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Homenagear o poeta catarinense Zininho nos dez anos do seu falecimento é a proposta da próxima atração do projeto Sexta no Jardim, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O espetáculo Dez anos sem Zininho será realizado no dia 10 de outubro, às 18 horas, e terá apresentação do grupo Orquestra de Dança Quebra com Jeito e tem entrada franca. Como em todas as outras edições, ocorrerá no jardim do Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis.

Os músicos convidados são Denise Castro, cantora, pianista, compositora e arranjadora do show, Sílvia Beraldo, instrumentista, compositora, arranjadora e fundadora do grupo, Alexandre Vicente, baixista, e Victor Bub, bateirista. A Orquestra de Dança Quebra com Jeito foi formada na década de 70, para acompanhar Neide Mariarrosa, principal intérprete da obra de Zininho, em seus shows pelo estado. Além de marcar a data, o evento objetiva levar à população a música e o repertório do poeta que demarcou em versos e canções seu amor por Florianópolis. A música "Rancho de Amor à Ilha", por exemplo, já é um dos hinos clássicos da cidade.

Claudio Alvim Barbosa, o Zininho, foi um compositor de música popular que dedicou a vida à música. Nascido na localidade de Três Riachos, viveu no Largo 13 de Maio, atual Praça Tancredo Neves, vizinho do antigo casario da rua Menino Deus e do Hospital de Caridade, e no Bairro do Estreito, na adolescência. Desde jovem foi atraído por atividades radiofônicas, e chegou a trabalhar nas rádios Diário da Manhã e Guarujá, onde fez de tudo um pouco: cantor, rádio-ator, sonoplasta, técnico de som e produtor.

Na época de ouro do rádio, nas décadas de 40 a 60, compôs mais de cem músicas, de marchinha a samba-canção, com destaque para A Rosa e o Jasmim, Quem é que não chora e Princesinha da Ilha. Mesmo com o declínio do meio, continuou a gravar. O Rancho de Amor à Ilha, a mais famosa de suas canções, venceu um concurso de marchinhas promovido pela Prefeitura de Florianópolis em 1965, e foi transformada em hino oficial da cidade de Florianópolis alguns anos depois, com o projeto de lei do então vereador Waldemar Joaquim da Silva Filho, conhecido como Caruso.

O QUê: Projeto "Sexta no Jardim", com o espetáculo Dez anos sem Zininho. QUANDO: sexta-feira (10), às 18h. ONDE: Jardins do Palácio Cruz e Sousa (em caso de chuva a apresentação será transferida para o interior do Museu Histórico de Santa Catarina), Praça 15 de Novembro, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8091. QUANTO: gratuito.

Nesta quinta-feira (29/10), o Governo do Estado de Santa Catarina, a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, a SANTUR e a Fundação Catarinense de Cultura - FCC - oferecem aos servidores do Estado a aos catarinenses um concerto gratuito da orquestra alemã Musikverein Karlsdorf. A apresentação única será no Teatro Pedro Ivo Campos, no Centro Administrativo do Governo, em Florianópolis, às 20 horas. O evento integra as comemorações dos 180 Anos da Imigração Alemã em Santa Catarina, que acontece até março de 2010 com o apoio do Funcultural e do Funturismo, e também será alusiva a 10 ª Semana do Servidor, aberta nesta segunda-feira (26/10) até a quinta-feira (29/10).

A orquestra da região de Baden, Sul da Alemanha, fez apresentações em Brusque no sábado (24/10) e Pomerode (26/10), onde reuniu um público de 700 pessoas em cada cidade. O repertório de canções populares alemãs e italianas é executado por 65 músicos.

O concerto inclui um repetório variado: clássicos de Verdi, Beethoven e Handël são intercalados com canções do musical americano My fair Lady, por exemplo. A orquestra de Karlsdorf possui 87 anos de existência e é composta por aproximadamente 70 pessoas. O conjunto é proveniente da região de Baden, berço de muitas famílias que colonizaram municípios de Santa Catarina.

Segundo o secretário Gilmar Knaesel, as apresentações da Musikverein Karlsdorf em Santa Catarina são resultado do intercâmbio cultural estabelecido entre o Estado e o governo da Alemanha, em missões ao País. A Itália também deverá enviar duas cantoras líricas para apresentações em cidades catarinenses na próxima semana. "Santa Catarina também fará a sua parte neste intercâmbio cultural, enviando um grupo a ser definido para apresentar-se na região italiana de Emilia Romana, conforme o acordado na mais recente missão com a SANTUR àquela região", afirma o secretário.

Serviço:

SERVIçO

DATA: quinta-feira, 28/10

HORARIO: 20 horas

LOCAL: Teatro Pedro Ivo Campos - Centro Administrativo do Governo - Florianópolis

ASCOM Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte

48 3212 1935 /1936 / 1956

Christiane Santoro Balbys

Mariana Vieira

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"Resgate do Patrimônio Histórico" e "Patrimônio Cultural X Turismo - Desafios e Conquistas"; Patrimônio Cultural X Sociedade"; e "Resgate do Patrimônio Histórico - Aurora", serão os temas do Seminário Municipal de Cultura de Ibirama, que acontece no dia 16 de outubro, a partir das 13.30h, no Auditório da Udesc.

Além das prefeituras, o projeto conta com apoio da Fundação Catarinense de Cultura - FCC e das secretarias de Desenvolvimento Regional. No caso específico de Ibirama, as analistas técnicas em Gestão do Desenvolvimento Regional da SDR Ibirama, Cristiani Marcelino e Filomena Jochen participam da coordenação local do evento.

O público alvo do evento serão os prefeitos, primeiras damas, vereadores, secretários municipais, diretores de escolas, professores, estudantes, técnicos da Epagri, líderes comunitários, empreendedores turísticos, agentes de saúde, diretores de grupos de idosos, igrejas, clubes de mães e comunidade em geral interessada no tema.

Considerando que os recursos históricos e culturais são potencialidades indispensáveis ao desenvolvimento sustentável da região, o Projeto "Resgate do Patrimônio Histórico", coordenado pela Amavi - Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí, tem por finalidade o despertar para a causa da valorização do patrimônio cultural de cada cidadão.

Joanna Pellizzetti, assessora de Turismo da Amavi, abordará a questão do resgate do Patrimônio Histórico no Alto Vale; Wilde Bauner, da Prefeitura de Ibirama, abordará a questão do resgate do patrimônio histórico de Ibirama; Fabiano Teixeira, chefe da divisão técnica do IPHAN/SC falará sobre a questão dos desafios e conquistas da sociedade neste setor; e Ana Paula da Silva Agostini, técnica do Projeto Acolhida na Colônia para a SDR Ibirama, abordar a questão da cultura ligada ao turismo.

23/10/2009 - A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) inicia nesta segunda-feira (26) as obras do Memorial Cruz e Sousa. O memorial será construído no terreno do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis, e ocupará uma área de 280m2. Além de um local para abrigar a urna mortuária do poeta simbolista, o espaço contemplará uma sala de leitura, uma biblioteca de autores catarinenses e uma pequena cafeteria, podendo abrigar lançamentos e saraus literários.

A obra está orçada em R$ 264.133,33 e o valor será pago pelo Governo do Estado com recursos provenientes do Funcultural. A Múltipla - Consultoria e Engenharia LTDA foi a vencedora do edital de licitação com modalidade menor preço. O prazo de execução das obras é de 128 dias. Durante a primeira fase da construção, o acesso do público ao Jardim do museu estará impedido. Os portões serão abertos apenas para eventos programados, como o Projeto Sexta no Jardim. As exposições permanecem acontecendo normalmente.

Com a transferência dos restos mortais de João da Cruz e Sousa do cemitério São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro, para Florianópolis, em novembro de 2007, a escolha de um local para abrigar um Memorial em sua homenagem logo recaiu sobre o Palácio Cruz e Sousa. Tombado como patrimônio histórico do Estado em 1984, o edifício sede do Museu Histórico de Santa Catarina recebeu este nome em 1979, em homenagem ao poeta simbolista nascido em Desterro.

A edificação do Memorial (veja foto ilustrativa abaixo) será integrada ao atual desenho dos jardins revitalizados do antigo Palácio, compondo o conjunto de forma harmônica e complementar. "Além de reverenciar a grandeza do poeta, vamos disponibilizar ao público mais um espaço de lazer e convivência na área central da cidade", comemora a presidente da FCC, Anita Pires, lembrando que a instalação da cafeteria nos jardins do Palácio atende a uma antiga reivindicação de visitantes e freqüentadores do Museu e Centro Histórico de Florianópolis, contribuindo para a revitalização urbana da área.

Nascido em Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópoli), João da Cruz e Sousa (1861-1898) foi um dos precursores do simbolismo no Brasil. Filho de negros alforriados, desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa, de quem adotou o nome de família. Aprendeu francês, latim e grego. Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o preconceito racial. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em Fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem tem quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura. Faleceu no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fôra transportado às pressas vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Foi integrante da Academia Catarinense de Letras, de cuja cadeira 15 é patrono.

Cultura significa cultivar, cuidar. E é isso que estamos fazendo hoje no Brasil, cuidando da nossa arte, da nossa identidade, dos nossos saberes e ofícios. Participar desse cultivo ficou mais simples e interessante. Quando o Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura, resolveu dividir o Brasil em centenas de pontos, a realidade era diferente.

O Programa Cultura Viva promove uma autonomia de gestão entre os diversos grupos, gera a inclusão social por meio de atividades culturais e alcança adultos, idosos, jovens e crianças com suas ações.

A idéia é atender iniciativas desenvolvidas pela sociedade civil, que firmam convênio com o Ministério da Cultura - MinC, por meio de seleção por editais públicos. O Programa começou em 2006 e hoje existem mais de 650 Pontos de Cultura espalhados pelo país.

Os Pontos de Cultura formam uma rede para trocar informações, experiências e realizações. As Instituições proponentes entram com os espaços, a gestão e o compromisso de desenvolver um trabalho com responsabilidade e transparência.

Cada canto tem suas manifestações, belezas, cheiros, ofícios e sons. A divisão feita pelo Programa Cultura Viva não serviu para separar, mas sim para valorizar a cultura do Brasil. O Ponto, que antes fazia um trabalho isolado, agora troca, passa pra frente e agrega vários elementos.

Em Santa Catarina são 17 localidades que se tornaram Pontos de Cultura. A partir do ano que vem o Estado tem o compromisso de mapear e contemplar mais 60 instituições. Esse compromisso foi firmado pelo Governo Estadual, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, com o Ministério da Cultura e o edital está sendo finalizado.

Os 17 Pontos já existentes em SC desenvolvem um trabalho nas mais variadas áreas: produção audiovisual, confecção e animação de bonecos manuais, cultura nativista, cultura digital, identidade cultural e memória oral. Tudo isso já formou uma rede que tende a crescer cada vez mais.

Para a articulação, troca de experiências e comunicação entre os Pontos, aconteceu em Itajaí nos dias 26, 27 e 28 de setembro, o 1º Fórum Catarinense dos Pontos de Cultura. O evento reuniu agentes culturais, produtores e artistas de todo o Estado.

O Fórum foi um momento de trocas e articulações envolvendo a cultura, educação e comunicação entre os Pontos. O encontro ocorreu como uma pré-etapa do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, realizado na Teia, evento que reúne todos os Pontos de Cultura do Brasil, e este ano será realizado em Brasília, entre os dias 12 e 16 de novembro.

A princípio, o fórum atenderia somente as instituições conveniadas ao MinC, mas o convite foi aberto aos representantes das associações culturais e artistas independentes, pela necessidade de se apresentar o trabalho do Programa Cultura Viva e de expor as idéias do novo edital.

Durante os três dias de encontro, foram feitas análises dos programas de apoio à cultura no Brasil e no Estado, questões dos convênios e sustentabilidade, ações de educação e comunicação, organização de uma agenda para a rede estadual de Pontos de Cultura, bem como o papel do Estado de Santa Catarina a partir dos novos convênios. Outra questão discutida foi a participação dos representantes na Teia deste ano.

Os representantes se reuniram em dois grupos de trabalho para a elaboração de um documento que foi encaminhado para os gestores culturais do Estado, assim como para o MinC e a FCC, com o objetivo de apresentar as deliberações da plenária do Fórum.

Estiveram presentes: Ponto de Cultura Memória e Identidade, de Itajaí; Ponto de Cultura TV Floripa; Ponto de Cultura Anima Bonecos, de Rio do Sul; Ponto de Cultura Nativa no Caminho das Tropas, de Lages; Ponto de Cultura Loja de Artesanato do Museu Nacional do Mar - EB, de São Francisco do Sul; Ponto de Cultura Portal Cultural do Contestado, de Canoinhas; Pontão Minuano, de Porto Alegre; Pontão Digital Ganesha, de Florianópolis; Associação Cultural Baiacu de Alguém, de Florianópolis; Cineclube de Palhoça; Ateliê Clara Lua Cheia, Imcarti e NEFA, de Itajaí; Casa Brasil, de Blumenau, Joinville e Florianópolis, Seção se Arte e Cultura da Universidade do Vale do Itajaí e Fundação Catarinense de Cultura - FCC.