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Sessão Abbracine: “Boi de Lágrimas”, de Frederico Machado

boidelagrimas
Categoria :
CIC
Data:
15/08/2018 19:00
Local
Sala de Cinema do CIC - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC, 88025-202
Brasil

Sessão Abraccine promove o lançamento de longa-metragem maranhense com debate em Florianópolis


Cinema do Centro Integrado de Cultura acolhe, dia 15/08, às 19h, exibição do inédito “Boi de Lágrimas”, de Frederico Machado. Após a sessão, debate com as participações dos críticos de cinema Daniel Medeiros e Andrey Lehnemann

Espaço de difusão do cinema brasileiro, a tradicional Sessão da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) está de volta ao cinema do Centro Integrado de Cultural, de Florianópolis. Desta vez, para promover o lançamento do longa-metragem maranhense “Boi de Lágrimas”, do realizador Frederico Machado, no dia 15 de agosto, às 19h, com entrada franca. Como de costume, após a exibição um bate-papo vai analisar a obra com o público presente. A mediação do debate está a cargo dos críticos de cinema Daniel Medeiros, editor do blog de 7 Marte e membro da Abraccine, e Andrey Lehnemann, colaborador do jornal "Diário Catarinense".

Produção independente

“Boi de Lágrimas” (Brasil, 2018, 60 minutos) é o quarto longa-metragem de Frederico Machado. O filme é uma obra com traços experimentais, que segundo o diretor, é um filme de horror sobre política e cultura popular. Contando a história de maneira livre e abstrata, o filme se concentra em cinco personagens: um homem que é tocador de pandeiro em um grupo de Bumba meu Boi da periferia de São Luís; sua filha, dançarina do Boi que resolve participar das manifestações políticas que ocorrem na cidade; o namorado da filha, que apenas é um escape para o desejo da filha; o amigo da família, que é um personagem que tem sentimentos ambíguos com todos os personagens que o circundam, e sua esposa, que grávida, aguardando com dor o nascimento de seu filho. Esses personagens, avulsos, são trabalhados apenas para servirem como propulsores de sentimentos e dualidades quanto ao momento social, político e cultural de hoje e sempre no Brasil. Mais do que a narrativa, o filme procura descobrir caminhos para linguagens. Feito como cinema de guerrilha, onde a equipe também trabalha como elenco, o filme se constrói sobre a égide da liberdade de criação.

Filmado durante apenas três dias, o filme teve custo de apenas 10 mil reais. A equipe e o elenco trabalharam de forma colaborativa. O filme pretende também em sua distribuição, se tornar uma ação inovadora. A estratégia é percorrer apenas festivais dos quais será convidado, não fazendo parte de nenhuma mostra competitiva. Além da distribuição no cinema ser restrita à Sessão Abbracine e, posteriormente, apenas com exibições em Cineclubes e Cinematecas.

O filme é, em suma, um exercício do fazer cinematográfico. “Boi de Lágrimas” está sendo descrito pela crítica como "um registro de nossa poderosa resistência poética", fazendo ligações com o cinema de Glauber Rocha. Como atesta o crítico Marco Fialho, "enquanto Glauber era fixado em um conceito modernista das artes, Frederico Machado é mais antenado a uma visão de contemporaneidade. Glauber era afeito à alegoria, inclusive nos discursos de seus personagens, já Frederico prefere recursos mais sóbrios. Mas a similaridade entre os dois vem mais de uma proposta de criar um mosaico que instaura ou assume o caos como realidade".

O quinto longa-metragem de Frederico Machado, “As Órbitas da Água”, está em fase de montagem e será lançado em 2019.

 

 

Serviço

SESSÃO ABRACCINE: “Boi de Lágrimas”, de Frederico Machado. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 14 anos

QUANDO: 15 de agosto  2018

HORÁRIO: 19h

ONDE: Sala de Cinema do CIC



 
O Serviço de Mapas não está disponível.
 

Todas as Datas:

  • 15/08/2018 19:00

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