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(“Galo cósmico c/lua branca”, 1972 (Ernesto Meyer Filho 1919 – 1991). Vida e obra do artista serão abordadas na 5ª edição do projeto Gerações Masc)

Nesta quinta-feira (27/08/2015), às 16h30, o Masc recebe o público em mais uma edição do projeto Gerações Masc. A palestra Meyer Filho e o Modernismo marca a quinta edição do projeto deste projeto, desenvolvido pelo Núcleo de Arte-Educação do Masc e coordenado pela Arte-Educadora Eliane Prudêncio da Costa. As professoras Rosângela Cherem e Sandra Meyer falarão sobre a vida e a obra de Ernesto Meyer Filho, pintor autodidata nascido em Itajaí, que aprendeu desenho e história da arte por meio de livros, exposições, visitações a museus e leituras diversas. Expôs, deste 1960, em galerias e museus do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Buenos Aires e Mar Del Plata. Após o evento, às 19h00, acontecerá a abertura da exposição de longa duração MASC: Núcleo Inicial (clique aqui para release)

Bacharel em Ciências Contábeis e funcionário aposentado do Banco do Brasil, Meyer Filho participou como ilustrador da Revista Sul e foi um dos fundadores e presidente do Grupo de Artista Plásticos de Florianópolis. Responsável pela organizações dos dois primeiros salões de Arte de Santa Catarina e da primeira coletiva de artistas catarinenses fora do Estado, em Curitiba, o artista faleceu em 22 de junho de 1991, em Florianópolis. Seu universo criativo tem servido como fonte inspiradora para inúmeros trabalhos artísticos em vídeo, fotografia, artes plásticas teatro, música e dança.

 

Sobre as ministrantes:

Rosângela Cherem é doutora em História pela USP (1998) e em Literatura pela UFSC (2006). Professora associada de História e Teoria da Arte no Curso Artes Visuais e Programa de Pós-graduação em Artes Visuais no Ceart/Udesc; coordenadora do Grupo de Estudos de Percepções e Sensibilidades e do Grupo Imagem-Acontecimento; orienta, possui pesquisas e publicações sobre História das Sensibilidades e Percepções Modernas e Contemporâneas.

Sandra Meyer é doutora em Artes, Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e filha do artista Meyer Filho. Possui mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998) e graduação em Educação Artística - Habilitação Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1981). É professora associada da Universidade do Estado de Santa Catarina desde 1989, atuando no Curso de Licenciatura em Teatro e no Programa de Pós-graduação em Teatro (mestrado e doutorado). Sandra Meyer também preside o Instituto Meyer Filho.

Sinopse da palestra (por Sandra Meyer)

Peripécias performáticas de Meyer Filho

Como revisitar a imagem de um artista e, ao mesmo tempo, permitir uma visão contemporânea da obra deixada por ele? 

Proponho abordar a obra de Meyer Filho a partir de um viés performático. Sua trajetória como artista não se separa de sua atividade como funcionário público, revelando estratégias de sobrevivência singulares. O artista se reinventava constantemente em uma Florianópolis provinciana, com ações de cunho performativo, em que vida e arte se imbricavam. Praticamente “ilhado” em relação ao sudeste brasileiro, propulsor de vanguardas, Meyer Filho criou estratégias próprias nos anos 1950/60 para viabilizar suas percepções/inclinações modernistas.

A irrupção imagética proporcionada pela obra de Meyer Filho não está dissociada dos relatos do artista sobre suas viagens à Marte, das autobiografias e anotações perspicazes em documentos e obras, das entrevistas concedidas por ele aos veículos de comunicação, da sua vida pessoal e de bancário, dos quintais e viveiros organizados como espaços de criação, dos discursos inflamados.

Considero a voz e a opinião do artista, apresentando-o multifacetado, como o cronista, que ele sempre foi, da cidade e da própria obra, e ressalto suas estratégias de ação e de resistência políticas, aqui entendidas em seu âmbito performativo. Meyer Filho exercitava a imaginação no escape do cotidiano, em ações estéticas cuja dimensão política é ainda pouco visitada.


(fotos: Instituto Meyer Filho)

 

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