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Firenze, Itália (25/1/2010) - O governador Luiz Henrique definiu, na manhã desta segunda-feira (25), os procedimentos para a instalação da Academia Belas Artes de Florença, em Santa Catarina. Os cursos de artes (pintura, escultura e restauração), ministrados pela instituição, iniciarão ainda em 2010 e serão orientadas pelo professor da Academia Belas Artes de Florença, Adriano Bimbi. Ao todo serão instaladas cinco unidades, estando prevista uma para a região Sul e uma para a região Oeste.

No primeiro encontro da manhã, o governador Luiz Henrique, acompanhado do secretário de Articulação Internacional, Vinícius Lummertz; da presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires; e do reitor da Unisul, Ailton Nazareno Soares, conheceu as instalações da Academia Belas Artes de Florença e convidou o diretor da instituição, professor Adriano Bimbi, a visitar o estado de Santa Catarina.

Em meados dos meses de março e abril, uma delegação de dirigentes da academia, além de representantes do governo de Toscana, estado italiano onde está localizada a Academia Belas Artes, estarão em Joinville para vistoriar o local onde se instalará a primeira das cinco unidades do Instituto Belas Artes de Florença. O local escolhido é o Piazza Itália, no bairro Anita Garibaldi, em Joinville.

Já no segundo encontro da manhã, Luiz Henrique, juntamente com a comitiva catarinense, reuniu-se com o presidente do Conselho Regional de Firenze, Riccardo Nencini, para a assinatura do Memorando de Entendimento, que visa à cooperação entre os estados de Toscana e Santa Catarina. "Nossa região é construída sobre passado. Temos orgulho de nos unir a um estado que caminha rumo ao futuro e ao desenvolvimento", declarou Nencini.

No período da tarde, a comitiva seguirá para outros encontros técnicos desta segunda-feira. Já na terça-feira (26), Luiz Henrique e comitiva visitarão a Fundição de Giudice Leonardo e o Instituto de Arte (ISA), além de se reunirem com o diretor de Relações Internacionais da Associação Insdustrial, em Firenze, na Itália.



Informações adicionais: Jornalista José Augusto Gomes Gayoso, telefone: (48) 8843-5420, e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Foto: Governador Luiz Henrique e comitiva catarinense visitam o Instituto Estadual de Artes de Florença - Florença, Itália, 26/1/2010 - Foto: Neiva Daltrozo / SECOM

Nos dias 18, 19 e 20 de abril, Rio do Sul, em Santa Catarina, sediará o Encontro Regional dos Pontos de Cultura promovido pelo Pontão de Cultura Digital Minuano. Veja aqui a programação. Além das mostras artísticas, haverá plenária dos Pontos de Cultura, lançamento da Ação Griô na aldeia Xokleing e oficinas multimídia promovidas pelos Pontões Minuano e Ganesha. As oficinas serão focadas na comunicação colaborativa e pretendem incentivar os Pontos a produzirem e divulgarem seus próprios materiais, utilizando ferramentas livres.

Integra a programação a mesa "Governança na Internet e direito de acesso à cultura nas redes digitais" que abordará o Projeto de Lei Azeredo e o Festival Musica Para Baixar (FMPB), com Everton Rodrigues, da Casa Brasil, e o músico Richard Serraria.

A participação será viabilizada pelo Minuano (transporte, alimentação e hospedagem) para os Pontos de Cultura do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cada Ponto de Cultura está indicando até dois participantes para o encontro.

"O último encontro redional que tivemos foi em São Lourenço do Sul - RS em 2007", comenta Ricardo Oliveira, gestor do Pontão de Cultura Digital Minuano. "Este será um momento importante para os pontos trocarem experiências e organizarem objetivos comuns enquanto rede, já que neste ano não haverá Teia", explica.

Encerram-se hoje as inscrições para a edição 2009 do Prêmio Vivaleitura - prêmio que tem como objetivo estimular, fomentar e reconhecer experiências relacionadas à leitura. Esta é a quarta edição do Vivaleitura, que tem duração inicial prevista para dez anos (2006-2016) e é a maior premiação individual para o fomento à leitura no Brasil.

O Vivaleitura é uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), dos ministérios da Cultura e da Educação. O Prêmio tem execução e patrocínio da Fundação Santillana e apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Trabalhos em prol da leitura desenvolvidos por instituições, empresas, órgãos públicos e pessoas físicas do Brasil inteiro podem ser inscritos em três categorias distintas. São elas: (1) Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; (2) Escolas públicas e privadas; e (3) Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

Para a fase final da premiação, a comissão avaliadora selecionará cinco projetos de cada categoria, de acordo com critérios como originalidade, dinamismo da ação na construção da cidadania, recursos utilizados, pertinência da ação desenvolvida com a comunidade, abrangência, duração e resultados alcançados, entre outros. Em cada categoria, os vencedores receberão um prêmio de R$ 30 mil. Para este ano, na categoria "Sociedade", o regulamento do prêmio prevê uma menção honrosa que poderá ser concedida não apenas a projetos realizados por empresas, mas também por universidades.

Em suas quatro edições, o Vivaleitura já reuniu mais de 7 mil trabalhos inscritos, provenientes de todos os estados brasileiros, sem exceção. A cobertura completa do território nacional, incluindo não apenas as capitais, mas também pequenos municípios, foi uma meta alcançada na edição de 2008, que recebeu a inscrição de mais de 1800 projetos. Dois trabalhos de São Paulo e um de Londrina, no Paraná, foram os vencedores do ano passado (clique aqui para conhecer os vencedores das edições anteriores).

Para 2009, o objetivo é aumentar ainda mais a capilaridade do Vivaleitura, que tem se mostrado um instrumento importante para o fomento da leitura e da educação brasileira.

As inscrições podem ser feitas até hoje, por meio do site: www.premiovivaleitura.org.br, ou por carta registrada, com aviso de recebimento (Caixa Postal 71037-7 - CEP 03410-970 - São Paulo - SP). Os finalistas serão anunciados em outubro e a premiação está prevista para acontecer em novembro. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-7700987. As ligações são gratuitas.

Relatos e memórias de quem era criança nos anos 1940 servem de matéria-prima para o documentário Sem Palavras, de Kátia Klock, que teve pré-estreia para convidados no dia 27 de abril, no Clube Pomerode, em Pomerode, dentro da programação dos 180 anos da imigração alemã de Santa Catarina. Realizado pela Contraponto, o filme aborda um período polêmico da história brasileira, os efeitos provocados pela Campanha de Nacionalização de Getúlio Vargas (1937-1945), um conjunto de ações que deixou amargas lembranças.

Quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial com os Aliados, em 1942, os idiomas alemão, italiano e japonês tornaram-se proibidos e estes estrangeiros e seus descendentes começaram a ser perseguidosno país. O documentário de 52 minutos faz um recorte sob a ótica das lembranças e narrativas orais dos descendentes de origem alemã. A equipe entrevistou moradores de Blumenau, Vila Itoupava, Pomerode, Balneário Camboriú, Joinville, Jaraguá do Sul, Brusque, Jaraguá do Sul e Florianópolis, locais em que também teve acesso a arquivos públicos e privados. O trabalho reúne fotografias e arquivos sonoros, revelando uma criteriosa pesquisa.

Sem Palavras reconstrói o clima da época com cenas dramatizadas. As encenação foram realizadas com pessoas que não são atores, e sim descendentes de famílias alemãs de Blumenau. A trilha sonora é outro detalhe bem afinado no documentário. O maestro brusquense Edino Krieger cedeu gentilmente composições para o documentário. Ficou a cargo do músico Ricardo Fujii montar a trilha final e afinar a sonoplastia.

A finalização caprichada é assinada por Paulo Calasans, que montou ao lado da diretora e do produtor executivo Mauricio Venturi. A equipe editou com objetividade, sem efeitos, sem melodramas, tarefa difícil porque os traumas expostos nos testemunhos transcendem a ordem do simbólico. Campo minado aquele que remexe a memória, a documentarista tem em seu currículo outros trabalhos importantes para o registro da história catarinense. Sem Palavras apresenta um dos lados da história através das memórias de quem era criança e descendente de alemão na época da Segunda Guerra Mundial em Santa Catarina. O medo, o silêncio, o drama das perseguições e seus efeitos são visíveis e ainda presentes para quem vivenciou o momento.

Prêmio Cinemateca

Em 2007, o governo do Estado, por meio da FCC, contemplou 13 projetos pelo Prêmio Cinemateca Catarinense/FCC, totalizando um valor de R$ 1,6 milhão. Sem Palavras foi contemplado na categoria documentário média-metragem com R$ 100 mil para a produção. Este edital é o principal mecanismo de incentivo ao audiovisual que já existiu no Estado e tem ajudado a impulsionar a atividade e a gerar novas possibilidades para a criação autoral.

O documentário Sem Palavras baseia-se em pesquisas realizadas no Arquivo Histórico de Joinville, no Arquivo Histórico de Blumenau, entre outros, bem como em estudos acadêmicos, como Tempo de Lembrar, Tempo de Esquecer, tese de doutorado de Janine Gomes da Silva, da Universidade Regional de Joinville (Univille), defendida em 2004 no curso de história da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O livro Memórias de uma (outra) guerra, da historiadora Marlene de Fáveri, e os romances O guarda-roupa alemão, de Lausimar Laus, e No Tempo das Tangerinas, de Urda Klueger, também serviram de pesquisa e inspiração.

Agenda de exibições

- 27 de abril - Pré-estreia para convidados, 19h30, Clube Pomerode, rua dos Atiradores, 247, Pomerode, dentro da programação dos 180 anos da imigração alemã em SC

- 28 de abril, 19h30, Clube Pomerode, exibição aberta

- 29 de abril, 19h30, Sala de Cinema da Cidadela Cultural Antarctica, rua 15 de Novembro, 1.383, centro, Joinville

- 30 de abril, 19h30 e 20h30, Fundação Cultural de Blumenau (FCB), auditório Edith Gaertner, rua 15 de Novembro, 161, Centro, Blumenau, tel.: (47) 3326-6871

- 7 de maio, 20h, Cineclube Nossa Senhora do Desterro, Centro Integrado de Cultura (CIC), av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis

- 8 de maio, 13h, 3º Simpósio de Imigração e Cultura Alemãs da Grande Florianópolis, auditório do Tribunal de Contas do Estado, rua Bulcão Viana, 90, Florianópolis

Equipe técnica SEM PALAVRAS

direção e roteiro Kátia Klock

produção executiva Mauricio Venturi

assistência de produção Cinthia Creatini da Rocha

consultoria histórica Janine Gomes da Silva

trilha sonora Edino Krieger

direção de fotografia Patrício Furlanetto

direção de cena Mauricio Venturi

figurino e produção de objeto Emanuela Vieira

assistência de cena Andreas Peter

assistência de câmera Amarildo Ribeiro e Ricardo

produção musical Ricardo Fujii

edição Paulo Calasans - Kátia Klock - Mauricio Venturi

finalização e motion graphics - Paulo Calasans

assessoria de imprensa - Nproduções - Néri Pedroso

Ainda estão chegando originais pelo correio, mas até o momento (14 de abril) a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) já recebeu 490 romances para o Concurso Cruz e Sousa. O concurso vai premiar com R$ 50 mil, R$ 20 mil e R$ 10 mil os três primeiros colocados das categorias nacional e estadual. A primeira categoria teve 324 inscritos e a segunda, 166.

Mary Garcia, diretora de difusão artística da FCC comemora o resultado. "Ainda receberemos mais inscrições, que estão nos correios, mas o número até agora é surpreendente. Escrever um romance é algo demorado, que exige muita dedicação, então impressiona o número de trabalhos que recebemos."

A FCC recebeu até originais vindos de Lisboa e de Bucareste. Quanto ao número bem menor de inscritos na categoria catarinense, Mary aponta que é apenas uma questão de lógica. "Os escritores catarinenses não podem competir em número com o resto do País. Mas 166 romances catarinenses é um montante notável", elogia.

Os originais serão avaliados por três autores de renome nacional. Em junho, serão revelados os ganhadores e em outubro, ocorrerá a cerimônia de entrega. Este ano, houve uma redução no valor dos prêmios do Concurso Cruz e Sousa. Em 2002, o prêmio era de R$ 80 mil para o primeiro colocado nacional, R$ 40 mil para o segundo e R$ 20 mil para o terceiro, mesmos valores entregues na categoria estadual.

Ainda não há data para uma nova edição do Cruz e Sousa. Mary acredita que o próximo concurso será de ensaios. "Ainda não foi feita nenhuma edição voltada a esse categoria. E temos ótimos ensaístas no Estado".

SAIBA MAIS - Outros prêmios literários

Prêmio Portugal Telecom

Criado em 2003 pela Portugal Telecom, estende-se a todos os livros escritos em língua portuguesa editados no Brasil. O prêmio é conferido aos três melhores livros nas categorias romance, conto, poesia, crônica, dramaturgia, biografia ou autobiografia. O primeiro lugar recebe R$ 100 mil.

Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura

Organizado pela Jornada Nacional de Literatura (projeto da Universidade de Passo Fundo e da prefeitura de Passo Fundo), premiou na última edição o escritor moçambicano Mia Couto com R$ 100 mil pelo romance O outro pé da sereia.

Prêmio Jabuti

Promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), é o mais antigo (está na 50º edição) e tradicional de todos. Distribui R$ 120 em prêmios aos melhores trabalhos de 20 categorias. O prêmio principal, para o Livro do Ano, é de R$ 30 mil.

Prêmio Casa das Américas

Voltado a autores brasileiros ou naturalizados com livros publicados em português nos gêneros de ficção - romance, conto e poesia. O prêmio ao primeiro lugar é de US$ 3 mil.

Prêmio São Paulo de Literatura

Recém-lançado, vai pagar R$ 200 mil para o melhor livro de ficção do ano, mais R$ 200 mil para o melhor livro estreante, também de ficção. é promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Prêmio Leya

Também criado há pouco, é realizado pelo grupo editorial português de mesmo nome (das editoras Caminho, Dom Quixote, Texto Editores e ASA). O prêmio será de US$ 100 mil para o melhor romance inédito escrito em português.

Prêmio Afrânio Coutinho

A segunda edição do prêmio promovido pela Academia Brasileira de Letras e Petrobras tem como tema neste ano "Machado de Assis: o crítico literário". Os três melhores trabalhos receberão, respectivamente, R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil. Inscrições de abril a setembro.

Concurso Literário Mario Quintana

São três as categorias previstas: conto, crônica e poesia. Os textos premiados nos três primeiros lugares em cada categoria serão publicados em antologia, que será lançada na Feira do Livro de Porto Alegre. Não há premiação em dinheiro. O regulamento está disponível no site.

Prêmio Sesc de Literatura

Destinado a brasileiros ou estrangeiros residentes no país, nas categorias conto e romance. A premiação consiste na edição, lançamento e distribuição da obra pela editora Record. As inscrições para a edição de 2008 vão até 15 de agosto.