Morreu anteontem, aos 76 anos, o baixista cubano Orlando "Cachaíto" López, um dos últimos integrantes do antológico projeto Buena Vista Social Club. Em anos recentes também morreram outros veteranos do grupo: os cantores Compay Segundo, Ibrahim Ferrer e Pío Leyva e o pianista Rubén González.
Considerado o coração pulsante do Buena Vista, Cachaíto morreu num hospital em Havana, dias depois de passar por uma cirurgia de próstata, segundo o músico Manuel Galban, que tocou com López durante décadas.
Nascido em Havana em 1993, López provém de uma verdadeira linhagem de músicos: em sua família há cerca de 30 baixistas, entre eles seu tio Israel "Cachao" López e seu pai Orestes, também compositores reconhecidos.
"Cachaíto" virou sensação mundial como parte do Buena Vista, projeto do músico americano Ry Cooder que revitalizou a música cubana nos anos 1990. Mas López, também era um astro por si próprio, independentemente do Buena Vista.
Inicialmente, "Cachaíto" tinha uma inclinação pelo violino, mas, segundo ele mesmo contou, seu avô o dissuadiu, para ele seguisse com a tradição do clã de contrabaixistas. Desde a adolescência, o músico integrou diversos grupos cubanos. Pioneiro do mambo cubano, aos 17 anos ele já se destacava num grupo chamado Riverside.
Nos anos 1960, passou a integrar a Orquestra Sinfônica Nacional, mas nunca deixou de lado sua vertente popular, combinando toda sorte de estilos, incluindo o jazz. Por aqueles tempos, ele também frequentou a boemia de Havana e seus cabarés. Em meados daquela década aceitou um convite para fazer parte de Los Zafiros, grupo com o qual lançou vários discos. Depois de um período de ostracismo, "Cachaíto" voltou a gravar depois de ser "redescoberto" por Ry Cooder. A família planejava cremar seu corpo.
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Dias 28 e 29 de julho de 2009 Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles Das 14h às 18h O Projeto Agenda Cultural 2009 do Museu Victor Meirelles promove nos dias 28 e 29 de julho, a oficina teórica "Reformar e Modernizar: A Arte Brasileira na Primeira República (1889-1930)", com o professor e pesquisador Arthur Valle. Em consonância com o acervo do Museu Victor Meirelles, composto por obras do século XIX e XX, a proposta desta oficina será apresentar alguns dos principais aspectos da produção e do debate artístico brasileiro que marcaram as primeiras décadas do período republicano. O programa terá como foco as artes plásticas e, particularmente, as suas relações com a pedagogia da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA). As considerações serão feitas com base na análise de algumas das principais obras produzidas no período, bem como na discussão de idéias contidas em documentos, em criticas de arte e na historiografia referente à produção artística da Primeira República. Serão abordados os seguintes tópicos: a) A reforma do ensino artístico do Rio de Janeiro em 1890 e seus reflexos na orientação pedagógica da ENBA; b) As relações entre a arte brasileira e a arte internacional do período, com destaque para o sistema de pensionato artístico e para as viagens dos artistas à Europa, em particular à França, Itália e Alemanha; c) O circuito expositivo da Primeira República, com ênfase nas Exposições Gerais de Belas Artes; d) Modernidade, nacionalismo e a resignificação dos gêneros artísticos tradicionais. Sobre a ministrante: Arthur Gomes Valle. Possui graduação em Pintura (1998), Mestrado (2002) e Doutorado (2007) em Artes Visuais, pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA-UFRJ). Atualmente, é Pós-Doutorando em História na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde desenvolve pesquisa sobre as Exposições Gerais de Belas Artes durante a 1ª República. é professor titular na área de Artes do Instituto Superior de Educação da Fundação de Apoio à Escola Técnica (ISE/FAETEC); Professor substituto do Instituto de Arte da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IA-UFRJ); Professor convidado da Pós Graduação Lato Sensu Cultura(s) na América Latina, da UnED Nova Friburgo - CEFET. Tem atuado nas áreas de Pintura e Desenho; História, Teoria e Crítica da Arte; Arte-Educação. é também editor, junto com Camilla Dazzi, da 19&20, a primeira revista eletrônica dedicada exclusivamente ao estudo da arte brasileira do século XIX e início do XX, abordando temas relacionados às artes visuais em geral (pintura, escultura, arquitetura e artes decorativas/aplicadas), assim como à crítica de arte, ao ensino artístico e às instituições que preservam o patrimônio do período (www.dezenovevinte.net).. Pré-inscrição até 22 de julho de 2009. A oficina é gratuita e tem como público-alvo estudantes, historiadores, artistas visuais, professores, entre outros interessados. Serão 44 vagas disponibilizadas, respeitando o seguinte critério de seleção: 11 vagas para membros da Associação dos Amigos do MVM, 11 vagas para professores, 11 vagas para estudantes e 11 vagas para o público em geral. Interessados em participar devem encaminhar até o dia 22 de julho seu pedido de inscrição com os dados abaixo para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O resultado da seleção será divulgado por e-mail até o dia 23 de julho. Nome completo: Telefone: E-mail: Formação: área de atuação profissional: Instituição: é membro da Associação de Amigos do Museu Victor Meirelles? Por que tem interesse em participar desta oficina? O quê: "Reformar e Modernizar: A Arte Brasileira na Primeira República (1889-1930)", com Arthur Valle Onde: Sala multiuso do Museu Victor Meirelles. Quando: 28 e 29 de julho de 2009, carga horária de 08h/a distribuídas em duas tardes (certificados serão emitidos apenas para os inscritos que obtiverem 75% de freqüência na oficina). Quanto: Gratuita. Para saber mais sobre o museu, acesse o site: www.museuvictormeirelles.org.br Foto: Giovanni Battista Castagneto, Trecho da Praia de São Roque, Niterói, 1898. óleo sobre madeira, 32 x 49 cm. Rio de Janeiro, Museu Nacional de Belas Artes.
Foi realizada na sexta-feira, dia 6 de março de 2009, a cerimônia de assinatura dos contratos e pagamento da primeira parcela dos vencedores do Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura - 2008. O Governo do Estado fará o pagamento em duas parcelas, sendo a primeira equivalente a 75% do prêmio e a segunda a 25%. O evento foi realizado na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - Auditório Antonieta de Barros, no Centro de Florianópolis. Na mesma solenidade será empossada a nova diretoria da Cinemateca Catarinense.
O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e o governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira participaram da cerimônia. "Santa Catarina tem uma grande demanda de produção audiovisual de qualidade e, por meio do Funcultural, o Governo do Estado tem respondido com investimentos que já chegam a 1,9 milhões somente com o edital de cinema", afirma Knaesel. Além do edital Cinemateca Catarinense, o Fundo de Incentivo à Cultura apóia diversos outros projetos e programas direcionados à produção e divulgação da produção aundiovisual catarinense. A Maratona do Cinema, tel itinerante que leva a produção estadual, nacional e internacional para todas as regiões do Estado, o Festival de Audiovisual do Mercosul (FAM), a Mostra de Cinema Infantil, projeto Cinema na Favela, entre outros que foram aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura para receber o incentivo pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte que, em 2008, somou R$ 2,6 milhões somente para o setor de audiovisual.
Cinemateca - A nova diretoria da Cinemateca Catarinense é formada por Sofia Mafalda, 28 anos, presidente; Thiago Skárnio, 29, diretor de comunicação; Lina Lavoratti, 29, diretora administrativa; e Carolina Gesser, 22 anos, diretora financeira. Somente Thiago vem da diretoria anterior e Carolina, a mais jovem, é recém formada no curso de cinema de Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A chapa única foi aclamada em assembléia no final do ano passado, e trazia Thiago na presidência, mas ele assumiu compromissos profissionais recentes que o impedem de ocupar o principal cargo da entidade. O remanejamento na diretoria foi aprovado pelos associados.
Ao assumir a função, Sofia mantém a hegemonia feminina na presidência da entidade. é a quarta gestão consecutiva presidida por uma mulher. Ariadne Catanzaro esteve no cargo em 2003/2004, Lícia Brancher em 2005/2006, e Luiza Lins em 2007/2008.
Os principais compromissos da atual diretoria são levar adiante a criação de um cineclube na Casa do Teatro Armação, na Praça 15, no centro de Florianópolis, onde a entidade divide uma sala com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Audiovisual de Santa Catarina (Sintracine). "A idéia é ampliar a rede de pequenas salas de cinema no Centro Histórico de Florianópolis, onde já funcionam os clubes de cinema do Museu Victor Meirelles e da Fundação Cultural Badesc/Aliança Francesa", diz Sofia.
Outro compromisso fundamental é fazer a Cinemateca atravessar definitivamente a ponte e chegar a outras regiões do Estado. Durante as últimas gestões já houve um avanço neste sentido, mas o objetivo é ampliar ainda mais o número de associados, que hoje é de 70, e aumentar também a participação de produtores do interior do Estado no edital de cinema que leva o nome da entidade.
No âmbito municipal, a nova diretoria quer viabilizar junto a prefeitura o projeto Casa do Cinema, que prevê um conjunto de políticas para transformar Florianópolis numa cidade em condições para promover a produção do audiovisual. Com a UFSC e com o Fundo Municipal de Cinema (Funcine) já há uma parceria para capacitação profissional. A partir de junho vão ocorrer cursos gratuitos de som, fotografia, edição, animação e documentário, em nível avançado e profissional, no núcleo de produção digital a UFSC.
Até o final da gestão, em dezembro de 2010, os novos diretores querem concluir o primeiro censo audiovisual de Santa Catarina para saber quem faz cinema no Estado, onde estão produzindo e quais são os filmes realizados. As informações serão disponibilizadas no site www.cinematecacatarinense.org.
SAIBA MAIS:
Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura - 2008.
Valor total: R$ 1,9 milhão
Valores relativos a primeira parcela:
PROPONENTE
PROJETO
PARCELA
VALOR
Acquafreda Cine Vídeo Ltda.
Amores Raros
1ª
675.000,00
Fernando Boppré
Ovonovelo
1ª
60.000,00
Gláucia Grigolo
Circo- Teatro Biriba
1ª
60.000,00
Ilka Margot Goldschmidt
Celibato no Campo
1ª
60.000,00
Igor Pitta Simões
53 cartas
1ª
75.000,00
Celso Carlos Castellen Junior
Entre Tulipas e Girassóis
1ª
75.000,00
Mônica Rath
Memórias de passagem
1ª
75.000,00
Luiz Augusto Couto de Lima
Ein Prosit!A história da cerveja em SC
1ª
75.000,00
Regius Brandão Ramos
Mot
1ª
75.000,00
Yannet Briggiler
Pandemonium
1ª
30.000,00
Osvaldo Ventura Ribeiro Pomar
Seu Gentil do Orocongo e Orocongo
1ª
30.000,00
Rodrigo Amboni
Sereia
1ª
30.000,00
Fabrício Porto
Making of
1ª
30.000,00
Bernardo Florit
As forças estranhas
1ª
11.250,00
Valdemir Klant
Hor
1ª
11.250,00
Luiza da Luz Lins
As aventuras de Makunaíma para crianças
1ª
7.500,00
Eduardo Gonçalves Dias
Sganzwelles
1ª
7.500,00
Valor Total: R$ 1.387.500,00
11/08/2009 - A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) divulga nesta quarta-feira (12), às 11 horas, a relação com os dez títulos selecionados pelo Edital de Aquisição de Livros - Cocali. A divulgação ocorrerá na sede da FCC, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Através do edital, o Governo do Estado vai adquirir 300 exemplares de cada título e distribuí-los para bibliotecas públicas municipais. As inscrições ficaram abertas entre 08 e 26 de junho e eram exclusivas para autores catarinenses ou residentes há mais de dez anos em Santa Catarina.
As 162 obras inscritas foram avaliadas e selecionadas pela Comissão Catarinense do Livro (Cocali), composta por nove membros, representantes da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Academia Catarinense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, União Brasileira de Escritores / Santa Catarina, Câmara Catarinense do Livro, além de um renomado escritor.
Já foi feito o primeiro repasse dos recursos previstos para o projeto de desenvolvimento da Rede de Pontos de Cultura em Santa Catarina. No dia 8 de julho, o Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, depositou na conta do Estado R$ 2,5 milhões para o apoio a 60 novos Pontos de Cultura. Os editais para seleção dos pontos estão em elaboração, devendo ser lançados ainda neste mês de julho.
Segundo o secretário de Estado Gilmar Knaesel, o programa está alinhado à política de acesso à cultura em todas as regiões catarinenses. "Santa Catarina ganha um reforço importante para a democratização do acesso aos produtos e equipamentos culturais por todo o Estado", disse Knaesel. Segundo o secretário, o Ministério da Cultura sinalizou ainda com a possibilidade de um aumento dos pontos previstos, caso as inscrições para o edital apontem uma demanda maior. Santa Catarina, que já conta com outros 15 pontos, foi o único estado da região Sul habilitado para o programa nacional.
O apoio a Rede de Pontos de Cultura consiste em assessoria técnica, desenvolvimento de atividades de integração, acompanhamento e repasse de recursos que somam R$ 180 mil, pelo período de 36 meses, para cada uma das 60 entidades de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais, legalmente constituídas, sem fins lucrativos, que explorem diferentes meios e linguagens artísticas e lúdicas e inclusão digital que contribuam para a ampliação e garantia de acesso aos meios de fruição, produção e formação cultural. O programa prevê um total de recursos de R$ 10,9 milhões.
A seleção dos Pontos de Cultura contemplará cada uma das 36 regiões do estado, de acordo com a política de descentralização do governo catarinense. A comissão de seleção das inscrições feitas para o edital de Rede de Pontos de Cultura será integrada por representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Segundo a presidente da FCC, Anita Pires, a parceria permitirá um investimento descentralizado em cultura, beneficiando iniciativas de diferentes regiões do Estado. "Vamos criar uma rede catarinense de pontos de cultura, garantindo o acesso aos bens culturais, promovendo a diversidade cultural e social, e ainda gerando oportunidades de emprego e renda", afirma.
Os Pontos de Cultura são iniciativas desenvolvidas pela sociedade civil, selecionadas por editais públicos, que ficam responsáveis por articular e impulsionar as ações que já existemnas comunidades em que atuam. Atualmente, estão registrados 705 Pontos de Cultura espalhados pelo país. O Ponto de Cultura não tem um modelo único, nem de instalações físicas, nem de programação ou atividade. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhadaentre poder público e a comunidade.
(foto: manifestação cultural em frente ao Ponto de Cultura Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul)