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O Fundo Municipal de Cinema (Funcine) está recebendo até dia 17 de agosto inscrições para o Prêmio de Incentivo à Produção Audiovisual Armando Carreirão - edição 2009. O edital vai contemplar seis projetos nas categorias ficção, documentário e animação, totalizando R$ 120 mil em premiação. A iniciativa tem apoio da Cinemateca Catarinense e da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC).

Criado pelo Decreto Municipal nº2715/2004, o prêmio Armando Carreirão visa estimular a produção audiovisual independente em Florianópolis, em diferentes áreas da linguagem cinematográfica, através de ajuda financeira e empréstimo de equipamentos aos produtores. O regulamento e as fichas de inscrição estão disponíveis no site do Funcine (www.pmf.sc.gov.br/funcine) ou na sede do órgão, situada junto ao prédio da FCFFC, no Forte Santa Bárbara, na Rua Antônio Luz nº 260, Centro. O horário de funcionamento é das 13h às 18h.

O Fundo Municipal de Cinema (Funcine) foi criado em 18 de setembro de 1989 pela Lei 3.252, com o objetivo de apoiar a produção de filmes de curta e longa metragens de caráter educativo e cultural (Art. 1º.). é formado por representantes (titular e suplência) da Prefeitura da Capital (Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes), Associação Cinemateca Catarinense, Associação Brasileira de Documentaristas ? ABD-SC, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões (SATED).

Apoio cultural

Serão contempladas duas propostas na categoria ficção, cada uma recebendo R$ 30 mil; três na modalidade documentário, com premiação individual de R$ 15 mil; e uma na categoria animação, que também será premiada com R$ 15 mil. Cada projeto selecionado vai receber ainda um apoio cultural da Associação Cinemateca Catarinense/ABD-SC no valor de R$ 4 mil em créditos de locação de equipamentos.

O prêmio é dirigido a proponentes, pessoa física, com residência comprovada em Florianópolis há pelo menos dois anos. As produções de curta-metragem deverão ter duração mínima de cinco minutos e máxima de 26 minutos no sistema final MiniDV ou DVCAM. A análise das propostas ficará sob a responsabilidade de uma comissão convidada pelo Funcine, que irá avaliar o projeto considerando a originalidade e qualidade do roteiro; objetivo e rigor técnico; e viabilidade técnica do orçamento proposto. O resultado da classificação será divulgado 45 dias após o fim do prazo de inscrição.

Desde 2004 foram contemplados sete documentários: Hassis - um retrato, de Marco Martins e Ricardo Weschenfelder e Flor de Pessegueiro, de ângela Bastos, (2004); Mercado de Histórias, de Bianca Chiaradia, e Paisagem Urbana, de PedroMC (2005); Amarras, de Letícia Kapper, Entrelinhas, de Letícia Cardoso, e Dito Isso, de Denise Bendiner (2008). Foram premiadas ainda cinco ficções: Isto não é um filme, de Loli Menezes, e Quem disse que tô indo pra casa?, de Marco Stroich (2005); Uma Camélia Vermelha, de Bob Barbosa, Memórias de Passagem, de Marco Stroisch, e ET - Emissário da Terra, de Cláudia Cárdenas (2008). Também receberam duas animações: Bruxas atacam pescador, de érico Monteiro (2005), e Sereia, de Yannet Briggler (2008).

Armando Carreirão

O cineasta Armando Carreirão, homenageado pelo edital, nasceu em 1925, em Florianópolis, e foi um dos pioneiros do cinema catarinense. Durante as décadas de 1950 e 1960, registrou imagens da cidade formando uma documentação original daquele período, que resultou na produção de mais de 200 filmes, entre cinejornais e documentários. Carreirão foi o produtor do primeiro longa-metragem realizado em Santa Catarina, O Preço da Ilusão, filme que reproduzia o pensamento do Grupo Sul, ligado ao movimento modernista. Armando Carreirão faleceu em outubro de 2007, aos 82 anos.

Serviço:

O quê: Inscrições para o Prêmio de Incentivo à Produção Audiovisual Armando Carreirão - edição 2009

Quando: até dia 17 de agosto

Onde: Fundo Municipal do Cinema (Funcine)

Rua Antônio Luz nº 260 - Forte Santa Bárbara - Centro

(48) 3224-6591

www.pmf.sc.gov.br/funcine

06/08/2009 - O Conselho Estadual de Cultura (CEC), em reunião realizada no dia 31 de julho, fixou as datas para encaminhamento de projetos ao Sistema de Incentivo ao Turismo, Esporte e Cultura (Seitec), responsável pelo Funcultural. Até 31 de agosto serão recebidos os projetos que serão iniciados em 2009, e até 30 de novembro serão recebidos os projetos que serão iniciados em 2010.

Os projetos devem ser entregues nas Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs), mas antes o proponente deve ter feito o cadastro on line disponível no link Seitec - Fundos, no site da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (www.sol.sc.gov.br). Informações com a Gerência de Projetos Culturais da SOL, através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Espírito de Porco, documentário que estreia hoje em Seara, no Oeste do Estado, aborda o impacto da suinocultura industrial no meio ambiente por um ponto de vista bem inusitado: o de um porco que morreu e está de volta para defender sua espécie das calúnias que sofre. Dirigido por Chico Faganello e Dauro Veras, a obra usa artifícios de comédia para mostrar um drama catarinense.

O local escolhido para a estreia não foi por acaso. é no Oeste que está uma das maiores concentrações de suínos do planeta. Por isso também é que as cenas foram gravadas em cidades da região.

De acordo com Chico Faganello, que nasceu em Seara, onde trabalhou até os 14 anos na suinocultura, o filme chama a atenção para o fato de que a evolução tecnológica percebida nas grandes indústrias não é compatível com os meios utilizados para proteger o meio-ambiente dos dejetos suínos.

O tema desperta interesse em todo o Estado, mas a criação de suínos faz parte da história e da cultura daquela região. A atividade gerou prosperidade e alavancou o crescimento de grandes agroindústrias instaladas no Oeste, mas também provoca desequilíbrios ambientais. Segundo a Embrapa, em pesquisa realizada no ano 2000, a suinocultura contribui com 65% da emissão de poluentes no Estado e isto se deve ao uso insatisfatório de sistemas de tratamento de dejetos pelos produtores.

No documentário, o porco, que é o narrador, irrita-se porque o acusam pela poluição de rios, do solo e do ar. Com a participação de produtores, consumidores, pesquisadores e trabalhadores ligados à suinocultura industrial, o filme mostra que, em tempos de gripe suína, a relação entre os humanos e os animais da criação industrial precisa mudar.

- Em nome da produtividade e do lucro imediato, grandes indústrias não consideram a saúde humana, nem a do planeta. No documentário, especialistas sugerem mudanças que começam na alimentação do porco - comenta Faganello.

Para Dauro Veras, jornalista e roteirista, em sua primeira experiência de co-direção, "o consumidor também faz parte da história, mesmo que não tenha consciência de seu papel e de sua força".

Depois do lançamento desta quarta-feira, o filme será exibido em outras sessões, amanhã e sexta-feira, para alunos das oitavas séries da rede pública de ensino de Seara. A restrição do público se deve às cenas de sexo, violência e aos palavrões que têm no filme.

O documentário foi produzido com o prêmio de R$ 60 mil do edital de apoio à produção da Cinemateca Catarinense, ligada à Fundação Catarinense de Cultura. Uma equipe de 20 pessoas se envolveu na pesquisa e na produção do média-metragem.

Espírito de Porco foi selecionado entre 556 obras de 51 países para exibição no 11º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, realizado em junho na cidade de Goiás. Renato Turnes, que faz a voz do porco-protagonista, ganhou o prêmio de melhor ator na edição 2009 do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), com o filme ângelo, O Coveiro.

(foto: Renato Turnes (E), que dá voz ao porco, com os diretores Dauro Veras e Chico Faganello (D) - fonte: Diário Catarinense)

Relatos e memórias de quem era criança nos anos 1940 servem de matéria-prima para o documentário Sem Palavras, de Kátia Klock, que será exibido neste domingo, 9 de agosto, às 17 horas, no Salão Comunitário da Igreja Evangélica Luterana, em Jaraguá do Sul, durante 10º Bunter Abend (Entardecer Colorido). O evento terá também apresentações musicais e teatrais. A iniciativa é promovida pelo Centro de Cultura Alemã e faz parte da programação dos 180 anos da imigração alemã de Santa Catarina. Realizado pela Contraponto, Sem Palavras aborda um período polêmico da história brasileira durante a Campanha de Nacionalização de Getúlio Vargas (1937-1945) e a Segunda Guerra Mundial,e que deixou amargas lembranças a muitos alemães e descendentes. O documentário teve até agora 14 exibições e será distribuído em DVDs para escolas, bibliotecas e instituições culturais do país e exterior.

Quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados, em 1942, os idiomas alemão, italiano e japonês tornaram-se proibidos no país. Estrangeiros e descendentes foram perseguidos. A obra de 52 minutos faz um recorte dessa história pelos olhos de descendentes de origem alemã, e conta com entrevistas em Pomerode, Jaraguá do Sul, Blumenau, Vila Itoupava, Balneário Camboriú, Joinville, Brusque, Jaraguá do Sul e Florianópolis. Em Jaraguá, a equipe entrevistou a senhora álida Grubba, de 107 anos, que recorde histórias não só da Segunda, como da Primeira Guerra.

Pesquisa e Produção

O trabalho documental reúne fotografias de entrevistados e arquivos públicos (de Jaraguá do Sul, Joinville e Blumenau), assim como material audiovisual da época, revelando uma criteriosa pesquisa. Sem Palavras baseia-se também em estudos de historiadores, como das professoras Janine Gomes da Silva (Univille) e Marlene de Fáveri (Udesc). Os romances O guarda-roupa alemão, de Lausimar Laus, e No Tempo das Tangerinas, de Urda Klueger, também serviram de inspiração.

O documentário reconstrói o clima da época através de cenas dramatizadas por descendentes de famílias alemãs. A trilha sonora é outro detalhe bem afinado no documentário. O maestro brusquense Edino Krieger cedeu gentilmente composições que foram utilizadas pelo produtor musical Ricardo Fujii. A finalização do documentário é assinada por Paulo Calasans, que montou ao lado da diretora e do produtor executivo Mauricio Venturi.

à flor da pele

Sem Palavras é desenhado por uma mescla de memória, história, cultura e identidade. A partir de revelações e lembranças pessoais, o objetivo da diretora Kátia Klock foi construir narrativas orais e resgatar dados históricos para estimular reflexões sobre o passado e o presente. "Investigamos histórias vividas por descendentes de alemães no Estado, quando foram proibidos de falar outra língua em território nacional que não fosse o português. Nesta época existiram 12 presídios no país que eram denominados "campos de concentração". Dois ficavam em Santa Catarina, Florianópolis e Joinville, para onde eram levados alemães e descendentes sob suspeita aos olhos dos generais brasileiros. A perseguição marcou muitas famílias".

O medo, o silêncio, o drama das perseguições e seus efeitos são visíveis e ainda presentes nas memórias. Inquietudes e reflexões são sentimentos que a equipe do documentário espera provocar ao abordar um tema sobre a perda da liberdade em virtude de uma ditadura. Os traumas são tão reais quanto o governo militar.

Prêmio Cinemateca

Sem Palavras foi realizado com o Prêmio Cinemateca Catarinense/FCC 2007, do Governo do Estado. O edital apoia e ajudar a viabilizar a produção independente de audiovisual em Santa Catarina, gerando novas possibilidades para a criação autoral.

O QUê: exibição dodocumentárioSEM PALAVRAS

no 10º Bunter Abend

QUANDO: 9 de agosto de 2009 - 17 horas

ONDE: Salão Comunitário da IECLB | Jaraguá do Sul.SC

Rua Estheria Lenzi Friedrich, 62 - Centro

E MAIS: Coral do Centro de Cultura Alemã

Teatro DIE GLUKE, a choca

Apresentações instrumentais

INGRESSO: R$ 5

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CONTATO

CONTRAPONTO | Comunicação - Julia Assef

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O Centro Cultural do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anuncia sua convocatória de propostas para concessões de ajuda financeira em 2009 a projetos de desenvolvimento cultural de pequena escala. As propostas devem ser enviadas antes de 31 de janeiro de 2009 para as Representações do BID nos 26 países da América Latina e do Caribe que são membros mutuários do Banco.

As doações únicas, em valores que variam de US$ 3.000 a US$ 10.000, serão concedidas a propostas que satisfaçam uma necessidade local, contribuam para os valores culturais, estimulem a atividade econômica e social de forma inovadora e bem-sucedida, apóiem a excelência artística e contribuam para o desenvolvimento dos jovens e da comunidade.


O Programa de Desenvolvimento Cultural foi concebido para estimular o desenvolvimento de projetos inovadores, preservar e recuperar tradições e conservar o patrimônio cultural, entre outros objetivos. Os projetos são avaliados de acordo com sua viabilidade, alcance educativo, uso eficaz de recursos, capacidade de mobilizar recursos financeiros adicionais e impacto de longo prazo sobre a comunidade. O BID pode financiar até dois terços de um projeto. As organizações locais são responsáveis por proporcionar o resto dos recursos e apoiar o projeto de modo sustentável.

Desde 1996, o Programa de Desenvolvimento Cultural tem demonstrado a eficácia de microinvestimentos em empresas culturais comunitárias para a geração de empregos e desenvolvimento de capacidade.