Em 1777, os espanhóis invadiram Desterro e o Palácio que hoje é chamado Cruz e Sousa. E, 245 anos depois, a "invasão" será das mulheres de cultura, de história, com muita dança com as professoras e alunas do Studio Ale Gutierrez de Florianópolis. Trata-se de uma intervenção performática nos jardins do Palácio, conduzida por uma misteriosa dama antiga, a partir de danças espanholas e de coro de castanholas, que será realizada no sábado (10), às 11h30.
No auditório do Palácio Cruz e Sousa, no dia 14/12, às 19h30, haverá um pocket show denominado "Baile de Pés Nus", que contará a história e algumas curiosidades da Dança Espanhola em Florianópolis, das primeiras "dansarinas hespanholas" que chegavam de navio ao Desterro e até os meados do século XX, com textos inspirados no Blog "A História do Flamenco em Florianópolis com Pitadas de Brasil", de Alessandra Gutierrez Gomes.
Thelma Eita, bailarina e atriz, será umas das homenageadas da noite de quarta no museu. Florianopolitana, atualmente tem 80 anos e mora no Rio de Janeiro. Aos 13 anos, a menina foi solista de um espetáculo de dança espanhola, realizado nos anos 50, no TAC.
Coreografias: Suraya Helayel Maia, Ale Gutierrez e Coro de Castanholas da professora Claci Claci Ines Schneider.
Totalmente gratuito.
A duração das apresentações é de aproximadamente de 30 minutos.