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O 3º Fórum Nacional de Museus, que reuniu em Florianópolis, de 7 a 11 de julho, 1,5 mil pessoas interessadas no setor, fez um balanço bastante positivo da Política Nacional de Museus (PNM) lançada em 2003. A partir da PNM surgiu o Departamento de Museus (DEMU), os Fóruns Nacionais, o cadastramento dos museus e um aprimoramento das relações que permitiu a instituição de uma rede de comunicação entre mais de três mil instituições no país e sua relação com países do mundo ibero-americano. Em cinco anos de PNM foram realizados três Fóruns, o primeiro em Salvador, o segundo em Ouro Preto, MG, e o terceiro em Florianópolis, evento que contou com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

A Política do Ministério da Cultura para os Museus gerou o Estatuto de Museus, uma legislação específica para regulamentar o funcionamento de museus, em votação no Senado, depois de aprovada pela Câmara dos Deputados. Outro resultado da PNM é o Fundo Nacional de Desenvolvimento dos Museus, projeto de lei aprovado pelo Senado, que será examinado pela Câmara. O Fórum indicou ainda a necessidade de criação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que substituirá o DEMU, desvinculando-se do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Com uma intensa programação que abrangeu mesas-redondas, minicursos e grupos de trabalho divididos pelas especificidades das instituições - museus de arte, história, culturas militares, ciência e tecnologia, etnográficos e arqueológicos, comunitários e ecomuseus, e ainda museus da imagem e do som e de novas tecnologias - o Fórum reuniu profissionais de várias áreas, como museólogos, historiadores, antropólogos, artistas, arqueólogos, sociólogos, educadores, professores, agentes culturais, estudantes e interessados no tema.

Embora uma grande parcela da sociedade brasileira ainda não tenha percebido a importância dos museus como ferramenta de ensino e complementação à educação formal, a democratização do acesso aos bens culturais tem sido a tônica da política de todos os museus atualmente. Diretores e trabalhadores de museus reunidos em Florianópolis puderam concordar que houve um incremento significativo de reconhecimento e valorização dos museus pequenos, novos e específicos, nesses cinco anos de PNM.

Os presentes no 3º Fórum Nacional de Museus perceberam também um aumento do número de publicações e periódicos sobre a área, o favorecimento da interação entre museu e a comunidade, com a promoção, por exemplo, de eventos como a Semana Nacional dos Museus e a Primavera dos Museus.

Nas conclusões finais do 3º Fórum, os participantes dos grupos de trabalho que discutiram os avanços da Política Nacional de Museus e fizeram sugestões para o seu aprimoramento, um ponto comum de sucesso foi a democratização do acesso a informações específicas da área técnica museológica. Houve maior produção de conhecimento e circulação de informações, nesses cinco anos de Departamento de Museu, que o Ministério da Cultura criou para gerir as questões do setor. Os museólogos estão convencidos de que agora há reconhecimento e divulgação do patrimônio cultural.


FINANCIAMENTO E FOMENTO

Os trabalhadores de museus presentes no 3º Fórum de Florianópolis observaram em suas discussões diárias durante cinco dias que há um sensível aumento do número de editais e alternativas de financiamentos específicos para a área de atividade dos museus, em instituições como o MinC, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras e o BNDES. Há mais linhas de financiamento disponíveis pelo reconhecimento da importância do setor para a democratização da cultura e do conhecimento, mas todo o dinheiro disponibilizado ainda não é suficiente, dadas as carências acumuladas por décadas.

Os departamentos técnicos dos museus têm também dificuldade de elaboração de projetos para obtenção de financiamentos através de editais. E para tanto será necessária a formação de especialistas, que possam elaborar projetos que permitam a aplicação das Leis de Renúncia Fiscal aos Museus. De qualquer forma, a Lei Rouanet também precisará de mudanças, pois nem sempre contemplam categorias específicas de museus e alguns elementos de despesas.

Tudo isso se faz hoje necessário e há urgência entre os especialistas em museus de todo o país, porque a PNM permitiu o crescimento e a união dos museus nacionais nos últimos cinco anos. Se a máxima aceita por todos é de que os museus devem democratizar o acesso aos bens culturais, também é de reconhecimento universal a necessidade e o estímulo à modernização dos museus. Afinal, ainda permanece uma dificuldade de acesso a tecnologias específicas para preservação e exibição dos acervos. E uma dramática fragilidade na segurança do patrimônio cultural.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) abre nesta sexta-feira, dia 9, às 18 horas, no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis, a segunda edição do projeto "Sexta no Jardim". Já consolidado como espaço cultural, de convívio e de lazer, o jardim do Palácio Cruz e Sousa servirá mais uma vez de palco para os artistas locais.
Iniciado em 2007, o projeto foi concretizado através do Fundo Estadual de Cultura (Funcultural), e busca manter um programa fixo e regular de apresentações artísticas no Jardim do Palácio, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.
Destinado à comunidade em geral e aos visitantes de Florianópolis, o projeto pretende ainda difundir e ampliar o acesso aos bens culturais e, ao mesmo tempo, atrair novos e diferentes públicos para visitar o Museu.
"A programação procura alternar vários estilos, do erudito ao contemporâneo, valorizando e divulgando nossos artistas regionais", explica a administradora do Museu Histórico de Santa Catarina, Susana Bianchini.
A atração de abertura fica a cargo de Valdir Agostinho e Banda.


Saiba mais:

VALDIR AGOSTINHO E BANDA

Valdir Agostinho é sem dúvida o artista mais completo e eclético de nosso Estado. Ele é o representante de toda a nossa raiz e porta-voz de uma geração moderna e atual, afinada com tendências politicamente corretas de alguém que tem uma visão de cidadão do mundo.
Neste seu novo show a música e a interpretação se fundem em um elemento só que é o próprio Valdir em sua performance original e cult. Ele executa composições próprias e está acompanhado por Ulysses Dutra na guitarra, Guilherme Ledoux na bateria e Luiz Maya no baixo.


O QUê: Abertura do Projeto "Sexta no Jardim, com Valdir Agostinho e Banda.
QUANDO: sexta-feira, dia 9, às 18 horas
ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, Praça 15 de Novembro, 227, Centro, Florianópolis, fone (48) 3028-8090
QUANTO: gratuito

www.mhsc.sc.gov.br

PRóXIMAS ATRAçõES:

DIA 16 - 18:00 horas

DENISE DE CASTRO QUARTETO: NO BALANçO DA BOSSA

Denise de Castro, pianista, cantora e compositora, um das artistas mais atuantes de nossa cidade, apresenta um show onde conta a história da Bossa Nova, na comemoração dos 50 anos do movimento musical que viria a modificar profundamente a música popular brasileira. Além do piano e voz, o show conta com Silvia Beraldo (sax e flauta), Alexandre Vicente (contrabaixo) e Victor Bub (bateria). Balanço da Bossa, arranjos exclusivos que valorizam a performance de cada músico.

DIA 30 - 18:00 horas

GRUPO BOM PARTIDO

O grupo Bom Partido dedica-se à pesquisa "Meio Século de Samba-Enredo na Ilha" que consiste em levantar os escassos dados disponíveis sobre os últimos 50 anos do samba em Florianópolis. Usam como fonte a memória viva dos velhos bambas, muitos ainda ativos na difusão da música local. Entre estes compositores estão: Avevu, Armandino Gonzaga, Nelson Wagner, Edson Camargo, Nego Quirido e outros da nova geração, como Celinho da Copa Lord, Januário e Edu Aguiar. O Bom Partido desenvolve também projetos de apoio a outros grupos da Grande Florianópolis, como o Circo do Samba que contou com a presença dos grupos Número Baixo, Coisa da Antiga e Raízes do Samba. Em dezembro de 2003, o grupo participou do quadro Dia de Banda no Jornal Hoje da Rede Globo.

Josiane na voz, Fernanda no cavaco, Luiz no surdo, Marcelo no pandeiro, Raphael Galcer no violão de 7 cordas, Julia na percussão e voz e Fabrício na percussão.

DIA 06 DE JUNHO - 18:00 horas

LEANDRO FORTES QUARTETO

O quarteto reúne instrumentistas residentes em Florianópolis com projeções nacional da música instrumental e explora sonoridades modernas dentro do imaginário brasileiro, fazendo uso dos vocabulários rítmicos e das interações musicais, apoiando-se no conceito de improvisação e liberdade musical. O concerto nos leva a diversos momentos, de notas rápidas a melodias líricas, de momentos bruscos a delicados bem como partes com arranjos convencionados e outras totalmente improvisadas. Nesse universo conceitual de infinitas possibilidades musicais, Leandro Fortes conta com Luiz Gustavo Zago no piano, Rafael Calegari no baixo e Mauro Borghezan na bateria.

Museu de Arte de Santa Catarina

III CICLO
Museu, Educação e Cultura em Debate

Museu de Arte de Santa CatarinaO MASC - Museu de Arte de Santa Catarina, através do NAE- Núcleo de Arte-Educação, em parceria com o Projeto "Museu da Infância" da UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense, com o apoio do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina e da Fundação Catarinense de Cultura, promove em 2008, o III Ciclo Museu, Educação e Cultura em Debate, a fim de problematizar e estreitar as relações museu-escola-universidade. é um espaço de trocas, com enfoque na produção artística e científica de professores de escolas, professores universitários, educadores de museus e pesquisadores.

2º Encontro:

O Museu no Currículo da Licenciatura em Arte: percepções de alunos e de educadoreas

logosPalestrante: Sandra Regina Ramalho e Oliveira - Professora e Pesquisadora, atuando na Graduação Design e em Artes Plásticas, bem como, no Mestrado em Artes Visuais, na Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC. é Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP com pós-doutorado em Paris, sob a direção de Andrea Semprini. Autora dos livros Imagem também se lê e Moda também é texto (São Paulo, Rosari,2005 e 2007), é organizadora, junto com Sandra Makowiecky, da coletânea Ensaios em torno da Arte (Chapecó, Argos, no prelo). é membro do Conselho Estadual de Educação e da Comissão Municipal de Arte Pública, entre outras entidades representativas da área, além de ser a atual presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas/ ANPAP.
Será uma mesa redonda abordando uma das possíveis relações entre o Museu e a Universidade, mais precisamente, na formação de professores de arte, como parte integrante desse currículo. "Quatro olhares distintos, oriundos de quatro diferentes formações, vivências, pontos de vista, e porque não dizer, idades também, encontram-se em torno de uma mesma experiência, cada uma falando do seu lugar específico".

A mesa contará ainda com Débora da Rocha Gaspar, Mestre em Educação pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina e Consultora do Museu Victor Meirelles; Maria Helena Rosa Barbosa, mestranda em Artes Visuais pela UDESC e arte-educadora do NAE/MASC - Núcleo de Arte-Educação do Museu de Arte de Santa Catarina; e Júlia Rocha Pinto, licencianda em Arte Visuais pela UDESC e mediadora voluntária no MASC.


Dia: 28 de maio. Horário: 14h às 17h - Local: Sala de Multimídia do MIS - Museu da Imagem e do Som-SC / CIC - Centro Integrado de Cultura.
Entrada Franca

Os encontros acontecem 01 vez ao mês, das 14 às 17 h, no Centro Integrado de Cultura em Florianópolis. Será entregue declaração de participação a cada encontro e, aos participantes de todos os encontros será expedido um certificado.

Próximos encontros:

27 / Junho 28 / Agosto

25 / Setembro 30 / Outubro 27 / Novembro

Mais Informações: Museu de Arte de Santa Catarina
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Centro Integrado de Cultura - CIC
Agronômica - Fpolis - SC - Fones: 3953-2323 / 3953-2324
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O músico Sabarah, acompanhado de sua banda, é a atração desta sexta-feira, dia 1 de agosto, às 18h, no projeto "Sexta no Jardim", promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa. O projeto oferece gratuitamente, sempre às sextas-feiras, nos jardins do palácio, no Centro de Florianópolis, apresentações de música, teatro e dança.

Sabarah está no mundo do samba há muitos anos. Desde sua infância gostava de andar com os mais velhos para poder participar das Rodas de Samba da época. Mais tarde tornou-se jogador de futebol, mas nunca afastou a música da sua vida e o seu local preferido eram as concentrações.
Hoje é um dos intérpretes da Escola de Samba Unidos da Coloninha, onde aprendeu desde criança a dar seu próprio sangue para vê-la brilhar.

Também é um dos fundadores do Grupo Senti Firmeza, onde participou, como vocalista, do 1º Planeta Atlântida, integrando assim o primeiro grupo a tocar samba no referido evento. No Grupo Senti Firmeza, abriu muitos shows nacionais, fez vários shows com casas lotadas e gravou um CD de grande sucesso. "Este único CD foi cantado nos quatro cantos do Brasil", lembra o artista.

Atualmente Sabarah está iniciando carreira solo, apresentando-se desta forma em vários locais, como na sua Unidos da Coloninha, teatros e até na Feijoada do Cacau. Também teve participação especial no Brognoli Acústico, no Dia Nacional do Samba, na gravação do CD da Big Band (Aeronáutica) no Teatro do CIC, na gravação do DVD da Banda do Município de São José, entre outros eventos.

O QUê: Projeto "Sexta no Jardim", com Sabarah e Banda.

QUANDO: sexta-feira (1º de agosto), às 18h.

ONDE: Jardins do Palácio Cruz e Sousa (em caso de chuva a apresentação será transferida para o interior do Museu Histórico de Santa Catarina), Praça 15 de Novembro, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8091.

QUANTO: gratuito.

A presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, esteve nos dias 16 e 17 de julho em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, onde participou da reunião do Codesul Cultural, formado também pelos dirigentes das áreas de cultura do Paraná e Rio Grande do Sul. No encontro ficou definido que os quatro estados deverão trabalhar de maneira mais integrada, inclusive promovendo festivais culturais e gastronômicos que dêem visibilidade para as diferentes manifestações artísticas.

Para Anita, essa troca é muito importante, devendo inclusive alcançar os países vizinhos, como Argentina, Paraguai e Uruguai, promovendo a integração dos povos e a construção da paz. Uma das idéias é promover em conjunto um festival de música de raiz, sendo que o local e a data serão definidos durante o Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Cultura, que será realizado em Florianópolis nos dias 21 e 22 de agosto.