Um dos ícones das artes plásticas brasileiras, a pintura "Primeira Missa no Brasil", do catarinense Victor Meirelles (1832-1903), poderá ser visitada por mais alguns dias no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em Florianópolis. Desde o início da exposição, em 3 de abril, mais de 30 mil pessoas já visitaram a tela. Devido ao grande público, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) resolveu não encerrar a exposição no dia 11 de maio, como inicialmente previsto, e sim no sábado, dia 17 de maio. A visitação é gratuita e pode ser feita diariamente, das 9h às 21h.
Esta é a primeira vez que a "Primeira Missa no Brasil" é exibida em Santa Catarina. Além da sala com a tela, foram montados outros três ambientes, mostrando os desenhos preparatórios produzidos pelo artista, documentos históricos e também informações sobre o processo de restauração.
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) investiu R$ 107 mil para trazer a tela, pintada em 1860, e que desde 1937 pertence ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Nesse valor estão inclusos os gastos de transporte - feito em um caminhão -, montagem e seguro, avaliado em R$ 6 mil, o equivalente a 1% do valor estimado da obra, de R$ 6 milhões. Neste domingo (30), uma equipe com técnicos e curadores chega do Rio de Janeiro com o quadro, devendo iniciar a montagem da exposição na segunda-feira. "Estamos muito felizes em poder atender a essa antiga expectativa e apresentar a tela aos catarinenses", afirma a diretora de Difusão Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Mary Garcia.
De grandes dimensões, medindo 2,68 x 3,56 metros e pesando mais de 300 quilos, a "Primeira Missa no Brasil" exigiu, além da iluminação e climatização especiais, outras adaptações no Masc, como a abertura de um vão para entrada da tela no prédio e a construção de um cavalete para servir de apoio. No entorno da tela, serão montadas as mostras complementares. Uma delas reúne esboços relacionados aos vestuários e costumes da época aos quais Victor Meirelles se dedicou antes de produzir a versão final, entre eles o "Estudo para a Primeira Missa, Indumentária", datado de 1859/1860. Na seção de documentação, será possível conhecer outras preciosidades do Império como o "Ofício do Ministério dos Negócios do Império para o Diretor da Academia Imperial de Belas Artes", de 21 de maio de 1861. Por último, todas as etapas do restauro, da escolha da metodologia à execução, serão detalhadas em vídeo e painéis fotográficos.
Segundo o administrador do Masc, João Evangelista de Andrade Filho, serão oferecidas visitas mediadas para as escolas, com professores do Núcleo de Arte-educação do museu. O agendamento pode ser feito pelo telefone (48) 3953-2324 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. "Nossa expectativa é que esta seja uma das mostras mais visitadas da história do museu, com um público superior a 12 mil pessoas", prevê Evangelista. Ele lembra que a Fundação Catarinense de Cultura também montou uma programação especial paralela. No dia 8 de abril, às 15 horas, será realizada palestra com a crítica, professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e autora do livro "Educação para a Compreensão da Arte: Museu Victor Meirelles" (Editora Insular, 2001), Teresinha Sueli Franz. No dia 14 de abril, às 16 horas, o professor de História da Arte e Pintura da Fundação Catarinense de Cultura, Jayro Schmidt, promove uma visita guiada aberta a todos os interessados. Em data ainda a ser marcada, será realizada palestra com a diretora de arte e eventos da Fundação Cultural Badesc e ex-funcionária do setor educativo do Museu Victor Meirelles, Lena Peixer.
História e restauração
Nascido em 18 de agosto de 1832, Victor Meirelles tinha apenas 14 anos quando deixou a então pacata Nossa Senhora do Desterro para ir estudar desenho na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, então capital do Império. Graças ao seu desempenho nos estudos conquista, com a tela "São João Batista no Cárcere", o Prêmio Viagem à Europa, estágio renovado três vezes e que garante a ele uma permanência de oito anos no exterior. A composição da "Primeira Missa" é dessa época. Foi concluída em Paris em 1960, sendo o último quadro pintado pelo artista antes de retornar para o Rio de Janeiro, onde morreu em 1903.
A tela já nasceu símbolo da história do Brasil. Baseada na carta de Pero Vaz de Caminha a Dom Manuel, rei de Portugal, por sugestão de Araújo Porto Alegre, sendo a primeira obra de um artista brasileiro a ser aceita no Salão de Arte francês. De volta ao Brasil teve uma recepção entusiástica e foi escolhida para representar o país, entre outras, na Exposição Universal da Filadélfia de 1876. Estas duas viagens foram a causa de sua primeira restauração, já em 1878. Em documento assinado por Victor Meirelles e pelo restaurador Vasco Mariz, ficamos sabendo que, no retorno da exposição americana, um terço do quadro estava danificado, tinha um furo no centro, a pintura estava mofada e a tela enfraquecida. Havia entrado água no porão do navio onde ela viajava enrolada.
Em 1921, foi criada uma comissão para avaliar o estado da "Primeira Missa no Brasil", peça chave para a Exposição Universal comemorativa do centenário da Independência no Rio de Janeiro. A comissão decidiu pela necessidade de "uma completa e perfeita reentelação" ao constatar que a tela "se acha em péssimas condições". Apesar de ter sido reforçada em 1878 com "bastantes remendos parciais", a pintura se apresentava "estalada", com "perda de aderência" das camadas superficiais da tinta além de "diminutos acidentes facilmente saneáveis, ocasionados por ocasião da mudança".
Meio século depois, em 1969, o professor Edson Motta a restaurou novamente, sem que fosse, entretanto, necessária a recuperação estrutural do suporte. Em 2000, após uma viagem, a fragilidade da tela fez com que ela fosse retirada do circuito expositivo do museu. Em 2006, a "Primeira Missa no Brasil" foi novamente restaurada e devolvida ao público, apesar de ter sua circulação restringida devido ao seu valor histórico e pictórico, e também por causa de sua dimensão. Em 2008, além de Santa Catarina, apenas outros dois Estados - Rio Grande do Sul e Bahia - irão recepcionar a tela, que depois voltará ao Museu Nacional de Belas Artes, onde deverá ficar pelos menos durante os próximos dez anos, em exibição no circuito permanente.
Serviço:
O QUê: Abertura da exposição "A Primeira Missa no Brasil - O Renascimento de uma Pintura", sobre a obra de Victor Meirelles.
QUANDO: quinta-feira, dia 3 de abril, às 19 horas. Visitação até 11 de maio, diariamente, das 9h às 21h.
ONDE: Museu de Arte de Santa Catarina, av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis, fone.: (48) 3953-2317.
QUANTO: gratuito.
Foi assinada no dia 6 de maio, pelo governador Luiz Henrique da Silveira, a ordem de serviço para reforma e revitalização do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A cerimônia, que integrou as comemorações alusivas aos 30 anos da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), foi realizada no cinema do CIC. Na mesma ocasião, foi assinado o decreto que instituiu a realização de concurso público para obras arquitetônicas, urbanísticas e paisagísticas na área cultural, foi formalizado o ato de pagamento da primeira parcela do Prêmio Cinemateca Catarinense / FCC-2008, e foi lançado o edital para restauro da Academia de Comércio de Santa Catarina, que posteriormente deverá abrigar o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e Academia Catarinense de Letras. Além do governador, participaram da cerimônia o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, e a presidente da FCC, Anita Pires, entre outras autoridades.
A assinatura da ordem de serviço autorizou a empresa vencedora da concorrência pública, a Salver Empreiteira de Mão de Obra Ltda, a efetivamente iniciar os serviços referentes a Reforma do Centro Integrado de Cultura, inaugurado em novembro de 1982. A empresa foi a vencedora do edital para a primeira etapa da reforma, com área de 4.508,81 m2, sendo que o valor do serviço contratado é R$ 6.466.731,91, com prazo de execução de 240 dias consecutivos, a partir do recebimento da Ordem de Serviço.
Essa primeira etapa inclui a reforma do Museu de Arte de Santa Catarina, que passará por ampla reformulação interna, a reforma das Oficinas de Arte, a ampliação dos camarins do Teatro Ademir Rosa, a reforma do hall de entrada, inclusive com novas localizações para as bilheterias do teatro e do cinema, e reforma dos banheiros e dos espaços até então ocupados pelas administrações do CIC e da Fundação Catarinense de Cultura. Essa etapa ainda inclui a reforma da cobertura, de toda a parte elétrica e hidráulica, e da climatização.
"Queremos oferecer o melhor para todos os que freqüentam o Centro Integrado de Cultura, fazer com que cada vez mais pessoas visitem esse espaço e usufruam de tudo que é oferecido ali", afirma Anita, reforçando a importância do decreto que foi assinado pelo governador instituindo a realização de concurso público de projetos arquitetônicos para a execução de obras arquitetônicas, urbanísticas e paisagísticas da Fundação Catarinense de Cultura. "A ideia é democratizar o acesso e agregar valor a esses equipamentos culturais", afirma a presidente.
Restauro - Já o lançamento do edital para restauro do antigo prédio da Academia de Comércio de Santa Catarina, localizado no Centro de Florianópolis, busca a seleção de empresa para execução de obras e serviços técnicos especializados de engenharia. A contratação se dará após a homologação da concorrência, e a execução terá um prazo de 12 (doze) meses, renovável por igual período, desde que haja interesse das partes.A concorrência será do tipo "técnica e preço", e o recebimento dos envelopes ou invólucros será feito até o dia 22 de junho de 2009.
"Este é mais um compromisso com a sociedade que se concretiza nesta ação do Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, de acordo com a política de incentivo à cultura. A preservação do patrimônio histórico-cultural catarinense e sua valorização são pilares desta política", afirma o secretário Gilmar Knaesel. O prédio, construído em 1923 para abrigar o Instituto Politécnico, foi tombado pelo Estado em 1996. Após restauro da edificação, segundo Knaesel, o prédio receberá a Academia Catarinense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, com atendimento ao público. "Será mais um grande passo para a recuperação do Centro Histórico de Florianópolis", conclui.
Criado com o objetivo de estimular a produção cinematográfica catarinense, o Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura já está em sua quinta edição. A atual premiação repassará R$ 1,9 milhão para 17 projetos selecionados. O prêmio principal foi para a produção do longa-metragem "Amores Raros", no valor de R$ 900 mil. Também foram contemplados a produção de três documentários de média-metragem, cinco curtas-metragem, quatro vídeos de curta-metragem, e a elaboração de dois roteiros de longa-metragem e dois roteiros de curta-metragem. Os pagamentos serão efetuados em duas parcelas, sendo que esta primeira, no valor total de R$ 1.387.500,00, é equivalente a 75% do prêmio.
Fundada há 30 anos, em 24 de abril de 1979, a Fundação Catarinense de Cultura tem a missão de valorizar a cultura através de ações que estimulem, promovam e preservem a memória e a produção artística catarinense. Atualmente, possui uma presidência e três diretorias principais: Difusão Artística, Patrimônio Cultural e Administração. Além de gerir 12 casas, entre elas teatros, museus e biblioteca, essa estrutura é responsável pelo andamento de dezenas de projetos culturais.
(foto acima: Márcio H. Martins / FCC)
O CIC no dia da inauguração, em 13 de novembro de 1982. Fotos: Carla Alves / divulgação
E agora, abril de 2009. Foto: Márcio H. Martins / FCC - MIS
A sétima arte segue para os diferentes cantos de Santa Catarina por meio da Maratona do Cinema. O projeto acontece há dois anos, sendo que no dia 13 de maio foi lançada a sua terceira edição, no Centro Integrado de Cultura (CIC).
A Maratona do Cinema agora receberá o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte com o Funcultural - Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - que repassará R$ 200 mil para a realização da Maratona durante o ano. Novos filmes integram o arquivo audiovisual do projeto, que este ano passará a exibir o longa-metragem internacional A era do gelo, e os filmes nacionais O ano em que meus pais saíram de férias (foto) e Se eu fosse você. A Mostra de Cinema Infantil, também apoiada pelo Funcultural cedeu o direito de exibição dos melhores filmes infantis exibidos no festival para a programação da Maratona. O MIS também integrou ao projeto a coleção dos dez filmes premiados no Festival de Cinema de Piratuba para o projeto.
O itinerário que Nágela Maria Fádel e sua equipe percorrerão também é inédito, após passar por dez SDR"s - Secretarias de Desenvolvimento Regionais - e 85 municípios, contabilizando um público de quase 100 mil espectadores na primeira e segunda edição do projeto, realizados em 2005/2006 e 2007, chega a vez de outras regiões receberem a Maratona. A SDR de Itajaí será a primeira a receber as projeções dessa nova etapa da tela itinerante, a partir desta sexta-feira, 16 de maio. A Maratona percorrerá nove cidades desta regional - Balneário Piçarras (16/05), Penha (19/05), Itajaí (20/05), Navegantes (21/05), Balneário Camboriú (26/05), Camboriú (27/05), Itapema (28/05), Porto Belo (29/05) e Bombinhas (30/05). O cronograma e itinerário podem ser acompanhados na tabela abaixo.
O objetivo e essência da Maratona do Cinema foram explicados por Nágela Fádel, durante o lançamento. "Levar o cinema itinerante e gratuito para as regiões mais remotas do Estado e possibilitar que àqueles que nunca tiveram contato com a grande tela possam sentir também a emoção da sétima arte", destacou. Para o secretário Gilmar Knaesel a Maratona é reflexo da política proposta pelo governo. "Este projeto representa o que o atual governo propõe, descentralizar e democratizar as diferentes áreas, a cultura é uma delas, muito bem representada pela Maratona do Cinema", explicou.
O evento contou com a participação do secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, representando a presidente da FCC - Fundação catarinense de Cultura, Anita Pires, estava Denise Thomasi, administradora do MIS - Museu da Imagem e do Som e Nágela Maria Fádel, idealizadora do projeto, entre produtores culturais e imprensa
A Maratona do Cinema é um projeto da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, realizado em parceria com a FCC - Fundação Catarinense de Cultura, MIS - Museu da Imagem e do Som, AAMISC - Associação dos Amigos do Museu da Imagem e do Som - e Cinemateca.
Itinerário da terceira edição da Maratona do Cinema | |
SDR | Data |
Itajaí | 16/05 a 30/05 |
Timbó | 02/06 a 10/06 |
Blumenau | 16/06 a 20/06 |
Laguna | 04/08 a 08/08 |
Curitibanos | 18/08 a 22/08 |
Itapiranga | 01/09 a 05/09 |
Quilombo | 15/09 a 22/09 |
Braço do Norte | 06/10 a 14/10 |
Canoinhas | 20/10 a 27/10 |
São Miguel do Oeste | 03/11 a 11/11 |
Brusque | 16/11 a 26/11 |
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Estão abertas as inscrições para o Prêmio Culturas Populares 2009 - Mestra Dona Izabel - Artesã Ceramista do Vale do Jequitinhonha, promovido pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC). Os interessados têm até o dia 28 de agosto para enviar suas inscrições. |
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) abre nesta sexta-feira, dia 9, às 18 horas, no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis, a segunda edição do projeto "Sexta no Jardim". Já consolidado como espaço cultural, de convívio e de lazer, o jardim do Palácio Cruz e Sousa servirá mais uma vez de palco para os artistas locais.
Iniciado em 2007, o projeto foi concretizado através do Fundo Estadual de Cultura (Funcultural), e busca manter um programa fixo e regular de apresentações artísticas no Jardim do Palácio, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.
Destinado à comunidade em geral e aos visitantes de Florianópolis, o projeto pretende ainda difundir e ampliar o acesso aos bens culturais e, ao mesmo tempo, atrair novos e diferentes públicos para visitar o Museu.
"A programação procura alternar vários estilos, do erudito ao contemporâneo, valorizando e divulgando nossos artistas regionais", explica a administradora do Museu Histórico de Santa Catarina, Susana Bianchini.
A atração de abertura fica a cargo de Valdir Agostinho e Banda.
Saiba mais:
VALDIR AGOSTINHO E BANDA
Valdir Agostinho é sem dúvida o artista mais completo e eclético de nosso Estado. Ele é o representante de toda a nossa raiz e porta-voz de uma geração moderna e atual, afinada com tendências politicamente corretas de alguém que tem uma visão de cidadão do mundo.
Neste seu novo show a música e a interpretação se fundem em um elemento só que é o próprio Valdir em sua performance original e cult. Ele executa composições próprias e está acompanhado por Ulysses Dutra na guitarra, Guilherme Ledoux na bateria e Luiz Maya no baixo.
O QUê: Abertura do Projeto "Sexta no Jardim, com Valdir Agostinho e Banda.
QUANDO: sexta-feira, dia 9, às 18 horas
ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, Praça 15 de Novembro, 227, Centro, Florianópolis, fone (48) 3028-8090
QUANTO: gratuito
PRóXIMAS ATRAçõES:
DIA 16 - 18:00 horas
DENISE DE CASTRO QUARTETO: NO BALANçO DA BOSSA
Denise de Castro, pianista, cantora e compositora, um das artistas mais atuantes de nossa cidade, apresenta um show onde conta a história da Bossa Nova, na comemoração dos 50 anos do movimento musical que viria a modificar profundamente a música popular brasileira. Além do piano e voz, o show conta com Silvia Beraldo (sax e flauta), Alexandre Vicente (contrabaixo) e Victor Bub (bateria). Balanço da Bossa, arranjos exclusivos que valorizam a performance de cada músico.
DIA 30 - 18:00 horas
GRUPO BOM PARTIDO
O grupo Bom Partido dedica-se à pesquisa "Meio Século de Samba-Enredo na Ilha" que consiste em levantar os escassos dados disponíveis sobre os últimos 50 anos do samba em Florianópolis. Usam como fonte a memória viva dos velhos bambas, muitos ainda ativos na difusão da música local. Entre estes compositores estão: Avevu, Armandino Gonzaga, Nelson Wagner, Edson Camargo, Nego Quirido e outros da nova geração, como Celinho da Copa Lord, Januário e Edu Aguiar. O Bom Partido desenvolve também projetos de apoio a outros grupos da Grande Florianópolis, como o Circo do Samba que contou com a presença dos grupos Número Baixo, Coisa da Antiga e Raízes do Samba. Em dezembro de 2003, o grupo participou do quadro Dia de Banda no Jornal Hoje da Rede Globo.
Josiane na voz, Fernanda no cavaco, Luiz no surdo, Marcelo no pandeiro, Raphael Galcer no violão de 7 cordas, Julia na percussão e voz e Fabrício na percussão.
DIA 06 DE JUNHO - 18:00 horas
LEANDRO FORTES QUARTETO
O quarteto reúne instrumentistas residentes em Florianópolis com projeções nacional da música instrumental e explora sonoridades modernas dentro do imaginário brasileiro, fazendo uso dos vocabulários rítmicos e das interações musicais, apoiando-se no conceito de improvisação e liberdade musical. O concerto nos leva a diversos momentos, de notas rápidas a melodias líricas, de momentos bruscos a delicados bem como partes com arranjos convencionados e outras totalmente improvisadas. Nesse universo conceitual de infinitas possibilidades musicais, Leandro Fortes conta com Luiz Gustavo Zago no piano, Rafael Calegari no baixo e Mauro Borghezan na bateria.