Lurdes (BARBARA BRUNO), dona de casa e professora de português, prepara a festa de comemoração dos 22 anos do seu casamento com Roberto (Renato Scarpin), gerente de banco, por quem é ainda apaixonada. Henrique (Bruno Udovic), o filho de 19 anos, estudante de engenharia, ajuda na arrumação. Henrique atende a um chamado de Silvinha (Carla Diaz), por quem está apaixonado, que acaba de sair do ginecologista com um diagnóstico positivo de gravidez. Nada de extraordinário se ela não tivesse apenas 14 anos, não fosse noiva de outro e não estivesse grávida –sem saber – há cinco meses! Lurdes escuta a conversa e se dá conta de que o filho, jovem e sem emprego, se envolveu num drama que irá comprometer toda a família. Silvinha, nervosa e insegura, vai contar aos pais a trágica descoberta aos seus pais Luiz Fernando (Jayme Periard)  e Anézia ( Zulma Mercadante)). Seu pai, Luiz Fernando , presidente do Banco Federal, está às vésperas de ser reeleito presidente. E uma mãe solteira de 14 anos – já que não é mais possível o aborto – cai como granada em suas pretensões. A única saída plausível é casar Silvinha com o sedutor, um menino pobre, péssimo partido para uma herdeira de bilhões. Essa realidade é constatada in loco, porque ao ir ao encontro do futuro genro, Luiz Fernando descobre que Roberto, pai do rapaz, é um mero gerente do Banco Federal, o seu banco. Romero (Gerardo Franco), é seu assessor puxa saco e extra competente, e tem um caso secreto com sua esposa Anézia. É nessa atmosfera de crise e desespero que a festa de Lurdes ameaça naufragar, quando as circunstancias desencadeadas pela paixão de Henrique por Silvinha acabam por revelar uma terrível suspeita: seu marido que ela ama, respeita e admira tem um caso fora do casamento. Da dor da revelação e dos lances pouco edificantes no acerto de contas para a eventual união dos jovens e salvaguarda da Presidência do Banco Federal, emerge a heroína: Lurdes, uma mulher simples, pobre, porém integra e verdadeira, cuja dignidade e caráter acabam por resgatar os valores morais e afetivos que todos conservamos. Silvinha e Henrique representam a esperança e o futuro. Eles saem incólumes da tragédia, salvos pela pureza do afeto que os une.

 

Bárbara Bruno -Lourdes

Jayme Periard – Luiz Fernando

Renato Scarpin - Roberto

Zulma Mercadante -Anézia

Bruno Udovic - Henrique

Carla Diaz - Silvinha

Gerardo Franco – Romero

 

Texto  - Juca de Oliveira

Direção - Bárbara Bruno

Cenógrafo -  Marcelo Oliveira

Trilha Sonora - Aline Meyer

Iluminção – Roberto Lage

Design Gráfico e Arte Final – Rodrigo Pagano

Divulgação – Cacau Hygino