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A Sala Lindolf Bell 1 do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe a partir do dia 7 de julho, às 19h30, a Expoart BMW Top Car 2023. A exposição coletiva reúne trabalhos de 22 artistas que serão leiloados no último dia da mostra, em 20 de julho de 2023, às 19h, em um evento híbrido (on-line e presencial).

Parte da renda arrecadada com o leilão das obras de arte será revertida para a manutenção da Casa de Apoio Vovó Gertrudes administrada pela Associação de Voluntário de Saúde do Hospital Infantil Joana de Gusmão (AVOS), onde são acolhidas crianças que estão em tratamento de câncer e outras patologias. Os lances já podem ser dados de forma on-line a partir do dia 8 de julho pela plataforma: https://www.topcarexpoart.com.br/

Artistas participantes:
Albertina Prates
Andy Rodrigues
BBel Bellucci
Cristiano Chaussard
Cristina Almeida
Danka Umbert
Gabriel Wickbold
Gugie Cavalcanti
Hassis
Iara Dreger
Juarez Machado
Lena Peixer
MagoO
Marc Engler
Marcela Schmidt
MAK
Michel Firma
Paulo Ricardo Campos
Rico Mendonça
sR Lima
Trindadead
Vera Sabino

::  Confira o catálogo digital da exposição 

Serviço:

O quê: Expoart 2023
Abertura: 7 de julho de 2023, às 19h30
Visitação: de 8 a 19 de julho de 2023. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Local: Sala Lindolf Bell 1 - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis,SC.
Entrada gratuita

A artista Tercília dos Santos apresenta sua exposição "A herança negra na cultura brasileira" de 11 de maio e 16 de junho na Sala Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC). A noite de abertura, a partir das 19h30, terá show e feira de artigos afro-brasileiros. A entrada é gratuita com visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

Tercília dos Santos é natural de Piratuba (SC), considerada uma das maiores representantes da pintura naïf no país. Na exposição apresentará telas inéditas que retratam as memórias da infância no interior catarinense.

A exposição destaca manifestações da cultura negra por todo o Brasil, em especial nas comunidades rurais, por meio da pintura naïf que se caracteriza pelo uso intuitivo da cor, sem formalismos acadêmicos.

As telas retratam das festas à culinária, da religiosidade ao folclore, da lida na roça ao protagonismo feminino, marcante nas atividades comunitárias do interior. Tudo emoldutado pelo colorido das flores e da paisagem campestre, pontuada por pássaros e animais de criação.

Serviço:

O quê: Exposição "A herança negra na cultura brasileira", de Tercília dos Santos
Abertura: 11/05/2023, às 19h30
Visitação: até 16/06/2023, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Local: Sala Lindolf Bell - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita

Visitas monitoradas, das 14h às 21h, mediante agendamento pelo telefone (48) 98865-2102 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O Nipocultura realiza na Sala Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC), nos dias 29 e 30 de abril, das 10h às 19h, o evento Budo - O Caminho das Artes Marciais. O objetivo é compartilhar, por meio de exposição, palestras, aulas experimentais e oficinas, a essência do Budo através das palestras e das oficinas das diversas artes marciais japonesas: histórico, características de combate, armas e instrumentos, pensamento religioso-filosófico que as caracterizam, a prática como esporte competitivo e como arte individual introspectiva.

Budo - O Caminho das Artes Marciais apresenta o princípio Bunbu Ryodo - O Caminho do Pincel e da Espada - ideal do guerreiro samurai. Bu significa combate. A metonímia da espada refere-se a todas as técnicas e artes de combate, assim como o pincel, a todas as artes que educam, enlevam e aprimoram o espírito. Estão nesta categoria, o ikebana - arte do arranjo floral, o shodô - arte da escrita, o sumiê - pintura minimalista, o bonsai - a arte da miniaturização de plantas, o origami - arte da dobradura de papel. Destaque especial para o waka - poesia japonesa.

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Serviço:

O quê: Budo - O Caminho das Artes Marciais
Quando: 29 e 30/04/2023, das 10h às 19h
Local: Sala Lindolf Bell - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Sala Lindolf Bell 2, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a partir desta terça-feira (4) a exposição "Entre a Phantasis e Das Unheimliche" da artista Adriana Mdos Santos. A mostra tem entrada gratuita e segue aberta à visitação até 27 de abril, de terça a sexta-feira, das 10h às 21h.

A estranheza poética exalada pelas personas do imaginário de Adriana Mdos Santos, nos avisa: ali não somos meros observadores, mas o sujeito do qual a obra se ocupa. Sua obra vai além de relatar a faceta existencial do indivíduo. O ser humano habita não na superfície da tela (ou da pele) mas no abstrato mundo interior de suas próprias forças e limitações. A figura humana - esse combinado de características enquadradas em pré-conceitos acerca da funcionalidade e harmonia do corpo, é apenas a superfície.

Foi do desenho para a pintura abstrata, em busca do que se passa nas profundezas do ser. Aos 23 anos, a artista encontrou, através da figura humana, o que buscava no abstrato. O encontro inusitado com um indivíduo de limitações mentais evidentes. Roupas pretas, rosto branco coberto de farinha de mandioca. Parou por uns instantes a encara-la, do outro lado do vidro de um ônibus. A imagem da loucura. Do abstrato foi para a poética do figurativo. Levou a temática para o mestrado em Poéticas Visuais, sob a orientação de um psicanalista. Desenvolveu os temas do doente mental e dos mutilados com uso de prótese e cadeiras de rodas.

O doutorado, na dramaturgia, teve como tema a pintura - a obra de Samuel Beckett - cujos personagens foram objeto de sua expressão na pintura e desenho. Beckett foi o fio condutor em torno de pintores como Margerita Manzelli, Jean Rustin e os irmãos Van Velde. Em seus processos de criação deparou-se com temas da psicanálise de Lacan, na definição de afânise, e com estudos de Sigmund Freud em Das Unheimliche. Idealizadora da coletiva Desenho de Monstro, este ano em sua 9a edição, Adriana confirma sua atuação no fomento das artes no estado de Santa Catarina.

A Poética do Estranhamento na Pintura

O estado de inquietação em face de algo que vai de encontro a padrões estabelecidos é tema que foi abordado por Sigmund Freud (1856 - 1939) em seu Das Unheimliche, ou O Inquietante Familiar, (ou ainda O Estranho Inquietante) estudo desenvolvido em 1919, que imprimiu uma perspectiva psicanalítica ao vocábulo. Segundo Freud, na história primitiva de cada indivíduo, aquilo que hoje é “repulsa” já foi objeto de bem-estar e desejo. O “estranhamento" seria o sinal da repulsa, resquício de um desejo que foi reprimido, em relação àquilo que o indivíduo traz em seu subconsciente como fonte de bem-estar mas do qual ele precisou recuar em prol de uma adequação social. Assim, o que é estranho tem como condição de sua estranheza uma familiaridade original: só se tem estranhamento em relação a algo quando se tem uma visão estabelecida de como aquilo "deveria ser". Tivesse o indivíduo se deparado com algo absolutamente desconhecido, e teria experimentado surpresa ou curiosidade.

Por sua vez, o termo afânise, do grego phanos, significa "luminoso". Phantasis (paroxítona, com sonoridade diferente e significado oposto ao do inglês phantasy), no contexto das observações e obra de Adriana Dos Santos, é empregado com o intuito de traduzir aquilo que existe e está presente, o aparecimento do ser. Dessarte, faz contraponto ao Aphanisis, definido na psicanálise de Lacan (1901- 1981) como o desaparecimento do sujeito. Aphanisis remete ao “apagamento” do brilho de estrela. É o brilho da estrela que informa que ela existe.

Serviço:

O quê: Exposição "Entre a Phantasis e Das Unheimliche", da artista Adriana Mdos Santos
Visitação: de 04 a 27/04/2023. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Sala Lindolf Bell II - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC.
Entrada gratuita

Mais de 300 depoimentos de mulheres que ouviram frases abusivas de seus companheiros são o mote da exposição "Ecoa - recortando a dor", aberta na noite desta terça-feira (28), na Sala Lindolf Bell I, do Centro Integrado de Cultura (CIC). Contemplada pelo Edital Lei Aldir Blanc SC 2021, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), nesta mostra a artista  Ana Terra apresenta uma série de trabalhos realizados com a técnica do papercutting, uma arte tradicional chinesa de cortes
em papel. 

Com delicadeza e precisão, Ana manuseia o bisturi para fazer esses recortes formando uma espécie de bordados com papéis. Ao tocar na ferida emocional como ponto de partida, Ana Terra trabalha com essas memórias introduzindo traços delicados e incisivos.

A sutileza dos recortes e do material contrapõem a dureza do tema. As frases que movem o trabalho aludem ao psicológico, emocional e político no universo feminino. Desta maneira, o Projeto Ecoa traz a força e a delicadeza, trabalhando o corte de maneira "afiada". “Ouvir minhas próprias dores foi o ponto de partida para ouvir a dor alheia. E toda essa dor ECOA, porque quando achamos tê-la superado, ela volta reabrindo cicatrizes. Esta mostra é portanto, um convite à reflexão, tanto para o agressor quanto para a vítima, porque muitas vezes, nem um, nem outro se percebe como tal”, destaca a artista.

Para amplificar a atmosfera sensorial, a mostra conta com uma trilha sonora que ambienta o espaço. Composta pelo músico Bruno Moreira especialmente para ECOA, a trilha mescla os sons do violoncelo e da alfaia às frases entoadas por vozes de mulheres convidadas. Na abertura, a trilha será executada ao vivo pelas musicistas Renata Oliveira, Renata Ferrari, Débora Almeida e André FM.

Ana Terra é artista visual, ourives, designer de jóias e musicista. Formada em Design de Moda, nos últimos 12 anos vem aplicando técnicas com materiais alternativos nas peças da sua própria marca de acessórios, sempre buscando parcerias com artistas plásticos e gráficos da cidade valorizando a cultura local. Atualmente é diretora de bateria da Escola de Samba União da Ilha da Magia.

Serviço:

O quê: Exposição "Ecoa - recortando a dor", da artista Ana Terra
Visitação: até 25/04/2023. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Sala Lindolf Bell I - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC.
Entrada gratuita