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Dia 2 de setembro de 2010
Horário: 20:30
Preço: R$10,00 inteira e R$ 5,00 meia entrada. NÃO ACEITA CHEQUE.

INGRESSOS A VENDA NAS BILHETERIAS DO CIC, TAC, E TGPI

Programação completa no site: http://www.floripateatro.com.br/
 
 
 
 
Dia  10 de setembro de 2010
21 horas
Espetáculo Convidado Abertura: ANATOMIA FROZEN
Com: Paulo Marcello e Joca Andreazza
Companhia Razões Inversas
Autor: Bryony Lavery
Direção: Marcio Aurelio
São Paulo / SP
 
Dia 11 de setembro de 2010
20:30 horas
Espetáculo: O AVARENTO
Grupo Farsa
Autor: Moliére
Direção: Gilberto Fonseca
Porto Alegre / RS  
 
Dias 12 de setembro de 2010
18 e 20:30 horas
Espetáculo: DEUS NO DIVÃ
Produtora Porto Nikolic
Autor: Jovane Nikolic
Direção: Jovane Nikolic
São Paulo / SP
 
Dia 13 de setembro de 2010  
20:30 horas
Espetáculo: SINTOMA
Cia. Silvana Abreu
Autor: Angela Sassine
Direção: Silvana Abreu
São Paulo / SP
 
Dia 14 e 15 de setembro de 2010     
20:30 horas
Espetáculo: RÉQUIEM 
Teatro  Cia Lazzo
Autor: Hanoch Levin
Direção: Francisco Medeiros
São Paulo / SP
 
Dia 16 de setembro  de 2010
20:30 horas
Espetáculo:  NÚMEROS
Grupo Os Geraldos
Autor: Os Geraldos e Roberto Mallet
Direção: Roberto Mallet
Campinas/SP
 
Dia 17 e 18 de setembro de 2010   
20:30 horas 
Espetáculo: ENCRUZILHADA ? O ÚLTIMO CABARÉ
Circo do Mato ? Grupo de Artes Cênicas
Autor: Anderson Bernardes e grupo
Direção: Larissa Câmara
Campo Grande / MS
    
 Preço – R$ 10,00 e R$ 5,00 meia entrada
A estréia do seu NOVO SHOW NACIONAL “ PAZ E HUMOR” - Temporada 2010 do Humorista do Sul do país PAULINHO MIXARIA e seu irmão JORGE BARTTIRA, que vem trazendo multidões aos teatros, Clubes, CTGS e ambientes que cativam a cultura, em vários pontos do Brasil.
O seu Humorismo traz características próprias e propriamente dito o retrato do cotidiano da vida das pessoas aliados a assuntos relevantes da atualidade, campanhas educacionais, mas sem perder a característica implantada no personagem, que é típico do interior do Rio Grande do Sul.
DESTAQUES na sua carreira... 
* 18 anos de trabalhos dedicados constantemente ao teatro e humor
* Humor sadio, para todas as idades, sem censura alguma....não fala um palavrão sequer em suas apresentações.
* Show com 2 horas de duração.
* Disco de platina  e um dos seus 3 CDS - Mais de 140 mil cópias
* Disco de Ouro em seus outros 2 CDS - mais de 60 mil em cada, apenas com Humorismo.
* Incentivo a Cultura, a tradição e aos costumes....
Em promoção da PIRES PRODUÇÕES dias 14,15 e 16 de outubro( Quinta, Sexta-Feira e Sábado) no TEATRO ALVARO DE CARVALHO - TAC com início 20:30 horas, PAULINHO MIXARIA !!!
A Música Popular Brasileira é uma verdadeira instituição musical de nosso país. Sabemos de seu valor e de seu destaque no mundo inteiro.
Nossos artistas são talentosos, tem carisma, são fortes, inconfundíveis e principalmente, admirados, pelo jeito sofisticado e dissonante, de fazer música.
Estamos falando de : 
 
·Pixinguinha,
·Cartola,
·Tom Jobim,
·Chico Buarque,
·Ivan Lins,
·Gonzaguinha,
·Toquinho,
·Vinicius de Moraes e tantos outros. 
 
 Assim, motivados pela paixão à sétima arte, o Grupo Pérolas idealiza um show intitulado “PÉROLAS MUSICAIS”, onde apresenta as mais belas canções que o Brasil e o mundo já conheceram, numa viagem encantadora e emocionante, incluindo, breves relatos sobre a vida de cada um destes compositores escolhidos e citados. 
 A interpretação fica por conta de músicos experientes e respeitados no cenário musical catarinense. Grande parte, integrantes da renomeada Banda Stagium 10. São eles:
 
 · Maestro José Ribeiro (Zezinho) na direção musical e guitarrista/Violonista;
· Nelson Padilha ao Acordeon,
· Beto Ribeiro na Bateria,
· Márcio Pedrini, no piano, sax soprano e alto,
· Walter Xexéu no Baixo , 
· Patrícia Ribeiro, cantora
· Gisele Vianna, cantora
· Ana Claudia Mondini Ribeiro, cantora
· Gabriela caldeira de Andrada, cantora. 
Dia 05 de outubro.
Horário: 20:30
Entrada: 2kg de alimento não perecível.
 
Dia dois de fevereiro
Dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro
A saudar Iemanjá...
 
Em 2 de fevereiro de 2010 tivemos o primeiro encontro de trabalho para a montagem de Zylda! Com as bênçãos de Iemanjá dávamos início aos trabalhos que seriam desenvolvidos nas disciplinas de Montagem Teatral I e II, com os alunos do Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro, do CEART/UDESC, ao longo do ano de 2010. 
Este espetáculo foi elaborado com a participação de 25 acadêmicos, uma atriz convidada e um corpo técnico composto por 21 pessoas, além de seis profissionais que ministraram cursos fundamentais para o trabalho dos atores em cena. É, portanto, um trabalho de grande envergadura e que exigiu muita disciplina e dedicação do corpo nele envolvido, e se constituiu na primeira experiência de encenar um musical na estrutura curricular do CEART.
Zylda é resultante de pesquisas e estudos sobre Teatro de Revista Brasileiro desenvolvidos no CEART. Com este espetáculo materializamos para o publico atual um dos gêneros teatrais mais pulsantes da cena brasileira e que teve grande aceitação popular no final do século XIX e nas cinco primeiras décadas do século XX. A “revista” era um teatro que procurava exaltar o Brasil e a brasilidade, sem com isso descuidar de parodiar e brincar com nossos defeitos e vícios históricos. Gênero que mesclava teatro, dança e muita musica, sendo responsável pelo lançamento de musicas fundamentais da história de nossa Musica Popular.
Com Zylda homenageamos a grande atriz brasileira do Teatro de Revista, Aracy Cortes. O trabalho não é uma reconstituição biográfica desta atriz. Optamos por encenar alguns momentos interessantes e/ou anedóticos de sua trajetória pessoal e artística. Para isso construímos o texto de Zylda a partir de textos revisteiros que contaram com a participação deAracy Cortes. Resultando numa grande colagem, tal como eram na verdade escritos os textos revisteiros até a década de 1950/1960.
O espetáculo Zylda está estruturado em dois atos e 21 quadros cuja única ligação entre eles está no fato de terem sido encenados em “revistas” que Aracy participou. São quadros que intercalam musicas, danças e cenas cômicas. E através desta estrutura trazemos para a cena a “ginga” brasileira, o carnaval e o samba numa exaltação, “quase ingênua”, do país, de seus valores e de sua história, tal qual eram constituídas as “revistas” no seu auge histórico, ou seja, nas décadas de 1920 a 1940.

Procuramos, com Zylda, construir um texto e um espetáculo que possa repercutir nas platéias atuais, e ao mesmo tempo apresentar a este público um gênero que praticamente desapareceu da cena brasileira a partir da década de 1960. Observamos que não estamos fazendo um “resgate” histórico de um gênero desaparecido de nossos palcos, e sim, acompanhando uma tendência que desponta, nos últimos tempos, no teatro brasileiro que é a de voltar-se para o “musical”. Desta forma, a “Revista” por sua irreverência, pela ligadura de um texto inteligente bem humorado, pela capacidade de interligar a música, a dança e o teatro; o sério e o cômico; o lúdico e o paródico; mostrou ser um excelente caminho para recolocar na cena à musicalidade tão viva em nossa cultura.

ARACY CORTES (1904-1985)
Desculpa a imodéstia.
Mas, quem não conhece Aracy Cortes?
Sou eu, meu bem! Anunciou é apoteose!
Mário Nunes, o critico teatral do jornal carioca A Noite, assim descreveu Aracy em 1923: “É uma figura interessante de fisionomia picante, o corpo gracioso e flexível, interpretando papéis caracteristicamente nossos; possui graça natural e feitio próprio, predicados que lhe asseguram o sucesso e a simpatia da platéia”. Foi a pedido deste critico que a jovem Zilda Espindola, em 1922, ao ser lançada na carreira profissional no Teatro de Revista, mudou seu nome para o sempre conhecido Aracy Cortes.
Aracy Cortes – Zilda -, mulata carioca que nasceu a 31 de março de 1904, no centro geográfico do Rio de Janeiro, e estreou, de forma amadora, aos 16 anos no Circo Spinelli. Foi descoberta no circo pelo revistógrafo Luiz Peixoto que a conduziu para o teatro profissional, do qual viria a se tornar a estrela de maior grandeza nas décadas de 1920 a 1940.
Em sua carreira profissional Aracy atuou em mais de 130 revistas e lançou musicas que ficaram consagradas na historiografia musical brasileira, tais como: Jura, de Sinhô; Ai, Ioiô, de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto; No Rancho Fundo, de Ary Barroso e Lamartine Babo; Flor do Lodo, de Ari Mesquita; Aquarela do Brasil, de Ary Barroso; Linda Morena, de Lamartine Babo; Na Batucada da Vida, de Ary Barroso e Luiz Peixoto, etc. Ela é a nossa primeiríssima cantora popular. Era popular antes mesmo de gravar o primeiro disco, numa época em que o rádio apenas nascia. Aracy mora no berço da história da MPB e do nosso canto popular. Aracy foi a primeira grande cantora popular brasileira, foi praticamente a única a fazer sucesso na década de 1920, quando, até então, os grandes nomes eram de vozes masculinas.
Em 1932 excursiona para a Europa, e fez sucesso apoteótico em Portugal. Foi nossa primeira estrela a excursionar para o exterior.
Mulher muito à frente de seu tempo, Aracy Cortes desde sempre desafiava preconceitos. Escorada na beleza física e na graça com que se apresentava nos palcos do teatro de revista, construiu carreira que lhe permitia todas as ousadias. Como a posar praticamente nua, "vestida" apenas com um violão, foto de 1924, resultando em um dos seus maiores sucessos, a canção Gemer num violão, que ela interpretava de forma desabusada, sempre na certeza de ser chamada de volta ao palco, três ou quatro vezes por noite.
Entre as décadas de 1950 e 1960 afastou-se do meio artístico. Voltou a apresentar-se em 1965 no espetáculo Rosa de Ouro, promovido por Hermínio B. de Carvalho e Kleber Santos, onde atuavam Paulinho da Viola, Clementina de Jesus, Elton Medeiros, entre outros. O espetáculo rendeu dois LPs lançados pela Odeon, "Rosa de Ouro 1" - 1965 e "Rosa de Ouro 2" - 1967, onde participou de várias faixas .Em 1976 apresentou-se no Teatro Glauce Rocha. Em 1978 apresentou-se no Teatro Dulcina.
Ao morrer, em 08 de janeiro de1985, seu corpo foi velado no saguão de entrada do Teatro João Caetano, na mesma Praça Tiradentes em cujos teatros obteve grandes sucessos. Sobre esta perda Evandro Teixeira, crítico do Jornal do Brasil, escreveu: “mais que uma época, toda uma arte estará partindo com ela."
Texto de: Vera Collaço
De 29 a 31 de outubro de 2010.
Preço: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia entrada. NÃO ACEITA CHEQUE