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Com tiragem de dez mil exemplares, o jornal é distribuído para diferentes regiões do Estado e do País. São encaminhados exemplares para bibliotecas públicas, museus, escolas e fundações culturais. O jornal, gratuito, também está disponível em todas as casas vinculadas à FCC e na internet. Basta procurar no link abaixo.

O jornal é um importante espaço para mostrar o que fazem e pensam os representantes dos diversos segmentos culturais de Santa Catarina. Criado na década de 1990 com o objetivo de difundir a cultura do Estado, ô Catarina! voltou a ser impresso em setembro de 2007, depois de quase dois anos fora de circulação.

Sugestões, informações e solicitações de exemplares impressos podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Acesse:

ô Catarina! nº 70 (PDF 2.49 MB)

O histórico prédio da Casa da Alfândega, localizado em ponto nobre de Florianópolis, vai passar por grandes mudanças. Fechado na última sexta-feira por conta do início das obras de recuperação do local - e que são delicadas uma vez que o prédio é tombado - tem a previsão de reabrir em 15 de dezembro com o nome de Centro da Cultura Popular Catarinense.

Mas o nome é só o começo de uma série de inovações que a Fundação Catarinense de Cultura projetou. Importante ressaltar que o espaço pertence ao Patrimônio da União e foi cedido a FCC sob a condição de que esta promova a cultura do Estado. Não apenas o legado dos açorianos, mas a arte serrana, a valorização da produção artesanal dos imigrantes que colonizaram o Vale do Itajaí, entre as outras regiões.

- Toda esta produção artesanal foi cuidadosamente mapeada ao longo do ano por meio do Projeto Identidades - explica Simone Harger, diretora de Patrimônio Cultural da FCC.

O Centro da Cultura Popular também vai ganhar uma nova cara. Além dos reparos da infra-estrutura as salas serão climatizadas, novos expositores implantados, criação de fluxograma para o visitante seguir. O cartão de crédito e de débito passará a ser aceito como forma de pagamento, atendendo a uma antiga reclamação dos turistas. Haverá uma revisão entre os acordos existentes entre artesãos e a FCC, pois a produção será submetida a uma curadoria com profissionais da Udesc. Mas este trabalho não será excludente.

- Vamos oferecer oficinas para melhorar a produção por meio de uma parceria com a Udesc, e técnicos do Sebrae darão orientações sobre como comercializar o produto - adianta Simone.

A Casa da Alfândega será dividida entres grandes áreas. Uma será galeria com o novo layout que facilita o acesso do visitante às peças em exposição. Os vendedores serão treinados, usarão uniforme e as vendas serão embaladas em sacolas de papel, eliminando as famosas e poluidoras sacolinhas plásticas. A parte central do prédio vai abrigar a Integração do Saber Popular, um espaço étnico, com mostra gastronômica de todas regiões catarinenses, palestras e troca de saberes. A terceira área é para as oficinas de qualificação do artesanato.

Mas, se até agora os planos da FCC contaram com o apoio dos mais de 300 artesãos, da Udesc e Sebrae entre outras importantes instituições, os integrantes da Associação Catarinense dos Artistas Plásticos (Acap) não estão nada satisfeitos com as mudanças. Eles terão que deixar o espaço - uma galeria de arte que comercializa a produção dos associados - pois a União não permite que particulares usem o espaço.

O presidente da Acap, assim como seus integrantes, não aceita a decisão.

- Nós chegamos a propor uma reforma no espaço, tínhamos até patrocinador acertado - diz Moair Nereu Nunes, que recentemente participou de uma audiência pública para expor a situação da entidade que preside e tentar reverter a situação.

- A Acap não sai dali. O governo cedeu aquele espaço para manifestações culturais - assinala.

- Já enviamos a notificação para a desocupação do prédio - informa Simone Harger da FCC.

- Normalmente, o prazo é de 90 dias para que o espaço seja desocupado. Se o governo do Estado não cumprir o que está no acordo de cessão, liberar o espaço e usar como deve, ou seja, para fins públicos, será multado - alerta Isoldi Espíndola, gerente do Patrimônio da União em Santa Catarina.

19/02/2010 - O poeta português Luís Serguilha, que está há dois meses morando no Brasil, fará um recital no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis, na terça-feira (23), às 18 horas, com entrada gratuita. No evento, que tem apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), ele apresentará poesias dos livros "Extraviário", de Dennis Radünz, "Flauta sem Boca", de Marco Vasques, ainda inédito, "Nos Limites do Fogo", de Péricles Prade, e "Amigo da Labareda", de Rodrigo de Haro.

Serguilha, que atualmente reside no Rio de Janeiro, veio ao Brasil finalizar um novo livro e participar de congressos na área de literatura. Além de escritor, ele é também um pesquisador dos poetas contemporâneos brasileiros. Sobre os poemas selecionados para o recital, cita a intensidade passional e as características "piroclásticas" dos mesmos, mostrando o fogo enquanto elemento transformador de energia.

Luís Serguilha nasceu em Vila Nova de Famalicão, Portugal. Poeta e ensaísta, entre suas obras estão: O périplo do cacho (1998), O outro (1999), Lorosa´e - Boca de Sândalo (2001), O externo tatuado da visão (2002), O murmúrio livre do pássaro (2003), Embarcações (2004), A singradura do capinador (2005), Hangares do Vendaval (2007), As processionárias (2008), Roberto Piva e Francisco dos Santos: na sacralidade do deserto, na autofagia idiomática-pictórica, no êxtase místico e na violenta condição humana (2008). Recebeu em 2000 o Prêmio de Literatura Poeta Júlio Brandão. Participou de vários encontros internacionais de literatura e possui textos publicados em diversas revistas de literatura no Brasil, Espanha e em Portugal, além de outros trabalhos traduzidos em língua espanhola e catalão.

O QUê: Recital com o poeta português Luís Serguilha

QUANDO: terça-feira (23), às 18 horas

ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, Praça XV de Novembro, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8091

QUANTO: gratuito

Pomerode (13/8/2009) - O governador Luiz Henrique e o vice-governador Leonel Pavan inauguraram na noite de quinta-feira (13) em Pomerode, no Vale do Itajaí, o Teatro Municipal de Pomerode, construído em uma área de 1.550 m² e com capacidade para 524 espectadores. Em seu discurso, Luiz Henrique enfatizou a importância do novo teatro para o turismo na região. "Este complexo representa um grande avanço cultural para Santa Catarina", afirmou, lembrando que a Alemanha conta com uma estrutura de 480 teatros que encenam 110 mil espetáculos por ano e empregam cerca de 40 mil pessoas. O primeiro espetáculo foi apresentado pelos bailarinos da Escola Balé Bolshoi com a peça a Grande Suíte do Ballet Don Quixote.

A nova casa de espetáculos está localizada no Centro Cultural do município, numa área conhecida anteriormente como "Complexo Weege", um dos mais importantes conjuntos industriais do Vale do Itajaí. O projeto arquitetônico levou em conta este contexto - instalações industriais e comerciais - e foi concebido com uma arquitetura peculiar. Desta forma, o teatro se harmoniza com a arquitetura do conjunto, buscando elementos característicos, como telhados cerâmicos, alvenaria de tijolos aparentes e com reboco, estruturas de madeira e volumetria.

O auditório recebeu o nome de Rodolfo Siewert - cidadão pomerodense com influência cultural em sua época, enquanto o Espaço Cultural homenageia Hermann Gehrmann - alemão empreendedor, proprietário do Hotel Oasis, sinônimo de requinte na Pomerode na década de 1950 no século passado, e a Praça Cultural traz no nome de Marlene Dietrich - uma das maiores artistas alemãs.

Na obra foram investidos R$ 3,5 milhões, sendo R$ 2,5 milhões em recursos do Governo do Estado e R$ 1 milhão bancados pela Prefeitura Municipal. Desde 2005, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, destinou cerca de R$ 20 milhões dos fundos estaduais de incentivo para a construção, revitalização e aparelhamento de teatros em todo o Estado, incluindo a atual reforma do Centro Integrado de Cultura (CIC).

Entre as autoridades presentes estavam o o prefeito municipal, Paulo Pizzolatti; a vice-prefeita Gladys Knaesel; o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel; o secretário de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Paulo França; o secretário de Desenvolvimento Regional de Timbó, Luiz Polidoro; a presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires, além do deputado federal João Pizzolatti e os deputados estaduais Giancarlo Tomelin e Jean Kuhlmann.


Os usuários da Biblioteca Pública de Santa Catarina já podem fazer suas pesquisas em um ambiente climatizado. Dos 26 equipamentos adquiridos, apenas dois não foram colocados, por precisar de pontos de energia ainda não instalados. Um outro necessita de manutenção.

A administração espera que ate o final da semana o sistema esteja completamente funcionando. A refrigeração, além de tornar o ambiente mais agradável aos estudantes e pesquisadores, é importante para conservar o acervo.

O geógrafo João Batista Soares há mais de um ano freqüenta a biblioteca para o desenvolvimento de uma pesquisa com base em jornais antigos. "Em uma temperatura ambiente é melhor de trabalhar. Quando não tinha ar-condicionado tínhamos que encarar calor de mais de 30ºC. Até evitava vir aqui", confessa. O local em que o aparelho split fica com temperatura mais baixa é o setor de obras raras.

Segundo a administradora interina da biblioteca, Rosalba de Paula, 21ºC é o indicado para preservação dos documentos que datam de mais de cem anos.

O sistema de refrigeração deveria estar proto no dia 16 de janeiro, mas a entrega atrasou em quase um mês. De acordo com a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a empresa WZ Comércio e Serviços Hospitalares, vencedora da licitação, não conseguiu todos os equipamentos no tempo determinado, por falta de produto no mercado.

O valor do investimento foi de R$ 85.886,00. Os aparelhos têm capacidade entre 7.000 e 60.000 BTUs (Unidade Térmica Britânica). A biblioteca conta com 116 mil volumes entre livros, revistas e jornais.

OPINIãO

"Agora já estamos em uma condição humana de trabalhar. Com a climatização, ajuda até a conservar os materiais, que estragam com o suor da gente."

Fernando Guedert, estudante

"Estudar em um ambiente com ar-condicionado é melhor, pois, quanto mais nos sentimos bem, melhor será a nossa produção. Para mim, ficou ótimo."

Dafine Claro, estudante