O Prêmio Darcy Ribeiro vai contemplar instituições museológicas que exerçam práticas relacionadas à ação educativa em museus, com a premiação, em espécie, de R$ 15 mil para o primeiro colocado, R$ 10 mil para o segundo e R$ 8 mil para o terceiro. Além da premiação, os vinte projetos mais bem pontuados serão publicados em revista a ser editada pelo Departamento de Museus e Centros Culturais.
Poderão concorrer ao prêmio instituições museais públicas municipais, estaduais e federais, desde que não vinculadas à estrutura do Ministério da Cultura; órgãos ou entidades públicas aos quais os museus estão vinculados; instituições museais de direito privado sem fins lucrativos. Os projetos deverão ser encaminhados até o dia 27 de fevereiro de 2009. Confira o edital:
http://www.museus.gov.br/maismuseus_2009/Premio_Darcy_Ribeiro_2009.doc
Mais informações no Departamento de Museus e Centros Culturais do Iphan, no (61) 3414 6167 ou no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
No próximo dia 20 de janeiro, às 21 horas, o Estudio Vozes e a maestrina Rute Gebler apresentam no Teatro Governador Pedro Ivo, em Florianópolis, o espetáculo Vozes Latinas, retomando a agenda de inauguração da casa, interrompida pelas cheias que atingiram o estado no final do ano passado.
Nesta homenagem à música dis países de língua neo-latina, o Estudio conta com a participação dos músicos da banda Stagium10, sob a coordenação musical do Maestro José Ribeiro. Na abertura, Oh Fortuna, da obra "Carmina Burana" de Carl Orff, peça profana cantada em latim e de grande impacto e do agrado de público.
Após uma pequena explicação sobre o contexto do show serão apresentadas as músicas de origem italiana, francesa, espanhola, portuguesa, mexicana, cubana, chilena, paraguaia, argentina e, finalmente, brasileira, considerando que estes são os países mais representativos em termos de música latina. No final, o espetáculo encerra com todos os cantores, solistas, back vocal e conjunto instrumental interpretando uma música brasileira com final apoteótico.
Há mais de 30 anos na vida cultural de Florianópolis, a maestrina Rute Gebler é diretora do Estúdio Vozes e uma das mais reconhecidas e destacadas cantoras da cidade, principalmente pelo espetáculo "Vozes da Primavera"; desenvolvido com o seu grupo, que completou 17 anos de existência em 2008. Rute Gebler e o Grupo Estúdio Vozes têm obtido grande reconhecimento, tanto de seu público como dos colegas e críticos do meio musical ao longo de sua trajetória.
Acreditando na importância de dar continuidade a este trabalho e para uma maior divulgação e exposição do Vozes tanto na cidade de Florianópolis como em outras regiões do Estado, em 2008 o grupo buscou parcerias de apoio aos músicos e artistas catarinenses junto a iniciativa privada e governo para manter acesa a chama da qualidade cultural em Santa Catarina.
DESCRIçãO DO ESPETáCULO
ITALIANAS: Al di là [Emílio Pericoli], Per Amore [Mariella Nava], Canto de la Terra [Francesco Sartori)
ESPANHOLAS: El Relicário [José Padilla], Corazón partio [Alejandro Sanz]
FRANCESAS: Sous le ciel de Paris [Hubert Giraud], Je ne regrette rien [Charles Dumont])
PORTUGUESAS: Nem às paredes confesso [Maximiano de Souza], Foi Deus [Alberto James], Lisboa Antiga [Raul Portela],
MEXICANAS: Pot-Pourri de boleros
CUBANAS: Babalu [Margarita Lecuona], Yolanda [Pablo Milanês]
CHILENA: Gracias a la vida [Violeta Parra]
PERUANA: El Humahuaqueño [Edmundo Zalzivar] ou El Carnavalito [Folclore Peruano]
PARAGUAIAS: Recuerdos de Ypacarai [Demétrio Ortiz ], índia [M. O. Guerreiro ]
ARGENTINAS: Caminito [Juan de Dios Filiberto ], Uno [Mariano Moraes], Mi Buenos Aires querido [Carlos Gardel]
BRASILEIRAS: Canta Brasil [David Nasser], Falando de amor [Tom Jobim], Vai passar[Chico Buarque], O que é, o que é [Gonzaguinha].
O que: Espetáculo Vozes Latinas
Onde: Teatro Governador Pedro Ivo, bairro Saco Grande, anexo ao Centro Administrativo do Governo do Estado, na Rodovia SC - 401, Km 5, nº 4.600, Florianópolis.
Quando: dia 20 de janeiro, às 21 horas
Como: ingressos à venda na bilheteria do Centro Integrado de Cultura - CIC, das 14h às 19h e sábado e domingo, das 14h às 18h.
Quanto: R$20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) - vendas somente a dinheiro
Os produtores do Estado não necessitam mais bater à porta da empresas catarinenses para captar recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A verba será liberada diretamente do governo aos proponentes dos projetos aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura do montante aproximado de R$ 7 milhões. A mudança foi anunciada esta semana pelo secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Gilmar Knaesel.
Para oficializar a mudança, é preciso alterar o texto do Funcultural. "Na segunda-feira, o governo vai discutir, na Assembléia Legislativa, qual dispositivo a ser adotado: medida provisória ou projeto de lei", avisa o secretário. Knaesel garante que, até 15 de novembro, o Funcultural já estará modificado e em janeiro já estará funcionando com um novo texto.
Todo recurso da cultura atualmente é proveniente do Funcultural. Segundo Knaesel, o valor é de R$ 42 milhões por ano, sete vezes superior aos R$ 5,6 milhões, de 2002, no início do governo Luiz Henrique. Do total, cerca de R$ 32 milhões são destinados a projetos do governo, da Fundação Catarinense de Cultura, secretarias regionais e custeio.
Os R$ 15 milhões restantes eram destinados para captação a projetos aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura, com exceção do edital Prêmio Cinemateca, de R$ 1,9 milhão. Para os produtores culturais do Estado, a surpresa neste ano foi dupla. Primeiro, porque R$ 6,8 milhões foram transformados no amplo edital Prêmio Elisabete Anderle, uma reivindicação da área.
Segundo, porque descontados os dois editais, o valor de R$ 7 milhões está disponível para captação por meio das empresas do Estado que pagam ICMS, mas a partir de 2009 terão repasse direto para os proponentes dos projetos selecionados. Para Leone Silva, representante do teatro no CEC e presidente da comissão de acompanhamento do edital Elisabete Anderle, as mudanças representam um avanço extraordinário na política de investimento dos recursos da Cultura.
"Nós estávamos discutindo e fazendo pressão para mudar a regras de captação. Além dos produtores terem de captar para os seus próprios projetos, tinham de buscar mais 66% para Funcultural", diz Leone, que também foi surpreendido com o anúncio.
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), através dos arte-educadores Eliane Prudêncio da Costa e Sérgio da Silva Prosdócimo, receberão integrantes da Associação Catarinense para Integração do Cego (Acic) no dia 30 de junho de 2009, às 14 horas, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Primeiro será realizada mediação com as esculturas pertencentes ao acervo do Masc e dos jardins internos do CIC. Em seguida, haverá uma ação educativa com expressão corporal, "A Poética do Corpo", oficina ministrada por Sérgio Prosdócimo.
A iniciativa integra o projeto "Formação Estética do Público Cego - Museu e Inclusão Social", sob coordenação da professora Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O projeto tem o apoio das bolsistas de extensão Júlia Rocha Pinto e Cinthia Vieira da Silva, e suporte financeiro do ProExt Cultura, do Ministério da Cultura.
12/03/2009 - A instalação de uma filial do balé Bolshoi, em Joinville, associou o nome de Santa Catarina a uma grife cultural estrangeira. O governo estadual quer repetir a dose: uma das funções da Secretaria Especial de Articulação Internacional é firmar convênios, contratos e intercâmbios com outros países.
Entre as ações concretas da secretaria na área da cultura estão o Mazowsze (escola de dança folclórica da Polônia), que começa a funcionar no próximo ano em Criciúma; o Festival Internacional de Mágica, marcado para outubro em Florianópolis, com mágicos de várias partes do globo; e a criação da Santa Catarina Film Comission. Essa última ação pretende trazer produções estrangeiras para o Estado.
No departamento dos projetos que ainda não têm data para abrir as portas está a filial do Conservatório de Música Erudita Tchaikovsky de Moscou, em Blumenau. Já foi assinado o convênio com o conservatório russo, mas os professores só virão a Blumenau depois que for construída a sede, um prédio de 12 andares anexo ao Teatro Carlos Gomes. A obra ainda depende de aprovação da comunidade e de recursos.
Segundo o consultor de cultura internacional da secretaria, Edson Busch Machado, o governo do Estado cumpriu a sua parte. "A nossa missão foi abrir as portas da matriz russa do conservatório para Blumenau. Mas estamos acompanhando o projeto e cobrando resultados", explica Edson.
O secretário especial de Articulação Internacional, Vinícius Lummertz, afirma que acordos internacionais são, por natureza, processos de longa maturação. "Não gosto de usar a palavra demorados, porque parece que há atrasos. As ações da secretaria requerem persistência e tempo", assinala. O foco principal da pasta é atrair investimentos de empresas privadas.
As ações da secretaria também requerem um quadro de 26 funcionários (para todos os setores. O único encarregado da cultura é Edson Busch Machado) e um orçamento anual de R$ 1,1 milhão.
Para Lummertz, é um número reduzido de assessores. "Temos pessoas que dominam vários idiomas e doutores em relações internacionais, além de motoristas, assessores administrativos e outros profissionais. No total, é uma secretaria bem enxuta", diz.
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POLíTICAS CULTURAIS Escola polonesa começa em 2010
Em 2010, começa a funcionar a menina dos olhos da Secretaria Especial de Articulação Internacional, a filial da escola de dança folclórica da Polônia, Mazowsze, em Criciúma. A sede, uma escola da rede pública cedida pelo governo estadual, está sendo reformada.
Carlos Ferreira, diretor de eventos da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), informa que a escola não se limitará ao ensino da dança polonesa. "Será também uma escola de canto e música, já que teremos uma orquestra. A estrutura lembra bastante a Escola de Teatro Bolshoi, em Joinville. Os alunos passarão o dia inteiro na escola", conta Carlos. Costureiras catarinenses serão enviadas à Polônia para aprender a confeccionar os trajes típicos.
Serão selecionadas 60 crianças de nove a 12 anos para integrar a primeira turma da escola. O projeto é orçado em R$ 1,5 milhão e conta com recursos dos governos municipal, estadual e federal. A manutenção da escola custará R$ 230 mil mensais, dinheiro que a FCC pretende captar junto ao empresariado, com leis de incentivo fiscal.