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Está aberta no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, até o dia 24 de fevereiro, a exposição de desenhos de Natalia Rodrigues. Gaúcha, nascida em Pelotas (RS), desde jovem Natalia começou a ler mangás e se encantou com os delicados traços e histórias que eles contavam. Os mangás abriram para ela o universo que é a cultura japonesa. Aos poucos, a artista transformou essa paixão em arte e, ao longo dos anos, criou seus próprios personagens e contos. Muitas de suas ilustrações são inspiradas diretamente no folclore japonês.
 
As atividades estão relacionadas à mostra Um olhar sobre a cultura japonesa, em cartaz no espaço cultural até o fim de abril. A visitação é de terça a sexta-feira, das 10h às 17h30 e, aos sábados, das 10h às 14h, com entrada gratuita.
 

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O Museu Histórico de Santa Catarina / Palácio Cruz e Sousa receberá na próxima semana uma mostra e uma oficina de bonsai. A exposição de bonsai será nos dias 26/01, das 10h às 18h, e 27/01, das 10h às 14h. Já a oficina será realizada no dia 26/01 às 15h e no dia 27/01 às 11h. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 48 99608 9500.

As atividades estão relacionadas à mostra Um olhar sobre a cultura japonesa, em cartaz no espaço cultural até o fim de abril.

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Os organizadores, Odilon Faccio e Márcio Misso explicam que Bonsai é a arte de cultivar miniaturas de árvores em vasos decorativos. De origem chinesa, esta forma de expressão artística caiu nas graças do povo japonês devido ao amor xintoísta à natureza, e principalmente pela filosofia zen budista por trás de toda esta belíssima arte. Dentre todos os valores, a qualidade estética é a mais valorizada. Existem vários princípios
que norteiam o desenvolvimento de um bom bonsai:

● Transmitir a sensação de peso e idade avançada;
● Poucos galhos dará ao bonsai um aspecto mais maduro;
● Com raízes visíveis, ela aparentará ser mais estável;
● Tendo o seu tronco curvado, o bonsai acentuará o seu aspecto do peso.

Por fim, certamente as técnicas de cultivo de bonsai resumem-se a conceitos de jardinagem como podas, água e adubos, aliados à fisiologia de plantas e conceitos filosóficos de convívio com a natureza.

 

Sobre os organizadores:


"Comecei nessa arte pela convergência de três fatores principais ocorridos em meados da década de 80: o fazer a universidade de agronomia, ou seja, o gosto pelas plantas. O contato com a cultura japonesa do binsai no norte de Paraná e o contato com produtores de bonsai no bairro da Liberdade em São Paulo. Depois nos anos 90 e, depois de 2000, o envolvimento com bonsai foi crescente. Desde 2016, a dedicação é exclusiva com os bonsai no sentido de realizar cursos sistemáticos, atender demandas de floriculturas ou colecionadores, produzir bonsai, bem como participar de exposições e eventos nos sentido da promoção da cultura japonesa e da arte do bonsai". Odilon Faccio

"Ingressei na fascinante jornada do cultivo de bonsais durante minha participação em um projeto de reflorestamento urbano, enquanto contribuía para o plantio de mudas nativas em São Paulo. Minha paixão por árvores cresceu exponencialmente, levando-me a perceber  que poderia trazer a beleza das árvores para o meu apartamento, mesmo diante das limitações de espaço. Foi assim que dei início aos meus estudos sobre a arte do bonsai. Com o tempo, após me mudar para Florianópolis em 2012, trouxe comigo no carro não apenas minha prancha de surf e bicicleta, mas também uma pequena mochila de roupas e uma coleção valiosa dos meus bonsais. Desde então, tenho dedicado meu tempo com entusiasmo no desenvolvimento desse trabalho, cultivando e aprimorando cada uma dessas obras em miniatura com comprometimento e paixão." Marcio Misso

Foi prorrogada até o fim de abril a exposição "Um Olhar sobre a Cultura Japonesa", em cartaz no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa. A mostra foi organizada para comemorar os 220 anos da passagem dos japoneses por Florianópolis. A entrada é gratuita e o espaço pode ser visitado de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; também aos sábados e feriados, das 10h às 14h. 

A exposição foi pensada para marcar um fato histórico: em 16 de outubro de 1803, quatro marinheiros japoneses, pela primeira vez na história, pisaram na Ilha de “Sankaterini” (Santa Catarina), precisamente no Forte de Santana, na então Desterro. Eram os primeiros japoneses a tocar o solo do Brasil, ou "Buracili" como diziam eles. Por isso, a data é importante para a história diplomática dos dois países.

Com esta exposição, o público confere um pouco sobre a cultura do país asiático: as vestimentas, os usos e costumes, o guerreiro histórico e a arte do Origami. São detalhes pinçados da cultura japonesa, de forma introspectiva, delicada e simples.

Estão expostos cerca de 14 quimonos vestindo a Natureza: primavera, verão, outono e inverno. Além disso, mostra como os japoneses procuram fazer dos elementos da Natureza seus mestres: no fim e no começo do ano, nas idades festejadas na infância e, ainda, por ocasião do casamento. Também há peças que mostram o que era o samurai ideal, ou seja, aquele que trilhava o Caminho do pincel e da espada, conhecido como Bunbu ryodo, e ainda uma alusão ao origami, a sua delicadeza que na origem era oferendas aos deuses.

A exposição teve a curadoria de Cristiane Pedrini Ugolini, do Núcleo de Ação Educativa do MHSC, com apoio de Hisae Kaneoya (Nipocultura).

Serviço:

O quê: Exposição "Um Olhar sobre a Cultura Japonesa"
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - No Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro - Centro - Florianópolis
Visitação: até fim de abril de 2024.
Horário: De terça a sexta-feira, das 10h às 17h30; sábados e feriados, das 10h às 14h. Fechado aos domingos e segundas-feiras.
Entrada gratuita
Informações: 48 3665 6363

O Museu Histórico de Santa Catarina / Palácio Cruz e Sousa está recebendo grande fluxo de visitantes desde dezembro. Na última semana do ano, entre 26 e 29 de dezembro, foram 2.042 pessoas circulando pelo espaço. No primeiro dia útil do ano, foram 1.146 visitantes. "Entendemos o quanto o turismo e a cultura estão interligados e ficamos muito satisfeitos em ver que o público tem o desejo de visitar os espaços culturais", comemorou o presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Rafael Nogueira.

No balanço de 2023, foi identificado crescimento quase três vezes maior em relação ao ano anterior: foram 43.710 visitantes no ano passado, enquanto que em 2022 foram 15.980.

Quem visita o espaço atualmente, pode conferir a exposição "Um olhar sobre  a Cultura Japonesa", que apresenta diversos itens sobre o país oriental como objetos de decoração, trajes, desenhos e origami, entre outras peças. A visitação segue até 02 de março de 2024, de terça a sexta-feira, das 10h às 18h e, aos sábados e feriados, das 10h às 14h, com entrada gratuita. Além disso, como programação relacionada  à mostra, está agendada uma oficina de xilogravura japonesa para o dia 18 de janeiro.



Atualização: Inscrições encerradas; vagas preenchidas

Estão abertas as inscrições para a Oficina Moku hanga: Introdução à xilogravura japonesa, que será realizada no Museu Histórico de Santa Catarina / Palácio Cruz e Sousa. A atividade é gratuita e está agendada para o dia 18 de janeiro, às 14h. Para se inscrever, é necessário entrar em contato pelo número 48 99608 9500. Serão oferecidas 15 vagas e a oficina é indicada para jovens com mais de 14 anos interessados em arte, cultura japonesa, reprodução, impressão, carimbos e artes gráficas. 

Os inscritos poderão conhecer e experienciar o processo de impressão de uma gravura em matriz de madeira até a obtenção da estampa sobre papel washi. Utilizando matrizes prontas já entalhadas seguindo a técnica de gravura japonesa moku hanga. A demonstração - oficina será ministrada pela gravurista boliviana Ana Barroso.

A oficina faz parte da programação relacionada àmostra Um olhar sobre a Cultura Japonesa, em cartaz no MHSC.

Sobre a oficina:
A demonstração da xilogravura em relevo menos tóxica, pretende introduzir aos participantes os princípios da impressão na técnica japonesa moku hanga, através da abordagem dos aspectos técnicos que a distinguem da xilogravura ocidental, a demonstração e a prática da impressão.

Apresentará aos participantes as seguintes etapas: transferência de uma imagem para a madeira; técnicas de gravação e registro; preparação do papel; e execução prática de impressões coloridas com tintas à base d’água e papel washi em matrizes pré trabalhadas utilizando ferramentas construídas artesanalmente.


EMENTA DA DEMONSTRAÇÃO E OFICINA DE IMPRESSÃO:
● Introdução à Xilogravura Japonesa contemporânea
● Características da impressão xilográfica a base d’água
● Hanshita-e: transferência de imagem para o bloco de madeira
● Kento: Registro para gravura multicolorida
● Gravação de bloco de contorno (kagihan) e bloco de cor (irohan)
● Apresentação dos materiais e descrição do trabalho
● Preparação do papel para impressão
● Descrição dos materiais e ferramentas:
pigmentos, cola de arroz, pincéis, escovas e baren
● Impressão em papel japonês de bloco de contorno e bloco de cor
● Secagem do papel
● Impressão de estampas realizadas pelos assistentes

Breve currículo da ministrante:
Ana Barroso Calle www.barcabogante.art
Graduada em Artes Plásticas na Bolívia. Ministra a oficina de Moku Hanga desde o ano 2017 e desempenha atividades artísticas e pedagógicas com o atelier nômade Olha Presión, divulgando a gravura menos tóxica. Pesquisadora nos campos da gravura verde e da gravura expandida, conta com
diversas exposições coletivas e individuais dentro e fora da Bolívia. Possui vasta experiência em projetos de animação e artes plásticas há mais de uma década.

Serviço:
O quê: Oficina Moku hanga: Introdução à xilogravura japonesa

Onde: Palácio Cruz e Sousa

Data: 18/01/2024, quinta-feira, das 14h às 17h.

Gratuita e com todos os materiais inclusos

Vagas: 15. Indicada para jovens com mais de 14 anos interessados em arte, cultura japonesa, reprodução, impressão, carimbos e artes gráficas

Imagens: Adriana Cigognini