O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) abre suas portas, a partir de 8 de agosto, para duas novas exposições, ambas promovidas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), que apresentam segmentos de sua coleção. "Momentos do Acervo" divide-se em duas partes: "Núcleo Inicial 1949 / 1951" contempla a seleção das primeiras obras que deram início ao acervo do museu; e "Doação e Aquisições - 2005 / 2008", na sala especial, prioriza os desenhos a nanquim do artista plástico Hugo Mund Júnior. "GAPF 50 anos", a outra exibição, busca reconstruir a primeira exposição do Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis, com a exibição de 26 obras, retomando diversos suportes e materiais. Ambas exposições estarão abertas para visitação até 07 de setembro.
"Núcleo Inicial" revisita as primeiras obras do acervo do museu, nascido da iniciativa do escritor carioca Marques Rebelo e do empenho de intelectuais do estado, participantes do Grupo Sul, movimento renovador da arte catarinense. O destaque da sala especial, compondo os eleitos pela curadoria de "Doação e Aquisições - 2005 / 2008", é o artista plástico, escritor, educador e ex-diretor do Masc, Hugo Mund Júnior. Também integrante do Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis, ele doou 50 desenhos a nanquim sobre papel, todos realizados entre 1961 e 1962. Mund estudou xilogravura com um grande mestre da técnica, Osvaldo Goeldi. Depois de alguns empreendimentos na área da pintura, o artista plástico vislumbrou a gravura, o desenho e as artes gráficas, de maneira geral, como o método particular de expressão de sua compreensão do mundo.
As 80 obras que farão parte da mostra "GAPF 50 anos" contemplam artigos de jornais, documentos da criação oficial do grupo, fotografias e ilustrações sobre Cruz e Souza, poeta homenageado na ocasião. Os trabalhos são de autoria do grupo: Aldo Nunes, Dimas Rosa, Ernesto Meyer Filho, Hiedy de Assis Corrêa (Hassis), Hugo Mund Júnior, Pedro Paulo Vecchietti, Rodrigo de Haro, Tércio da Gama e Thales Brognoli. A diversidade poética da equipe abraça suportes como desenhos, gravuras e xilogravuras, tapeçarias, estudos em preto e branco, pinturas e ilustrações.
Durante a primeira mostra, os artistas organizaram um concurso de ilustrações baseadas na poética de Cruz e Sousa. O vencedor foi Hugo Mund; o segundo lugar, ocupado por Meyer Filho. Ambas as ilustrações, históricas, farão parte desta mostra comemorativa, organizada pela Fundação Hassis, Instituto Meyer Filho e Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), com curadoria de João Evangelista e Kamilla Nunes, e patrocinada pela Brognoli Negócios Imobiliários.
SERVIçO:
O QUê: Abertura das exposições Momentos do Acervo (Núcleo Inicial - 1949 / 1951 e Doações e Aquisições - 2005 / 2008) e GAPF 50 anos.
QUANDO: Sexta-feira, 08 de agosto, às 19h30min. Visitação: 09 de agosto a 07 de setembro, das 13 às 21h, de terça a domingo.
ONDE: Museu de Arte de Santa Catarina - Masc. Centro Integrado de Cultura - CIC. Avenida Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis. Fone: (48) 3953-2318
QUANTO: Gratuito.
O segundo Festival Internacional de Teatro de Animação - 2º FITAFLORIPA, que tem apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) através do Funcultural, acontecerá nos dias 18, 19, 20, 21 e 22 de junho de 2008, em diferentes teatros, ruas e espaços de Florianópolis.
O evento promove apresentações de grupos internacionais, nacionais e catarinenses, exposições e oficinas.
Para mais informações acesse: www.fitafloripa.com.br
12/11/2008 - A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) está promovendo uma série de oficinas de capacitação para os interessados em participar do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, promovido pelo Governo do Estado. Na segunda-feira (17), às 14 horas, será realizado um encontro em Florianópolis, no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). Na terça-feira (18), às 19h30, a oficina será em Jaraguá do Sul, no Teatro do Sesc. Já foram realizados encontros em Dionísio Cerqueira, Chapecó, Concórdia e Lages. Todas as oficinas são gratuitas e abertas ao público, bastando comparecer ao local para participar. Elas serão ministradas pelo presidente da Comissão de Acompanhamento do Edital, Leone Silva.
Criado pelo Governo do Estado com o objetivo de estimular a produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão cultural no Estado, o Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura busca contribuir para o desenvolvimento das Artes Populares, Artes Visuais, Letras, Música, Dança, Patrimônio Cultura e Teatro. Apoiado pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Conselho Estadual de Cultura (CEC), o edital contempla um investimento total de R$ 6,8 milhões. As inscrições, gratuitas, estarão abertas entre 26 de outubro e 12 de dezembro de 2008.
Tendo como objetivo principal apoiar iniciativas culturais e artísticas do Estado, sobretudo quando revestidas de interesse social, o edital busca a ampliação das oportunidades de criação, distribuição e fruição dos bens culturais. Visa ainda à construção permanente de uma cidadania com possibilidades de incorporar a memória e a diversidade da sociedade catarinense, estendendo o acesso à cultura às mais diversas comunidades.
O Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura contempla sete grandes áreas: Artes Populares, Artes Visuais, Projetos e Obras, Letras, Música, Patrimônio Cultural e Teatro. A área de Artes Populares é subdividido nos segmentos Folclore, Artesanato e Arte Circense. Artes Visuais contemplará Projetos e Obras, e Bolsas de Execução. No segmento Dança, recursos para Produção e/ou Circulação. Na área de Letras, subdivisão nos segmentos Publicações e Escritor na Escola. Para Música, recursos para gravação de CDs e DVDs. Na área de Patrimônio Cultural, investimento nos segmentos Material e Imaterial, Museus e Acervos. Em Teatro, prêmios para circulação, montagem e pesquisa. Os requisitos e as explicações de cada uma das áreas, bem como suas competências exclusivas, estão no Edital.
Como forma de democratizar o processo de elaboração das diretrizes norteadoras de uma política cultural capaz de atender aos anseios e reais necessidades da comunidade, a Fundação Catarinense de Cultura e o Conselho Estadual de Cultura conclamaram artistas, produtores, entidades e outros profissionais do setor cultural para avaliar, durante o mês de agosto de 2008, a redação final do Regulamento do Edital do Prêmio "Elisabete Anderle". As sugestões foram analisadas pela Comissão de Organização e Acompanhamento dos Editais.
Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / (48) 3953-2347
Para acessar o edital completo: clique aqui
Revelar cenas e personagens marcados por religiosidade é o objetivo da obra do artista plástico Frei Ricardo Régis, natural de Juazeiro do Norte. A exposição "Laços de Fé" reúne, pela primeira vez no Estado, 20 fotografias, todas coloridas, e variadas instalações de autoria do padre, no Museu Histórico de Santa Catarina, em mostra promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A exibição começa na quinta-feira, dia 07 de agosto, e permanece aberta à visitação até 07 de setembro.
Padre Frei Ricardo Régis já participou de várias mostras em todo o Brasil e recebeu prêmios no VI Salão de Artes Visuais de Guarulhos, na VI Mostra de Arte e Cultura da Unimed de Ponta Grossa e no Salão de Artes Visuais da cidade de Natal. Criador e organizador da MACC, Mostra de Arte e Cultura dos Capuchinhos, em Fortaleza, seu trabalho fotográfico pode ser dividido em duas vertentes: a paisagem, como um todo, que contempla os movimentos e a cena do cotidiano, repleta de momentos especiais em sua exclusividade; e o perfil, compilação de registros do semblante de pessoas e personagens, com a priorização do desvelamento de traços e marcas próprias dos indivíduos desta cena.
Exemplo do primeiro enfoque, "Laços de Fé" assinala a recriação do movimento, reconstruindo momentos, signos e objetos da fé. Aqui, a autoria do jovem padre cearense revela-se na expressão do sofrimento, da alegria, do cansaço, do trabalho e, sobretudo, da esperança de um povo que percorre quilômetros para pagar suas promessas e pedir alguma graça para os dias vindouros. Celebra, em última instância, desejos individuais capazes de nortear situações de fé: saúde, paz, alegria, chuva, colheitas produtivas.
O cenário, sugestivo, situa o espectador diante da estátua de padre Cícero, na cidade de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará. Está lá o celeiro perseguido pelo artista para resgatar as cenas de romeiros provenientes de diversas regiões, especialmente do nordeste brasileiro, seja de ônibus, pau-de-arara, carroça, bicicleta e até mesmo a pé. Seguindo esta trilha, "Laços de Fé" objetiva apontar detalhes da cultura da fé, desdobramento típico da identidade brasileira, compartilhando suas idiossincrasias: a aventura pelos caminhos do sagrado, as descobertas do corpo e da alma, os desejos individuais mais profundos, as cerimônias capazes de consolar e aninhar as inquietações do homem. Segundo o padre, para a compreensão do imaginário popular do homem brasileiro, sujeito aos caprichos de uma realidade "excessiva", "é necessário perceber a importância dos rituais, principalmente os religiosos".
SERVIçO:
O QUê: Abertura da exposição "Laços de Fé", de Padre Frei Ricardo Régis.
QUANDO: Quinta-feira, 07 de agosto. Visitação: 07 de agosto a 07 de setembro. De terça à sexta, das 10 às 18 horas. Sábados, domingos e feriados: das 10 às 16 horas.
ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina. Palácio Cruz e Souza. Praça 15 de Novembro, 227 - Centro.
Fone: (48) 3028-8090
QUANTO: Gratuito.
Neste sábado, dia 7, às 16h30min, na Mostra Extra-FAM, no Cinema do CIC, a atriz Julia Lemmertz estará presente na sessão que exibe o filme Mulheres Sexo Verdades Mentiras, de Euclydes Marinho (81min, Ficção, RJ), no qual protagoniza uma documentarista bem sucedida e realizada em sua profissão que, depois de 20 anos de um casamento morno, descobre o verdadeiro prazer do sexo com outro homem.
Perto de completar 30 anos de carreira e outros 13 à frente da Revista do Cinema Brasileiro, o grande espaço de promoção do cinema nacional e de seus realizadores, Júlia Lemmertz é a atriz homenageada do 12º FAM, no dia 7 de junho, às 20h15, antes da sessão de Longas do Mercosul. Júlia recebe os cumprimentos pela sólida atuação profissional e por todo o trabalho de divulgação do cinema brasileiro.
é a essa artista de olhar doce e sereno, intensa em cena e discreta fora dela, esquiva às armadilhas do sucesso e lúcida na condução de uma vida sem deslumbres e entregue à arte, que o FAM - que tem o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) através do Funcultural, presta reverência.
Gaúcha de Porto Alegre, Júlia cresceu no meio artístico. A primeira experiência nas telas foi aos 5 anos no colo da mãe, a inesquecível atriz Lilian Lemmertz, no filme As Amorosas, de Walter Hugo Khouri. Filha do também ator, contista, poeta, dramaturgo e tradutor Linneu Dias, a fruta não caiu longe do pé.
TELEVISãO
No início dos anos 80, marca a estréia na televisão integrando o elenco de Os Adolescentes, de Ivani Ribeiro, para em seguida ganhar papel de destaque na última obra de Janete Clar, Eu Pometo. Desde então participou de inúmeras novelas e minisséries na TV como Tenda dos Milagres, Kananga do Japão, Amazônia - De Galvez a Chico Mendes, O Beijo do Vampiro, Celebridade e a recente Desejo Proibido. Também protagonizou as co-produções entre cinema e TV de Marco Altberg Mangueira - Amor á Primeira Vista e Amor que Fica, ao lado do marido e ator Alexandre Borges.
TEATRO
O casamento de 15 anos com Alexandre Borges é fruto da parceria teatral numa montagem do maior clássico dos palcos, Hamlet, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. No teatro, também atuou nas peças Orlando, de Virginia Woolf, e Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne, sob direção de Bia Lessa; Eu Sei que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor; As Três Irmãs, de Anton Tchekhov e direção de Enrique Diaz; e Molly Sweeney - Um Rastro de Luz, de Brian Friel e direção de Celso Nunes.
CINEMA
Mas é no cinema que a atriz ganha destaque. Com A Cor do seu Destino, de Jorge Duran, é eleita a Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília em 1986. Em 1999, em nova parceria profissional com o marido, é indicada ao Grande Prêmio Cinema Brasil, na categoria de Melhor Atriz por Um Copo de Cólera, comentada adaptação de Aluísio Abranches para a obra de Raduan Nassar.
Atuou, entre outros filmes, em Até que a Vida nos Separe, de José Zaragoza; Jenipapo, de Monique Gardenberg; A Hora Mágica, de Guilherme de Almeida Prado; As Três Marias, de Aloísio Abranches e Jogo Subterrâneo, de Roberto Gervitz. Entre as produções recentes estão Mulheres, Sexo, Verdades e Mentiras, de Euclydes Marinho e Meu Nome Não é Johnny, de Mauro Lima.
REVISTA DO CINEMA BRASILEIRO
Desde 1995, Júlia Lemmertz apresenta o programa Revista do Cinema Brasileiro, idealizado pelo diretor e produtor Marco Altberg e realizado pela TVE Brasil. Concebido para apoiar a atividade cinematográfica brasileira que retomava a sua produção, o Revista iniciou sua exibição em TVs Educativas e depois na TV Cultura de São Paulo, com duração de 30 minutos. Exibido no Canal Brasil a partir de 1998, tem ali uma versão de 60 minutos.
O programa é há 13 anos uma vitrine da produção cinematográfica nacional. Nesse período, acompanhou o surgimento da nova geração de cineastas, como Carla Camuratti, Walter Salles, Fernando Meirelles, Beto Brant, Tata Amaral, Eliane Caffé, Luis Fernando Carvalho, Anna Muylaert, Andrucha Waddington, Toni Venturi, Lais Bondanzky e João Moreira Salles.
Ao mesmo tempo, reviu a trajetória de diretores brasileiros consagrados, como Nelson Pereira dos Santos, Julio Bressane, Ruy Guerra, Sergio Rezende, Caca Diegues, José Mojica Marins, Walter Lima Jr. e Zelito Vianna.
Traz também a cobertura dos principais eventos e festivais de cinema no Brasil e tudo sobre filmes em produção, projetos em andamento, making of, lançamentos e as novas tecnologias disponíveis.
12º FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul
De 6 a 13 de junho, no CIC
Florianópolis - SC