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O músico Sabarah, acompanhado de sua banda, é a atração desta sexta-feira, dia 1 de agosto, às 18h, no projeto "Sexta no Jardim", promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa. O projeto oferece gratuitamente, sempre às sextas-feiras, nos jardins do palácio, no Centro de Florianópolis, apresentações de música, teatro e dança.

Sabarah está no mundo do samba há muitos anos. Desde sua infância gostava de andar com os mais velhos para poder participar das Rodas de Samba da época. Mais tarde tornou-se jogador de futebol, mas nunca afastou a música da sua vida e o seu local preferido eram as concentrações.
Hoje é um dos intérpretes da Escola de Samba Unidos da Coloninha, onde aprendeu desde criança a dar seu próprio sangue para vê-la brilhar.

Também é um dos fundadores do Grupo Senti Firmeza, onde participou, como vocalista, do 1º Planeta Atlântida, integrando assim o primeiro grupo a tocar samba no referido evento. No Grupo Senti Firmeza, abriu muitos shows nacionais, fez vários shows com casas lotadas e gravou um CD de grande sucesso. "Este único CD foi cantado nos quatro cantos do Brasil", lembra o artista.

Atualmente Sabarah está iniciando carreira solo, apresentando-se desta forma em vários locais, como na sua Unidos da Coloninha, teatros e até na Feijoada do Cacau. Também teve participação especial no Brognoli Acústico, no Dia Nacional do Samba, na gravação do CD da Big Band (Aeronáutica) no Teatro do CIC, na gravação do DVD da Banda do Município de São José, entre outros eventos.

O QUê: Projeto "Sexta no Jardim", com Sabarah e Banda.

QUANDO: sexta-feira (1º de agosto), às 18h.

ONDE: Jardins do Palácio Cruz e Sousa (em caso de chuva a apresentação será transferida para o interior do Museu Histórico de Santa Catarina), Praça 15 de Novembro, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8091.

QUANTO: gratuito.

Foram prorrogadas até o dia 1º de setembro as inscrições para o 10º Salão Nacional Victor Meirelles 2008. Promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o concurso tem como objetivo incentivar a produção atual das artes plásticas no Brasil e torná-la acessível ao público. Ao todo, o Governo do Estado distribuirá R$ 220 mil em prêmios. Serão selecionados 30 trabalhos que receberão, cada um, um Prêmio Participação no valor de R$ 5 mil. Além disso, também a título de premiação, serão realizadas quatro aquisições para o acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), no valor de R$ 25 mil para o primeiro colocado, e R$ 15 mil para os segundo, terceiro e quarto colocados. Todos as obras selecionadas será expostas ao público entre os dias 4 de novembro e 4 de janeiro de 2009.

"A realização do Salão Victor Meirelles reitera a preocupação de Santa Catarina com as manifestações expressivas da arte contemporânea brasileira", afirma a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires. Criado em 1993, o Salão inicialmente tinha abrangência estadual, e assim se manteve até 1997, quando passou a ter âmbito nacional. Voltado para as artes visuais e realizado a cada dois anos, tem sido consagrado pela crítica nacional como um dos mais rigorosos do País na atualidade. Desde sua primeira edição contou com a presença de críticos importantes em sua comissão julgadora, como Tadeu Chiarelli, Márcio Doctors e Araci Amaral, ganhando grande repercussão no sistema das artes visuais, tanto no Brasil quanto no Exterior.

Para esta 10ª edição, o Salão ganhou uma significativa ampliação nos valores da premiação, já que a edição anterior, realizada em 2006, ofereceu R$ 3 mil para cada um dos 30 selecionados, além de R$15 mil para a aquisição de duas obras, totalizando R$ 105 mil. A atual edição está aberta à participação de artistas brasileiros, residentes no Brasil ou no exterior, também podendo participar artistas estrangeiros legalmente residentes no Brasil. Não serão aceitas obras já premiadas em outros Salões, assim como não serão aceitos trabalhos realizados com materiais perecíveis ou adulteráveis, que prejudiquem a apresentação de outros trabalhos ou comprometam a integridade física do local, dos funcionários ou do público em geral. A seleção, cujo resultado será divulgado em 8 de setembro, será realizada em etapa única pela Comissão de Seleção, composta por cinco críticos de arte.

Abaixo, o regulamento. Mais informações podem ser obtidas no site do Museu de Arte de Santa Catarina: www.masc.org.br

X Salão Nacional Victor Meirelles

Regulamento

Preâmbulo

Com a intenção de incentivar a produção atual das artes plásticas no Brasil e torná-la acessível ao público, a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, a Fundação Catarinense de Cultura, e o Museu de Arte de Santa Catarina, apresentam aos interessados o regulamento da 10ª edição do Salão Nacional Victor Meirelles.

1. Participação

1.1 O 10º Salão Nacional Victor Meirelles - Edição 2008 - será realizado no Museu de Arte de Santa Catarina - MASC - , no período de 04 de novembro de 2008 a 04 de janeiro de 2009.

1.2 O 10º Salão Nacional Victor Meirelles está aberto à participação de artistas brasileiros, residentes no Brasil ou no exterior, ou à de artistas estrangeiros legalmente residentes no Brasil.

1.3 Não serão aceitas obras já premiadas em outros Salões.

1.4 Não serão aceitos trabalhos realizados com materiais perecíveis ou adulteráveis, que prejudiquem a apresentação de outros trabalhos ou comprometam a integridade física do local, dos funcionários do Museu e do público em geral.

1.5 O Salão fornecerá certificados aos artistas selecionados, em número de até 30 (trinta) participantes. A estes será atribuído o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), como Prêmio Participação, a ser pago até a data do encerramento do 10º Salão Nacional Victor Meirelles.

2. Inscrição

2.1 A inscrição será feita no período de 23 de junho a 22 de agosto de 2008, (considerando data de postagem) mediante o preenchimento de ficha própria ou fotocópia, que deverá ser acompanhada de dossiê do artista. A ficha de inscrição será assinada pelo próprio artista, ou por procuração, e encaminhada ao MASC, no seguinte endereço: Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - CEP: 88025-202 Florianópolis / SC.

2.2 O dossiê, que deverá ter o formato A4, será integrado por um currículo resumido e fotos de boa qualidade técnica dos trabalhos a serem apresentados. Estes devem ser devidamente identificados com título, data, técnica, dimensões e valor comercial dos mesmos.

2.3 Os dossiês deverão ser entregues pessoalmente ou encaminhados pelos Correios nas datas já mencionadas.

2.4 Os dossiês dos artistas selecionados não serão devolvidos, permanecendo nos arquivos do MASC. Os dossiês dos inscritos não selecionados estarão à disposição dos mesmos após a inauguração do Salão, no Núcleo de Exposições e Montagem do MASC. Os dossiês somente serão remetidos pelos Correios, caso o artista tenha anexado ao mesmo, no ato da inscrição, um envelope adequado, selado no valor da remessa e endereçado ao próprio artista.

2.5 Os trabalhos: pintura, gravura, desenho, fotografia, escultura e outros, deverão ser inscritos em número de 03 (três) mediante envio de fotos coloridas no tamanho 20 x 25 cm, uma para cada trabalho. Cada artista poderá concorrer em uma modalidade apenas. No caso de esculturas, as fotos serão três para cada trabalho, tomadas em ângulos diferentes.

2.6 Instalações, performances, trabalhos em video-arte são limitados a 01 (uma) unidade de inscrição. No caso de instalação, requerem-se 05 (cinco) fotos de ângulos diversos, acompanhadas de um esquema gráfico de montagem. No caso de video-arte, deverá ser anexado DVD ou CD Rom, com no máximo 10 minutos de duração.

2.7 O artista inscreverá seus trabalhos dentro dos seguintes limites de espaço e tempo:

a) a instalação terá no máximo 9 m2 (nove metros quadrados) na base e 3m (três metros) de altura;

b) as performances não poderão ultrapassar a duração de 10 (dez) minutos e deverão ser inscritas mediante DVD ou CD-Rom que repetirá o conteúdo até o término da mesma.

3. Seleção

3.1 A Seleção será realizada em etapa única por uma Comissão de Seleção, composta por 05 (cinco) críticos de arte reconhecidos nacionalmente que avaliarão os trabalhos mediante os dossiês enviados pelos artistas.

3.2 Da sessão de seleção será lavrada ata, em que serão fundamentados os critérios adotados.

3.3 A Comissão de Seleção selecionará trabalhos de até 30 artistas.

3.4 O resultado da seleção será publicado na imprensa escrita e no site: www.masc.org.br Aos artistas selecionados serão remetidos ofícios, confirmando a seleção.

3.5 Os trabalhos serão selecionados em etapa única, nos dias 06 e 07 de setembro de 2008.

4. Recepção dos Trabalhos

A recepção dos trabalhos será realizada no período de 25 de setembro a 15 de outubro de 2008.

5. Aquisição para o Acervo

5.1 Haverá quatro aquisições para o Acervo do MASC, no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), a título de premiação, assim discriminados:

1º lugar: R$ 25.000,00 (Vinte e cinco mil reais).

2º, 3º e 4º lugares: R$ 15.000,00 (Quinze mil reais cada).

5.2 Os trabalhos premiados serão incorporados à coleção do MASC desde que não prejudiquem a integridade do acervo, ou desde que possam adequar-se ao espaço da reserva técnica. Caso contrário, poderá ser negociada com o artista a substituição do trabalho por outro, ou pelo registro da obra, que se faria via projeto, memorial descritivo, vídeo, CD-Rom, etc.

6. Transporte

6.1 Os artistas selecionados deverão enviar seus trabalhos acompanhados de nota fiscal avulsa ( se enviados por Transportadora). Os trabalhos deverão ser acondicionados em embalagens apropriadas, que possibilitem sua reutilização e garantam segurança no retorno. As despesas de envio e retorno das obras correm por conta do artista.

6.2 O órgão promotor fica isento de qualquer responsabilidade por eventuais danos ocorridos às obras enviadas, durante o transporte.

7. Montagem e Desmontagem

7.1 O plano de exposição das obras selecionadas para o 10º Salão Nacional Victor Meirelles é de responsabilidade exclusiva de sua Curadoria, sendo montado pela equipe do Museu de Arte de Santa Catarina.

7.2 O artista participante com obra não convencional poderá assumir a responsabilidade pela montagem, operação, preservação, manutenção e desmontagem, devendo a mesma estar pronta no local designado pelo curador até 03 (três) dias antes da abertura do Salão.

7.3 Obriga-se o artista a fornecer equipamentos especiais e responsabilizar-se por eles.

7.4 Os artistas selecionados com performance deverão definir, junto à Comissão Organizadora, seus programas de apresentação, arcando com todas as suas despesas.

8. Devolução das Obras

8.1 Os artistas selecionados não poderão retirar seus trabalhos antes do encerramento do Salão. Após o encerramento, terão 45 (quarenta e cinco) dias para fazê-lo, no Núcleo de Exposições e Montagem do MASC. Expirados os prazos estabelecidos para a retirada das obras, o órgão promotor dará a elas o destino que julgar conveniente.

8.2 As obras não retiradas pessoalmente serão devolvidas mediante o prévio contato do artista com a transportadora de sua escolha, para que a mesma retire as obras no local, com o frete pago pelo artista.

9. Disposições Gerais

9.1 Os artistas deverão comunicar ao órgão promotor, eventuais mudanças de endereço.

9.2 As imagens de todos os trabalhos selecionados poderão ser utilizadas livremente para fins de divulgação do Salão, sem representar qualquer ônus ao órgão promotor do mesmo.

9.3 Aos membros das Comissões Organizadora e Julgadora, bem como aos curadores de salas especiais, é vedada a participação no Salão.

9.4 Ao assinar a ficha de inscrição, o concorrente declara aceitar todas as normas estabelecidas neste Regulamento.

9.5 Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora do Salão, ou pela Comissão de Seleção e Premiação.

Cronograma do 10º Salão Nacional Victor Meirelles

- Inscrição: 23 de junho a 22 de agosto de 2008.
- Seleção: 06 e 07 de setembro de 2008.
- Resultado da seleção: 08 de setembro de 2008.
- Envio das obras selecionadas: 25 de setembro a 15 de outubro de 2008.
- Premiação: 01 de novembro de 2008.
- Abertura: 04 de novembro de 2008.
- Encerramento: 04 de janeiro de 2009.

A Associação Nipo-Catarinense e a Fundação Catarinense de Cultura promovem:

RECITAL DE CANTO E PIANO

Homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

MASAMI GANEV

ALBERTO ANDRéS HELLER

Teatro álvaro de Carvalho

24 de junho, 21:00h

Ingresso: R$ 20,00 / R$ 10,00 (meia-entrada)

PROGRAMA

KOUSAKU YAMADA Sakura Sakura

TORAJI OHNAKA Yashinomi

KOUSAKU YAMADA Akatonbo

YOSHINAO NAKADA Chiisai aki mitsuketa

YOSHINAO NAKADA Yuki no furu machiwo

VILLA-LOBOS A lenda do caboclo [piano solo]

VILLA-LOBOS Lundú da Marqueza de Santos

Nesta Rua

Canção de Amor

FRANCISCO MIGNONE Congada (Dança Brasileira) [piano solo]

Intervalo

CLAUDIO SANTORO Amor em Lágrimas

Acalanto da Rosa

Amor que partiu

LORENZO FERNANDES Tapéra

VILLANI-CôRTES Rua Aurora

TORU TAKEMITSU Litany I [piano solo]

HACHIDAI NAKAMURA Tooku he ikitai

Canção Escolar Aogeba Toutoshi

MAN ARAI Sen no kaze ni natte

Mais informações: www.nipocatarinense.org.br

Solenidade acontecerá no dia 27 de maio, terça-feira, às 18h30, no Masc

A Confraria dos Bibliófilos do Brasil, associação nacional com sede em Brasília e que tem entre seus associados bibliófilos como José Mindlin, escolheu para sua publicação especial de final de ano uma seleção de contos de Harry Laus. A edição limitada de arte, totalmente em tipografia artesanal, com papel especial e encadernação manual, foi distribuída apenas entre os associados da Confraria e teve ilustrações produzidas para o livro pelo artista plástico catarinense Jayro Schmidt, professor das Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), especialmente convidado para o trabalho.

A Família Laus, como forma de tornar mais acessível a obra, resolveu doar alguns de seus poucos exemplares para bibliotecas públicas de SC. Foram escolhidas, por conta de sua representatividade e ligações com o escritor, a Biblioteca da UFSC - Universidade Federal de SC, que preserva o acervo de Harry Laus no Núcleo de Literatura e Memória do Depto. de Língua e Literatura Vernáculas do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, trabalho iniciado pela professora Zahidé Lupinacci Muzart (e que estará presente no evento); a Biblioteca do Museu de Arte de Santa Catarina, onde Laus foi diretor por vários anos; e a Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina, por sua grande visitação pública.

A solenidade acontecerá na Sala Harry Laus do Masc, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, com a presença de seu diretor João Evangelista de Andrade Filho, no dia 27 de maio (mesmo dia e mês em que faleceu Harry Laus) a partir de 18h30, com a presença de todas as diretoras das bibliotecas: Narcisa de Fátima Amboni, da Biblioteca da UFSC, élia Mara Magalhães Brites, da Biblioteca Pública do Estado, e Heloísa Helena Caminha Bradacz, da Biblioteca do Masc.

Estarão presentes ainda a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, bem como farão uso da palavra a professora Luisa Cristina dos Santos Fontes, da Universidade de Ponta Grossa e editora da revista da UEPG, cuja dissertação de mestrado em Letras-Linguística, em 1997, foi sobre a obra de Harry Laus; a professora Taiza Mara Rauen Moraes, da Universidade de Joinville e diretora do Proler, cuja tese de doutorado em 2002, foi sobre os Diários de Laus (transformada em livro pela Editora Letradágua de Joinville); e o presidente da Academia Catarinense de Letras, Lauro Junkes, amigo de Laus e autor de vários textos e artigos sobre ele.

A Família Laus estará representada pelo professor Cesar Laus Simas, da Universidade do Vale do Itajaí, pelo professor Ricardo Laus Simas, do Colégio Atlântico de Itapema, a professora Marilena Laus Bayer e Roberto Laus, economista e empresário da comunicação em Florianópolis, que serão responsáveis pela entrega dos exemplares do livro da Confraria.

Também estarão presentes prestigiando a cerimônia outras pesquisadoras que se debruçaram sobre a obra de Harry Laus produzindo trabalhos acadêmicos. São elas Maria Aparecida Borges Vieira (dissertação de mestrado em 2007), Maria Albertina Freitas de Melo (dissertação de mestrado em 2001), Maristela Della Rocca Medeiros (dissertação de mestrado em 1998). Todos os trabalhos tiveram como orientadora a professora Zahidé Lupinacci Muzart da UFSC, grande responsável pela preservação e divulgação da obra de Harry Laus e que também se fará presente.

Entre os amigos de Laus já confirmaram presença Teresa Collares, ex-diretora do Masc após sua saída em 1992, e Vinícius Alves da Editora Bernúncia, que publicou em livro algumas das obras de Laus.

As ilustrações originais de Jayro Schmidt feitas para o livro estarão expostas no Masc, cedidas para a data numa deferência especial da Confraria dos Bibliófilos do Brasil, cortesia de seu presidente José Salles Netto.

A Família Laus também está produzindo e já colocou online um Blog/Memorial de Harry Laus na Internet com material do seu acervo, aberto a visitas, mensagens, comentários e depoimentos no endereco: http://harrylausvivo.blogspot.com

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) abre nesta quinta-feira, dia 10, no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, a exposição "Espaços Reversíveis". O projeto, elaborado pelos artistas Rubens Mano, Tatiana Ferraz (ambos de São Paulo) e Ana Holck (do Rio de Janeiro), integra, com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o Conexão Artes Visuais, fruto de parceria entre Petrobras, Ministério da Cultura (MinC) e Funarte, que busca difundir e fomentar a reflexão e a produção artística em todos os estados brasileiros, através da circulação e intercâmbio de artistas, críticos, professores, curadores, pesquisadores e profissionais que atuam no campo das artes visuais.

Rubens, Tatiana e Ana têm como uma das disciplinas centrais de sua formação a arquitetura. Segundo a curadora da exposição, a carioca Daniela Labra, em suas pesquisas os três artistas localizam, no cotidiano, estruturas espaciais e sociais que criam no universo urbano nichos onde se concentram inúmeros códigos da convivência humana. "Para esta exposição, lhes foi sugerido que criassem obras que dialogassem com a própria estrutura e logística de funcionamento do Palácio Cruz e Sousa, edifício que não apenas abriga salas expositivas e administrativas, mas que também tem uma função social para a cidade, acolhendo no andar térreo eventos diversos de natureza recreativo-cultural", afirma Daniela.

A curadora lembra que o Palácio carrega uma parte importante da memória local, e que sua estrutura desafia quem lida com arte e arquitetura contemporâneas, impondo assim os cuidados de manuseio que o patrimônio requer - fato comum em outras instituições históricas brasileiras com espaços para exposições temporárias.

As obras apresentadas em "Espaços Reversíveis" são fruto do processo de conhecimento do grupo sobre as condições normativas e físicas do lugar, colocadas a quem vem ocupar seus salões com projetos artísticos. Assim, ao entrar pela sala central, o visitante se depara com a instalação MDC (Múltiplo Denominador Comum), projetada por Rubens Mano e Tatiana Ferraz. Trata-se de um rearranjo formal e arquitetônico flexível elaborado com o mobiliário da instituição utilizado para eventos sociais extra-expositivos, que normalmente é estocado na sala principal e sala-auditório. Uma vez utilizados como estoque, estes espaços têm seu uso artístico de certo modo inviabilizado, e portanto MDC se apresenta como uma instalação-ambiente reversível, que consegue articular todas as salas do andar térreo exclusivamente a favor da função expositiva.

Na parte referente aos trabalhos individuais, Rubens Mano ocupa a sala-auditório esvaziando-a do mobiliário que forma MDC (à exceção do piano que pertence ao salão central), e preenche de luz uma caixa de escada situada nos jardins, criando um circuito que percorre interior e exterior do edifico e se comunica com a rua. Tatiana Ferraz, ocupando uma outra sala térrea, duplica e propõe uma releitura de padrões decorativos existentes nas paredes e no piso do 2º andar, o do acervo histórico que não pode ser mexido. Já Ana Holck, inicialmente inspirada pela estrutura da ponte Hercílio Luz, lança um olhar sobre o processo de aprisionamento da paisagem pelo concreto armado em backlights criados a partir de fotos de seu arquivo pessoal.

"Talvez toda e qualquer exposição de arte seja um espaço reversível, uma zona (não autônoma) temporária. Entretanto, esta mostra vai um pouco além, sendo erguida a partir do reconhecimento e compreensão das demandas da instituição, sendo uma investigação poética que nasceu aqui, aqui se desenvolveu e somente aqui terá sentido pleno", escreve a curadora.

O QUê: Abertura da exposição "Espaços Reversíveis"

QUANDO: quinta-feira, dia 10, às 19h. às 19h30 haverá apresentação da peça composta por Diogo de Haro para piano. Visitação até 11 de maio, terça a sexta, das 10h às 18h, sábados e domingos, das 10h às 16h.

ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, Praça 15 de Novembro, 227, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8090.

QUANTO: gratuito