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No mês de novembro o projeto Cultura Não Tem Idade, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com o intuito de levar cultura e entretenimento para grupos de idosos, oferecerá visitação à Casa de Campo Governador Hercílio Luz, em Rancho Queimado (SC), e oficina de sensibilidade com argila, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
 
A visitação à Casa de Campo Governador Hercílio Luz ocorrerá no dia 17 de novembro, e iniciará às 14h30, com visita guiada, seguida de contação de histórias e piquenique no gramado da Casa. É de responsabilidade de cada grupo fornecer o transporte e alimentação para os idosos que participarão da visita. As vagas são limitadas a 40 pessoas. 
 
Para trabalhar a sensibilidade será oferecida uma oficina onde os idosos farão peças com argila, no dia 29 de novembro, às 13h30, no espaço Lindolf Bell, localizado no CIC. A atividade é gratuita e tem capacidade para 25 pessoas.
 
Para participar da programação oferecida é necessário fazer a inscrição pelo telefone (48) 3664-2585 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., nos quais também é possível obter mais informações. 
 
O projeto visa atingir idosos residentes de asilos e casas de repouso, mas também pode participar qualquer pessoa e grupo da terceira idade que tenha interesse na programação. As atividades são gratuitas e a FCC não oferece transporte nem alimentação. 
 
A Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina (BPSC) disponibiliza títulos do acervo para empréstimo aos asilos e casas de repouso com condições especiais para devolução, além da possibilidade de agendar visitas ao espaço para que a leitura possa ser feita no local. Para agendar a retirada de livros ou visitação do grupo da terceira idade é necessário entrar em contato pelo telefone (48) 3665-6420 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e informar que é para o projeto Cultura Não Tem Idade.
 
Serviço:
Projeto Cultura Não Tem Idade
 
Programação novembro 2016
Atividade: Visita à Casa de Campo Governador Hercílio Luz, com contação de histórias e piquenique.  
Quando: 17/11, às 14h30 (início da atividade em Rancho Queimado)
Local: Casa de Campo Governador Hercílio Luz - Rua Romanos Goedert, 428, Rancho Queimado – SC
Inscrição: (48) 3664-2585 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – 40 vagas.
*Em caso de mau tempo o evento será adiado. A FCC não oferece o transporte nem alimentação, que ficam a critério de cada grupo/participante.
 
Atividade: Oficina de Sensibilidade - com argila  
Quando: 29/11, às 13h30 
Local: Espaço Lindolf Bell, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis (SC).
Inscrição: (48) 3664-2585 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – 25 vagas.
 
Para mais informações sobre o projeto: (48) 3664-2585 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Já está disponível na internet o documentário Castro Maya, dirigido pelo cineasta carioca Sylvio Tendler, que conta a relação de Raymundo Ottoni de Castro Maya (1884-1968) com a cultura e as artes no Rio de Janeiro.
 
Industrial, editor de livros, esportista, defensor do patrimônio histórico, artístico e natural cariocas e, especialmente, colecionador de arte, seu rico e diverso acervo deu origem a duas instituições que hoje integram a rede do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) na cidade do Rio: Museu da Chácara do Céu e Museu do Açude – reunidos nos Museus Castro Maya.
 
No curta-metragem, produzido para as celebrações dos 450 anos do Rio, Tendler reconta, por meio de imagens de arquivo e atuais, a história do rico empresário e sua dedicação sem fronteiras à cultura brasileira: do projeto de reformulação e urbanização da Floresta da Tijuca a edições ilustradas de clássicos da literatura voltadas para bibliófilos.
 
Portinari e Debret
A diversidade dos interesses artísticos de Castro Maya (foto) alcança tanta a cultura oriental quanto a arte moderna– com grande interesse pelo trabalho de Candido Portinari, de quem adquiriu cerca de 200 obras.
 
As aquarelas de Jean Baptiste Debret, feitas no Brasil durante o século 19, foram uma das grandes descobertas do colecionador em uma de suas viagens à França. Atualmente, 72 destes trabalhos encontram-se expostos em Paris em uma mostra comemorativa pelos 200 anos da Missão Artística Francesa. Saiba mais.
 
Dentre as entrevistadas para o documentário, estão a diretora Vera Alencar e a curadora Anna Paola Batista, dos Museus Castro Maya/Ibram. Assista ao documentário.

 

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram

Berço de Arthur Bispo do Rosário (1909-1989) – interno durante mais de 50 anos na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro (RJ), cuja obra vanguardista desperta amplo interesse internacional – e Nise da Silveira (1905-1999), psiquiatra pioneira na utilização da arte como recurso terapêutico, o Brasil detém o maior acervo mundial de obras produzidas por pacientes internados em hospitais psiquiátricos.
 
O assunto é tema central da tese "Do asilo ao museu: ciência e arte nas coleções da loucura", defendida em 2015 pelo museólogo Eurípedes Gomes da Cruz Jr., que acaba de ser reconhecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com a outorga de Menção Honrosa do Prêmio Capes de Tese 2016, na área de Ciências Sociais Aplicadas.
 
A tese é resultado de nove anos de pesquisa, entre mestrado e doutorado, do também compositor, arranjador e maestro, que é responsável pelo setor de esculturas do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Antes disso, o autor trabalhou durante 30 anos no Museu de Imagens do Inconsciente, criado por iniciativa de Nise da Silveira, onde foi vice-diretor por 10 anos.
 
Pioneirismo - Realizado junto ao Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), o trabalho, considerado pioneiro nesta seara, destaca o papel da Museologia para integrar à História da Arte parcela significativa de criadores dela excluídos, em âmbito brasileiro, por conta de marginalização social causada por diversos motivos.
 
“Meu foco situa-se mais nas coleções que abrigam obras de pessoas rotuladas como loucas, mas também abre indagações sobre as questões éticas trazidas pela exposição desses trabalhos e seus autores que são estendidas a outras categorias de artistas que não pertencem aos círculos estabelecidos pelo campo tradicional da arte”, explica o pesquisador.
 
Com extensa revisão bibliográfica – fruto de oito meses de pesquisa em bibliotecas e museus no exterior – sobre o que foi produzido acerca do assunto nos campos da Ciência e da Arte, o trabalho, que também abarca a história das primeiras exposições com esta temática realizadas no Brasil, tenciona servir de referência na indicação de pistas e fontes para os pesquisadores do campo.
 
A entrega do prêmio acontecerá em cerimônia na sede da Capes, em Brasília (DF), no dia 14 de dezembro. Durante o evento, os outorgados com menção honrosa serão destacados. A tese de Eurípedes Gomes da Cruz Jr. pode ser baixada e lida, na integra, na página do Programa de Pós-Graduação em Museologia da UniRio/MAST.

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram

“Museus para quê?” é o tema da conferência internacional que o British Council no Brasil realiza, nos dias 21 e 22 de novembro, no auditório do Museu do Amanhã (foto), no Rio de Janeiro (RJ).
 
O foco da conferência será o papel social dos museus e sua integração às causas mais contemporâneas e urgentes da sociedade: ativismo social, políticas públicas, engajamento de públicos, inovação, mídias e sustentabilidade são temas para palestrantes do Reino Unido, Brasil e Itália.
 
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) será representado pela diretora de Difusão, Fomento e Economia dos Museus, Eneida Braga Rocha, no painel Políticas Públicas: o que elas podem fazer por todos? Confira a programação completa. O evento contará com tradução simultânea. As inscrições são gratuitas e já estão abertas.
 
Programa Transform de Museus
A conferência "Museus para quê?" celebra quatro anos (2012-2016) do Programa Transform de Museus - plataforma de diálogo sobre as melhores práticas, intercâmbio de conhecimento e parcerias entre instituições no setor museológico.
 
Mais de 200 instituições participaram de visitas de estudo temáticos no Reino Unido e no Brasil, assim como seminários, workshops, cursos de formação, pesquisas e parcerias entre museus. Conheça a plataforma do British Council e leia entrevista realizada pelo programa com o presidente do Ibram, Marcelo Araujo, com o tema "A arte transforma a vida".

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram

A Fundação Catarinense de Cultura, por meio do Museu Histórico de Santa Catarina, homenageará o poeta catarinense Cruz e Sousa no mês em que o simbolista completa 155 de nascimento com a reedição da exposição João da Cruz e Sousa: O Poeta da Ilha. A mostra ficará exposta nos gradis do Museu a partir do dia 1º de novembro até 9 de janeiro de 2017. A iniciativa é uma realização da FCC, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), com o patrocínio do Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (IDIT).

Devido ao sucesso em 2015, a exposição volta aos gradis e quem passar pela área externa do Museu, situado no centro de Florianópolis, poderá aprecia banners com frases do poeta. A mostra aborda três eixos temáticos sobre a trajetória de Cruz e Sousa, distribuídos em 24 banners com temas: "A vida", "A obra" e "O Poeta e o Palácio". O objetivo é aproximar a cidade do Museu e homenagear o poeta que dá nome ao Palácio onde o Museu está instalado.

Com esta ação, a instituição procura fazer da agenda do mês de novembro o momento para a realização de atividades e eventos alusivos ao aniversário do poeta desterrense, refletindo sobre sua vida e obra. Na sala Cruz e Sousa, localizada no pavimento térreo do Museu, também encontra-se a urna com os restos mortais do poeta e a visitação deste espaço é gratuita.

Cruz e Sousa

João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho "Colombo" e mais tarde "Tribuna Popular". Dirigiu o semanário "Moleque". em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.

Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro "Tropos e Fantasias". Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros "Missal e Broquéis"; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.

Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro "Evocações". Em 1900, saiu a coletânea "Faróis". Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro "últimos Sonetos".

:: Confira o catálogo da exposição

Serviço:

O quê: Exposição Cruz e Sousa: O Poeta da Ilha

Quando: de 1º de novembro de 2016 a 9 de janeiro de 2017

Onde: Nos gradis do Museu Histórico de Santa Catarina

Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)

Informações: (48) 3665-6363

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC