra da Câmera de Padova e do Veneto, a Orquestra da Rádio de Basilea. Tem uma intensa atividade camerística, destacando-se trabalhos com os artistas Wolfgang Boetcher, Julian Rachlin e Nicolaj Sneider. Desde 1992 é membro da Orquestra do Teatro da Ópera de Roma, com a qual já participou da montagem de centenas de óperas, balés, obras líricas e sinfônicas diversas. É o fundador do Trio de cordas Apeíron e o Ópera Ensemble. Gravou inúmeros CDs, a maior parte pelo selo discográfico Zone di Musica.
Natasha Sieczkowska é considerada como uma das mais destacadas jovens violistas do Estado. Nascida em Florianópolis, iniciou seus estudos de música com o professor Jeferson Della Rocca, tendo aulas de violino por quatro anos. Passando a estudar viola, teve aulas com Umberto Frantz Grillo e depois no curso de bacharelado em viola da UDESC. Realizou diversos cursos e master classes com professores como Koiti Watanabe, Antonio Lavigne, Paulo Bosísio, Frank Harmer (Alemanha), Carl Purdy (EUA), German Clavijo (Argentina-Espanha), Mark Neumman (Canadá-EUA), Emerson De Biaggi, Ori Kam (Israel-Alemanha), Richard Young (EUA),Matthias Buchhholz (Alemanha),dentre outros. Participou de diversas Oficinas de Música e Workshops. Participou de um curso de especialização da Universidade da Geórgia (EUA). Atualmente é spalla do naipe das violas da Camerata Florianópolis, com a qual atua em concertos, CDs e como solista e é professora de violino do projeto Educando com Música.
Cristiano Porto iniciou seus estudos em 1993 na cidade de São Joaquim. Em 1997 passa a ter aulas com o maestro Jeferson Della Rocca, prosseguindo os mesmos com Atli Ellendersen e Bárbara Stübner. Bacharel em violino pela UDESC teve como professor João Titton. Também participou das Oficinas de Verão de Curitiba (2000 e 2001), de Itajaí (2002), Quatro Barras (2005, 2006 e 2007) e fez Master Classes com professores como Paulo Bosísio, Edson Queiroz de Andrade, Fredie Gerling, Maria Ester Brandão, Matias Weibel (Suiça), Gerhard Peters (Alemanha), dentre outros. É integrante da Camerata Florianópolis desde novembro de 1998. É regente da Orquestra de Câmara da Ilha. Atualmente, é professor de violino na Escola de Música da Camerata Florianópolis e na Escola Lareon (Brusque) e exerce intensa atividade como recitalista, camerista e solista em concertos e gravação de CDs.
Izabela Köenig iniciou seus estudos de violino em 1995, passando a estudar com o professor Jeferson Della Rocca em 1997. Prosseguiu seu aperfeiçoamento com o professor João Titton, obtendo o título de bacharel em violino pela UDESC. Participou de cursos e Master-classes com renomados professores, tais como Maria Ester Brandão, Paulo Bosísio, Edson Queiroz, Gerhard Peters (Alemanha), Levon Ambartsumion (Russia) e Oliver Yatsugafu. Desde 2001 integra a Camerata Florianópolis, com a qual atuou como solista em diversos concertos e turnês pelo Brasil e Europa. Atualmente é spalla dos segundos violinos, alem de atuar como professora no projeto Educando com Música e na Camerata Florianópolis Escola de Musica.