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O Museu Victor Meirelles, em homenagem aos 183 anos de nascimento do seu patrono abre, nesta terça-feira, 18 de agosto de 2015, às 17 horas, a exposição Som e Fúria: a Guerra do Paraguai Descrita por Victor Meirelles.
 
Celebrando também a passagem dos 150 anos do Combate Naval do Riachuelo, a exposição é mais uma realização conjunta, fruto da parceria entre o Museu Victor Meirelles e o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, ambas instituições federais vinculadas ao Instituto Brasileiro de Museus, do Ministério da Cultura.
 
Integrando a programação da mostra, às 17h30min acontece a cerimônia de doação da obra do artista León Cogniet (1794-1880), que foi um dos professores de Victor Meirelles na École Impériale et Spéciale des Beaux-Arts, em Paris, na França. A obra será doada pelo colecionador Dr. Marcelo Collaço Paulo e passará a compor a Coleção Victor Meirelles que já possui, além das obras do pintor catarinense, desenhos e pinturas de seus mestres e alunos.
 
A abertura da exposição contará com a presença do presidente do Instituto Brasileiro de Museus, Carlos Roberto Ferreira Brandão e de membros da diretoria do Instituto, assim como da diretora do Museu Nacional de Belas Artes, Monica Xexéo, curadora da exposição.
 
Como parte da programação e em apoio a esta mostra, no dia 29 de setembro, às 14h, no auditório do Museu Victor Meirelles acontece o Seminário Nosso Passado de Absurdos Gloriosos: 150 Anos do Combate Naval do Riachuelo. Os convidados são os professores/pesquisadores Lúcia Klück Stumpf, da Universidade de São Paulo, Rita Matos Coitinho, do Museu Victor Meirelles e Sérgio Medeiros e Waldir José Rampinelli, representando a Universidade Federal de Santa Catarina.
 
A Exposição
 
São 19 desenhos de Victor Meirelles, todos pertencentes ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes, que foram produzidos pelo artista como preparação ou estudo e tendo como tema o Combate Naval do Riachuelo e a Passagem do Humaitá. As técnicas utilizadas nestes trabalhos são o grafite e também o crayon e o giz sobre papel. As mãos, pernas, corpos, canhões, embarcações e bandeiras do Império nos dão uma ideia do processo do artista e do acuro do mestre em suas obras.
 
Victor Meirelles foi convidado pela Marinha brasileira em 1868 a viajar até o Paraguai para que registrasse os combates. As vitórias em Riachuelo, no afluente do Rio Paraná, em 1865, e na fortaleza de Humaitá, no Rio Paraguai, em 1868, foram fundamentais para a vitória da Tríplice Aliança, composta por Argentina, Brasil e Uruguai na campanha da Guerra do Paraguai.
 
O Combate Naval do Riachuelo pôs fim ao avanço paraguaio, forçando a retirada das tropas, ao passo que a Passagem do Humaitá fez frente para a invasão de Assunção pela Tríplice Aliança e também para os combates decisivos, em terra, até o final da guerra.
 
Embora Victor Meirelles não tenha testemunhado as batalhas, foi possível presenciar as movimentações da esquadra durante os dois meses em que lá esteve. Em carta ao colega da Academia Imperial de Belas Artes, Bettencourt da Silva, Victor Meirelles descreve em 13 de agosto de 1868: “Estive algum tempo estacionado diante de Humaitá e dali, às furtadelas, de vez em quando fazendo mesuras às balas que passavam, eu desenhava o que me era possível ver pelo binóculo, mas felizmente, depois da ocupação dessa praça, tenho feito à vontade, em muitos croquis, tudo o que me era indispensável para o quadro da passagem dos encouraçados, faltando-me apenas pouca coisa”.
 
Ao retornar para o Rio de Janeiro, onde residia, Victor Meirelles se instalou em uma das dependências do Convento de Santo Antônio, já que a Academia não dispunha de salas adequadas para a tarefa. O resultado desses anos de trabalho, entre 1868 e 1872, foram os quadros “Combate Naval do Riachuelo”, “Passagem de Humaitá”. As duas telas, de grandes dimensões, hoje pertencentes ao acervo do Museu Histórico Nacional, foram exibidas na 22ª Exposição Geral da Academia, no ano de 1872.
 
A exposição "Som e Fúria: a Guerra do Paraguai descrita por Victor Meirelles" pode ser vista até o dia 17 de outubro, de terça a sexta-feira das 10h às 18h, e aos sábados das 10h às 14h, a entrada é gratuita.
 
A Doação da Obra de León Cogniet
 
O Museu Victor Meirelles passa a contar, em seu acervo, com uma obra de León Cogniet (Paris, 1794-1880). Mestre de Victor Meirelles na École Impériale et Spéciale des Beaux-Arts, Cogniet é reconhecido como um notável retratista, paisagista e pintor de gênero de seu tempo. Após estudos na Villa Medici, onde funcionava a Academia Francesa de Artes em Roma, retornou a Paris e expôs nos Salons de 1822 e 1824. Seu sucesso lhe valeu numerosas encomendas destinadas à igreja Saint-Nicolas-des-Champs, ao Conselho de Estado, ao Museu do Louvre, ao Museu Histórico de Versailles e à igreja da Madeleine.
 
Cogniet estudou no ateliê de Pierre-Narcisse Guérin (1774-1833), matriz da pintura romântica francesa, tendo formado artistas como Eugène Delacroix (1798-1863). Uma das obras mais conhecidas de Cogniet é Le Tintoret Peignant sa Fille Morte, de 1843, que aborda o desaparecimento precoce da filha de Tintoretto. A temática da morte era frequente no repertório dos artistas desse período e Victor Meirelles pode ter sido influenciado por ela, em especial, na obra A Morta. Cogniet foi colega de estudos de Theodore Géricault (1791-1824) e Ary Scheffer (1795-1858), ambos copiados por Victor Meirelles no Museu do Louvre.
 
O estudo, que a partir de agora pode ser visto na exposição de longa duração do Museu Victor Meirelles, no piso superior, foi pintado a óleo sobre madeira, e muito provavelmente representa a carruagem de Apolo, como mostra o clarão no entorno da figura sobre a biga, os quatro cavalos que a conduzem, bem como as tochas carregadas pelos anjos.
 
O Seminário
 
O programa da exposição inclui o Seminário “Nosso Passado de Absurdos Gloriosos: 150 anos do Combate Naval do Riachuelo” que ocorrerá em 29 de setembro, às 14 horas, no auditório do Museu Victor Meirelles. O objetivo é discutir os aspectos artísticos, políticos, históricos e literários envolvidos na Guerra do Paraguai.
 
Os convidados são: a pesquisadora Lúcia Klück Stumpf, mestre em Estudos Brasileiros pelo IEB/USP e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social na mesma Universidade onde desenvolve pesquisa comparativa sobre a iconografia produzida a respeito da Guerra do Paraguai e da Guerra Civil Americana sob orientação da Prof. Lilia Katri Moritz Schwarcz; Rita Matos Coitinho, mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília, doutoranda em Geografia Humana pela Universidade Federal de Santa Catarina e Técnica em Assuntos Culturais do Museu Victor Meirelles, que em parceria com Nicole Isabel dos Reis desenvolveu a pesquisa “Brasileiro ou Paraguaio? O caso do canhão El Cristiano e a repatriação de bens culturais"; Sérgio Medeiros, professor do Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC, que escreveu o livro “A formiga-leão e outros animais na Guerra do Paraguai”, publicado pela Iluminuras neste ano e que aborda o bestiário do Visconde de Taunay, que lutou na Guerra do Paraguai e observou os animais que viviam na fronteira do Brasil com o Paraguai e, o quarto convidado é o professor da cadeira de História da América da UFSC Waldir José Rampinelli, pesquisador do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC.
 
 
Serviço: 
 
O quê: Abertura da Exposição "Som e Fúria: a Guerra do Paraguai descrita por Victor Meirelles" e Cerimônia de doação de obra de León Cogniet 
Quando: 18/08/2015, às 17h
Onde: Sala de exposições temporárias do Museu Victor Meirelles, Rua Victor Meirelles, 59, Centro - Florianópolis - SC
Visitação: até 17/10/2015, de terça a sexta-feira das 10h às 18h, e aos sábados das 10h às 14h
Informações: (48) 3222 0692 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Entrada Gratuita
 
Na imagem: Estudo para "Combate Naval do Riachuelo": figura masculina
Circa 1868 - grafite e giz sobre papel, 21,1 x 24,7 cm 
Museu Nacional de Belas Artes
 

Fonte: Museu Victor Meirelles

Estão abertas as inscrições para a Oficina de Pinhole que ensinará crianças (7 a 12 anos), adolescentes e adultos (maiores de 13 anos) o processo alternativo de se fazer fotografia sem a necessidade do uso de equipamentos convencionais. A programação faz parte da exposição "CâMERAS: entre o clique e a foto" do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas on-line, nos links disponíveis abaixo.

A ação é uma parceria com o "Projeto Luz na Lata", da fotógrafa Lilian Barbon, e será oferecida em quatro dias: 22 e 29 de agosto, das 9h às 12h e das 13h30min às 16h30min, para crianças de 7 a 12 anos acompanhadas pelos pais; 25 de agosto e 17 de setembro, das 14h às 18h, para adolescentes e adultos. Nesta oficina, uma lata será usada como câmera fotográfica, que pode ser facilmente construída utilizando-se materiais simples e de baixo custo. Cada participante deverá levar uma lata com tampa de alumínio, não importando o tamanho.

Câmara escura e câmera de lata serão usadas na oficina
(Foto: Fernanda Peres / Assessoria de Comunicação FCC)

O nome inglês pinhole pode ser traduzido como "buraco de agulha", por ser uma câmera fotográfica que não possui lentes, tendo apenas um pequeno furo (de agulha) que funciona como lente e diafragma fixo no lugar de uma objetiva. Embora muito simples, o processo da fotografia pinhole apresenta resultados surpreendentes. A oficina tem como objetivo guiar os participantes a uma iniciação fotográfica através da construção de uma câmera artesanal e do entendimento da atuação da luz na câmara escura, buscando entender como se dá o processo de captura da imagem.

Sobre a ministrante

Lilian Barbon é fotógrafa e artista visual. Mestre e bacharel em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Especialista em Fotografia: Práxis e Discurso Fotográfico, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). é professora na Escola de Fotografia Câmera Criativa (São José - SC), ministrante de diversas oficinas de fotografia e Criadora do "Projeto Luz na Lata", que visa ao ensino da fotografia por meio de oficinas de Fotografia Pinhole.

Cronograma e inscrições:

22/08 (sábado) - Oficina com crianças de 7 a 12 anos, acompanhadas pelos pais.

Total de participantes: 8 (quatro crianças + quatro pais).

Horários: das 9h às 12h e das 13h30min às 16h30min.

Link para inscrição: https://goo.gl/Y4F9tJ

Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)

Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Informações: (48) 3664-2650

25/08 (terça) - Oficina para adultos (maiores de 13 anos).

Total de participantes: 7.

Horário: das 14h às 18h.

Link para inscrição: https://goo.gl/Dt89WQ

Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)

Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Informações: (48) 3664-2650

29/08 (sábado) - Oficina com crianças de 7 a 12 anos, acompanhada pelos pais.

Total de participantes: 8 (quatro crianças + quatro pais).

Horários: das 9h às 12h e das 13h30min às 16h30min.

Link para inscrição: https://goo.gl/PwH4UB

Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)

Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Informações: (48) 3664-2650

17/09 (quinta) - Oficina para adultos (maiores de 13 anos).

Total de participantes: 7

Horário: das 14h às 18h.

Link para inscrição: https://goo.gl/rPO0St

Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)

Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Informações: (48) 3664-2650

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Estão abertas as inscrições para a Oficina de Pinhole que ensinará crianças (7 a 12 anos), adolescentes e adultos (maiores de 13 anos) o processo alternativo de se fazer fotografia sem a necessidade do uso de equipamentos convencionais. A programação faz parte da exposição “CÂMERAS: entre o clique e a foto” do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas on-line, nos links disponíveis abaixo.
 
A ação é uma parceria com o “Projeto Luz na Lata”, da fotógrafa Lilian Barbon, e será oferecida em quatro dias: 22 e 29 de agosto, das 9h às 12h e das 13h30min às 16h30min, para crianças de 7 a 12 anos acompanhadas pelos pais; 25 de agosto e 17 de setembro, das 14h às 18h, para adolescentes e adultos. Nesta oficina, uma lata será usada como câmera fotográfica, que pode ser facilmente construída utilizando-se materiais simples e de baixo custo. Cada participante deverá levar uma lata com tampa de alumínio, não importando o tamanho.  
 
Câmara escura e câmera de lata serão usadas na oficina 
(Foto: Fernanda Peres / Assessoria de Comunicação FCC)
 
O nome inglês pinhole pode ser traduzido como “buraco de agulha”, por ser uma câmera fotográfica que não possui lentes, tendo apenas um pequeno furo (de agulha) que funciona como lente e diafragma fixo no lugar de uma objetiva. Embora muito simples, o processo da fotografia pinhole apresenta resultados surpreendentes. A oficina tem como objetivo guiar os participantes a uma iniciação fotográfica através da construção de uma câmera artesanal e do entendimento da atuação da luz na câmara escura, buscando entender como se dá o processo de captura da imagem.
 
Sobre a ministrantes 
 
Lilian Barbon é fotógrafa e artista visual. Mestre e bacharel em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Especialista em Fotografia: Práxis e Discurso Fotográfico, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É professora na Escola de Fotografia Câmera Criativa (São José - SC), ministrante de diversas oficinas de fotografia e Criadora do “Projeto Luz na Lata”, que visa ao ensino da fotografia por meio de oficinas de Fotografia Pinhole.
 
Cronograma e inscrições:
 
22/08 (sábado) - Oficina com crianças de 7  a 12 anos, acompanhadas pelos pais. 
Total de participantes: 8 (quatro crianças + quatro pais). 
Horários: das 9h às 12h e das 13h30min às 16h30min.
Link para inscrição: https://goo.gl/Y4F9tJ
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) 
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3664-2650
 
25/08 (terça) - Oficina para adultos (maiores de 13 anos). 
Total de participantes:  7.
Horário: das 14h às 18h.
Link para inscrição: https://goo.gl/Dt89WQ
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) 
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3664-2650
 
29/08 (sábado) - Oficina com crianças de 7 a 12 anos, acompanhada pelos pais. 
Total de participantes: 8 (quatro crianças +  quatro pais). 
Horários: das 9h às 12h e  das 13h30min às 16h30min.
Link para inscrição: https://goo.gl/PwH4UB
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) 
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3664-2650
 
17/09 (quinta) - Oficina para adultos (maiores de 13 anos). 
Total de participantes:  7
Horário: das 14h às 18h.
Link para inscrição: https://goo.gl/rPO0St
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) 
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3664-2650

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

François Muleka apresenta o novo trabalho Fauno Aflora, no Teatro álvaro de Carvalho (TAC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), no dia 19 de agosto, às 20h.

Fauno Aflora conta com canções inéditas e um formato intimista de voz e violão entremeado por diversas historietas. Neste ano, o show foi apresentado na Virada Cultura de São Paulo, no Teatro Paiol, em Curitiba, e no Festival de Inverno do SESC do Rio de Janeiro.

Com influências da música brasileira, dos hits enlatados americanos e da música tradicional africana, Muleka mistura melodias assobiáveis com um jeito percussivo de tocar o violão, o que chama carinhosamente de "batuquinhos".

As canções de Fauno Aflora são todas autorais, algumas em parceria como: Clarearme, com Ryana Gabech; Desespelho, com Mani Carneiro; Semanário, com Silvio Mansani; Qualquer, com Thierry Mickael Motta e A do Peixe-Boi, com Muleka Ditoka WA Kalenga.

"Suspenso entre musgos e músculos

peles e pelos pela estrada

a via, uma luz no infindo túnel

brotando por todos os poros

o fauno aflora".

Ficha Técnica

François Muleka (voz e violão)

Francis Pedemonte (técnico de som)

Alice Assal (figurinos)

Programa

Engate Em Ando

Clarearme

Polis Medusa

Desespelho

Semanário

O Fauno Aflora

Notícias de Salvador

Qualquer

Ame Mais

A do Peixe-Boi

Compre Menos

Há Morna Te Gela

Serviço:

O quê: François Muleka - Fauno Aflora

Quando: 19/08/2015, às 20h.

Ingressos: R$ 30 inteira e R$ 15 meia-entrada.

Onde: Teatro álvaro de Carvalho - Rua Marechal Guilherme, nº 26 - Centro - Florianópolis/SC.

Informações: (48) 3665-6400 |facebook.com/events/730480713745819/

Bilheteria: Diariamente (incluindo domingos e feriados), das 13h às 19h. Após este horário, venda somente para o espetáculo realizado no dia e no Teatro álvaro de Carvalho, se houver.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) e Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), leva a Mafra a exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas, que retrata o importante episódio da história catarinense. A exposição foi aberta no dia 11 de agosto e poderá ser visitada até o dia 26 de outubro no hall da biblioteca da Universidade do Contestado (UnC) - Campus Mafra. A mostra itinerante é uma versão modular, com a mesma arte e o mesmo conteúdo, da exposição aberta em 2012 no Museu Histórico de Santa Catarina, no Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis.

Para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de diversos estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto.

Oficina

Como parte da programação da mostra, no dia 11 de agosto, foi realizada a oficina Possibilidades de ações educativas: "Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas" também na cidade de Mafra. Foram capacitados 40 professores da rede escolar municipal, que participaram da atividade ministrada pela coordenadora do Núcleo de Ação Educativa do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), Márcia Lisbôa Carlsson e articulada pelo professor da UnC Sandro Cesar Moreira. Os professores conheceram o material educativo da exposição, contendo propostas de atividades educativas transdisciplinares como mais um recurso para potencializar a visita à exposição e seus desdobramentos na escola.



Sobre a Guerra do Contestado

A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.

Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.

Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.

Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisarmos com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.

Serviço:

O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas
Visitação: de 11 de agosto a 26 de outubro de 2015. De segunda a sexta-feira, das 8h30min às 12h; e das 13h às 17h
Onde: Hall de entrada da biblioteca da Universidade do Contestado - Campus Mafra - Av. Presidente Nereu Ramos, 1071
Para inscrições de grupos escolares: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: (47) 3641-5514
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC