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A Camerata Florianópolis, com regência do maestro Jeferson Della Rocca, apresentará no dia 8 de novembro, às 20h30, no Teatro Ademir Rosa (CIC), mais um concerto de sua temporada de música clássica 2023. O programa reúne obras de Beethoven, Mendelssohn, Rossini e Prokofiev.

O programa tem início com a divertida abertura da ópera cômica “La Scala di Seta”, de Gioachino Rossini, composta em Veneza em 1812. Na sequência, a “Sinfonia Clássica”, de Sergei Prokofiev, que tem esse nome devido ao fato de o célebre compositor russo contemporâneo tê-la escrito em 1917 no estilo clássico de Haydn e Mozart, que viveram quase 150 anos antes. De Ludvig van Beethoven, a Camerata interpreta a “Abertura Egmont”, composta com inspiração na peça teatral homônima que Goethe escrevera cerca de duas décadas antes. Para finalizar, a orquestra encerra o concerto com a aclamada Sinfonia No 4 "Italiana” de Felix Mendelssohn, que desenvolveu esta obra entre 1831 e 1833.

A apresentação do dia 8 de novembro, produzida por Maria Elita Pereira e sua equipe, conta com o patrocínio do Fort Atacadista e da Engie, via Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura, Governo Federal.

AS OBRAS:

A Sinfonia nº 1 em ré maior, Op. 25, também conhecida como "Clássica", foi a primeira sinfonia composta por Prokofiev (1891/1953). Ele começou a criá-la em 1916 e a completou em 10 de setembro de 1917. Foi composta como uma reinterpretação moderna do estilo clássico de Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart. 

“Egmont, Op. 84”, de Beethoven (1770/1827), é um conjunto de peças musicais incidentais para a peça homônima de 1787 de Johann Wolfgang von Goethe. Consiste em uma abertura seguida de uma sequência de nove peças para soprano, narrador masculino e orquestra sinfônica completa. Moldava-se na estrutura dramatúrgica das tragédias de Shakespeare, podendo entender-se como um manifesto político pelos valores da justiça e liberdade do indivíduo diante da opressão despótica. O enredo baseia-se na história de um guerreiro flamengo que resiste à invasão das tropas espanholas. O Conde Egmont encarna assim a figura de herói, na condição de um mártir cuja morte é representação das virtudes de quem luta por aqueles ideais. 

A “Sinfonia Italiana” é originária da viagem de três anos que Mendelssohn (1809/1847) fez pela Europa, aos 20 anos de idade, patrocinado pelo pai, um rico banqueiro de Berlim. Ao visitar a Itália, ele se encantou com as obras de arte, a beleza natural, o clima ensolarado e a contagiante alegria dos italianos, e logo começou a esboçar uma nova sinfonia. Nos primeiros meses de 1831, Mendelssohn faz menção, em várias cartas, à sinfonia que estava compondo e que desejava fosse uma obra alegre. Mas ele sentia que só conseguiria terminá-la após visitar Nápoles, cidade onde seria capaz de absorver, por completo, o espírito italiano. Ao que tudo indica, ele não conseguiu terminá-la na Itália, porque, em uma carta à irmã, de 21 de janeiro de 1832, de Paris, deixa claro haver abandonado a composição da Sinfonia Italiana para terminar a abertura da cantata “Die erste Walpurgisnacht, op. 60”. Constantemente insatisfeito com a obra, Mendelssohn fez correções até abril de 1833, quando a levou consigo para a estreia, em Londres, no dia 13 de maio, com a Sociedade Filarmônica de Londres, sob sua direção. Embora a Sinfonia tenha sido recebida com grande entusiasmo, Mendelssohn, alguns anos mais tarde, tirou-a de circulação para revisões e nunca se viu satisfeito com o resultado. A obra só foi editada após a sua morte.

“La Scala di Seta” (A Escada de Seda) é uma opera cômica em um ato de Rossini (1792/1868). Obra de grande leveza e brilho, foi apresentada pela primeira vez em Veneza, Itália, em 1812. Consiste em um conjunto de pequenas óperas escritas entre 1810 a 1813, pelo então jovem Rossini. Estes tipos de peças curtas eram populares em Veneza no final do século XVIII e início do século XIX. 

PROGRAMA:

Abertura “La Scala di Seta” 
Gioachino Rossini

Sinfonia No 1 “Clássica" em Ré maior, OP 25
Sergei Prokofiev

Abertura “Egmont”, Op 84
Ludvig van Beethoven

Sinfonia No 4 “Italiana", OP 90
Felix Mendelssohn

Ingressos à venda no site Blueticket e na sede da Camerata, Rua Joe Collaço, 708 - Bairro Santa Mônica 

O Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), será palco do espetáculo "Amor, Negro Amor" no próximo dia 7 de novembro. A apresentação começa às 20h30.
 
"Amor, Negro Amor"  é um espetáculo teatral multimidia musicado que aborda  a solidão da mulher negra. Nele, a espectadora e o espectador são convidados a atravessar localidades e épocas distintas, conhecendo realidades de mulheres e homens negros que vivenciam diferentes formas de amor e desamor. As cenas são costuradas por músicas e danças de origem africana e revelam a importância da nossa ancestralidade diaspórica; do blues gospel norte-americano a rica cultura afro-brasileira.
 
Cada música foi cuidadosamente composta pelo dramaturgo Emilio Pagotto para ilustrar o tema do amor negro e sua história. Algumas canções foram incluídas como "Toboli" música tradicional da África Ocidental, "Nkosi Sikelel", Hino do Congresso Nacional Africano de Enoch Sontonga. A maioria das músicas são originais compostas para o espetáculo, como o lundu "Sorriso de Yayá", o jongo "Calunga" e a rumba  "Petição", que trazem a força e a beleza da música de origem africana na diáspora  em conjunto com a rica cultura afro-brasileira.
 
Um ponto importante é a utilização de objetos como baldes, latas, plásticos e ferros na sonoplastia, o uso desses materiais traz um aspecto criativo e inovador ao espetáculo  e desperta emoções na plateia, na contextualização de cada cena e trabalhadas no detalhe pela diretora Lelette Coutto.
 
No geral, o espetáculo “Amor, Negro Amor” é uma jornada emocionante com recortes de histórias, cultura africana e afrodescendente; é uma celebração da beleza e do poder do amor negro... Nessa narrativa do passado até os dias atuais, o coro ancestral é quem conduz o público como um contador de histórias através dos tempos. E a pergunta que fica é: como o amor conseguiu sobreviver a tanta e tamanha dor?

O espetáculo promete emocionar e conscientizar o público sobre a importância da equidade racial. 

Ingressos à venda no site Sympla

A sétima edição da Mostra de Corais de Florianópolis chega neste domingo (5) ao Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). As sessões ocorrerão às 16h e às 19h.

A Mostra de Corais reúne anualmente os mais diferentes tipos de coros, oportunizando trocas de experiências e formação de plateia para o canto coral. Este coletivo de coros promove o intercâmbio técnico e artístico, resultando na integração, crescimento e fortalecimento do movimento coral no estado, país e exterior. 

Ingressos à venda no site Blueticket nos links abaixo:

Primeira sessão - 16h 

Segunda sessão - 19h

Classificação: Livre

Mais de 2,3 mil bailarinos de 3 a 14 anos participarão de A Noite É uma Criança – 20ª Mostra de Dança Infantil de Florianópolis, de 28 de outubro a 4 de novembro, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Divididos nas categorias Baby (três a seis anos), Infantil (sete a 11 anos) e Infantojuvenil (12 a 14 anos), os artistas mirins apresentarão ao todo 244 coreografias criadas ou adaptadas por 84 coreógrafos, entre balé clássico, dança contemporânea, danças populares, danças urbanas, estilo livre e jazz. O evento não é competitivo.

São 85 grupos provenientes de 18 municípios de diferentes regiões de Santa Catarina: Antônio Carlos, Araranguá, Balneário Camboriú, Biguaçu, Capivari de Baixo, Criciúma, Florianópolis, Forquilhinha, Garopaba, Itapema, Lages, Lauro Müller, Palhoça, Pouso Redondo, Santo Amaro da Imperatriz, São José, Tubarão e Urussanga. Além deles, a Mostra receberá atrações convidadas na inédita Noite de Gala, exclusiva para comemorar a edição n° 20, no dia 3 de novembro, às 19h30. A sessão será aberta por Giulia Mazzei e Luiz Anselmo, da Cia. Jovem Bolshoi Brasil, de Joinville, que exibirão o grand pas de deux e coda de “Dom Quixote”, um dos balés de repertório mais conhecidos no mundo. Em seguida, irão ao palco 30 coreografias de profissionais da dança ligados à história de A Noite É uma Criança.

Ingressos à venda no site Blueticket

O  Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe na próxima quarta-feira (25), às 20h, o espetáculo "Rock ao Piano", com o músico Bruno Guimarães. Ingressos à venda no site Guichê Web

Bruno estudou piano erudito dos 6 aos 21 anos. Sempre apreciou as obras clássicas, mas ao desenvolver a habilidade de tirar músicas de ouvido, aos poucos passou a dar mais espaço para interpretações próprias de músicas conhecidas, principalmente de Rock e Metal, seus estilos preferidos. Embora goste muito de ouvir e de tocar tango e música erudita, foi no Rock que Bruno encontrou sua verdadeira identidade junto ao piano. Trilhando um caminho relativamente incomum para um pianista, o músico cria versões completas de Rocks conhecidos usando apenas o instrumento acústico, tocando desde a melodia até a base feita pela banda. Suas grandes influências são Pink Floyd, Queen, Dream Theater, Symphony X, System of a Down, Metallica e Legião Urbana.

Classificação indicativa: 5 anos