FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o Ministério da Saúde abrem nesta segunda-feira (dia 23), a partir das 13h, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), a exposição itinerante do "Festival Internacional do Humor sobre DST e Aids". Serão exibidas 33 charges premiadas, falando de assuntos como prevenção, tratamento e direitos humanos.

O Festival foi lançado no Brasil em agosto de 2004, por uma iniciativa do Ministério da Saúde e o Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil - IMAG. Contou com a participação de artistas gráficos de 50 países. O lançamento foi em agosto de 2004 no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília. A exposição no CCBB durou dez dias e contou com a visitação de dez mil pessoas. Hoje, mais de 200 mil brasileiros já viram as 300 charges escolhidas entre os mais de 1.000 trabalhos recebidos. O Festival tem percorrido o país de sul a norte, sempre com grande aceitação do público. Países como o Casaquistão, Moçambique, Estados Unidos, México também já viram a mostra do Festival.

Segundo os criadores do festival, a palavra "humor" está relacionada à saúde. Na Roma Antiga, os humores significavam os quatro líquidos que circulam em nosso corpo. Quem os tivesse em equilíbrio seria uma pessoa bem-humorada e, conseqüentemente, saudável. Será verdade, portanto, que o riso pode ajudar no processo de cura ou na mudança de comportamento?

Muitas são as experiências positivas do uso do humor, principalmente do humor gráfico, para levar à conscientização, provocar reflexões e tomadas de atitude. A Aids é um dos atuais males da humanidade e, para muitos, ainda é vista como um problema alheio a eles, à sua família e à sociedade. Em relação ao Festival de Humor, o objetivo principal é oferecer à sociedade um instrumento a mais de engajamento de todos para impedir o alastramento do vírus e, também, de valorização daqueles que são soropositivos. O senso de humor é próprio daqueles que melhor enxergam problemas e soluções. A somatória de visões e percepções de artistas do humor de todas as nações e povos resultou, sem dúvida, em um rico e diversificado produto a ser trabalhado nas mais variadas estratégias de comunicação e educação. E essa é a intenção da exposição itinerante do "Festival Internacional do Humor sobre DST e Aids" - transformar o riso em comunicação educativa.

Em cada local, as charges que falam de prevenção, tratamento e direitos humanos são apresentadas das mais variadas formas, em praças públicas, em teatros, em shoppings centers e em escolas. Mas não importa o lugar, pessoas de diversas idades se colocam em frente às imagens e extraem do humor informações sobre a epidemia de aids. A expressão fechada se desvanece, o passo apressado se retarda para ver e observar aqueles quadros coloridos que fazem rir, mas que também levam à reflexão. As imagens mais recônditas do imaginário das pessoas. O traço revela que o riso também pode ser uma forma de educação.

Usar preservativo, não compartilhar agulhas e seringas, ir ao médico regularmente e fazer o teste de aids são conselhos dados a todo o momento. E as pessoas vão continuar a ser lembradas de que esses cuidados e tanto outros são necessários para se evitar a aids. Mas que não se repita a forma. Faça-se do humor o instrumento de fixação da idéia.

Ficha Técnica do Salão Internacional do Humor

Temas: Prevenção, Direitos Humanos, Tratamento

Nº de trabalhos inscritos: 1.200

Nº de trabalhos selecionados: 300

Nº de trabalhos premiados: 23

Premiado no tema prevenção: Junião - Brasil

Premiado no tema direitos humanos: Júlio Spacca - Brasil

Premiado no tema tratamento: Jarbas - Brasil

Onde encontrar os cartuns: www.aids.gov.br/humor

A prefeitura de Porto União realizou no dia 08 de julho de 2009 a cerimônia de assinatura de contrato, em comodato, do imóvel na Rua Sete de Setembro, em frente a Escola Miguel Farah, pertencente a família de João Darci Ruggeri. A Fundação de Cultura de Porto União é a responsável pelo projeto de restauração e tombamento, coordenado por Ari Passos e Terezinha Wolf.

Com o objetivo de tombar o prédio como patrimônio histórico e cultural do município, no momento o local será utilizado como espaço cultural. A parceria firmada com a família foi de que a casa seria restaurada e cuidada, mantendo os traços arquitetônicos da década de 30. Para João Darci, é uma honra repassar um prédio que para a família é de tão grande importância e com isso preserva-se também a história do município "Povo sem história é um povo que não existe. Se não cultivarmos o que os nossos antepassados deixaram a nossa história irá desaparecer", afirma Ruggeri. A família recebeu diversas propostas de compra do imóvel, mas preferiu deixar aos cuidados do município.

O comodato tem validade por 10 anos, e enquanto isso o prefeito afirmou que pretende manter o local com os cuidados necessários abrigando os serviços culturais que o município possui como a Fundação de Cultura e o setor de Arquivo Público. "Estamos agradecidos a toda família com o repasse desse bem histórico, queremos restaurá-lo e aos poucos conhecer ainda mais sobre a história de Porto União, utilizando esse espaço da forma mais correta possível", disse o prefeito Renato Stasiak.


O grupo Açor Sul Catarinense, de Sombrio, comemora no dia 30 de maio seus 10 anos de atividade. O projeto é referência no estado pelo trabalho que realiza com crianças e adolescente, ensinando danças portugueses típicas das Ilhas dos Açores, e atende hoje mais de 30 jovens. Além da dança, o Açor Sul Catarinense também oferece oficinas de violão, pintura em tela, confecção em AVI e, em breve, vai contar com cursos de informática.

Contemplado em um dos editais do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura, o Açor Sul Catarinense é o único Ponto de Cultura do sul de Santa Catarina e primeiro do país dedicado à cultura açoriana. E esse ano, o grupo tem mais um motivo para comemorar a data: a recente conquista de um novo espaço físico.

A coordenadora do grupo, Clair Fermiano, explica que ser contemplado pelo Governo Federal com o Ponto de Cultura fez com que o grupo Açor Sul Catarinense pudesse trabalhar de forma mais profissional. "Antes a gente ensaiava no palco de uma escola a céu aberto, com chuva, com frio. Hoje temos a verba do Ministério da Cultura e a parceria da prefeitura, que paga o aluguel, luz, água, Internet e sistema de alarme. E com o kit de equipamentos recebidos do MinC, nós montamos a estrutura", conta.

A comemoração dos 10 anos acontece no Salão do Palácio das Avenidas e começa às 20h com apresentações de dança do grupo. Clair anuncia que o cardápio da festa será um prato típico da culinária portuguesa: o caldo verde. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na Casa de Cultura do próprio grupo, a R$ 10 reais. E como em aniversário não pode faltar bolo nem parabéns, o grupo vai oferecer uma fatia de torta a todos os presentes.


O QUê: Aniversário 10 anos do Açor Sul Catarinense

QUANDO: sábado, dia 30 de maio

HORA: a partir das 20h

ONDE: no Salão do Parque das Avenidas, Av. Nereu Ramos, bairro Parque das Avenidas, em Sombrio

QUANTO: R$ 10

Contato: Clair Fermiano. (48) 96373421 e (48) 3533-1958 Casa de Cultura

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove na quarta-feira, dia 1º de julho de 2009, às 15 horas, no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, uma conversa com o curador Nestor Habkost e com os dez artistas que participam da exposição coletiva Tributo à Xul Solar:Improvisações com a linguagem plásti-útil.

Os dez artistas plásticos atuam no Estado de Santa Catarina e foram convidados para participar da mostra, que já esteve em Paris, na França, e que seguirá no mês de julho para Buenos Aires, na Argentina. A visitação poderá ser feita entre 9 de junho e 5 de julho, de terça a sexta, das 10h às 18h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h.

A curadoria da exposição é de Nestor Habkost, professor de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e os artistas participantes são Dirce Körbes, Flavia Fernandes, Jayro Schmidt, Juliana Hoffmann, Betinha Trevisan, Hugo Rubilar, Bebeto, Kuke Castineiras, Sol Jaras e Susana Bianchini.

Tributo à Xul Solar: Improvisações com a linguagem plásti-útil, é um projeto de exposições que visa prestar um tributo ao pintor, escritor, filósofo, astrólogo, músico e arquiteto nascido na Argentina, Xul Solar (Oscar Alejandro Augustín Schulz Solari - 1887-1963). O artista inventou uma linguagem original que funde o código literário e o pictórico. Constituída por seis distintos sistemas de escrituras, é denominada de plásti-útil ou pensi-formes (formas pensamento). Esta linguagem original ainda não havia sido decodificada e foi objeto de tese de doutorado na Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais (EHESS), em Paris. Com ela podem ser realizados quadros que são ao mesmo tempo escrituras e pinturas, sendo uma forma de expressão totalmente inovadora na tradição pictórica que incorporou a palavra como um dos elementos da composição plástica.

Na arte moderna, Georges Braque e Pablo Picasso foram os artífices inaugurais desta tradição que veio a ser nomeada de pintura verbal. A originalidade do artista argentino está em ter abandonado o caminho que põe em relação palavras e imagens numa tela, para construir signos plásticos monossilábicos que são simultaneamente elementos da expressão verbal e da composição pictural.

A partir desta linguagem, os artistas convidados desenvolveram uma série de obras destinadas a três exposições. A primeira foi realizada de 14 à 27 de fevereiro de 2009 na Maison du Brésil, em Paris. A segunda é esta que o público poderá apreciar na capital catarinense. E a terceira é a que ocorrerá de 14 à 27 de julho de 2009 em Buenos Aires, cidade do artista homenageado. Este é um evento singular, pois, é a primeira vez na história da pintura ocidental que serão apresentadas obras feitas com esta linguagem, marcando a redescoberta de uma via de composição plástica que não podia ser seguida justamente pela falta de seu código.

Nas exposições constarão as obras dos artistas convidados e lâminas contendo os códigos da linguagem plásti-útil, para que o público possa decifrar o que nos quadros está escrito.

Segundo o curador da exposição, Nestor Habkost, a realização desta série de exposições visa lançar as bases de um projeto que pretende instituir um circuito de difusão para a arte plástica que se faz em Santa Catarina e para viabilizar intercâmbios entre artistas. Paris será o pólo europeu, Florianópolis o pólo catarinense e uma capital latino-americana, escolhida anualmente, o pólo móvel em nosso continente.

O QUê: Exposição coletiva Tributo à Xul Solar:Improvisações com a linguagem plásti-útil.

QUANDO: de 09 de junho até 05 de julho de 2009, de terça a sexta, das 10h às 18h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h.

ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, Praça XV de Novembro, 227 - Centro - Florianópolis - SC. Contatos: (48)3028-8091 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. /

QUANTO: gratuito.

MIS exibe documentário sobre o fotojornalista Evandro Teixeira

(24-10-2008) A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), junto ao Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), apresenta, no dia 29 de outubro, o documentário Evandro Teixeira - Instantâneos da Realidade. O filme de Paulo Fontenelli é um apanhado da obra de um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro. A sessão ocorre às 19 horas, na sala Multimídia do MIS, no Centro Integrado de Cultura (CIC) e tem entrada franca.

As fotografias de Evandro Teixeira eternizaram os principais episódios políticos do país desde a década de 60 e flagraram pelo mundo instantâneos de guerra, glória e glamour. "Da queda do governo Allende, no Chile, aos desfiles de moda em Paris, passando por Copas do Mundo e Jogos Olímpicos, a obra do Evandro é muito abrangente. E a idéia do documentário é justamente apresentar a riqueza do conjunto dessa obra", conta Fontenelli. Após a exibição do filme haverá um debate com Sergio Vignes e Vera Sayão, também fotógrafos.

Em novembro, Evandro Teixeira vem a Florianópolis transmitir sua experiência de 50 anos no fotojornalismo. Durante dois dias, ele oferecerá um curso sobre sua metodologia de trabalho, que alia teoria e prática, também no MIS. O curso será realizado nos dias 15 e 16 de novembro. Mais informações no site http://www.duoarte.com/.

SERVIçO:

O quê: Exibição do documentário Evandro Teixeira - Instantâneos da Realidade

Quando: Dia 29 de outubro, às 19 horas

Local: Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)

Centro Integrado de Cultura - CIC - Av. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC.

Quanto: gratuito