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O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esportes, José Roberto Martins, oficializou na tarde de segunda-feira  (12) a retomada da parceria entre o Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras e o navegador Amyr Klink, benemérito do museu. Na ocasião, foi assinado o termo de cooperação que rege o Conselho Gestor do Museu. “Quero ser mais um marinheiro nesta causa”, declarou o secretário Beto Martins. “Precisamos e administradores com visão”, completa a superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Nacional (Iphan-SC) , Liliane Nozzola.

Para a administradora do museu, Andréia de Oliveira, começa um novo momento. “Queremos que todos saibam que não é somente um museu, mas um conceito que deve ser compreendido por todo o grupo, como centro de referência de preservação da história da navegação”. Participam do Conselho Gestor o Iphan; Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esportes; Fundação Catarinense de Cultura; Santa Catarina Turismo; Porto de São Francisco do Sul; prefeitura Municipal de São Francisco do Sul; Associação dos Amigos do Museu Nacional do Mar e o benemérito Amyr Klink. O objetivo básico da união de esforços, garantiu o secretário Beto Martins, é a manutenção, valorização, e o desenvolvimento do museu e para que a comunidade, definitivamente, aproprie-se dele.

Mais sobre o museu - O Museu foi instalado nos antigos armazéns da extinta Empresa de Navegação Cia Hoepcke onde é possível ainda visualizar os antigos trilhos para vagonetes que ligavam os amplos galpões aos trapiches onde atracavam os navios.

A construção está em sintonia com a bela Baia Babitonga. No passado os armazéns guardavam erva-mate, sacos de sal e outros produtos, além de presenciar a circulação de inúmeros trabalhadores, passageiros e comerciantes interessados no transporte marítimo.

Atualmente, após ser restaurado serve de porto seguro para canoas de um pau só, canoas bordadas do litoral catarinense, canoas do baixo São Francisco, canoas de tolda ou Sergipana, a canoa Chacreira do Rio Grande do Sul e ainda; as baleeiras de casco liso ou trincado pintadas de cores vivas, que são do ponto de vista da carpintaria, verdadeiras obras-primas. Traineiras, botes, jangadas de cinco paus, jangadas de tábuas, Saveiros da Bahia que são os descendentes dos caravelões da costa e o cúter do Maranhão. Essas e muitas outras embarcações estão distribuídas em salas temáticas configurando o que há de mais expressivo quando se fala em barcos tradicionais do nosso país.

Na sala dedicada ao navegador Amyr Klink, o famoso navegador brasileiro, o museu tem a canoa que ele ganhou quando criança. Seu barco IAT que ficou por algum tempo em exposição no museu, foi levado para restauro e no momento não integra a exposição.

O acervo do Museu Nacional do Mar é composto por 91 embarcações em tamanho original e cerca de 150 miniaturas que estão expostas na sala do modelismo e mais a Coleção Alves Câmara do séc. XXI que é a reprodução da coleção original que se encontra no espaço cultural da Marinha com sede no Rio de Janeiro. A ideia de reproduzi-la em escala (1:25) foi estimulada pelo navegador Amyr Klink. Nasceu desta forma a Coleção Alves Câmara do sec. XXI que já possui 88 modelos de embarcações tradicionais de todo o Brasil, agregando outros modelos tradicionais além dos da coleção real. A confecção da Coleção Alves Câmara contou com a colaboração, dos modelistas – Carlos Heitor Chaves, Luiz Lauro Pereira Junior e Conny Baumgart, este, o modelista de barcos e de pássaros.

Todo acervo do Museu Nacional do Mar foi tombado por Lei Federal em 2010.

O Museu Nacional do Mar abriga também o acervo da Biblioteca Kelvin Palmer Rothier Duarte, formada por mais de mil e quinhentos volumes de temática naval incluindo obras raras, fotografias, desenhos e cartas náuticas.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A história da navegação é contada de forma lúdica para meninos e meninas que visitam o Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras, em São Francisco do Sul. As enquetes teatrais são apresentadas de terça-feira a sábado, das 10h às 16h, mediante agendamento, e atende todas as idades, em grupo.

As cenas são interpretadas pelos atores Jeanine Rhinow e Tiago Constante. A dupla interpreta o trovador e a boba da corte, ao som de músicas medievais.

(Foto: Márcio Henrique Martins / Assessoria de Comunicação FCC)

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC