O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) divulgou a abertura de inscrições para o chamamento público destinado a selecionar candidato para ocupar o cargo comissionado de Diretor do Museu do Diamante, unidade museológica que integra o Ibram em Diamantina, Minas Gerais.
A 248ª Reunião da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), que aconteceu em Brasília (DF) entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, aprovou oito propostas destinadas à captação de recursos para projetos na área de museus, num valor total de R$ 12.123.598,82.
Três dos projetos apreciados foram analisados e encaminhados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) à reunião, para os quais foi aprovada a captação de um valor total de R$ 1.688.726,64.
As propostas apresentadas pelo Ibram incluem os projetos Som e Memória da MPB: A Preservação Útil, destinado à organização e conservação da documentação arquivística para o Instituto Cultural Cravo Albin; Canecão – A Memória da MPB, voltado à preservação da memória da Música Popular Brasileira, catalogando, higienizando e digitalizando todo o acervo da casa de espetáculos carioca Canecão; e o Plano Anual do Museu de Arte do Rio Grande do Sul.
Para outras cinco propostas, analisadas por outras entidades do Sistema MinC, foi aprovada a captação de R$ 10.434.872,18. Os projetos incluem a realização de duas exposições, premiação, mapeamento na área de artes visuais e lançamento de publicação sobre temática museológica. Eles agora poderão captar os recursos aprovados via Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Sobre a CNIC - Com uma agenda mensal de reuniões que se revezam entre a capital federal e encontros itinerantes em cidades de diferentes regiões do país, a CNIC é um colegiado formado por representantes dos setores culturais e empresariais, da sociedade civil e do poder público.
A comissão possui caráter consultivo e é responsável por subsidiar o Ministério da Cultura no enquadramento dos projetos culturais às finalidades e objetivos previstos pela Lei Rouanet para a captação de recursos por renúncia fiscal.
Dias 8 e 9 de outubro, no Museu Histórico de Santa Catarina, no Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, a segunda Flamboiã vai reunir editoras e artistas de diversos estados numa feira que tem como questão central o texto nas artes visuais.
Já são vários expositores confirmados, de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. As publicações estarão expostas e também à venda. A programação, que é gratuita, tem ainda intervenções artísticas, DJ e show com banda local e uma atração nacional da cena independente,a banda As Bahias e a Cozinha Mineira, de São Paulo.
O evento, produzido de forma independente e com o apoio cultural do SESC Prainha, Gráfica Rocha e Museu Histórico de Santa Catarina é um espaço para difusão, exposição, formação e venda de publicações de artista, categoria que se situa entre as publicações tradicionais e as obras de arte. Os trabalhos são produzidos, em sua maioria, por artistas independentes e pequenas editoras, e têm em comum o formato portátil e a possibilidade de reprodução.
Desde 2008 surgiram no Brasil mais de 300 iniciativas, entre editoras, coletivos de artistas e designers especializados na categoria. A feira inclui Santa Catarina no circuito de iniciativas que promovem a circulação dessas produções, como as feiras Tijuana (SP), Pãodeforma (RJ) e Parada Gráfica (RS).
A primeira edição da Flamboiã, em 2015, realizada pelo coletivo Flã, contou com oficinas, atrações musicais, conversa com pesquisadores e 48 expositores, reunindo mais de 500 pessoas, também no Palácio Cruz e Sousa. Esta edição encerra o projeto Pretexto publicações de artista, do SESC.
PROGRAMAÇÃO PRÉVIA
8 e 9 de outubro - sábado e domingo | das 11h até 19h
Expositores | 11h-18h sábado e domingo | sala interna
Editoras e artistas que produzem publicações de variados formatos e linguagens entre eles livros, livros de artista, zines, cartazes, postais, etc.
ATRAÇÕES MUSICAIS
Felipe Martins - DJ e artista visual | 11h - 15h (sábado) e 11 -16 h (domingo| jardim
Setlists construídos para a Flamboiã a partir de publicações sonoras e acervos de sons com textos de artistas e de escritores mixados com músicas. Une ritmos como mpb, samba e jazz com poemas de movimentos ligados ao cinema novo, trilhas de filmes, vídeos de artistas conceituais, música concreta e Tropicália.
François Muleka | 16h | jardim
Nascido em São Paulo e filho de congoleses, mora em Florianópolis. Suas canções misturam melodias assoviáveis com percussão no violão, conhecido como "batuquinho". Em 2014 lançou o disco solo Feijão e Sonho.
As Bahias e a Cozinha Mineira | 17h (domingo) | jardim
Show gratuito com a banda formada por duas vocalistas trans, Assucena Assucena e Raquel Virgínia, que lançou em 2015 seu primeiro álbum, Mulher, no qual discute questões feministas. A banda tem ainda Rafael Acerbi (guitarra e violão), Rob Ashtoffen (baixo), Carlos Eduardo Samuel (piano/teclado), Vitor Coimbra (bateria) e Danilo Moura (percussão). A apresentação em Florianópolis acontece logo após o lançamento de seu novo show, Etc&Tal, no Ibirapuera, em São Paulo, em 30/09.
Projeto artístico ligado ao Grafatório, pequeno centro cultural de artes gráficas de Londrina-PR. É uma plataforma para criação de livros ao vivo que não trabalha com certeza. Tudo é feito na hora: os textos (com técnicas de cut-up e datilografados da máquina de escrever), as impressões de gravuras (xilo, linóleo, monotipia e clichês), as colagens, as caligrafias manuais, a encadernação artesanal e os acabamentos, produzindo criações exclusivas. Nesta edição participarão Diogo Blanco, Edson Vieira, Felipe Melhado, Marcus Bellaver e Pablo Blanco.
Cronos - Telma Scherer | 11h - 17h (sábado e domingo) | sala interna
Três vídeos exibidos em tela, acompanhados da página de uma publicação sobre canibalismo dos índios brasileiros. Trabalho realizado a partir do vídeo “Estômago embrulhado” (1979) de Paulo Herkenhoff.
Conectivos - Fê Luz | 14h (domingo) | jardim
Instalação sonora que investiga as relações entre a palavra falada e palavra escrita, e também a palavra, imagem e som. São perguntas e respostas em movimento, compondo um conjunto de vídeos e áudios (paisagens sonoras), que se relacionam com o espaço e o espectador, de forma a provocar estados sensoriais.
Para integrar a 10ª Primavera de Museus - Ibram em 2016, o Museu de Arte de Joinville convida o público a prestigiar a programação especial de comemoração dos 40 anos de inauguração do MAJ. Foram organizadas sete exposições a partir de recortes que valorizam o acervo da instituição e dão ênfase à produção de arte em Joinville e Santa Catarina.
O Mérito de Cada Um – Homenagem
Mario Avancini – seu filho Marcos Avancini (Joinville/SC), Elke Hering - sua filha Rafaela Hering Bell (Blumenau/SC), Martinho de Haro – seu filho Rodrigo de Haro (Florianópolis/SC).
Neste projeto serão apresentadas obras dos artistas que expuseram na inauguração do MAJ em 1976 e como uma forma de homenagem, obras dos filhos dos referidos artistas que hoje também são artistas visuais.
Antonio Mir – O Espanhol Joinvilense
Exposição em homenagem ao artista visual Antonio Mir pela sua participação e contribuição para a arte joinvilense, catarinense e espanhola; bem como idealizou e tomou a frente do grupo de artistas da cidade para a implantação do museu na casa Ottokar Dörffel. A exposição apresentará obras que pertencem ao acervo do MAJ, de colecionadores particulares, além de desenhos recentes do artista realizados em 2015 e o seu autorretrato pintado em 1966, inéditos para o público.
Coletiva – 11 Pioneiros
Albertina Ferraz Tuma, Antonio Mir, Edson Busch Machado, Hamilton Machado, Índio Negreiros da Costa, Luiz Henrique Schwanke, Maria Angelina Keller, Mario Avancini, Nilson Delais, Odil Campos e Victor Kursancew. - todos artistas participantes da 1ª Coletiva de Artistas de Joinville realizada em 1971. A pesquisa para esta exposição, partiu em busca de referências no acervo do MAJ que contemplam elementos da produção artística em Joinville na década de 70, culminando na criação do MAJ em 1976.
Fragmentação da Paisagem Cultural
Exposição a partir de projeto educativo realizado pelo MAJ em parceria com a Escola de Educação Básica Osvaldo Aranha e o artista visual Marc Engler durante o mês de maio e fez parte do calendário nacional da 14ª Semana de Museus – Ibram.
Os participantes foram convidados a refletir sobre o tema Paisagem Cultural criando produções eusaram o Intagram como meio de trocas de imagens.
Será apresentada uma obra coletiva a partir dos registros fotográficos feitos pelos participantes e também um livro de arte que apresentará o processo criativo dos estudantes aos visitantes do MAJ.
Da casa de Dörffel ao MAJ
O visitante poderá ver reproduções da planta original da casa desenhada por Dörffel, dos projetos de readequação na década de 70 da antiga residência para a futura instalação do museu, reproduções de fotografias antigas a partir da aquisição da casa pela Prefeitura até a conclusão das readequações para abrigar o museu.
Integram também a exposição, painéis iconográficos com informações sobre os detalhes arquitetônicos elaborados por Dörffel, usando elementos da simbologia maçônica.
Pátio das Esculturas
Para humanização e revitalização do patio interno da casa sede do museu será inaugurado o Pátio das Esculturas - Acervo Permanente com esculturas selecionadas do acervo da instituição, proporcionando o contato das obras com o público visitante do MAJ.
Compõem o pátio das esculturas: Artistas visuais joinvilenses - Grupo Barro em Expressão e Edith Wetzel com esculturas em cerâmica; Mario Avancini com escultura em mármore Camboriú e Marcos D'Aquino com obra em granito e metal. De Chapecó, uma obra do artista Paulo Siqueira construída com ferro soldado.
Fragmento MAJ – novas doações 2013-2016
Na continuidade das comemorações, o MAJ abrirá mais uma exposição no dia 17 de setembro (sábado) no Espaço Anexo 1 - Cidadela Cultural, apresentando ao público a mostra “Fragmento MAJ – novas doações 2013 - 2016”, com obras incorporadas ao acervo da instituição por meio da doação de artistas visuais de todo o Brasil que realizaram exposições durante o período na instituição ou que foram doadas por membros da comunidade.
O público poderá apreciar obras nas linguagens do desenho, colagem, esculturas, fotografias, gravuras, objetos, pintura e videoarte.
Dentro da programação da 10ª Primavera de Museus, que o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) promove em todo o país, o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal de Santa Catarina (MArquE/UFSC) promoverá as exposições Cascaes no MArquE e Arqueologia em questão: percorrendo o litoral catarinense.
Em Cascaes no MArquE, as obras expostas de Franklin Joaquim Cascaes evidenciam diferentes temáticas retratadas por Cascaes em sua trajetória. A exposição é assim uma grande oportunidade de vivenciar o universo deste importante personagem da cultura catarinense.
Arqueologia em questão: percorrendo o litoral catarinense é uma oportunidade sem precedentes de conhecer as ocupações de diversos grupos humanos no litoral catarinense, sobre culturas distintas no tempo e no espaço e de conhecer mais de perto o ofício do arqueólogo.
Serviço:
O quê: Exposições “Cascaes no MArquE” e “Arqueologia em questão: percorrendo o litoral catarinense”.
Onde: MArquE ( Museu de Arqueologia e Etnologia – UFSC). Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, s/n – Trindade – Florianópolis – SC.
Horário de visitação: terça a sexta, das 9h às 17h, sábados, das 13 às 17h (exceto feriados).
Para quem vem de carro aos sábados, a entrada deve ser feita pela Trindade, portão da rótula próxima à Praça Santos Dumont, no final da rua Lauro Linhares.
Quanto: Entrada franca
Informações: 48 – 3721-9325
Site: museu.ufsc.br
e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Fonte: Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo
