FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

A Orquestra da Serra Catarinense apresenta no dia 16 de abril, às 20h30, o concerto "Sons de Outono" no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). O espetáculo é parte integrante do projeto cultural "Orquestra da Serra Catarinense por Toda Santa Catarina".
 
Nesta apresentação, a Orquestra, sob regência do maestro Cristóvão Bettoni, irá interpretar dois movimentos da Primeira Sinfonia opus 21 de Ludwig Van Beethoven: 1- Adágio molto – Allegro;  2-  Andante cantabile/ Con moto. Na segunda parte da apresentação, o pianista Alexandre Dietrich irá solar o Concerto para Piano e Orquestra opus 15, também de Ludwig Van Beethoven. O regente convidado do concerto será o maestro Giovane Pacheco. 

Confira o programa Miscuta desta segunda, 8 de abril, com mais informações sobre agenda da semana nos espaços administrados pela FCC e trilha sonora com músicas de Gal Costa.

A partir do dia 24 de abril, o cineclube CineSonora leva à sala de cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), uma programação com os melhores documentários com temas musicais produzidos no Brasil, com entrada gratuita. Serão 15 sessões quinzenais que ocorrerão até novembro, sempre às quartas-feiras.

No roteiro, uma lista de documentários musicais que contemplam uma grande diversidade de gêneros musicais e de propostas estéticas e narrativas da produção audiovisual. Filmes que fizeram sucesso nas telas do In-Edit, Festival Internacional do Documentário Musical, parceiro da iniciativa, e que agora chegam pela primeira vez a Florianópolis, oferecendo ao público uma maneira de olhar o mundo através da música.

As exibições dos filmes serão sempre seguidas de uma conversa com o público e a participação de convidados especiais da cena musical e cultural catarinense, abordando os temas e conteúdos apresentados. Na eclética lista de documentários já confirmados, estão os longas-metragens “Manguebit” de Jura Capela, “Lenha, Brasa e Bronca: A História de Jacildo e Seus Rapazes” de Dennis Rodrigues e “Uma banda Made in Brazil” de Egler Cordeiro.

O cineclube CineSonora também se propõe a dar visibilidade à musica e ao audiovisual catarinense, abrindo espaço para a exibição de documentários produzidos na região e o lançamento de videoclipes de artistas e bandas locais a cada sessão. A seleção dos videoclipes será feita a partir de uma chamada contínua no instagram do cineclube.

“Ao unir a exibição dos filmes e videoclipes com conversas entre os artistas e o público interessado, o cineclube visa fomentar e fortalecer a cena cultural local, evidenciando a importância da música e do cinema para a sociedade”, explica o Diretor Artístico do cineclube CineSonora, Daniel Arena.

O cineclube CineSonora é um projeto contemplado no Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, realizado pela Scult Produtora, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Nos dias 26 e 27 de abril, a Sala Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe o evento Brincadeiras das Crianças Japonesas, composto de mini-exposição e oficinas, além de sessão especial do Cineclube da Mostra de Cinema Infantil com o filme "Meu Amigo Totoro" no dia 27, às 16h, no Cinema Gilberto Gerlach. A participação é gratuita. Proposta promovida pelo Nipocultura, selecionada no Edital Lei Paulo Gustavo LPG SC 2023 – executado com recursos do Governo Federal e Lei Paulo Gustavo de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense da Cultura.

A mini-exposição conterá itens referentes à infância no Japão, como o kamishibai (Teatro de Papel). Também será possível conhecer brinquedos como otedama (jogo feito com pequenos saquinhos costurados e preenchidos com feijão); daruma otoshi (torre de círculos de madeira que devem ser retirados com um martelo sem derrubar a torre), pião, taketombo (equivale ao pirocoptero brasileiro, feito de bambu); e kendama (bolinha presa por um fio a uma estrutura em forma de cruz, que deve ser encaixada na parte superior do brinquedo). Além disso, em ambos os dias haverá oficinas de origami, pipa e haicai para crianças; além de brincadeiras monitoradas (ayatori, otedama, karuta, brinquedos tradicionais).

Confira a programação:

26/04 (sexta-feira):

10h: Abertura da exposição
Mesa com brinquedos tradicionais: otedama, daruma otoshi, pião, taketombo, kendama
13h30: Kamishibai
Das 14h às 17h: Oficina de Origami (técnica secular japonesa de realizar dobraduras de papel)
Das 14h às 15h; das 15h às 16h; das 16h às 17h: Oficina de Pipa (link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/1vLFv91tZcyv3-4_nnEh1Nxs5Q8gxI-rfc8QXZ0gP-ng/edit?usp=drivesdk)
Três horas de oficina dividindo em 3 turmas de até 20 alunos a cada hora

27/04 (sábado):

Das 10h às 21h: Exposição
Mesa com brinquedos tradicionais: otedama, daruma otoshi, pião, taketombo, kendama e ayatori
13h: Apresentação com Camerata Encantada - Projeto Camerata Educando com Música
13h30: Kamishibai
Das 14h às 15h; das 15h às 16h; das 16h às 17h: Oficina de Pipa (link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/1vLFv91tZcyv3-4_nnEh1Nxs5Q8gxI-rfc8QXZ0gP-ng/edit?usp=drivesdk)
Três horas de oficina dividindo em 3 turmas de até 20 alunos a cada hora
Das 15h às 17h: Oficina de Origami
Das 15h às 17h: Oficina de Haicai (poesia japonesa) para crianças
16h: Cineclube da Mostra de Cinema Infantil - Filme "Meu Amigo Totoro"

A Companhia de Dança Deborah Colker comemora seu trigésimo aniversário com o novo espetáculo “Sagração”. O palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe três sessões do show nos dias 13 e 14 de abril, respectivamente às 21h; e às 17h e 20h. 

Nessa versão, a música clássica de Stravinsky encontra ritmos brasileiros no espetáculo inspirado por visões ancestrais sobre a origem do mundo. Ao longo dos 30 anos a companhia já realizou mais de duas mil apresentações, em mais de 100 cidades, de 35 países, totalizando um público de cerca de 4 milhões de pessoas.

“Ao longo desses anos, assistimos e participamos de muitas transformações na cultura, na política e na economia. Chegamos até aqui porque temos este espírito de evolução, que é um tema muito precioso para o novo espetáculo”, avalia o diretor executivo João Elias, que em 1994 fundou a companhia de dança com Deborah Colker. O processo criativo de “Sagração” durou dois anos e meio. O espetáculo é uma livre adaptação de “A Sagração da Primavera”, obra composta pelo russo Igor Stravinsky, que ganhou projeção mundial pela montagem estreada em Paris em 1913, com coreografia de Vaslav Nijinsky e produção de Sergei Diaghilev para os Ballets Russes. A composição musical é considerada revolucionária por introduzir estruturas rítmicas e harmônicas nunca antes utilizadas em partituras.

“Quando decidi recontar esse clássico, pensei que teria de ser a partir da cosmovisão de povos originários do Brasil”, lembra Deborah, que também é pianista. “Stravinsky foi responsável por pontos de ruptura e provocação entre o erudito e o primitivo. ‘A Sagração da Primavera’ representa esses pontos de evolução da humanidade”. Foi em uma viagem para o Xingu, durante o Kuarup, e no encontro com as aldeias indígenas Kalapalo e Kuikuro, que Deborah conheceu Takumã Kuikuro. O cineasta contou à ela como o povo do chão recebeu o fogo do Urubu Rei. Essa história é dançada e acompanhada por narração do próprio Takumã e faz parte da coleção de cosmogonias que a diretora reuniu para montar a dramaturgia do espetáculo. 

“Tudo só poderia ter começado com uma mulher. Uma avó. A avó do mundo”, conclui Deborah, que, na companhia de Nilton Bonder, revisitou a mitologia judaico-cristã. Do livro “Gênesis”, as passagens sobre Eva e a serpente e sobre Abraão ganham cenas que destacam momentos de ruptura. “São dois mitos que elaboram sobre a consciência humana: pela autonomia de uma mulher que desperta para caminhos interditados e transgride; e de um homem que sai da sua casa e cultura em direção a si mesmo”, destaca o dramaturgo. Além das alegorias bíblicas, a coreógrafa também buscou referências na literatura científica.

“A versão mais recente da nossa espécie é a Homo sapiens sapiens que, assim como outros seres, precisa se adaptar constantemente”, pontua Deborah, destacando a presença das personagens que representam bactérias, herbívoros e quadrúpedes no espetáculo. “Nossa dramaturgia é feita da poesia presente em mitos e teorias que pensam a existência da vida em nosso planeta”. A coreógrafa, em parceria com o diretor musical Alexandre Elias, introduziu à partitura instrumental de Stravinsky a sonoridade pujante das florestas e ritmos brasileiros. Boi bumbá, coco, afoxé e samba foram introduzidos à criação de Stravinsky. Aos acordes de instrumentos de orquestra, o diretor musical adicionou flauta de madeira, maracá, caxixi e tambores. Os paus de chuva também entram em cena no arranjo executado ao vivo pelos bailarinos. Para Alexandre Elias, “foi um privilégio trabalhar profundamente na estrutura da obra” Criação, Direção e Dramaturgia.

DEBORAH COLKER
Direção Executiva

JOÃO ELIAS
Direção Musical

ALEXANDRE ELIAS
Direção de Arte
GRINGO CARDIA

Dramaturgia
NILTON BONDER

Figurinos
CLAUDIA KOPKE
Desenho de Luz
BETO BRUEL

Fotografia
FLÁVIO COLKER
Produção Local
ORTH PRODUÇÕES

Classificação indicativa: 10 anos
Duração: 70 minutos (sem intervalo)

Ingressos à venda no site DiskIngressos:
:: Dia 13/04 - 21h
:: Dia 14/04 - 20h
:: Dia 14/04 - 17h (extra)