O Cineclube Francês da Fundação Cultural Badesc irá exibir no mês de abril quatro títulos que envolvem dramas familiares. Os filmes retratam histórias como a do menino Martin de onze anos.
O Cineclube Francês é uma parceria da Fundação Cultural Badesc com a Aliança Francesa. As exibições são sempre às segundas feiras, a partir das 19h, no auditório da Fundação, no Centro de Florianópolis. A entrada é franca. Mais informações pelo telefone (48) 3224-8846.
Dia 05/04
Até Já ? A Tout de Suite.Diretor: Benoit Jacquot
Ano: 2004
Tempo: 95min
Ao desligar o telefone depois de um "até já" do namorado, ela nem imagina que ele acaba de cometer um assalto em que houve mortes. A moça é uma jovem de 19 anos que deixa o conforto do apartamento dos pais e foge com ele.
Dia 12/04
7 Anos ? 7 Ans
Dir.: Jean-Pascal Hattu.
Ano: 2007
Tempo: 87min
Maïté é casada com Vincent que acaba de ser condenado a 7 anos de prisão. O falatório agora é seu único espaço de intimidade. Duas vezes por semana, ela pega a roupa suja, lava, passa e traz de volta. Um ritual que executa com afinco e precisão. Um dia, um desconhecido a encontra ao sair da prisão. Ele se chama Jean, e a seduz. Ele se torna seu amante, mas ela não o deixará entrar
Dia 19/04
Identidade ? Pieces D?Identites
Dir.: Mwenze Dieudonné Ngangura
Ano: 1998
Tempo: 97min
Mani Kongo, o velho rei de uma província congolesa, decide partir em busca de sua filha, Mwana, que ele mandou para a Bélgica aos oito anos para estudar, de quem ele está sem notícias há anos. O rei, que não quer abrir mão de suas tradições, vai cruzar personagens como um jovem mestiço belgo-congolês, uma moça elegante que se apossa de seu dinheiro, ou ainda Noubia, jovem cantora iluminada e solitária.
Dia 26/04
O último dos Loucos ? Le Dernier Des Fous
Dir.: Laurent Achard
Ano: 2006
Tempo: 96min
é verão e começo das férias. Martin tem onze anos, vive na fazenda de seus pais e observa, desamparado, a desunião de sua família: sua mãe vive enfurnada em seu quarto, seu irmão mais velho, que ele adora, se afoga no álcool, e seu pai é dominado pela avó. O menino assiste a um desastre familiar. Mas Mistigri, seu gato, e Malika, uma amiga marroquina, procuram lhe reconfortar de alguma forma.
Seguem até a próxima quarta-feira (07), as inscrições do curso para formação de compositores de canção popular, o Projeto Motivo - área da Música. O curso é promovido pelo Conservatório de Música Popular Cidade de Itajaí e o SESC. Os interessados devem procurar a sede do Conservatório, na Rua Felipe Reiser, 200, Bairro São João.
O Projeto Motivo surge para atender os compositores de acordo com suas particularidades, proporcionando a troca de experiências e debates, surgindo parcerias e estimulando a criação de outros projetos coletivos independentes. O curso destina-se aos compositores de canção popular, músicos e poetas dedicados a composição popular. Como pré-requisitos é preciso cantar ou tocar algum instrumento musical, preferencialmente harmônico: violão, teclado ou piano e usar os conhecimentos musicais e poéticos para compor canções.
O curso para formação de compositores de música popular terá 30 h/a dividas em três blocos e os conteúdos são organizados pela divisão em três eixos: 1) História e estrutura da canção popular brasileira; 2) Oficina da canção; e 3) Projeto individual. O público participante será selecionado mediante análise de entrevista (questionário) e amostra gravada de sua produção. A 1ª etapa do curso inicia dia nove de abril.
Com o objetivo de incentivar e fortalecer reflexões no campo da educação não formal, especificamente em Museus e Centros Culturais e por solicitação de um grupo de educadores em museus de Santa Catarina, o Instituto Brasileiro Museus (IBRAM) promoverá, no dia 13 de abril de 2010, um encontro com Magaly Cabral sobre a Rede de Educadores em Museus (REM).
Magaly Cabral é Pedagoga, Museóloga, Mestre em Educação, Membro da REM/RJ e Diretora do Museu da República - RJ/ IBRAM/ MinC.
Por meio do incentivo da REM do Rio de Janeiro, outras manifestações em rede têm surgido em outras regiões do Brasil. Assim, com o intuito de fortalecer o desenvolvimento da Rede de Educadores em Museus e Instituições Culturais
Encontro
Rede de Educadores em Museus: experiências do Rio de Janeiro.
Facilitadora: Magaly Cabral
Local: Museu Histórico de Santa Catarina - MHSC
Dia: 13/04
Hora: 14h
O encontro conta com o apoio do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC - FCC) e da Associação de Arte Educadores de Santa Catarina (AAESC).
Contamos com a sua presença!
Articuladores do encontro:
Christiane Maria Castellen (MHSC), Maria Helena Rosa Barbosa (MASC), Márcia Lisbôa Carlsson (MASC), Sérgio Da Silva Prosdócimo (MASC) e Viviane Wermelinger Guimarães (Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral/UFSC).
Informações:
MHSC - Museu Histórico de Santa Catarina
Fones: (48)3028-8091
MASC - Museu de Arte de Santa Catarina
Fone: (48) 3953-2324
Das 13h às 19h
O olhar de um artista que capta a essência da arte há 50 anos por meio da pintura e poesia. Este sentimento foi o que sensibilizou as arquitetas Simara Callegari e Cristina Piazza ao homenagear Rodrigo de Haro no ambiente que assinam na Casa Cor Santa Catarina 2010.
Para o artista, que completa 50 anos de carreira e tem um envolvimento com a arte que vem desde infância, o trabalho tornou-se lazer, ou seja, arte é o sinônimo de prazer.
Na cozinha projetada pelas arquitetas, o artista Rodrigo de Haro está por todos os lados, desde os pratos pintados com os 12 símbolos do zodíaco até o painel de Mosaico em azulejo de cerâmica, que enfeita a principal parede do ambiente, deixando a cozinha com um clima aconchegante.
Além disso, as arquitetas buscaram homenagear o artista plástico Idésio Leal que trabalha ao lado de Rodrigo, expondo sua mais nova arte - o Vaso "Cortejo de Pavarotti", todo pintado à mão.
A ideia das profissionais foi unir a arte com a arquitetura atual e moderna buscando um ambiente especial e sofisticado. "A visão holística abrange a arquitetura como cultura perene e atemporal para a história. Mais que uma cozinha, projetamos uma galeria de arte gastro-cultural, tecnologicamente planejada e ambientada. Além disso, arquitetonicamente conceitual e operacional.", afirmou Simara Callegari
O Processo é o filme programado para a próxima quinta-feira, dia 8 de abril, dentro do Projeto Cinema Falado do Museu Victor Meirelles. Dirigido por Orson Welles, esta produção de 1962 tem no elenco Anthony Perkins, Jeanne Moreau e Romy Schneider. Apesar de a crítica indicar o filme Cidadão Kane como sua obra-prima, Orson Welles não teve dúvidas em apontar "O Processo" como seu filme predileto, em entrevistas que deu à época do lançamento. A mediação da noite estará a cargo de Victor da Rosa, ensaísta, mestrando em Literatura pela UFSC/ CNPq e pesquisador em artes visuais e literatura. O filme é uma adaptação do livro homônimo de Franz Kafka, escritor apontado com um dos melhores autores do século XX e O Processo é um clássico da literatura, considerado um dos melhores livros de todos os tempos. A versão filmada procurou ser fiel a Kafka. O argumento é, sem dúvida nenhuma, kafkiano e a atualidade do tema impressiona. Para contar a história de Joseph K., Welles escalou Anthony Perkins, com sua cara de bom moço perturbado. O impacto das primeiras cenas é indescritível e segue na fotografia em preto e branco, que abusa de sombras e tons de cinza, conferindo ao filme a obscuridade típica dos romances kafkianos. Os cenários e locações são claustrofóbicos, grandiosos e imponentes, como todo sistema beligerante que ostenta a sua força. A trilha sonora, por sua vez, mistura jazz com sons pontuais de efeitos graves, denotando paranóia. é tudo perfeito. O Processo, contudo, é um pesadelo. Um homem, Joseph K. (Anthony Perkins), acorda em plena manhã e encontra a polícia em seu quarto. é informado de que será preso. Não lhe apresentam os motivos. O processo corre em segredo. A partir daí K. enfrenta caótica peregrinação. Apontam-lhe pessoas que poderiam influenciar e manipular o julgamento e garantir a absolvição, inclusive um advogado antigo (Orson Welles), muito versado nos assuntos do tribunal. Ao procurar entender os mecanismos que movem seu processo, K. se torna paranóico e passa a acreditar numa enorme conspiração. A sessão de O Processo começa às 18h30min na Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles. A entrada é gratuita. ----------------------------------------------------------- Cinema Falado do Museu Victor Meirelles O Processo - 1962 - 118min Direção de Orson Welles Mediação: Victor da Rosa Dia 08/04/2010 às 18h30min Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles Rua Victor Meirelles, 59 - Centro - Florianópolis/SC Tel.: 48 3222-0692