A orquestra brasileira está surgindo para dar voz aos instrumentos da música brasileira com a mesma potência e força da música clássica, sendo composta de instrumentos que representam a essência da música popular brasileira, como violões 6 e 7 cordas, bandolim, cavaquinho, flauta, clarinete e percussão, somados ao acordeom e piano, contrabaixo e bateria. Ao mesmo tempo, usa o método de trabalho da orquestra clássica, tendo a música escrita como principal referência para o grupo, trazendo o mesmo rigor e precisão nos ensaios, e a organização através de naipes, coordenados por um spalla de cada família de instrumentos.
Na direção artística e piano, está Luiz Gustavo Zago, artista que atua tendo como ponto central a conexão do universo erudito ao mundo popular, trazendo elementos da música popular para dentro da formação orquestral e trabalhando fortemente na revitalização e ressignificação da figura da orquestra nos tempos atuais, buscando conexão com o público jovem e formando uma platéia que consuma os concertos orquestrais seja no teatro ou palco aberto.
Formação:
Piano, regência - Luiz Zago
Violões - Eduardo Pimentel / Filipe Müller
Contrabaixo acústico - Tie Pereira
Cavaquinho - Duh Romão
Bandolim - Lucas Martinez
Acordeon - Rafael Petry
Bateria - Richard Montano
Percussão - Alexandre Damaria
Flauta transversal - Ana Luiza Remor
Flauta/sax - Elio Vistel
Arranjos de Luiz Gustavo Zago e Alexandre Lunardelli
Origens: das raízes à ascensão da música instrumental brasileira
Reverenciada nos quatro cantos do mundo, a música brasileira nasceu tardiamente. Gestada por seus pais Europa e África, em pouco tempo ganhou contornos tão próprios que nos fez pensar que o cavaquinho e o violão são brasileiros, tão ligados que são à nossa identidade musical. A Orquestra Brasileira se propõe a investigar a saga musical do país, desde a sua gestação até o amadurecimento do repertório da nossa música instrumental.
O programa tem duas partes:
1) Origens
A música dos salões da Europa e das festas coletivas na África gestou a música brasileira, quando Chopin encontra o tambor e a mistura acontece, passando pelo choro, pelo nacionalismo romântico de Carlos Gomes, até desembocar no modernismo de Villa Lobos e Jobim.
Noturno (Frederic Chopin)
Coisa N5 (Moacir Santos)
O Guarani (Carlos Gomes)
Corta jaca (Chiquinha Gonzaga)
Bachiana n5 (Heitor Villa-Lobos)
O homem (Tom Jobim)
O trenzinho do caipira (Heitor Villa-Lobos)
2) Multiplicidade
A música popular e as manifestações no Brasil como um todo, com diversos ritmos e identidades que caracterizam cada povo e canto do Brasil. De Milonga das Missões ao arrasta-pé de Qui nem Jiló, não deixamos o samba morrer.
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