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O Museu Histórico de Santa Catarina, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Palácio Cruz e Sousa, centro de Florianópolis, publica pela segunda vez seu Relatório Geral de Atividades, correspondente ao ano de 2015. O documento foi produzido pelo Núcleo de Museologia do Museu entre novembro de 2015 e agosto de 2016.

Na publicação, que pode ser lida no link ao fim desta matéria, estão disponíveis informações sobre o desenvolvimento do Plano Museológico, exposições, estágios, pesquisa de públicos, detalhes sobre a restauração do Palácio Cruz e Sousa, entre outros. O objetivo do Museu é manter o Relatório Geral de Atividades como uma publicação anual, contribuindo com a pesquisa sobre a instituição, sua memória e, sobretudo, a transparência de suas ações com a sociedade.

:: Confira o relatório na íntegra

Estão abertas as inscrições para o Seminário Ocultos e Esquecidos - questões sobre o patrimônio cultural funerário, industrial e os acervos documentais de instituições, que ocorrerá no dia 29 de setembro, no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) administra no Palácio Cruz e Sousa. As inscrições deem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (48) 3665-6362.
 
O seminário tem como proposta apresentar questões sobre os bens e acervos que ainda pouco participam das ações e políticas de patrimônio cultural, propondo o debate e a reflexão, especialmente sobre o papel dos acervos funerários, industriais e de instituições de reclusão. 
 
Programação:
 
9h: Credenciamento
 
9h30: Palestra Patrimônio Cultural Funerário Catarinense: o processo de tombamento do cemitério São Martinho Alto (SC)
Com participação de:
Diego Minks Rossi Fermo - arquiteto e urbanista da FCC; 
Dra. Elisiana Trilha Castro - historiadora da Udesc, com mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela UFSC e doutorado em História Cultural pela UFSC. Especialista em Patrimônio Cultural Funerário;
Me. Fábio Andreas Richter - historiador da FCC, mestre em História pela Udesc e doutorando em História pela UFSC.
 
10h30: Palestra O Crime que virou crença, a construção de um patrimônio cultural religioso
Com participação da Me. Sara Nunes - graduada em História pela Udesc, mestre em História Cultural pela UFSC, doutoranda em História Cultural pela UFSC e professora do Instituto Federal Catarinense, campus Blumenau. 
 
11h30: Debate
 
13h30: Palestra Patrimônio industrial em Santa Catarina: entre a exclusão e o esquecimento
Com participação da Dra. Daniela Pistorello - doutora em História pela Unicamp na área de Patrimônio Cultural, bolsista PNPD/CAPES do Programa de Pós-Graduação em História da Udesc.
 
14h15: Palestra De excepcional valor arquitetônico, artístico ou histórico: a Penitenciária é patrimônio?
Com a participação da Profa. Dra. Viviane Trindade Borges - professora do Departamento de História e do Programa em Pós-graduação em História e coordenadora do Laboratório de Patrimônio Cultural da Udesc. Doutora em História pela UFRGS. 
 
15h30: Debate
 
16h: Living history
Com participação da Pauline Kisner - historiadora da UFSC, professora e diretora da Sociedade Histórica Destherrense, grupo de pesquisa em reconstrução histórica com foco no longo século XIX (1789 - 1914) e pioneiro na introdução do método de living history no Brasil. 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

No segundo semestre de 2016, o projeto Yoga no Palácio terá aulas às segundas-feiras, das 19h às 20h30; e às sextas-feiras, das 9h às 10h30, no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis. As turmas são preenchidas de acordo com a ordem de chegada dos alunos, sem inscrições prévias, e limitadas pela capacidade máxima da sala, de 30 pessoas por aula. 
 
As aulas do período noturno são ministadas pelo professor Tales Nunes e as da manhã; pelo professor Arnau Rosich Gimenez. A realização é uma parceria da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), administradora do espaço, e do Curso de Extensão Projeto Práticas Corporais do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC). Mais informações pelo telefone (48) 3665-6363. 
 
Serviço:
 
O quê: Projeto Yoga no Palácio
Aulas: segundas-feiras, das 19h às 20h30min (professor Tales Nunes);
sextas-feiras, das 9h às 10h30 (professor Arnau Rosich Gimenez).
Onde: Auditório do Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3665-6363
Participação gratuita (por ordem de chegada - capacidade de 30 alunos por aula)

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

De 25 de agosto a 8 de setembro, o Museu Histórico de Santa Catarina, que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) administra no Palácio Cruz e Sousa, recebe a exposição [ g a v e t a (S) ], desdobramento da disciplina Ação Educativa em Espaços Culturais, oferecida no Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), na graduação e na pós-graduação. A mostra, com abertura no dia 24 de agosto, às 19h, conta com obras de Airton Jordani, Ana Sabiá, Denilson Antonio, Fabio Wosniak, Josy Souza, Luciano Buchmann, Maressa Macedo, Neusa Duarte, Sandra Ramalho e Oliveira e Tatiana Cobucci. 
 
A coletiva defende a ideia de que a mediação não deve ser a única atribuição dos educadores de espaços culturais e reivindica que eles participem de todas as etapas de cada exposição, desde a ideia inicial das mostras, até sua divulgação. As várias autorias com liberdade propositiva além de levarem em conta o conceito polissêmico de gaveta, escolhida pelo grupo, tiveram como fundamentos a concepção pedagógica de trabalho de Arte e as ideias dos autores estudados na disciplina da pós-graduação.
 
"O que se pode observar é que se trata de um grupo formado por pessoas com passado, trajetórias e intencionalidades distintas, o que redunda em conceitos diferentes de memória, além dos diversos modos de abordar a temática. É o que o (S) do plural de gaveta bem o anuncia. Resulta uma mostra multifacetada, mas não diluída, pois a potência dos trabalhos se concentra em um único foco, qual seja, tema memória e sua metáfora, [g a v e t a (S)], assim como no interesse de todos pela arte e pela interação dos seres humanos com ela", explica a professora da disciplina Ação Educativa em Espaços Culturais, Sandra Ramalho e Oliveira. 
 
"Continente sócio-cultural de memórias de gerações, o Museu Histórico de Santa Catarina, também metaforicamente, consiste em uma gaveta no traçado urbano de Florianópolis, cheia de histórias e lembranças. Portanto, é muito oportuno que abrigue esta mostra", completa.
 
Sobre as obras:
 
- Gaveta[s] compartilhadas é o título que Josy Souza deu ao conjunto de desenhos, ilustrações que dialogam entre si, compartilhando diversos sentidos em torno da ideia de trocas de memórias, inter-relações mediadas por matéria simbólica. 
 
- Luciano Buchmann intitula seu trabalho de memória subterrânea. Retoma sua trajetória, na qual registrava e dava sentido a “dores, amores, rancores, sabores”. Ele desenha aspirações que contêm a angústia dele e de milhares de brasileiros impotentes diante de forças dominantes. 
 
- Ana Sabiá apresenta um conjunto de três trabalhos, cada qual com três versões, trípticos contemporâneos sob a temática Bela, recatada e do lar, 2016 (I, II e III), uma alusão ao momento político vivenciado no país, perspectiva específica de questionamento feminista, seu objeto de estudo permanente. 
 
- Airton Jordani apresenta seu trabalho intitulado Fundo da gaveta, fundo da memória, fotografias antigas de família, reconfiguradas pela técnica criada por Aloísio Magalhães, a partir de colagens de múltiplos cartões postais, denominada cartema. 
 
- Lembrar é Existir é o título dado por Tatiana Cobucci ao produto da sua ideia; apõe a ele outra opção, após essa designação, acrescenta “ou”, e  “como viver verdadeiramente se o aqui não o é mais e se tudo é agora?”, o que já diz muito sobre seu trabalho. 
 
- Neusa Duarte intitulou seu trabalho de Por dentro de mim, dizendo que é a criadora e conservadora das suas memórias, que contam sua história, traduzida em gavetas que escondem lembranças às vezes empoeiradas. 
 
- Corpo-Encontro-Acontecimento-Conhecimento ou somente um ensaio sobre o corpo é o título do trabalho de Fábio Wosniak, que nos desafia a “aprender a arte de mal-aprender, de saber que aprender é pensar e pensar é se divertir, pensar sozinho. Ninguém se perde por não entender.”
 
- Maressa Macedo, em Fique à vontade, só não mexa em nada, questiona: o que determina a memória é o nível de consciência no momento da experiência? Existem níveis diferentes de consciência? Quais as memórias que guardo da infância? Se eu não visse nenhuma foto, lembraria do que elas mostram? 
 
- Denilson Antonio quer despertar o olhar para dentro da ideia De cabeça em cabeça, vasculhando os arquivos da memória e vislumbrando sempre a ação educativa, prioridade sua, por ser ele um educador de museu. A memória olfativa, gustativa e visual dos indefectíveis coquetéis de vernissage também é colocada em xeque, dada a invisibilidade do incompatível entre uma sala de exposição e o empapuço de petiscos gordurosos e calóricos – tema tantas vezes abordado pelo cinema - , salvo se os próprios alimentos fossem a matéria da poética objeto da mostra. 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição [ g a v e t a (S) ]
Abertura: 24 de agosto de 2016, às 19h
Visitação: de 25 de agosto a 8 de setembro de 2016. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.
Onde: Sala Martinho de Haro - Museu Histórico de Santa Catarina
Localizado no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3665-6363

Fonte: Ascom FCC, com informações da organização do event

A conservadora e restauradora Marcia Escorteganha, servidora da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) que trabalha no Museu Histórico de Santa Catarina, apresentou na última segunda-feira (8) e quarta-feira (10) seu relato de experiência a respeito do intercâmbio internacional de fez na Dinamarca em março deste ano. Marcia foi uma dos quatro profissionais do setor brasileiro de museus selecionados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) para intercâmbio profissional em museus daquele país, em ação realizada em parceria com a Agência Dinamarquesa de Cultura.
 
Na primeira apresentação, o relato foi aberto ao público em geral no auditório do Museu Histórico, situado no Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis. Já na quarta-feira, o público foi formado por alunos do curso de Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
 
Em ambas as oportunidades, Marcia dividiu com os presentes um pouco da experiência obtida durante seu trabalho de duas semanas no Royal Danish Collection, uma das principais instituições museais da Dinamarca; e suas visitas a locais como o Castelo Rosenborg, vinculado à Royal Danish Colletion; e à Escola de Restauro de Copenhagen o Palácio de Amalienborg, residência oficial de inverno da família real dinamarquesa.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC