A mistura dos estilos musicais vai marcar a 6ª edição do Acústico Brognoli, que acontece no dia 16 de junho (quarta-feira), às 21h, no Teatro Pedro Ivo Campos, em Florianópolis. O evento é aberto ao público em geral e os ingressos para este grande concerto estão à venda nas bilheterias do Teatro Pedro Ivo, Centro Integrado de Cultura (CIC), Teatro álvaro de Carvalho (TAC) e nas agências da Brognoli da Trindade, Centro, Mauro Ramos, Estreito e Kobrasol. Os ingressos custam R$ 20,00 - inteira e R$ 10,00 - estudantes, professores e idosos.
Agradar gregos e troianos parece loucura? Não para a Brognoli, que está preparando um concerto inédito para mais uma vez valorizar os artistas catarinenses e comemorar os seus 55 anos de atuação no mercado imobiliário da Grande Florianópolis.
Com o espetáculo "Da música erudita à eletrônica", o Acústico Brognoli 2010 vai reunir pela primeira vez grandes nomes da música clássica e eletrônica catarinense: Camerata Florianópolis sob regência de seu maestro e fundador Jeferson Della Rocca, um dos mais atuantes artistas da música erudita catarinense; a maestrina e soprano Ruth Gebler; o pianista Alberto Andrés Heller; o músico Daniel Kuhnen, catarinense de destaque na cena eletrônica brasileira; e outros convidados especiais.
A Camerata abre o espetáculo com os inesquecíveis poemas de Cecília Meireles, todos compostos e arranjados pelo pianista Alberto Andrés Heller. Ruth Gebler será a segunda grande atração. Ela, que já foi até enredo de escola de samba, vai interpretar acompanhada da Camerata a canção "Quem Sabe", de Carlos Gomes.
A mistura entre o clássico e o contemporâneo tem início com a entrada da guitarra elétrica e do baixo em cena, apresentando uma música inédita que vai do erudito ao pop passando pelo jazz.
Em seguida, Daniel Kuhnen faz um solo da House Music e logo depois junta-se ao piano, ao baixo e à guitarra para tocar "Tremzinho Caipira", de Villa-Lobos. Kuhnen, que também tem formação erudita, vai ainda adaptar para essa mistura a música "Beautiful Life" do DJ Gui Borato, momento em que o eletrônico e as mais de 20 cordas de violinos, violas, violoncelos e contrabaixos da Camerata vão tocar juntos, resultando uma sonoridade fantástica, poderosa e emocionante.
No comando do grande concerto musical estão: a produtora executiva Eveline Orth, da Orth Produções; e os produtores musicais Ernani Lobo e Jerônimo (Jeco) Thompson, guitarrista e compositor da banda John Bala Jones.
INGRESSOS
Nas bilheterias do Teatro Pedro Ivo, Centro Integrado de Cultura (CIC), Teatro álvaro de Carvalho (TAC) e nas agências Brognoli da Trindade, Centro, Mauro Ramos, Estreito e Kobrasol.
Nas bilherarias:
Segunda à Sexta das 13h às 19h
Sábado e Domingo das 14h às 18h
Nas agências:
Segunda à Sexta das 08h às 18h
Sábado das 09h às 13h
6º ACúSTICO BROGNOLI 2010 - DA MúSICA ERUDITA à ELETRôNICA
Período - 16/06/2010 Horário - 21:00
Valores - R$ 20,00 inteira R$ 10,00 meia entrada
Informações pelos telefones 48 3029.5000 e 48 3953.2300 ou no site www.acusticobrognoli.com.br
O projeto
O projeto Acústico Brognoli surgiu em 2005 para celebrar os 50 anos de puro êxito da empresa. Na mira, o apoio e o incentivo à música catarinense. E já nas primeiras edições o sucesso foi total. Em 2007, Brasilidades - a terceira edição do evento - deu à Brognoli o título de Empresa Cidadã pelo impulso à cultura local. E a cada ano que passa o projeto amadurece e presenteia o público com espetáculos emocionantes e inesquecíveis para a nossa gente.
"Crescemos com a cidade e fazemos parte da história dela. Sentimo-nos na obrigação de dar à comunidade o retorno da aceitação de nossa empresa e encontramos na cultura um canal extremamente gratificante para este retorno, que se volta novamente para a empresa, na forma de mais reconhecimento e maior satisfação do público em geral." Marcelo Brognoli - Diretor Geral
Realizado pela segunda vez na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Florianópolis Audiovisual Mercosul realiza a 14ª edição entre os dias 11 e 18 de junho e com recorde de inscrições: 551 inscritos com produções de 14 países e 20 estados brasileiros.
Durante os oito dias de festival serão exibidas 28 produções na Mostra de Curtas 35 mm, 36 produções na Mostra de Vídeos, 21 na Mostra Ifanto- Juvenil e 16 não competitivas apresentadas no Extra-FAM. "Recebemos trabalhos com muita qualidade e seria um desperdício deixá-los de fora, então selecionamos 16 deles para serem exibidos no Extra-FAM", explica Celso Santos, organizador do evento.
Mas a atração mais esperada do festival é a Mostra de Longas, que deixa a sala com 1.400 lugares do Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC , lotada. As sessões são exibidas sempre às 21 horas e a entrada é gratuita.
O filme "Cabeça a Prêmio" foi o primeiro longa a ser exibido no festival e contou com a presença do ator e roteirista Marco Ricca, que estréia também como diretor.
Ricca é formado em História pela PUC de São Paulo e trabalhou como professor por seis anos, mas acabou descobrindo que essa não era sua vocação. O que ele gostava mesmo era de atuar, já na faculdade juntou-se a um grupo de teatro amador. Em 1993 estreou na televisão na novela Renascer, da TV Globo, e, desde então não parou mais. No teatro ele contabiliza mais de 30 peças e suas atuações no cinema somam mais de 15 longas metragens. Participou dos filmes "O Invasor", em 2002, "Rua 6 sem número", em 2003, "O casamento de Romeu e Julieta", em 2004, "O Coronel e o Lobisomem", em 2005. Em alguns desses trabalhos o ator também assume outras funções, como no premiado longa-metragem "Crime delicado", em 2005. Em 2006, Ricca participou de "O maior amor do mundo" e "Canta Maria".
Suas atuações lhe renderam prêmios no Festival de Cinema Brasileiro de Miami e uma indicação de melhor ator no Grande Prêmio Cinema Brasil.
Nem de longe, "Cabeça..." parece trabalho de um diretor estreante. O filme é denso, repleto de planos abertos que são usados para dar mais força aos personagens. A obra é uma adaptação da obra homônima de Marçal Aquino, o filme conta a história da família Menezes, envolvida em negócios ilícitos no Pantanal. Um caso de amor e as disputas em negócios são o estopim para decisões extremas dentro da família.
A estudante de jornalismo Karine Santos, estagiária da assessoria de comunicação da FCC, autora desta matéria, entrevistou o ator na abertura do evento.
Quando você leu o livro de Marçal Aquino e decidiu fazer o filme quais foram as suas primeiras e grandes dificuldades?
Sem dúvida foi o dinheiro, acho que no Brasil essa é a principal dificuldade de fazer cinema. Você tem que pedir apoio em diversos lugares porque só um não é suficiente e para você ter idéia ainda estamos pagando o filme.
Mesmo enfrentando as dificuldades financeiras como você resumiria o que é fazer cinema no Brasil hoje?
Eu diria que fazer cinema no Brasil é muito bom. Quando você faz o que você gosta, as dificuldades só deixam mais prazeroso o seu trabalho. E temos grandes profissionais aqui no Brasil. Grandes atores, grandes técnicos. O "povo" faz cinema bem aqui.
Qual a importância de festivais como o FAM e o que você mais gosta nesses festivas?
Pra mim é uma honra estar participando do FAM e poder assistir o filme junto com o público. Acho que é em festivais como esse que o cinema cresce e a troca de idéias que rola nesses encontros é muito valiosa para o cinema brasileiro. Agora o que eu mais gosto é de observar a reação do público, porque você faz isso para as pessoas e aqui é muito interessante porque tem um público mais crítico, que entende de cinema.
Quando será o lançamento oficial de Cabeça a Prêmio?
O Lançamento será no dia 28 de agosto em todo o Brasil. Enquanto isso estamos participando de diversos festivais, inclusive fora do país. Nesse exato momento o filme está rolando lá em Nova Iorque no Cine Fest Petrobrás Brasil e o Edu (Moscovis) está lá.
Você já tem projetos para dirigir algum novo filme?
Eu tenho algumas idéias mas não vou falar porque ainda não está nada certo.
Já pensou em abandonar a carreira de ator para se dedicar somente como diretor?
Jamais. Eu gosto muito de atuar. Já produzi mais de 30 curtas e não atrapalhou em nada a minha carreira de ator. Como diretor não será diferente.
Foto: Arquivo/O Globo.
9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis começou com música, na apresentação do quarteto de cordas Opus Magnus, formado por integrantes da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina. Na cerimônia de abertura, a diretora Luiza Lins destacou a ampliação do evento e do número de filmes na programação.
Segundo ela, foi preciso contar "a história toda do cinema nacional" para sustentar a programação e poder chegar a este momento, em que pela primeira vez a Mostra passa a ter um catálogo com o que há de mais consistente na produção voltada para crianças feita no Brasil.
Representando o governador Leonel Pavan, o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Antônio Ubiratan de Alencastro, chamou atenção para a importância dos filmes para a formação e a percepção das crianças.
Após a sessão, o diretor de "Eu e meu guarda-chuva", Toni Vanzolini, e o ator Lucas Cotrim, protagonista do filme, conversaram com o público no Palquinho da Mostra, no hall do Teatro Governador Pedro Ivo.
FOTO- Cleide de Oliveira
Grupos catarinenses de música instrumental foram selecionados para fazer apresentações durante o 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul, realizado no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entre os dias 11 e 18 de junho.
As apresentações acontecem sempre às 18:30 e 20:30, no hall do Centro de Eventos da UFSC, no intervalo das mostras. O público poderá apreciar músicas de diversos estilos como chorinho, MPB e música erudita.
Os grupos foram selecionados em parceria com a ONG Arte Movimenta. A produção é de Bernardo Sens e Neiva Ortega.
Confira os grupos selecionados:
Quarteto de Clarinetes Nó na Madeira - Florianópolis / SC
Grupo de música instrumental brasileira. Formado por Altamiro da Silva, Ricardo Napoleão, Daniel Rodrigues e Adriano Miranda (Clarone).
Grupo Ginga do Mané(foto) - Florianópolis / SC
O Grupo de Choro formado por Bernardo Sens (flauta), Raphael Galcer (violão 7 cordas), Fernanda da Silveira (cavaco) e Fabrício Gonçalves (pandeiro), destaca-se pelo trabalho de prática e pesquisa do repertório de choro, qualidades que foram reconhecidas em 2009 com Prêmio Franklin Cascaes de Cultura.
Banda Compasso Aberto - Florianópolis / SC
Desenvolve a educação musical através do repertório brasileiro. Professores e bolsistas da Escola Livre de Música Compasso Aberto.
Grupo de Choro Olho D´água - Florianópolis / SC
O quinteto formado por Bernardo Sens - flauta, Luiz Guedes - violão 7 cordas, Henrique de Carvalho - clarinete e clarone, Thiago Guieiro - cavaco e Derek Bellardi - pandeiro, apresentam o melhor do choro mesclando o repertório autoral às composições consagradas do gênero.
Chico Peixoto Trio - Florianópolis / SC
Formado por Marcelo Mello - violino, Mateus Costa - contrabaixo acústico e Chico Peixoto - violão/voz, têm em seu repertório releituras de compositores consagrados com versões de clássicos da Música Popular Brasileira em arranjos feitos especialmente para esta formação.
Trio do Engenho - Florianópolis / SCFormado por Alisson Mota - violões e voz, Chico Thives - bateria e voz, e Marcelo Muniz - violões, teclado e orocongo, tem como proposta valorizar a música e as raízes catarinenses.
Jazz Band Elite - Corupá / SC
Dedica-se à interpretação do repertório tradicional das Bandas de Música e desenvolve em sua comunidade atividades educacionais estimulando o gosto musical nos seus mais de 130 alunos. Maestro: Lauro Wendorf Junior
Bendita Companhia - Tatiana Cobbett e Marcoliva - Florianópolis / SC
O duo destaca-se pela fusão de belas melodias e letras contundentes numa apresentação performática. Tatiana é bailarina, compositora e cantora e Marcoliva é violonista, cantor e compositor.
O Concurso Internacional de Piano terá sua abertura solene, dia 3 de julho, às 20h, no Teatro Governador Pedro Ivo Campos com concerto com Arnaldo Cohen. A premiação - total 69 mil dólares - será dia 10 de julho às 20 horas, no mesmo local.
A iniciativa da R&R Classic de criar em Santa Catarina um evento desta magnitude é, no mínimo, ousada.
O sucesso e a credibilidade já podem ser medidos tanto pela competência dos jurados do Concurso quanto pelo número expressivo de candidatos inscritos, de alto nível técnico: ao todo foram 101 inscrições, vindas de 26 países.
O júri de Pré-Seleção, formado por Linda Bustani e Gilberto Tinetti, teve uma tarefa bastante difícil e minuciosa na escolha dos 20 semifinalistas, que representam 15 países. Destes semifinalistas, três serão selecionados por um júri formado por Arnaldo Cohen (presidente, Brasil / EUA), Olga Kiun (Rússia / Brasil), Dang Thai Son (Vietnam / Canadá), Bruno Canino (Itália), Pavel Nersessian (Rússia), Dina Yoffe (Israel / Alemanha) e Carlos Cebro (Uruguai / França).
Os finalistas levarão cada um, respectivamente, 30 mil, 20 mil e 15 mil dólares além de Prêmios Especiais em dinheiro para o Melhor Intérprete do Quinteto de Schumann (U$ 1.000), Prêmio para Desenvolvimento de Carreira "The Keyboard Trust" (um ou mais concertos em Londres ou em outra cidade, mais U$ 2.000) e Melhor Intérprete da Obra de Chopin (U$ 1.000).
O cronograma do evento e outras informações estão disponíveis no site: www.concursopiano-sc.com.br
O 1º Concurso tem patrocínio do Funcultural, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esportes de Santa Catarina, Fundação Catarinense de Cultura e apoio do Majestic Palace Hotel, Udesc, Cinetrip, Ceart, Maria do Mar Hotel e Vedacit.