Será realizado em Florianópolis em fevereiro, entre os dias 2 e 28, um curso com o dançarino australiano Philip Beamish. O curso foi dividido em blocos de 5 aulas para que cada participante possa adequar de acordo com suas atividades. Ele apresentará o método Beamish Bodymind Balancing ®, exporá sua técnica de clássico e ainda oferecerá ensaios supervisionados. Beamish foi o personal coach da Alessandra Ferri nos últimos 13 anos de sua carreira. Outras estrelas que já solicitaram seu treinamento incluem Evelyn Hart, Maximiliano Guerra, Tamara Rojo, Manuel José Carreño, Robert Tewsley, Roberto Bolle, e últimamente Polina Semionova. Dentre as companhias com as quais Beamish já esteve associado podemos citar: La Scala Ballet, English National Ballet, Netherlands Dance Theatre, Ballet de Nancy, Finnish National Ballet, The Royal Winnipeg Ballet, The National Ballet of Canada e Companía Nacional de Mexico. O método foca o desenvolvimento da percepção do corpo, alongamento, tonificação, reforço a par da percepção e uso funcional dos músculos internos em geral, prestando especial atenção aos abdominais e músculos pélvicos e está baseado em exercícios isotônicos feitos na percepção do ato de respirar. Na prática o método Beamish Bodymind Balancing ® ajuda a ´reorganizar´ a faculdade de perceber o corpo e coordenar movimentos, levando em consideração a força de gravidade para a administração mais eficiente do equilíbrio corporal e alinhamento. é indicado para bailarinos de todos os gêneros assim como para atletas. Mais informações: www.jovemballet.com Contatos: +55-48-9619-9672 / +55-48-9982-2398
O 3º Fórum Nacional de Museus, que reuniu em Florianópolis, de 7 a 11 de julho, 1,5 mil pessoas interessadas no setor, fez um balanço bastante positivo da Política Nacional de Museus (PNM) lançada em 2003. A partir da PNM surgiu o Departamento de Museus (DEMU), os Fóruns Nacionais, o cadastramento dos museus e um aprimoramento das relações que permitiu a instituição de uma rede de comunicação entre mais de três mil instituições no país e sua relação com países do mundo ibero-americano. Em cinco anos de PNM foram realizados três Fóruns, o primeiro em Salvador, o segundo em Ouro Preto, MG, e o terceiro em Florianópolis, evento que contou com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
A Política do Ministério da Cultura para os Museus gerou o Estatuto de Museus, uma legislação específica para regulamentar o funcionamento de museus, em votação no Senado, depois de aprovada pela Câmara dos Deputados. Outro resultado da PNM é o Fundo Nacional de Desenvolvimento dos Museus, projeto de lei aprovado pelo Senado, que será examinado pela Câmara. O Fórum indicou ainda a necessidade de criação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que substituirá o DEMU, desvinculando-se do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Com uma intensa programação que abrangeu mesas-redondas, minicursos e grupos de trabalho divididos pelas especificidades das instituições - museus de arte, história, culturas militares, ciência e tecnologia, etnográficos e arqueológicos, comunitários e ecomuseus, e ainda museus da imagem e do som e de novas tecnologias - o Fórum reuniu profissionais de várias áreas, como museólogos, historiadores, antropólogos, artistas, arqueólogos, sociólogos, educadores, professores, agentes culturais, estudantes e interessados no tema.
Embora uma grande parcela da sociedade brasileira ainda não tenha percebido a importância dos museus como ferramenta de ensino e complementação à educação formal, a democratização do acesso aos bens culturais tem sido a tônica da política de todos os museus atualmente. Diretores e trabalhadores de museus reunidos em Florianópolis puderam concordar que houve um incremento significativo de reconhecimento e valorização dos museus pequenos, novos e específicos, nesses cinco anos de PNM.
Os presentes no 3º Fórum Nacional de Museus perceberam também um aumento do número de publicações e periódicos sobre a área, o favorecimento da interação entre museu e a comunidade, com a promoção, por exemplo, de eventos como a Semana Nacional dos Museus e a Primavera dos Museus.
Nas conclusões finais do 3º Fórum, os participantes dos grupos de trabalho que discutiram os avanços da Política Nacional de Museus e fizeram sugestões para o seu aprimoramento, um ponto comum de sucesso foi a democratização do acesso a informações específicas da área técnica museológica. Houve maior produção de conhecimento e circulação de informações, nesses cinco anos de Departamento de Museu, que o Ministério da Cultura criou para gerir as questões do setor. Os museólogos estão convencidos de que agora há reconhecimento e divulgação do patrimônio cultural.
FINANCIAMENTO E FOMENTO
Os trabalhadores de museus presentes no 3º Fórum de Florianópolis observaram em suas discussões diárias durante cinco dias que há um sensível aumento do número de editais e alternativas de financiamentos específicos para a área de atividade dos museus, em instituições como o MinC, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras e o BNDES. Há mais linhas de financiamento disponíveis pelo reconhecimento da importância do setor para a democratização da cultura e do conhecimento, mas todo o dinheiro disponibilizado ainda não é suficiente, dadas as carências acumuladas por décadas.
Os departamentos técnicos dos museus têm também dificuldade de elaboração de projetos para obtenção de financiamentos através de editais. E para tanto será necessária a formação de especialistas, que possam elaborar projetos que permitam a aplicação das Leis de Renúncia Fiscal aos Museus. De qualquer forma, a Lei Rouanet também precisará de mudanças, pois nem sempre contemplam categorias específicas de museus e alguns elementos de despesas.
Tudo isso se faz hoje necessário e há urgência entre os especialistas em museus de todo o país, porque a PNM permitiu o crescimento e a união dos museus nacionais nos últimos cinco anos. Se a máxima aceita por todos é de que os museus devem democratizar o acesso aos bens culturais, também é de reconhecimento universal a necessidade e o estímulo à modernização dos museus. Afinal, ainda permanece uma dificuldade de acesso a tecnologias específicas para preservação e exibição dos acervos. E uma dramática fragilidade na segurança do patrimônio cultural.
No próximo dia 21 de janeiro, a Cia Teatro Sim... Por Que Não?!!! fará uma apresentação única do espetáculo O pupilo quer ser tutor. A peça será apresentada no Teatro Governador Pedro Ivo, às 21 horas.
Escrita pelo polêmico dramaturgo austríaco Peter Handke, a peça tem direção de Francisco Medeiros e promove uma reflexão sobre o poder.
Numa paisagem desolada, dois personagens (Nazareno Pereira e Leon de Paula) se movimentam, revelando, em pequenos atos e ações cotidianas, o eterno jogo de poder, sempre presente nas relações humanas.
Sombras, luzes, barulhos e música participam da história, realçando uma primorosa interpretação dos dois únicos atores em cena e uma direção minuciosa e detalhista para fazer que emoções se revelem para o público através de rostos imutáveis.
Recentemente o espetáculo circulou por dez capitais brasileiras e foi bastante elogiado pela crítica especializada.
SERVIçO:
O quê: Espetáculo O pupilo quer ser tutor, daCia Teatro Sim... Por Que Não?!!!
Quando: 21 de janeiro, às 21 horas
Quanto: R$ 20,00 / R$ 10,00 (meia-entrada)
Onde: Teatro Governador Pedro Ivo. Rodovia SC-401 km 5, nº 4600. Saco Grande. Telefone: (48) 3953-2300
Oportunidade boa e barata para os amantes da leitura: a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) está retomando o projeto "Semana do Troca-Troca", onde quem tem livros em casa e deseja trocá-los por outros pode fazer isso gratuitamente no hall da Biblioteca Pública de Santa Catarina, sempre na última semana de cada mês. Centenas de livros foram disponibilizados pela Fundação Catarinense de Cultura para essa primeira semana de troca, que será realizada a partir de segunda-feira, dia 25, até sexta-feira, dia 29, das 13h às 18h. Como lembra a administradora da biblioteca, élia Mara Brites, o evento já possui a tradição de mais de 15 anos e é uma forma inteligente de fazer circular cultura e conhecimento sem sobrecarga financeira.
A Biblioteca fica no Centro de Florianópolis, na rua Tenente Silveira, 343, fone: (48) 3028-8060.
De 15 a 25 de julho o 27º Festival de Dança de Joinville apresenta um panorama do que se produz e se ensina em dança em todo o País. São 11 dias de programação, que inclui desde grandes espetáculos com companhias nacionais e internacionais, até cursos, oficinas, e workshops coreográficos, passando por apresentações e atividades gratuitas para a comunidade e uma mostra competitiva reunindo escolas e grupos de dança amadores de todo o País e do exterior.
Na abertura, sobem ao palco do Centreventos Cau Hansen dois expoentes do Hip Hop no Brasil e no mundo: a cia S´Poart, da França, e a Companhia Discípulos do Ritmo, do Brasil.
Indicada pela Bienal de Lyon, o principal festival de dança contemporânea da Europa, a S´poart apresenta o espetáculo "In Vivo", do coreógrafo francês Mickaël Le Mer. Já a Cia Discípulos do Ritmo, criada e dirigida por Frank Ejara, que há mais de 20 anos desenvolve estudos sobre as origens e bases das danças urbanas, reúne alguns dos principais bailarinos do gênero no País, é uma das mais respeitadas no hip hop nacional e já levou sua dança em turnês pelo Brasil e para diversos países da Europa. Agora, traz ao Festival de Dança de Joinville o espetáculo "Geometronomics", do coreógrafo Niels "Storm" Robitzky.
Durante todo o Festival, a expectativa é reunir cerca de 5 mil participantes, proporcionando mais de 230 horas de espetáculos - dos quais pelo menos 170 horas gratuitas. Ao longo de 26 anos ininterruptos de realização, cerca de 95 mil participantes subiram aos palcos do Festival, fizeram sua história e contribuíram para que ele se consagrasse o maior do mundo em número de participantes, segundo o Guiness Book.
Desde sua primeira edição, em 1983, o Festival de Dança cresceu e amadureceu. E mudou de perfil. Se no início, a mostra competitiva era a parte mais evidente do evento, hoje a programação didática/pedagógica atrai a cada ano milhares de estudantes e profissionais da dança, que veem nos Cursos e Oficinas; Workshops Coreográficos e Seminários de Dança oportunidades ímpares de se aperfeiçoarem e sua arte. E o Festival ganhou o Encontro das Ruas, focado na cultura Hip Hop, e o Meia Ponta, uma mostra não-competitiva voltada para jovens entre 10 e 12 anos. A cada ano, estudantes e grupos trabalham durante o ano inteiro, tentando se superar e brilhar nos palcos do Festival de Dança de Joinville.
As atrações gratuitas, abertas à comunidade local também foram ampliadas e consolidadas. Hoje, além dos tradicionais Palcos Abertos, há o projeto Dança Comunidade (que chega à sétima edição), o Visitando os Bastidores, a Rua da Dança e a Feira da Sapatilha, um verdadeiro ponto de encontro entre os participantes do Festival e os moradores de Joinville e região.
Paralelo a isto, o Festival de Dança é permeado de grandes espetáculos, encenados por expoentes da dança no País e do exterior, nas Noites Especiais de Abertura e Gala e na Mostra Contemporânea de Dança.
Com estas características, em 2009, o 27º Festival de Dança de Joinville, que conta com patrocínio do Governo do Estado através do Funcultural, apresenta um retrato da dança atual, contribui para o constante aprimoramento dos estudantes e profissionais da área e ajuda a aproximar ainda mais a comunidade local e o mundo da dança.
O Festival em números
Período do evento: 11 dias - 15 a 25 de julho de 2009
Total de participantes: cerca de 5 mil, entre estudantes e profissionais da dança
Vagas em Cursos e Oficinas, Seminários de Dança e Workshops Coreográficos: 2.680
Coreografias inscritas em todo país: 2.094
Horas de espetáculos (previsão): pelo menos 230 horas
Feira da Sapatilha: 70 expositores em 4 mil metros quadrados
Público no Centreventos Cau Hansen durante todo o Festival: 47,3 mil pessoas
Público no Teatro Juarez Machado: 3.700 pessoas
Público total estimado: 230 mil pessoas
Serviço:
O que: 27º Festival de Dança de Joinville
Onde: Joinville (SC)
Quando: de 15 a 25 de julho
Ingressos à venda a partir 1º de julho pelo site do festival ou diretamente na bilheteria do Centreventos Cau Hansen - Joinville (SC)
Informações: (47) 3423-1010 (Instituto Festival de Dança de Joinville)
Saiba mais: www.festivaldedanca.com.br
Principais atrações:
Noites especiais de Abertura, de Gala e dos Campeões
Mostra Contemporânea de Dança
Mostra Competitiva - balé clássico, clássico de repertório, dança contemporânea, danças populares, jazz, sapateado e dança de rua
Meia Ponta - apresentações infantis
Feira da Sapatilha
Palcos Abertos - apresentações gratuitas em centros comerciais, praças, fábricas e na Feira da Sapatilha
Cursos e oficinas
Seminários de Dança
Workshops Coreográficos
Encontro das Ruas
Visitando os Bastidores
Rua da Dança
Visitando os Bastidores
Maria Cristina Dias
Instituto Festival de Dança de Joinville
Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia
(47) 3423-1010 / 8401-2521 / 9658-6514
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Foto: Erika Rosendo (SC) - AUTO-RETRATO