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A partir do dia 10 de novembro o Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, sedia a mostra Sobrevoos do artista Ricardo Ramos.

A exposição apresentará pinturas de cenas que se passam na praia e com a linha do horizonte eliminada de maneira que o público que observa as pinturas tenha a impressão de estar sobrevoando o local. Algumas telas são releituras de conhecidas obras da história da arte e a ideia é não revelar em quais obras elas foram inspiradas para que o público faça essa descoberta.

A mostra fica aberta para visitação na sala Martinho de Haro até o dia 5 de março de 2017, de terça a sexta-feira das 10h às 18h e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 16h. A entrada é gratuita.

Serviço

Exposição Sobrevoos

Abertura: 10 de novembro, às 19h

Visitação: até dia 5 de março de 2017

Horário: de terça a sexta-feira das 10h às 18h e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 16h.

Local: Sala Martinho de Haro - Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa - Rua Tenente Silveira, 60 - Centro

Entrada Gratuita.

Mais informações: (48) 3665-6363

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Depois do sucesso das duas primeiras edições, está de volta o projeto Cinema ao Vivo, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC). Para esta terceira edição, a Orquestra de Choro da ELM executará, ao vivo, a trilha sonora para a exibição do filme de comédia/aventura A General, clássico do diretor Buster Keaton, lançado em 1926. A estreia será dia 17 de novembro, quinta-feira, com início às 20h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC); e reapresentações nos dias 18 e 19 de novembro, sexta-feira e sábado, respectivamente, às 20h.

Os ingressos para cada sessão serão distribuídos APENAS no dia anterior ao evento, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, no CIC, a partir das 12h e cada pessoa poderá retirar até dois ingressos. Além disso, no dia das apresentações, será realizada contagem dos presentes e, caso haja lugares vagos, serão distribuídos ingressos extras, no local.

Sessão especial para grupos

Além destas três apresentações haverá uma apresentação exclusiva para escolas, universidades e outras entidades de caráter educativo e cultural no dia 18 de novembro, sexta-feira, às 14h30min, mediante inscrição prévia por e-mail. As inscrições para grupo deverão ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Na mensagem, o responsável pelo grupo deverá enviar as seguintes informações:
Nome da instituição;
Nome do responsável pelo agendamento;
Telefone fixo da instituição e telefone celular do responsável;
Número de vagas solicitadas (máximo de 35 por instituição);
Faixa etária do grupo;
Motivo e relevância da participação do grupo;

A instituição selecionada se compromete a comunicar ao MIS eventuais desistências até o dia 16 de novembro para realocação das vagas. Cada entidade poderá inscrever até 35 pessoas e os pedidos de inscrição serão recebidos até as 12h do dia 11 de novembro, analisados pela equipe do MIS devido ao limite de lugares do cinema e os grupos selecionados serão divulgados às 13h do mesmo dia.
(Atualização: estão selecionadas para esta sessão a Escola Básica Albertina Madalena Dias e a Escola de Educação Básica Dr. Paulo Fontes. Ainda há vagas disponiveis)


Sobre o filme

Quando a Guerra Civil americana teve início, o maquinista Johnny Gray (Buster Keaton) apaixonado pelo seu trem A General não foi aceito para lutar porque seria mais útil como engenheiro da ferrovia. Assim, sua amada Annabelle (Marion Mack) começou a pensar nele como covarde. Até o dia em que ele vai provar que tem coragem e também loucura, ao perseguir sozinho um bando de espiões unionistas, que roubaram o trem A General e dentro dele Annabelle Lee.

Segundo Orson Welles, este filme é "a melhor comédia que já foi feita, o melhor filme sobre a Guerra Civil que já foi feito e talvez o melhor filme que já foi feito"(entrevista da edição Blu-Ray de The General, de 10 de novembro de 2009, da Kino.)


Sobre a banda

(Foto: Carol Becker / Divulgação)


A Orquestra de Choro ELM surgiu como resultado da disciplina Prática de Repertório de Choro do Núcleo Campeche da Escola Livre de Música de Florianópolis, iniciativa da Prefeitura Municipal de Florianópolis por meio da Fundação Franklin Cascaes. Coordenado pelo bandolinista Geraldo Vargas e composto por alunos da escola, o grupo dedica-se ao estudo de arranjos dentro do repertório de choros, maxixes, scotchie, samba-choro e valsas de grandes compositores do estilo. Atualmente, conta com dois bandolins, três cavaquinhos, dois violões 6 cordas, dois violões 7 cordas, duas flautas, dois saxofones alto, um saxofone tenor, um carinete, um acordeon e dois percussionistas.

Geraldo Vargas é bandolinista de Florianópolis/SC e vem, desde a década de 1980, realizando apresentações em todo o Brasil, tendo sempre o choro como referência. Em 2003, lançou o CD Sarau no Ribeirão, com composições próprias, foi gravado na ACARI Records, contando com a produção e participação do violonista Maurício Carrilho Em 2009, Geraldo Vargas lançou o CD Vila do Desterro, também com composições próprias. O músico já se apresentou ao lado de músicos renomados como Elton Medeiros, Maurício Carrilho, Yamandú Costa, Arthur Moreira Lima, Jair do Cavaquinho, Nailor Proveta, Arismar do Espírito Santo, Grupo Galo Preto, Jorginho do Pandeiro, Zé Barbeiro, Luciana Rabello, entre outros.

Sobre o Cinema ao Vivo

O projeto do MIS/SC tem como objetivo promover exibições, no Cinema do CIC, de longas-metragens clássicos do cinema mundial, com a execução de sua trilha sonora ao vivo, por bandas de música e outros artistas renomados. Assim, o Museu visa proporcionar ao público a oportunidade de assistir gratuitamente grandes espetáculos que remontam às origens do cinema mundial, resgatando-se a tradição do antigo "cinema mudo", onde, devido a limitações tecnológicas, o som era executado ao vivo por uma banda e, exatamente por isso, cada sessão era única.

Serviço

O quê: Cinema ao Vivo, com exibição do filme A General e trilha sonora executada ao vivo pela Orquestra de Choro ELM.
Quando: 17 de novembro (quinta-feira), 18 e 19 de novembro (sexta-feira e sábado), às 20h.
Para grupos, a apresentação será no dia 18 de novembro, às 14h30min.
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Haverá distribuição de ingressos um dia antes de cada espetáculo (sujeito à lotação do espaço, de 137 lugares) no MIS-SC (CIC), a partir das 12h.
Informações: (48) 3664-2652 com Rafael
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/226640664422922/
Inscrições para grupo: Pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. , devendo constar as seguintes informações:
Nome da Instituição;
Nome do Responsável pelo agendamento;
Telefone fixo da instituição e Telefone Celular do responsável;
Número de vagas solicitadas (máximo de 35 por instituição);
Faixa etária do grupo;
Motivo e relevância da participação do grupo;
A instituição selecionada se compromete a comunicar o MIS de eventual desistência até o dia 16 de novembro para realocação das vagas.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Depois do sucesso das duas primeiras edições, está de volta o projeto Cinema ao Vivo, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC). Para esta terceira edição, a Orquestra de Choro da ELM executará, ao vivo, a trilha sonora para a exibição do filme de comédia/aventura A General, clássico do diretor Buster Keaton, lançado em 1926. A estreia será dia 17 de novembro, quinta-feira, com início às 20h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC); e reapresentações nos dias 18 e 19 de novembro, sexta-feira e sábado, respectivamente, às 20h.

Os ingressos para cada sessão serão distribuídos APENAS no dia anterior ao evento, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, no CIC, a partir das 12h e cada pessoa poderá retirar até dois ingressos. Além disso, no dia das apresentações, será realizada contagem dos presentes e, caso haja lugares vagos, serão distribuídos ingressos extras, no local.

Sessão especial para grupos

Além destas três apresentações haverá uma apresentação exclusiva para escolas, universidades e outras entidades de caráter educativo e cultural no dia 18 de novembro, sexta-feira, às 14h30min, mediante inscrição prévia por e-mail. As inscrições para grupo deverão ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Na mensagem, o responsável pelo grupo deverá enviar as seguintes informações:
Nome da instituição;
Nome do responsável pelo agendamento;
Telefone fixo da instituição e telefone celular do responsável;
Número de vagas solicitadas (máximo de 35 por instituição);
Faixa etária do grupo;
Motivo e relevância da participação do grupo;

A instituição selecionada se compromete a comunicar ao MIS eventuais desistências até o dia 16 de novembro para realocação das vagas. Cada entidade poderá inscrever até 35 pessoas e os pedidos de inscrição serão recebidos até as 12h do dia 11 de novembro, analisados pela equipe do MIS devido ao limite de lugares do cinema e os grupos selecionados serão divulgados às 13h do mesmo dia.
(Atualização: estão selecionadas para esta sessão a Escola Básica Albertina Madalena Dias e a Escola de Educação Básica Dr. Paulo Fontes. Ainda há vagas disponiveis)

 



Sobre o filme

Quando a Guerra Civil americana teve início, o maquinista Johnny Gray (Buster Keaton) apaixonado pelo seu trem A General não foi aceito para lutar porque seria mais útil como engenheiro da ferrovia. Assim, sua amada Annabelle (Marion Mack) começou a pensar nele como covarde. Até o dia em que ele vai provar que tem coragem e também loucura, ao perseguir sozinho um bando de espiões unionistas, que roubaram o trem A General e dentro dele Annabelle Lee.

Segundo Orson Welles, este filme é "a melhor comédia que já foi feita, o melhor filme sobre a Guerra Civil que já foi feito e talvez o melhor filme que já foi feito"(entrevista da edição Blu-Ray de The General, de 10 de novembro de 2009, da Kino.)
Sobre a banda

(Foto: Carol Becker / Divulgação)


A Orquestra de Choro ELM surgiu como resultado da disciplina Prática de Repertório de Choro do Núcleo Campeche da Escola Livre de Música de Florianópolis, iniciativa da Prefeitura Municipal de Florianópolis por meio da Fundação Franklin Cascaes. Coordenado pelo bandolinista Geraldo Vargas e composto por alunos da escola, o grupo dedica-se ao estudo de arranjos dentro do repertório de choros, maxixes, scotchie, samba-choro e valsas de grandes compositores do estilo. Atualmente, conta com dois bandolins, três cavaquinhos, dois violões 6 cordas, dois violões 7 cordas, duas flautas, dois saxofones alto, um saxofone tenor, um carinete, um acordeon e dois percussionistas.

Geraldo Vargas é bandolinista de Florianópolis/SC e vem, desde a década de 1980, realizando apresentações em todo o Brasil, tendo sempre o choro como referência. Em 2003, lançou o CD Sarau no Ribeirão, com composições próprias, foi gravado na ACARI Records, contando com a produção e participação do violonista Maurício Carrilho Em 2009, Geraldo Vargas lançou o CD Vila do Desterro, também com composições próprias. O músico já se apresentou ao lado de músicos renomados como Elton Medeiros, Maurício Carrilho, Yamandú Costa, Arthur Moreira Lima, Jair do Cavaquinho, Nailor Proveta, Arismar do Espírito Santo, Grupo Galo Preto, Jorginho do Pandeiro, Zé Barbeiro, Luciana Rabello, entre outros.

Sobre o Cinema ao Vivo

O projeto do MIS/SC tem como objetivo promover exibições, no Cinema do CIC, de longas-metragens clássicos do cinema mundial, com a execução de sua trilha sonora ao vivo, por bandas de música e outros artistas renomados. Assim, o Museu visa proporcionar ao público a oportunidade de assistir gratuitamente grandes espetáculos que remontam às origens do cinema mundial, resgatando-se a tradição do antigo “cinema mudo”, onde, devido a limitações tecnológicas, o som era executado ao vivo por uma banda e, exatamente por isso, cada sessão era única.

Serviço

O quê: Cinema ao Vivo, com exibição do filme A General e trilha sonora executada ao vivo pela Orquestra de Choro ELM.
Quando: 17 de novembro (quinta-feira), 18 e 19 de novembro (sexta-feira e sábado), às 20h.
Para grupos, a apresentação será no dia 18 de novembro, às 14h30min.
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Haverá distribuição de ingressos um dia antes de cada espetáculo (sujeito à lotação do espaço, de 137 lugares) no MIS-SC (CIC), a partir das 12h.
Informações: (48) 3664-2652 com Rafael
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/226640664422922/
Inscrições para grupo: Pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. , devendo constar as seguintes informações:
Nome da Instituição;
Nome do Responsável pelo agendamento;
Telefone fixo da instituição e Telefone Celular do responsável;
Número de vagas solicitadas (máximo de 35 por instituição);
Faixa etária do grupo;
Motivo e relevância da participação do grupo;
A instituição selecionada se compromete a comunicar o MIS de eventual desistência até o dia 16 de novembro para realocação das vagas.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Alunos do projeto Momento Musical e a banda Biblio da Escola Básica Municipal João Gonçalves Pinheiro, no bairro Rio Tavares, em Florianópolis, apresentam no dia 9 de novembro, às 11h, poemas de Cruz e Sousa em forma de música. O evento ocorrerá no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, e faz parte das comemorações pelos 155 anos de nascimento do simbolista que dá nome ao Palácio onde está situado o Museu administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A entrada é gratuita e limitada a 20 espectadores.

O projeto Momento Musical teve início no ano de 2009 e visa proporcionar momentos de apreciação e aprendizagem, onde os alunos interagem de forma descontraída e lúdica através da Literatura e da Música, incentivando a leitura e utilizando a música como recurso de linguagem. Em 2013, o projeto deu origem à Banda Biblio com a participação de alunos dos anos finais. Desde então, realiza atividades que envolvem ensaios e apresentações musicais na escola ou em outros eventos.

Em 2016, o projeto está trabalhando na musicalização de poemas do poeta catarinense João da Cruz e Souza, um dos precursores do simbolismo no Brasil. O projeto foi idealizado pelo bibliotecário da EBM João Gonçalves Pinheiro, Murilo Milton Machado, e conta com a participação dos professores de Música da escola, Gustavo Goulart Pires e Fábio Ramos Barreto, e de Língua Portuguesa, Rosinete dos Santos Freitas.

Cruz e Sousa

João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho "Colombo" e mais tarde "Tribuna Popular". Dirigiu o semanário "Moleque". em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.

Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro "Tropos e Fantasias". Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros "Missal e Broquéis"; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.

Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro "Evocações". Em 1900, saiu a coletânea "Faróis". Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro "últimos Sonetos".

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Alunos do projeto Momento Musical e a banda Biblio da Escola Básica Municipal João Gonçalves Pinheiro, no bairro Rio Tavares, em Florianópolis, apresentam no dia 9 de novembro, às 11h, poemas de Cruz e Sousa em forma de música. O evento ocorrerá no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, e faz parte das comemorações pelos 155 anos de nascimento do simbolista que dá nome ao Palácio onde está situado o Museu administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A entrada é gratuita e limitada a 20 espectadores. 
 
O projeto Momento Musical teve início no ano de 2009 e visa proporcionar momentos de apreciação e aprendizagem, onde os alunos interagem de forma descontraída e lúdica através da Literatura e da Música, incentivando a leitura e utilizando a música como recurso de linguagem. Em 2013, o projeto deu origem à Banda Biblio com a participação de alunos dos anos finais. Desde então, realiza atividades que envolvem ensaios e apresentações musicais na escola ou em outros eventos. 
 
Em 2016, o projeto está trabalhando na musicalização de poemas do poeta catarinense João da Cruz e Souza, um dos precursores do simbolismo no Brasil. O projeto foi idealizado pelo bibliotecário da EBM João Gonçalves Pinheiro, Murilo Milton Machado, e conta com a participação dos professores de Música da escola, Gustavo Goulart Pires e Fábio Ramos Barreto, e de Língua Portuguesa, Rosinete dos Santos Freitas. 
 
Cruz e Sousa
 
João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho “Colombo” e mais tarde “Tribuna Popular”. Dirigiu o semanário “Moleque”. em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.
 
Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro “Tropos e Fantasias”. Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros “Missal e Broquéis”; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.
 
Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro “Evocações”. Em 1900, saiu a coletânea “Faróis”. Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro “Últimos Sonetos”.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC