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O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) disponibilizará filmes do cineasta catarinense Penna Filho para instituições culturais e educativas catarinenses interessadas em promover exibições gratuitas dos filmes do cineasta radicado no estado desde a década de 1990. O MIS/SC é administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL).

As instituições interessadas em realizar as exibições em 2016 já podem entrar em contato com o MIS/SC pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (48) 3664-2653 (de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h).

Filmes disponíveis:

Das Profundezas (2013)

Projeto de longa-metragem que resgata a saga dos mineiros do carvão do sul catarinense. Narra a história de uma greve histórica que resultou na primeira experiência de autogestão operária no sul do Brasil, além de mostrar as perigosas e lamentáveis condições de trabalho no interior das minas. Duração: 1h28min

Doce de Coco (2009)

Doce de Coco narra a história de Madalena, uma sacoleira, e seu marido Santinho, artesão sacro, num momento em que a crise econômica do país também abala as finanças da família. Para sair da situação difícil em que se encontra, o casal apela para as apostas na loteria, até que a mulher tem um sonho fantástico: a existência de um tesouro enterrado no cemitério da pequena cidade em que vive, a imaginária Fartura. O problema é desenterrar o tesouro, quando o casal vive situações embaraçosas e hilariantes. Duração: 1h44min

Um Craque Chamado Divino – Vida e Obra de Ademir da Guia (2006)

Longa-metragem documental sobre a trajetória de Ademir da Guia, filho do lendário Domingos da Guia. Através de amplo material de arquivo e depoimentos, Penna Filho faz um resgate da história deste que foi um dos mais expressivos craques do futebol brasileiro dos anos 60 e 70 e maior ídolo do Palmeiras. Duração: 112 min

Alma Açoriana – Vestígios e Memória da Cultura Açoriana na Ilha de Santa Catarina (2002)

O legado cultural da colonização açoriana na Ilha de Santa Catarina, Brasil, na memória e vivência dos descendentes luso-açorianos. Duração: 50min

Fendô – Tributo a uma Guerreira (2000)

Média-metragem sobre a centenária Féndô, uma índia Kaingang de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e sua participação na longa luta para a recuperação das terras da comunidade do Toldo Chimbangue. Duração: 25min

Victor Meirelles – Quadros da História (1996)

Através de uma jornalista fictícia, o filme mostra a carreira e obra do pintor brasileiro Victor Meirelles, com destaque para os quadros históricos A Primeira Missa no Brasil, Combate Naval de Riachuelo e Batalha de Guararapes. Duração: 23min

Naturezas Mortas (1995)

Naturezas Mortas acompanha a trajetória de um trabalhador de subsolo, mostrando sua degradação física, o envelhecimento precoce, a contaminação pela pneumoconiose – doença incurável para quem se expõe à poeira de carvão. Paralelamente, revela a degradação ambiental motivada pela mineração no subsolo a céu aberto. Duração: 16min

Mais sobre vida e obra de Penna Filho

Nasceu em 11 de março de 1936, em Vitória (ES). Jovem, iniciou a carreira nas emissoras de rádio capixabas, exercendo múltiplas funções como locutor, radioator, redator, repórter, produtor e diretor artístico.

Aos 23 anos, transferiu-se para São Paulo, respondendo pelo departamento de divulgação da Organização Victor Costa, empresa composta, na época, pela TV Paulista e rádios Nacional e Excelsior, adquirida posteriormente pelas Organizações Globo.

Após a experiência na emissora, decepcionado com a repressão e censura da ditadura, passou a dedicar-se à sua paixão pelo cinema, atuando como ator, continuísta e assistente de direção.

Sua estreia como diretor foi em Amores de um cafona (1969), uma comédia romântica e intimista, que resultou num filme de “caco” típicos da chamada chanchada carioca; o segundo foi O Diabo tem mil chifres (1970), que a censura do regime militar considerou “imoral e iconoclasta”; e o terceiro foi Até o último mercenário (1971), uma aventura produzida por Ary Fernandes no estilo dos seus seriados Vigilante Rodoviário e Águias de Fogo.

O longa O Diabo tem mil chifres marcou a carreira e a vida de Penna Filho. Foi seu trabalho mais pessoal, retido pela censura até o final dos anos 1970. Durante aquele período, passou afastado do cinema, dedicando-se à televisão com trabalhos na TV Globo (Globo Repórter e Fantástico) e na TV Cultura. A série documental Câmera Aberta, da Cultura, que assinou como editor e para a qual dirigiu vários documentários, teve o reconhecimento da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 1982/1983, com o Prêmio de Melhor Programa de Pesquisa.

Envolvido em novos projetos, transferiu-se para Florianópolis (SC), onde se dedicou à publicidade e aos vídeos educativos. Com o curta-metragem Naturezas Mortas (1995), Penna Filho retorna ao filme de 35mm. O curta ganhou o Prêmio Resgate do MinC, o Kikito do Júri Popular, no Festival de Gramado, o Margarida de Prata da CNBB, e o prêmio de Melhor documentário do 25º Festival Internacional de Cinema do Algarve, Portugal.

Em Alma Açoriana (2001), o diretor revelou seu olhar sobre a cultura da Ilha de Santa Catarina, retratando a sabedoria e a simplicidade do povo açoriano. Em 2006, dirigiu o documentário Um craque chamado Divino, sobre Ademir Guia, um dos mais expressivos nomes do futebol brasileiro dos anos 1960 e 1970.

Penna Filho sempre esteve comprometido com as causas sociais e levou para as telas personagens que considerava excluídos da “história oficial”, como Ademir da Guia, o pintor Victor Meirelles e a índia kaingang Fendô e sua longa luta para a recuperação das terras do seu povo, no Oeste de Santa Catarina.

Com Doce de Coco (2009), o diretor voltou à ficção. Vencedor do Prêmio Cinemateca Catarinense, o filme foi visto por mais de 30 mil pessoas e ganhou reconhecimento nacional com a sua seleção para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Em 2013, os trabalhadores das minas de carvão voltaram a ser protagonistas no longa-metragem Das Profundezas, que também recebeu o prêmio da Cinemateca Catarinense. O último filme dirigido por Penna Filho foi inspirado em fatos reais e retrata a greve histórica realizada em 1987, que resultou na primeira experiência de autogestão operária no sul do Brasil. Preparado para atuar em condições extremas, o diretor desceu a mais de 150 metros de profundidade para mostrar as perigosas e lamentáveis condições de trabalho no interior das minas.

Penna Filho faleceu aos 79 anos, em Florianópolis, no dia 30 de abril de 2015, e deixou uma importante obra que a mostra pretende difundir.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis, abre a partir do dia 26 de novembro a exposição Fotografia e Etc. desenvolvida pelos alunos do Curso de Artes Visuais da Udesc para a disciplina eletiva de Processos Fotográficos, ministrada pelo professor Esdras Pio Antunes da Luz. A exposição é a parte final da disciplina, que tem como interesse promover a mostra dos trabalhos dos alunos, estabelecer o diálogo com o “outro” e experimentar a receptividade da obra. 
 
Os trabalhos têm um caráter empírico/individual de cada participante, ao demonstrar como a fotografia atua e orienta a criação artística. Os resultados não são somente fotografias; serão mostradas pinturas, cerâmicas, gravuras e vídeos que tiveram sua concepção ou partes significativas do processo desenvolvidas através do processo fotográfico.
 
Os temas e resultados da produção desses alunos, de diversas fases do curso, pelo caráter experimental e acadêmico, contam com muitas obras não conclusivas, permitindo sua continuidade ou mudança de rumo. A fotografia se destaca no panorama contemporâneo pela democratização de seu uso, motivada pelo avanço tecnológico, custos minimizados e acesso eficiente através dos celulares, oferecendo uma perspectiva de criação e invenção cotidiana sem precedentes. 
 
Os alunos do curso de Artes Visuais se utilizam dessas condições para formularem seu trabalho. Aprofundam suas práticas de observação e desenvolvimento tendo a fotografia como meio ou fim, e constroem “corpos visuais” de resultados advindos de pensamentos do universo social.
 
Participam da exposição: 
Paula Ramirez - A importância da luz
Katheryne Vieira da Luz - Eu tenho medo de esquecer....
Ana Krieger - Uma Temporada no Purgatório
Giovana Werutsky - Optimist
Carla Souto – sem título
Karoline Duarte – A três
Dan Pfeifer – Ainda guardo lembranças da tua existência
Leila Pessoa – sem título
Guilherme Doze Santos – Jantar Volátil
Gabriel Caetano - Suspiro de uma realidade 
André Pardini - Rios de Asfalto
Iara Regina Schemes - Fragmentos de um discurso onírico
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Fotografia e Etc.
Onde: Espaço expositivo do Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC) 
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Visitação: de 26/11/2015 a 10/01/2016. De terça-feira a sábado, das 10h30min às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3953-2329
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), entregará nesta quinta-feira (19), às 19h, kits do material pedagógico-cultural Diálogos MIS e Masc a escolas indígenas e bibliotecas da Unisul. O material será repassado às instituições durante a roda de conversa que integra a programação do 8º UniDiversidade e  5ª Amostra Cultural EaD/Unisul, no campus da Universidade em Palhoça. 
 
O material foi elaborado por profissionais da FCC, MIS/SC e Masc, com recursos do Prêmio de Modernização de Museus 2012, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e faz parte da exposição Diálogos MIS e Masc aberta à visitação no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Acompanha o catálogo o CD Tery Marae-y (nome sagrado), com 13 músicas compostas em guarani pelo jovem Inácio da Silva Vherá Mirim e gravado pelo coral Kuaray ouá (Renascer do Sol) com crianças e jovens das aldeias do Vale do Maciambu, em Palhoça. A produção do CD é de professores e alunos da Unisul, por meio do Programa Revitalizando Culturas. 
 
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

No mês de novembro é comemorado o Dia Mundial do Cinema e, para homenagear a sétima arte, o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), convida a centenária Banda da Lapa para a primeira apresentação do projeto Cinema ao Vivo, no dia 25 de novembro, às 20h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), com entrada gratuita. O objetivo é promover exibições de longas-metragens clássicos do cinema mundial, com a execução de sua trilha sonora ao vivo, feita por bandas de música e outros artistas renomados.

A primeira edição do projeto terá a exibição do filme O Circo, um dos clássicos de Charles Chaplin. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes do evento, no hall de entrada do Cinema.

Com esta iniciativa, a FCC, por meio do MIS/SC, visa proporcionar ao público a oportunidade de assistir gratuitamente grandes espetáculos que remontam às origens do cinema mundial. Assim, resgata-se a tradição do antigo “cinema mudo”, onde, devido a limitações tecnológicas, o som era executado ao vivo a cada exibição, o que tornava cada sessão única.

Sobre a Banda da Lapa

Fundada em 15 de agosto de 1896, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa é uma das mais respeitadas entidades de Florianópolis, declarada de utilidade pública municipal pelo Decreto nº 3.767/92, de 21 de maio de 1992. A banda conta com cerca de 30 músicos, todos voluntários, que se apresentam em festas tradicionais na Ilha e em todo estado com seus dobrados, marchas religiosas, sambas, valsas, choros, rocks, baiões, funks, entre outros gêneros musicais. A centenária banda é dividida em flautas, clarinetes e saxofones; trompetes, trombones, bombardinos e tubas; instrumentos de percussão, do triangulo à bateria; guitarra, teclado e contrabaixo elétrico.

Desde o século XIX, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa mantém a tradição de ensinar gratuitamente crianças, jovens e adultos a arte da música, seja para enriquecer o cotidiano ou para oportunizar a geração de emprego e renda. A continuidade da Banda da Lapa se dá a partir das oficinas musicais, pois os alunos e futuros músicos serão mantenedores da instituição, ajudando na formação de quem, mais tarde, pode também ingressar na iniciativa.

 

 

Sobre o filme O Circo

O Circo é um filme mudo americano de 1928, do gênero comédia, escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Charles Chaplin. No filme, o Vagabundo acaba indo parar em um circo enquanto fugia da polícia, que o confundira com um ladrão de carteiras. Ele sem querer acaba entrando no espetáculo e fazendo grande sucesso com o público, sendo logo contratado pelo dono, que irá se aproveitar dele. Ele ainda arranja tempo para se apaixonar pela acrobata, filha desse mesmo proprietário.

Serviço
O quê: Cinema ao Vivo com o filme O Circo e trilha sonora executada ao vivo pela Banda da Lapa
Quando: 25 de novembro de 2015, às 20h.
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita (haverá distribuição de senhas uma hora antes do espetáculo no hall do Cinema. Espaço sujeito à lotação de 137 lugares).
Informações: (48) 3664-2652 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Audiovisual e arte se encontram na nova exposição que ocupa o salão do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) até 13 de dezembro. Diálogos MIS/Masc traz um recorte do rico acervo das duas instituições administradas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. 
 
O MIS/SC e o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) estão localizados em um mesmo prédio, no CIC, em Florianópolis, e buscam, ao longo de suas trajetórias, estabelecer parcerias na comunicação de seus acervos e na formação de público, principalmente por meio de seus setores educativos. Promovem conjuntamente palestras, seminários, oficinas, visitas mediadas e outras atividades sobre Arte, Educação e Museu que beneficiam professores e estudantes de instituições de ensino formal e não formal.
 
Reunir obras dos dois museus, propondo “diálogos” entre/sobre elas por meio de uma exposição e também de um material pedagógico voltado a professores e educadores, era algo há muito tempo almejado por esses setores e que, agora, se concretiza. No total, serão apresentadas 14 obras organizadas em pares, cada qual formado por uma obra do MIS/SC e uma do Masc, a partir de um tema em comum, mas representando diferentes visões, contextos e significados.
 
Entre os artistas cujas obras fazem parte da exposição estão Bruno Ropelato, Marco Stroisch, Chico Faganello, Dauro Veras, Raquel Stolf, Tercilia Dos Santos, Sílvio Pléticos, Suely Beduschi, Daniela Martorano, Glauco Menta, August Suíter, Heloísa Espada, Inácio da Silva Vherá Mirim e Coral Kuaray Ouá, Luiz Henrique Rosa e Hassis.
 
A exposição e o material foram elaborados por profissionais da FCC, MIS/SC e Masc, com recursos do Prêmio de Modernização de Museus 2012, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).  
O material pedagógico, na versão impressa, será distribuído gratuitamente a professores e educadores. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
 
 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Diálogos MIS/Masc
Abertura: 6 de novembro de 2015, às 19h.
Visitação: de 7 de novembro a 13 de dezembro.De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2650

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC