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Na tarde desta sexta-feira, 15, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promoveu uma reunião em plataforma on-line para discutir o melhor futuro para a Galeria de Arte Pública, localizada sob a ponte Pedro Ivo Campos, em Florianópolis. O objetivo foi identificar o os elementos gráficos existentes no local, com o intuito de definir qual melhor encaminhamento ao projeto de revitalização do espaço.

A passarela, que está em reforma, ganhará uma nova cara, uma vez que foi constatada a impossibilidade de restauração das obras ali localizadas, diante a deterioração do espaço e a decomposição dos trabalhos. O entendimento foi unânime e, com isso, o futuro do espaço será a composição de novos grafites, com o intuito de atrair diferentes artistas interessados em participar da arte pública, seja por meio de curadoria, concurso ou chamamento público.

“Vejo com muito bons olhos que Estado e sociedade civil estejam trabalhando na mesma linha, com uma visão prática e objetiva para aquele espaço. Por isso, estamos escutando todas as partes, para podermos elaborar um parecer”, explicou a presidente da FCC, Ana Lúcia Coutinho. O primeiro passo do projeto será a catalogação as artes existentes na galeria, com o registro em imagens e vídeos, a fim de preservar, ao menos digitalmente, a memória dos artistas. O trabalho será realizado pela Street Art Tour Floripa.

Para o artista grafiteiro Rodrigo Rizzo, “a ideia é que o espaço seja transformado em uma galeria viva, como o Beco do Batman, em São Paulo, com sobreposições ocorridas com o passar do tempo”, explicou. "Estamos muito felizes em tornar essa área pública para o uso dos grafiteiros”, afirmou Adalberto de Souza, da diretoria de fiscalização de obras e transporte da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE).

Contribuíram com a discussão a arquiteta Fernanda Menezes, da SIE; a arquiteta Ingrid Zandomênico, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF); Mary Benedet, diretora de Arte e Cultura da FCC; Arturo Valle Junior e Marina Tavares, do Studio de Ideias, representantes da Street Art Tour Floripa; e Lena Peixer, administradora do Museu Histórico de Santa Catarina.

Curiosidade

O grafite é um movimento organizado nas artes visuais em que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, aproveitando os espaços públicos para uma crítica social. Vindo dos Estados Unidos, o grafite chegou ao Brasil no final dos anos 1970.

Em São Bento do Sul, quem retirar livros na Biblioteca Pública Municipal Luiz de Vasconcellos terá uma surpresa. Isso porque há um projeto que estimula a curiosidade e o livro será entregue em uma caixa, sem que o público saiba qual é.

Viabilizado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, o projeto "Leitura Surpresa" consiste em dinamizar a leitura por meio da surpresa, pelo fato de o leitor não saber como é a capa do livro, nem seu título e autor. Os livros foram adquiridos com recursos do edital e foram doados para a Biblioteca Pública.

Os volumes serão cadastrados no acervo e disponibilizados para empréstimos. Os livros adquiridos para esse projeto possuem uma grande abrangência e foram selecionados para os mais diversos gostos: literatura infantil e juvenil, literatura brasileira, estrangeira e espírita, além de uma grande variedade de romances, suspenses, policiais, fantasias e comédias, entre outros.

O projeto será implantado e realizado na Biblioteca Pública Municipal Luiz de Vasconcellos, no município de São Bento do Sul, e contemplará também as bibliotecas dos bairros Oxford e Serra Alta.

A Biblioteca está aberta somente para devoluções e empréstimos, sendo obrigatório o uso de máscara e com limite para entrada de pessoas.

O Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), acaba de publicar uma videoaula sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A atividade é direcionada a profissionais que lidam diretamente com acervos em instituições públicas ou privadas.

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O material está dividido em cinco partes. O objetivo é contribuir para a capacitação dos profissionais de museus, arquivos, memoriais e bibliotecas, a fim de melhorar os processos de conservação dos acervos catarinenses.

Em diversos momentos o Atecor desenvolveu atividades educativas para contribuir com a capacitação de profissionais conservadores-restauradores ao longo dos anos. Como nesse momento não foi possível realizar aulas presenciais (o Estágio Supervisionado Atecor, com duração de 140 horas de duração, e as oficinas de curta duração, já realizadas em diversas cidades do estado), a solução encontrada foi a criação de videoaulas. Portanto, com o isolamento social devido ao coronavírus, o meio virtual foi entendido como o mais adequado para continuar contribuindo para a qualificação profissional. “Sabemos que nada substitui a aula presencial, especialmente envolvendo a prática, mas por outro lado esperamos atingir um número muito maior de instituições, principalmente aquelas de cidades menores e mais distantes que dificilmente teriam acesso às aulas presencias”, explica a conservadora-restauradora do Atecor, Karen Kremer, autora do texto da videoaula.

O intuito da primeira aula é conhecer, selecionar e saber utilizar os EPIs adequados a cada procedimento de conservação-restauração. Em breve, o Atecor pretende dar continuidade às atividades, abordando outros assuntos relacionados à área.

Os técnicos do Atecor estão trabalhando remotamente e, em caso de dúvida, é possível buscar esclarecimentos pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Está disponível para leitura on-line e download o e-book Obras e Uso do Acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina em 1896, organizado pela bibliotecária da instituição Helen Moro de Luca em parceria com Tânia Regina da Rocha Unglaub. A publicação é da Editora Udesc, de 2019.


:: Clique aqui para ler a obra completa

As obras que fizeram parte do primeiro acervo da Biblioteca, criada em 1854, foram doadas por intelectuais da época. Muitas delas ainda fazem parte do acervo e estão armazenadas no setor de Obras Raras.

O catálogo apresentado no livro transcreve as 1635 obras existentes na BPSC em 1896. O trabalho é o produto final da Dissertação de Mestrado Profissional de Helen Moro de Luca, finalizada em 2018 para o curso de Gestão de Unidades de Informação, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Gestão da Informação (PPGInfo), do Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED), na Udesc.

O curta-documentário Odradekianas, dirigido e produzido por Fernanda do Canto/Tombô Produções Museológicas, ganhou um espaço próprio na internet. No site hospedado em www.odradekianas.wordpress.com estão textos, fotografias, vídeos extras e diversas informações sobre a produção do filme e suas participantes. O filme foi contemplado com o Prêmio Catarinense de Cinema 2014/2015, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e estará disponível para ser assistido on-line a partir desta sexta-feira (15), às 15h.

Odradekianas é uma cinebiografia que mostra as atividades desenvolvidas nos ateliês de quatro artistas mulheres de Santa Catarina: Ilca Barcellos, Maria Carmen von Linsingen, Sara Ramos e Rosana Bortolin. Sob curadoria de Rosângela Cherem e produção expográfica de Fernanda do Canto, o grupo se formou em 2016, realizando uma exposição coletiva no Museu de Arte de Blumenau (MAB).

O título do curta é uma referência a um conto de Franz Kafka sobre o “odradek”, um ser fugidio, de difícil definição. As obras engendradas por essas mulheres são como esse ser, possuem formas inimaginadas e são completamente ficcionados em sua procedência e função. Esse conceito foi cunhado pela curadora do projeto, a professora do PPGAV/UDESC, Dr.ª Rosângela Cherem. O filme conta com ilustrações de Kelly Kreis, design gráfico de Paula Cardoso Pereira e trilha sonora original do músico Paulo Gomes.

Serviço:
O quê: Lançamento on-line do filme Odradekianas
Quando: 15/05/2020, às 15h
Site: www.odradekianas.wordpress.com
Duração: 16 min.
Ano: 2018
Classificação indicativa: livre