O grupo Gravura Cidade de Florianópolis propõe uma reflexão sobre a angústia entre a moral e o prazer, por meio da exposição "Subterrâneos do Inconsciente", que abre nesta quinta-feira (16), às 19h, no espaço expositivo Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura. A mostra, que vai até o dia 16 de setembro, é uma criação coletiva de Antônio Silva, Bebeto, Elaine Maritsa, Helena Werner, Júlia Iguti e Terezinha Dias - integrantes do Grupo de Gravura Cidade de Florianópolis, que reúne artistas que trabalham há mais de três décadas com a técnica de gravura.
O público visitante terá a sensação de estar em uma caverna. Este é o propósito dos artistas, explica Bebeto, mestre há 30 anos à frente da Oficina de Gravuras oferecida pela Fundação Catarinense de Cultura no CIC. "Ir além da simples observação de um conjunto de peças fixas e inertes, passando a sensação de que o espectador convive com objetos que se movem e são movidos por meio do próprio olhar ou pelo deslocamento", disse Elaine Maritsa, outra integrante do grupo.
A exposição "Subterrâneos do Inconsciente" ficará aberta à visitação pública até 16 de setembro, das 9h às 21h, e é gratuita.
Sobre as Oficinas de Arte do CIC
As Oficinas de Arte foram criadas por José Silveira d´ávila em 1981, na época diretor do Museu de Arte de Santa Catarina, sediado no prédio da Alfândega, Florianópolis. A gravura foi o núcleo inicial, especificamente com pesquisa em litografia, seguida pela xilogravura, o desenho e a tapeçaria. Em 1983, com a transferência do Museu para o prédio do Centro Integrado de Cultura, as Oficinas de Arte ganharam espaço adequado, porém obtendo ação efetiva somente a partir de 1987 com o ensino contemporâneo das artes plásticas. Abrangendo a teoria e a prática, as Oficinas desenvolveram-se em várias modalidades, tais como: Oficina Base, Oficinas Espécie e Oficinas Breve. O objetivo fundamental das Oficinas é a formação do artista por meio da experimentação e da discussão dos processos artísticos, o que continua sendo válido até o momento.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Biblioteca Pública de Santa Catarina, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro de Florianópolis, recebe no dia 17 de outubro, das 14h às 17h, a palestra didática sobre a obra Geração do Deserto, de Guido Wilmar Sassi. O encontro será ministrado pelo doutorando em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Cristiano Mello de Oliveira, no auditório da biblioteca. O livro, publicado em 1964, faz parte da lista de obras selecionadas para o Vestibular 2013 da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Serviço:
O quê: Palestra didática sobre o livro Geração do Deserto, de Guido Wilmar Sassi
Onde: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina (Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis).
Quando: 17/10/2012, das 14h às 17h.
Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: (48) 3028-8060
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Doze cortejos com andores de balões carregados por mulheres partirão de pontos distintos do Centro de Florianópolis e se encontrarão em frente ao Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, nesta sexta-feira (17), em uma performance do Projeto 5760 para abordar o tema da violência contra mulher. O projeto é organizado por alunas do curso de Arte Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Os cortejos começam às 17h, saindo de diferentes pontos, e levarão entre 60 e 90 minutos para chegar ao museu.
A performance contará com a participação de mulheres nos andores, sempre silenciosas, olhando todo tempo para baixo, sem trocar olhares. Trajarão roupa branca com camisetas com fotos do projeto 5760. Estarão sendo acompanhadas por tocadores de bumbos, dando o ritmo à marcha, que será o único som do cortejo. Chegando ao pátio do Museu Cruz e Sousa, serão lidos, o primeiro nome, a idade, a cidade, data e as circunstâncias da morte de todas as mulheres assassinadas em Santa Catarina em 2011 e 2012. Para cada nome lido, um balão será retirado de um andor. Ao término da leitura, será pedido um minuto de silêncio por elas.
Segundo os dados do estudo, das quase 5,8 mil mulheres que são agredidas diariamente no Brasil, 3,6 mil sofrem agressão física e 12, em média, acabam morrendo em decorrência dos ferimentos. Entre 1997 e 2007, pelo menos 41,5 mil mulheres foram assassinadas no país.
Sobre o projeto
O Projeto 5760 aborda a estatística da violência contra a mulher em nosso país em apenas 24 horas. O estudo considera a violência contra a mulher prioridade de suas ações em saúde pública em todo o mundo. é o resultado de uma pesquisa universitária em performance e sociologia no Grupo de Pesquisa em Performance, Artes Cênicas e Tecnologia (PACT-UFSC), sob orientação do professor Rodrigo Garcez. Nesse momento em seu segundo ciclo, 5760 sai do espaço acadêmico e, de acordo com os organizadores, tornar-se veiculo de cidadania por meio da arte.
Organizado por um grupo de alunas do Curso de Artes Cênicas da UFSC e do Centro de Artes da Udesc, com apoio da Secretaria de Cultura da UFSC, do Governo do Estado, Prefeitura, o ato artístico-político marca o aniversário de seis anos de implantação da L
O projeto TAC 7:30, promovido todas as terças-feiras pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), divulga o vencedor da promoção que dá direito a assistir, de camarote, a qualquer espetáculo que esteja dentro da programação de outubro do projeto. A vencedora foi LETíCIA BOMBO, que deve entrar em contato com a produção do evento pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (48) 3953-2348.
>> Confira a programação do TAC 7:30 em outubro
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Florianópolis foi a primeira cidade da região Sul a receber, nesta terça e quarta-feira (14 e 15) o projeto Conexões Ibram, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) em parceria com a Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebeu cerca de 140 participantes - um recorde em todas as edições do projeto realizado desde março - para discussões acerca dos principais instrumentos de gestão oferecidos pelo Ibram ao setor.
Gestores, profissionais, pesquisadores e estudantes ligados à área de museus de todas as regiões de Santa Catarina participaram dos dois dias do evento. A abertura foi marcada pela assinatura de Termo de Cooperação Técnica entre o Ibram e a FCC para o fortalecimento do campo museal catarinense.
"O Conexões Ibram é uma de nossas ações mais significativas porque seu objetivo é a consolidação da área de museus em todo o Brasil", explicou o diretor do Departamento de Processos Museais (DPMUS) do Ibram, Cícero de Almeida, que representou o presidente do órgão no evento. "Para nós é importante estar em Santa Catarina, onde a Política Nacional de Museus já se encontra em estágio avançado de consolidação".
O diretor destacou como fatores que contribuem para a atual realidade do setor de museus catarinense a existência da própria FCC, de cursos de graduação em Museologia e do Sistema Estadual de
Museus (SEM/SC), vinculado à Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da FCC, cuja atuação tem se refletido em melhores projetos para concorrer a editais e outras fontes de financiamento.
O presidente da FCC, Joceli de Souza, lembrou que o Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina existe desde 1991 e foi reformulado em 2011, com a publicação de decreto que incrementou sua gestão e atuação. "Temos hoje 200 museus mapeados em Santa Catarina, sendo que 168 deles já aderiram ao Sistema Estadual de Museus", disse.
Após a abertura, o público participou de discussões acerca dos sistemas e redes de informação iMuseus, do Plano Nacional Setorial de Museus e a participação do estado e o Estatuto de Museus e novos instrumentos de gestão. O bate-papo sobre patrimônio musealizado em risco e a integração de ações públicas fechou o primeiro dia de Conexões Ibram em Florianópolis, com a apresentação do estudo de caso sobre o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville, cuja sede original foi interditada devido a enchentes que danificaram a edificação desde sua inauguração há 40 anos.
O segundo dia teve debate sobre o tema Estratégias de financiamento e fomento aos museus. Aspectos legais da questão, editais, emendas parlamentares e outros mecanismos de financiamento à disposição do setor foram abordados.
Na sequência, o museólogo Valdemar de Assis, do Departamento de Processos Museais do Ibram, trouxe a museologia social para o centro das discussões com fala sobre o programa Pontos de Memória. Implantado em 2009 pelo Ibram e ampliado em 2011 com a criação do Edital Pontos de Memória, o programa estimula iniciativas de memória desenvolvidas de forma participativa por grupos sociais diversos.
No encerramento da manhã, a especialista em turismo cultural Ana Cristina Viana, da Coordenação de Difusão e Desenvolvimento de Parcerias do Ibram, falou sobre o tema Qualificação dos museus para o turismo, quando destacou a necessidade de que o estado de Santa Catarina, um dos principais destinos turísticos do país, inclua os museus entre as atrações oferecidas aos visitantes de outros estados e países.
O tema do Turismo voltou a ser discutido na etapa final do Conexões Ibram Santa Catarina, na tarde desta quarta-feira, em um dos Grupos de Trabalho dedicados a formular propostas práticas para o setor museal catarinense. Um segundo GT discutiu os desdobramentos do Plano Nacional Setorial de Museus para a realidade local.
* Com informações da Ascom/Ibram
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC*